onde o mistério está

3197 Words
Sami foi deixada sozinha desde seus 12 anos de idades, sem ao menos saber o motivo era de costume eles voltarem ao menos 2 vezes no anos para vê-la ela agora já está com 17 e eles sempre faziam isso, porém já vai fazer um ano que ela não tem notícias deles, ela está a levando isso normalidade até completar seus 17 anos a mais de uma semana e eles m*l ligaram sendo que todos os aniversários forma a visitar, era algo mais que obrigatório pra eles. depois das inúteis tentativas de contato ela decidiu fazer uma viagem até o estado vizinho em saidon onde eles tem um apartamento luxuoso, sempre viajam muito, então Sami não sabia ao certo se encontraria eles lá, mas se recordava de que muitas vezes como sua matriz ficar lá eles passavam maior parte do tempo nesse estado. Tanto seu pai quanto a sua mãe eram empresários milionários do ramo hoteleiro em todo o país, davam a vida a trabalhar já eram quase uma das famílias mais milionárias do Estado chegando a acumular um grande capital cobiçado por todos seus parentes que não tinham tão harmoniosa relação, mas tentavam manter as aparências, mesmo que se mantivessem longe da mídia e das notícias, os pais de Samita tinha um enorme cuidado com a própria imagem. Sam então partiu para o estado vizinho. Seus pais haviam lhe ensinado a dirigir, às 5h da manhã ela pegou o carro e seguiu viagem até Saidon determinada ao mesmo tempo que ansiosa, seriam 9h de viagem, m*l levou roupas a não ser uma única peça na mochila água e algumas frutas no banco da frente pra aguentar, estava determinada a não parar Seus pais lhe ensinaram a dirigir aos 16 na última visita deles o que a deixou aliviada pois assim seria mais rápida chegar até eles, apesar de ainda não ter habilitação, o que a levou a demorar mais tempo já que teve que evitar guardas, a fiscalização, pegando estradas alternativas que o GPS sugeriu, estradas desertas e lugares íngreme e com poucos estabelecimentos o que dificultou sua hospedagem ou idas em postos de gasolina que eram bem poucos, então cada vez que passava em um posto preferia completar o tanque antes que ficasse sem gasolina. , logo que chegou se identificou na portaria do condomínio, porteiro não sabia quem era, mas não lhe dirigiu a palavra, o apartamento seguiu dirigindo olhou ao redor por todo condomínio e não havia uma só pessoa na rua, apenas um senhor passeando com seu cachorro continuou observando o local e seus grandes prédios um lugar perfeito para moradia tinha até parquinho e área verde, continuou observando até parar em frente a um grande prédio. Logo ao entrar percebeu que não havia ninguém na recepção, e ela recorda que sempre tinha um senhor já que também é um apartamento onde seus pais também faziam reuniões particulares entre empresários e investidores, seu pai tem uma grande sala de reunião exatamente para essa finalidade. Recepção vazia, elevador funcionando então ela subiu imediatamente para o próximo andar que seria na sala, e para sua surpresa estava tudo revirado, malas que pareciam que estavam arrumadas, abertas no chão com todas as roupas espalhadas, adega no canto da sala com garrafas quebrada, pelo vinho que já estava grudado no chão percebeu que já fazia um tempo a bagunça. Sua exaustão a fez sentar um pouco no sofá, mesmo que preocupada e pensativa tentando achar explicação pra essa bagunça, a sua frente o grande vitral que te dava uma expendida visão de todo o condomínio, havia uma enorme rachadura como se algo muito forte houvesse batido, mas o vidro reforçado resistiu, talvez uma dessas garrafas de vinho… não, pela espessura do vidro, somente algo muito forte e de metal. Logo deixou a sala e seguiu para os outros cômodos do apartamento, alguns estavam em ordem, como os quartos extra, mas o quarto do casal também estava destruído, até o colchão estava rasgado. "Será que eles brigaram?... Não! Impossível" pensou preocupada, voltou à sala novamente procurar pistas com mais minuciosidade, até encontrar um envelope com remetente Mussoline, mas era apenas um envelope vazio, ainda sim guardou para tentar descobrir algo. Após alguns minutos procurando algo, reparou que o telefone ainda estava ligado, havia recados de mais de uma semana sem ser ouvidos, pegou ansiosamente , sentada no sofá, começou a ouvir. " oi samira aqui e Lídia…" — Não! — Disse passando pro próximo recado como se já soubesse o que ela iria falar — "oi não esqueçam o contrato…" — não! — Disse mais uma vez passando pro próximo recado — "Oi narciso estamos muito feliz por mais uma realização nas nossas famílias e talvez você possa ter…" — Não! — "oi, samira Aqui e Magda e precisamos de vocês já fazem muito tempo às despesas estão acumulando…" — minha tia! Como sempre querendo dinheiro — disse com desprezo. Ela já estava ficando ansiosa querendo realmente achar algo nos recados quanto mais a lista de áudios diminuía, mas sua aflição alimentava, desejando só um que lhe dissesse algo… alguma pista, até que... — boa tarde aqui e do escritório investigativo, entramos em contato para solicitamos o comparecimento de algum parente para o reconhecimento... A gravação ficou pela metade mesmo Sam tentando fazê-la repetir a memória estava cheia excluiu alguns, mas não conseguiu o recado havia ficado pela metade — aqui é o Musolinne eu espero que já tenham saído vocês não podem ficar por muito tempo, talvez… esse áudio a deixou ainda mais ansiosa, a voz daquele jovem pareceu preocupado. Ela ficou ansiosa, porque escritório investigativo? Desceu o elevador novamente e passou pela recepção do seu apartamento pegou um táxi ao sair. Ela não poderia dirigir além de não saber onde era, por não conhecer nada dessa cidade a não ser o apartamento dos seus pais, ela ainda seria pega dirigindo sem habilitação. O motorista a levou até o local em menos de meia hora. Um grande prédio cinza com uma grande escadaria até a entrada, aparentemente recém reformado, subiu e entrou direto até a recepção. — Boa tarde! — Disse para a recepcionista que fez sinal para que ela esperasse um instante enquanto ela atendia ao telefone. O lugar instantaneamente lhe fazia sentir vertigem pelo ambiente frio e sombrio por causa da cor, essa grande estrutura entrava em conflito com todos os outros prédios lá fora com cores mais leves, então isso fazia ele se destacar. Sam ficou esperando próxima ao balcão enquanto corria os olhos pela recepção, do lado da secretaria na parede papéis colados em um mural, parecia lista de pessoas, algumas tinham sido riscadas indicando alguma coisa que ela não entendia. Muitos nomes, ela permaneceu lendo os nomes para passar o tempo, enquanto a recepcionista ainda estava na ligação fazendo anotações observando Sami discretamente sem ela perceber como se estivesse esperando algo. Ela estava tão distraída que m*l percebeu os olhares discretos da recepcionista que parecia a ter reconhecido. — moça! — chamou a recepcionista após encontrar algo inesperado na lista que a fez ficar tensa com o que encontrou. — sim! — disse a recepcionista desligando o telefone, parecia que esperava essa reação ao perceber que ela mantém os olhos fixos na lista como se visse algo assustador. — porque essas listas, qual o problema? — perguntou ansiosa, sem conseguir desviar os olhos. — Você tem alguém nessa lista? — perguntou pegando o telefone pronta pra fazer outra ligação. — Sim! Duas pessoas! — duas! — Disse surpresa, e no mesmo instante digitou rapidamente um número alguém que a atendeu imediatamente, mas não disse uma só palavra, parece que na linha alguém já sabia que ela estava ali, mas ela não conseguiu ouvir nada, logo a recepcionista levantou e riscou da lista os dois nomes sem nem ao menos perguntar a ela que nomes eram, então Sami percebeu que ela já sabia do que se tratava. - Pode seguir em frente e virar a direita, siga pelo corredor até a primeira porta e entrar. O Senhor Bartolomeu já está lhe aguardando. — falou pegando o telefone novamente e sentando como se não acontecesse nada. — Não entendo! Por quê? — você vai saber, só vai onde eu te disse. — insistiu calmamente. Então Sam fez como ela disse saiu da recepção e seguiu em linha reta e havia um elevador a frente e do lado o corredor que era mais escuro ainda e frio com o ar-condicionado com temperatura elevada parecia que todo o lugar estava pra c******r, ela seguiu pelo corredor até a porta que a recepcionista falou. Sam parou próximo a porta ainda tirando o corredor escuro e gelado, se sentindo em uma terrível cena de terror, como se do lado de dentro houvesse alguém perigoso forte. — Pode entrar! — disse o homem alto abrindo a porta, parecia ter percebido que ela estava ali, se reteve por uns instantes com receio de entrar, até recordar dos seus pais e até hoje chegou pra descobrir o que aconteceu e onde eles estariam. estava apavorada e muito receosa com o quê poderia ouvir, ao abrir a porta ele voltou a sua mesa e ficou aguardando ela entrar enquanto juntava algumas folhas de papel na mesa. — Bom dia, Sami, pode entrar e preciso do seu documento de identificação, por favor! — continuou a falar enquanto ela ainda m*l tinha entrado na sala, era uma imagem realmente excêntrica de um homem enorme como um guarda roupa e escuro, sentando em uma grande poltrona acolchoada e aveludada na cor preta, dentro dessa sala parecia ser ainda mais frio, e pela grande sala ele parecia ser o chefe do lugar. — sim… — disse procurando o documento em um dos bolsos do seu casaco o entregando. — Pode se sentar. — lhe disse apontando para a cadeira a sua frente muito menor comum e dura, isso fez Sami se sentir desagradável. — Então... — Você é filha de Samira Trainor e Narciso Trainor? — sim. — no mesmo instante começou a olhar os papéis um por um parecia procurar algo. — eu sou um velho amigo de seus pais, também procurador e tutor, eles me avisaram pra entrar em contato com você, eles sabiam que você iria naquele apartamento. — explicou pegando uma caneta no estojo terminando de organizar os papéis um em cima do outro a entregando. — assine todos eles. — porque eu tenho que assinar tudo isso? E… — parou de falar quando viu no meio dos papéis dois atestados de óbito. — você... Não sabe? — perguntou perplexo. — Não , eu não ouvi todo o recado! E nem sei porque tinha que vir aqui, eu… só achei que poderia vir ver meus pais, que talvez… fosse encontrá-los aqui ou… — silenciou após ler o documento. — Você não sabe se tudo que aconteceu? — Não sei nem o que estou fazendo aqui. — não sei como dizer, mas antes eu preciso que você assine os papéis! Esse é um escritório que funciona em vários departamentos, e como eu já disse eu só procurador geral de seus pais, sou juiz e também seu tutor e estou responsável de te entregar e me certificar que só você assine estes papéis e que seja a administradora majoritária das empresas trainor. — Porque eu tenho que ser responsável por essas empresas meus pais e que cuidam disso, não eu, como pode ter um atestado de óbito nesses papéis? Isso é verdade? — perguntou amedrontada pela resposta, ela não queria acreditar, queria que fosse só um engano, uma mentira. — preciso falar claramente para você não é? — perguntou impaciente. — Eu sou seu tutor legal, por um ano. — Porque? — seus pais me deixaram como tutor legal, você está sob minha custódia, mas só de aparência seus pais não confiam em ninguém além de mim, e você também não deve confiar em nenhum dos seus parentes. — e... O quê eu tenho que fazer aqui? Eu... não entendo, cadê meus pais? — Insistiu nervosa. — Só assinar os papéis! — Exclamou friamente. — O quê são esses papéis? — São papéis que certificam e comprovam que agora você tem autonomia nas empresas de seus pais, já lhe expliquei, você é a única e legítima herdeira. — E porque isso agora? — Assine, por favor — disse com a voz um pouco rouca, ela pegou o papel e assinou sem mais perguntas. — Está feito — Disse lhe entregando os papéis assinados. — Então... meus parabéns você se tornou a única herdeira da herança dos seus falecidos pais e agora é uma das sócias das várias empresa, e eu só o vice presidente das empresas trainor e te ajudarei nesse longo caminho a aprender como administrar todas as empresas. — O senhor não me respondeu as perguntas que eu lhe fiz — Claro, é realmente lamentável o que aconteceu! Agora vou te dar o endereço onde você pode ir! — Disse lhe entregando-lhe um pequeno pedaço de papel. — o que está acontecendo me diz! — Pediu Sam enquanto ele arrumava os papéis os guardando na gaveta novamente. — Seus pais faleceram, como está aí 9 atestado de óbito — Contava de forma fria. — eles morreram num acidente de carro, estavam em alta velocidade e morreram ao cair de um barranco e colidir em uma árvore perto da interestadual quando iam pra cidade vizinha te encontrar, não tiveram chance de sobreviver. — ele continuava a dizer com uma indiferença incomodante, ela se levantara ainda sem acreditar no que ouviu, deixou tudo pra trás e seguiu pelo corredor sem olhar pra trás, fugindo. Mal conseguia olhar a direção que estava andando, passou pela recepção indo pra saída descendo as escadas ainda sem observar para onde estava indo até que sentiu os pingos de água tocarem seu corpo, estava começando a chover, em poucos instante a cidade estava escura e sem cor para Sam, seu mundo acabara de desabar em apenas alguns minutos. Olhou para o papel na sua mão, A chuva já havia o molhado todo a ponto de lanchar toda a letra escrita não a permitindo ler nada do que estava escrito, ela o amassou com rancor e deixou tudo aquilo pra trás, ela não iria visitar seus pais, sentou-se no último degrau da escada chorando descontroladamente ignorando a chuva que caía cada vez mais forte. Chamou um táxi, m*l percebeu que havia um carro próximo com alguém lhe observando com o vidro entreaberto, era um homem, porém era difícil identificar já que estava de chapéu e óculos escuro. Depois disso ela nunca mais foi a mesma , se isolou o mundo não era mais um lugar bonito, mesmo que não se entregasse a tristeza, ela se sentia desolada e abandonada por eles não ter a visto mais vezes e agora tudo estava perdido. Bartolomeu a visitou depois de a conhecê-la, a ajudou a entrar na faculdade de Administração, ela teria que aprender a administrar os negócios além de ter que estudar contabilidades, então Bartolomeu cuidou de tudo e do seu ensino lhe arrumando também um trabalho em um dos hotéis próximos que seus pais eram donos. E no restante do tempo ocupava com jardinagem que lhe fazia ter mais paz então por muito tempo escondeu isso dos seus parentes até que completasse 18 anos, ela sabia que quando eles soubessem da autonomia a da total posse de bens eles tentariam brigar na justiça e até cometer alguma loucura, os Trainor são conhecidos por sua fome de dinheiro e poder, mas nem todos alcançam isso. Já havia anoitecido quando Sam já estava voltando pra casa e como era de costume passará sempre pelo vilarejo de villa, apesar de um lugar muito reservado e seus moradores de poucas palavras, ela adorava passar por lá a noite, as luzes acesas as casas bem iluminadas, sua casas simples mas cheias de cores alegre, de dia não tinha essa magia que ele tinha a noite. Mas não hoje, era de costume Sam ver os villelos na rua a essa hora, as crianças correndo e quase esbarrando nela, hoje os villelos estavam em suas casas e não estava tudo iluminado como era se costume, duas ou três luzes das lâmpadas dos postes, mas a frente das casa estavam apagadas e as lâmpadas quebradas e a frente das casas cheia de vidros, até às janelas haviam quebrado. O vilarejo agora parecia um pequeno lugar fantasma às janelas das casas balançavam com o leve vento, Sami percebia os discretos olhares escondidos a deixando amedrontada também, pensando que talvez fosse atacada. — Você viu a hora que aconteceu? Foi h******l! — exclamou uma senhora para a outra na janela havia essas duas fofoqueiras conversando sem dar importância a ela. — não sei quem não veria… foi tão inesperado, mas pareciam loucos! — comentava a outra. — talvez fosse aqueles jovens da cidade! — Acusou a outra. — mas eu tenho certeza que foram eles e deveriam ser presos ,o que fizeram foi crime... — logo elas pararam de falar quando Sam as encarou sem perceber, mas logo disfarçou e continuou seguindo seu caminho, ela m*l estava se importando com a conversa delas, mas pra elas Sami estava xeretando, mas seja o que for, já havia passado e isso deixou sami aliviada e ver a mercearia e um mercadinho aberto reforçou que estava tudo bem. Depois de alguns minutos finalmente já estava fora do Vilarejo então seguia pela estrada da reserva de Villa que findava próximo ao seu portão A noite a floresta de Villa parecia bem sombria ainda sim ela não se importava, sempre andava com muito segura de quem a floresta não tinha nada assustador, então seguia sempre apreciando a noite o céu estrelado e o vento frio e pensando em como ela era de dia, e assim sua mente se distraia, quando ela m*l percebia ela já estava no portão da sua casa. Nada nunca havia acontecido de diferente na floresta, até hoje, quando Sam ouviu barulhos de galhos quebrando ao longe, era tão altos que parecia árvores caindo, foi estranho ver todas as árvores balançando sendo que não havia nenhum sinal de vento, sua curiosidade foi atiçada, era como se a floresta tivesse ganhado vida e começado a se balançar sozinha. Ela não pensou em nada naquele momento, só seguiu seu caminho indiferente e os barulhos na reserva pareciam ficar mais intenso e o barulhos de galhos quebrando, era perturbador. Olhou por entre as árvores como se estivesse sentindo que alguém estivesse ali, fixou os olhos naquela direção até sua atenção ser tomada por um flash de luz repentino e discreto vindo de muito longe, mas ela ainda podia ver e isso a despertou a curiosidade mais ainda a fazendo se aproxima mais de reserva. Ela quase ultrapassa os limites seguindo por entres as árvores até aquela luz, até se lembrar da presença que sentiu como se alguém a observasse então logo se recordou também do que Mary havia dito e isso a fez desistir seguindo pra sua casa.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD