Rumo ao Desconhecido (M)Updated at Oct 6, 2024, 07:47
A noite caía sobre o morro, um manto de escuridão que escondia a violência que fervilhava nas vielas. No alto, sob o olhar atento da lua, a favela pulsava ao som do funk, um ritmo frenético que mascarava a tensão. No meio da dança frenética, Viola, uma policial renomada, se infiltrava no baile. A missão: capturar Pinguim, o traficante mais temido do Rio, o homem que não deixava rastros, que se movia como um fantasma pelas ruas. Viola, uma mulher de aço, com olhos que pareciam ler almas, sentia um frio na barriga. A missão era arriscada, mas a promessa de uma promoção, a tão sonhada ascensão na carreira, a impulsionava. Ela sabia que Pinguim era um monstro, um ser frio e calculista, que não hesitaria em eliminar qualquer obstáculo em seu caminho. Pinguim, um homem de sorriso cruel e olhar penetrante, avistou Viola. A beleza da policial, uma flor em meio ao concreto, o atraiu como um imã. Ele a observava de longe, apreciando a forma como ela se movia, como se estivesse em seu próprio território. "Quero aquela mulher", disse Pinguim para seus capangas, a voz rouca e ameaçadora. "Traga-a para mim."Viola, percebendo o olhar fixo de Pinguim, sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela sabia que era o alvo, que o jogo havia começado. A dança continuava, mas o clima era de tensão, cada batida do coração ecoava como um tambor de guerra. A noite era apenas o começo. A luta entre a lei e o crime, entre a justiça e a crueldade, estava prestes a se desenrolar. Viola e Pinguim, dois polos opostos, estavam destinados a se enfrentar, em uma batalha que poderia definir o futuro do Rio de Janeiro e que poderia tomar um novo rumo se tornando amor.