Capítulo 03

1473 Words
Larissa narrando - o que tanto você mexe nesse celular ? - Augusto aproveita a melacao do governador com a p**a e gruda no meu braco- Eu vou tomar essa p***a - ele fala perto do meu ouvido - só tenta fazer cena que eu te abandono aqui e volto pra minha casa- eu falo com ele atravessada com um sorriso sonso no rosto vendo a Carine me olhando - desde quando minha casa é sua ?- ele fala com deboche rindo - desde que você assinou um papel se tornando meu marido- eu falo olhando pra ele- aliás, se arrependimento matasse…- falo e vejo ele ficando vermelho de raiva - vai tentar me agredir aqui dengo ?- eu debocho dele que larga o meu braço quando o governador me chama - Larissa querida- o governador fala manso - você julgou um rapaz chamado Henrique de Ferraz ?- ele toma um gole do seu vinho - não costumo falar sobre os meus processos, mas como isso é público, sim, a audiência dele foi hoje - eu falo séria - e você não concedeu o alvará dele como foi pedido por que mesmo, minha querida ?- ele fala e sua mansidão me irrita - que eu saiba esse jantar é informal, e todas as cláusulas e julgamento dele já estão disponíveis no site da justiça, caso queira conferir - eu falo tomando meu vinho encarando os olhos negros do governador que me olhava com raiva - sabe Larissa, ele é um bandido importante, sabe coisas de todos nós, o alvará dele era pra ser expedido como estava no formulário - ele tenta me subornar - ele pode saber coisas de vocês, mas não minhas, aliás a minha conduta é limpa, eu julgo como deve ser julgado, e por isso a pena dele aumentou- eu falo e sinto o Augusto apertar a minha coxa me fazendo sentir dor - os juízes anteriores pareciam não ter lido o processo e deixaram muitas brechas, e eu fiz questão de tirar todas elas, assim nem chances de recorrer ele tem- eu falo seca e firme nas minhas palavras - você sabe que aquele era um pedido pessoal meu, e eu não gosto de ter meus pedidos negados - ele fala autoritário - bom, pessoal não foi, pois em nenhum momento você foi até meu escritório conversar comigo, e também não fui informada de nenhuma ligação sua - eu falo séria tomando postura - mas eu falei com seu marido, ele fez o pedido a você - ele fala e eu dou risada - pelo que eu saiba o meu marido é diretor do presídio, e não juiz, então a mim não veio nenhum pedido, torno a dizer - começo a comer vendo os dois se olharem com raiva Recebi outras mensagens do fumaça e de ido salvar seu contato, ele pode me ser muito útil na hora certa, e eu não vou exitar em usá-lo para o meu benefício, mesmo que isso fuja das minhas normas de conduta - mas agora eu estou fazendo esse pedido a você- o governador torna a falar- eu preciso do alvará de Henrique, preciso dele na pista, ele já ficou muito tempo guardado - ele fala e eu n**o - sinto muito, por enquanto não tenho o que fazer, mas daqui alguns dias quando eu tiver um tempo livre tento dar uma olhada novamente no seu processo - falo com ele que não ficou satisfeito mas não teve outra alternativa a não ser concordar com a minha fala Comemos e ficamos naquele clima desagradável, eu percebi o Augusto toda hora se mexendo na cadeira e disfarçadamente eu olhei vendo a Carine com o pé entre as pernas dele chegando na altura do seu p*u, já que estavam um de frente para o outro, achei a cena engraçada e me levantei - com licença, já volto - eu falo me levantando e quando passo pelo mesa eu chuto o salto dela pra longe deixando ela descalça ali Passo sem dizer nada e vou até o banheiro, me olho no espelho e me vem a cabeça a imagem do Augusto com o fumaça e várias mulheres na sua sala no presídio, sinto tanta raiva, eu não preciso passar por isso, sou linda, bem sucedida, estudada, esperta Tanto que toda a conversa na mesa eu gravei, sempre ando com um gravador na minha bolsa, e tá tudo registrado, eu não quero derrubar só o Augusto, mas sim todos que tiverem com ele, e eu posso me meter numa roubada muito grande, e até ser morta por isso, mas eu vou expor todos eles de uma forma ou de outra, eu vou me ver livre do Augusto Sai do banheiro e vi que o governador não estava na mesa, isso deu liberdade para o Augusto e Carine trocarem beijos e amassos, nossa mesa estava em um canto extremamente reservado, mas eu sou como uma águia e consigo ver tudo sempre Disfarçadamente eu sai do restaurante e pedi o carro do Augusto para poder ir embora e deixar ele a pé porque isso será satisfatório demais Peguei o carro e acelerei, no caminho me lembrei da sua fala, “minha casa”, então já que a casa é dele, decidi passar a noite num hotel, e da melhor forma, com o meu celular desligado Peguei um quarto e fui guardar o carro no estacionamento, quando cheguei no quarto olhei todas as minhas finanças, tem um condomínio bem afastado de tudo que eu estava de olho em uma casa, eu tenho mais do que a entrada dela guardada, mas eu ia quitar o meu carro primeiro, só que vou mudar um pouco os planos Eu tenho direito a metade de tudo do Augusto, ele não tem direito a nada meu pois está tudo no nome dos meus pais, até meu carro, então com a metade do que ele tem que me dar eu dou mais uma parte e quito a casa, e depois quito o carro, não tem problema, mas agora eu já tenho muitas provas contra ele, e vou me aliar a esse fumaça para conseguir mais do que eu quero E se o Augusto quer a liberdade do fumaça também, ele não vai me dar o divórcio fácil, assim como também sabendo que eu vou estar solteira, o governador vai cair ainda mais nos meus pés, estou entrando num jogo perigoso, mas que há grandes chances de dar certo, e vai dar certo, muito certo, eu tenho certeza disso, e será sensacional ver o tombo dele e a minha vitória por ficar livre do embuste que fez a minha vida se tornar um inferno Acordei no dia seguinte e decidi não ligar o meu celular de imediato, fui ao shopping, comprei algumas roupas, fui a uma academia diferente de costume para não correr risco de ter alguém do Augusto me esperando e depois liguei o meu outro celular e liguei para a corretora Fui ver a casa e é mais do que eu esperava e tinha visto por fotos, de fato a casa é perfeita, uma verdadeira mansão apaixonante, fiquei encantada, arrumei todos os papéis e assinei a compra transferindo o dinheiro para a imobiliária, e posso me mudar em dez dias assim que terminarem a papelada e toda inspeção da casa Só aí liguei meu celular vendo inúmeras chamadas do Augusto, mensagens, ameaças, até do presídio ele me ligou Henrique também me mandou mensagens e eu tive que rir dele, é muito convencido, ele pode ser um gato, mas não temos nada incomum nesse ponto, se eu for usá-lo será para negócios, nada além disso Deixei o Augusto no vácuo e fui pra “casa dele”, retirei todas as minhas coisas, enchi o máximo de malas possíveis, juntei tudo o que consegui, enchi o meu carro, tive que chamar outro carro, enchendo com mais coisas, e ainda ficou coisas para trás, mas que eu voltei pra buscar depois de descarregar no hotel, e também levei minha mel, uma shitzu que eu tenho, quando estava saindo os seguranças tentaram me impedir - o patrão está chegando pediu para a senhora esperar - um deles fala comigo - saia da minha frente, eu não obedeço ao patrão de vocês- eu falo e os seguranças se olham e assim como eles eu também estava com a mão na minha arma Se deram por vencidos por saberem que eu não tenho medo de atirar e me deixaram passar, dei algumas voltas antes de ir pro hotel, e dei entrada nos papéis de divórcio com Augusto, amanhã irei até a penitenciária pra ter uma conversinha com ele, eu sei que não vai ser fácil me livrar dele, mas vai ser uma briga de gente grande, estou ansiosa por esse momento, até lá ficarei sumida mais um pouco
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