Capítulo 45

963 Words
[...] Estava entrando no subsolo quando fui parado pelo meu pai. Pedro - Não vai entrar, Joseph. Chega! Esta livre agora, precisa procurar um terapeuta filho. Deixe que eu e seu avô cuidamos de Otto. O pai da garota que Leôncio mandou sequestrar esta chegando daqui á pouco, não quero que esteja aqui. - Papai, por favor! Eu quero da pelo menos um soco em Otto. Àquele filho da p**a achou que poderia tocar em minha Thaís. Ela ainda esta apavorada, me perguntou até mesmo porque não mudo de casa. Pedro- Boa pergunta, porque você não vai morar em sua cobertura no centro de Cantville? - Porque eu amo àquela casa, papai. Apesar dos sofrimentos que passei ali, morar nela me trouxe a maior felicidade da minha vida, Thaís. É um lugar especial, não posso me desfazer dela. Pedro - Não estou mandando você desfazer da casa, filho. Mas sim, morar em outro lugar. Agora que a Thaís não corre mais perigo, pode até mesmo ir para fazenda. - Não quero ficar longe dela, papai. Ela não poderá ir comigo, tem a faculdade. Pedro - Mas pelo menos filho faça o que ela sugeriu, mude de casa. Sua cobertura fica próxima a faculdade dela. E não esqueça de marcar um terapeuta para você, peça a Thais para te acompanhar. - Mas ainda quero dar uns socos em Otto, papai. Não pode me negar isso, preciso pelo menos arrancar dois dentes dele. Pedro- Tudo bem, te darei alguns minutos com ele. Sorrir de orelha a orelha e entrei no cômodo. O infeliz estava gritando ao lado de Leôncio que só faz gemer e pedir que matem ele de uma vez. - Esta gostando da recepção, senhor prefeito? Sabe qual foi o seu maior erro e a do seu filhinho? Tentar tocar na minha Thaís, se atentasse contra minha vida, não me importaria. Mas tocar na minha garota foi muita ousadia do seu filho. Ele não ia fazer com ela o mesmo que fez com Catrina. Me levantei e desferir alguns socos no rosto do maldito. - Infelizmente meu pai não me permitiu fazer mais. Quando eu estava saindo, o pai Naiara estava chegando, logo em seguida o pai da menina que contratou Yuri Velasquez para investigar o desaparecimento de sua filha, que foi sequestrada por Leôncio, todos eles tem um acerto de contas com o verme. Acenei de cabeça para os dois, entrei no carro e segui para casa. Enquanto o carro passa pelas ruas movimentadas de Cantville, vou pensando sobre o que meu pai disse. Acho que vou para minha cobertura, não como se eu fosse ficar longe da minha Thaís. Também marcarei um terapeuta para mim. O meu motorista para no sinal, fico observando às pessoas passarem. Olho para o lado vendo os jovens rindo e jogando conversa fora. É disse que eu preciso, me divertir. Quando o motorista colocou o carro em movimento outra vez, alguém atravessou na frente e graças a Deus não houve nada de grave, já que o carro não estava alta velocidade. Saímos dos carro as pressas e perguntei: - Machucou? Ela olhou pra mim e deu um sorriso gentil. Franzi a testa e encarei ela, esse rosto não é estranho para mim. Mulher - Não, desculpa esta distraída e não vi quando o sinal abriu. Ela estendeu a mão para mim e disse...- Michele! Virei as costas e entrei no carro, não gosto de toques. E tenho nojo quando uma mulher olha para mim do jeito que ela olhou. Meu motorista conversa com alguma coisa com ela, enquanto observo a mulher olhar em direção ao carro fingindo ser boa gente. Esta furiosa por eu não ter estendido a mão para ela, mas esta disfarçando muito bem. Motorista-Ela não teve nada demais, só foi um susto. Expliquei também que o senhor não gosta de toques. Senhor? Ele olhou pelo retrovisor. - Fala ! Mandei. Motorista - Aquilo me pareceu de propósito, ela se jogou. Balancei a cabeça concordando e seguimos em silêncio. Aquele rosto não é estranho? Onde já vi aquele rosto? Espero que ela não me cause problemas, já que é foi louca o suficiente para se jogar na frente do meu carro em movimento. ***** Iago - Você esta bem, Thaís? Deixa eu olhar pra você. Ele olha pra mim de baixo acima, revirei meus olhos. - Eu fiquei preocupado, nem mesmo consegui trabalhar direito. Esta passando toda hora nos jornais que a casa de Alisson Nogueira sofreu um tentativa de roubo e algumas pessoas foram mortas. Não tem ideia do quanto foquei apavorado quando ouvir. - Estou bem, Iago. Nada acontece, Joseph não permitiria que alguém tocasse em mim. Ficamos escondido em um lugar secreto que eu nem sabia que existia naquela casa. Iago - Esta bem, mas me preocupo com você, Thais. Sou seu irmão mais velho, é minha obrigação cuidar de você, pirralha. Revirei meus olhos para cima, quando Iago que ser dramático, ele sabe ser. Me sentei e esperei ele dá terminar de o seu sermão. - Eu já disse que não sei o que aconteceu, a casa do Joseph foi invadida por bandidos. Iago -Tudo bem, Thaís. Revirei meus olhos para cima novamente e levantei indo direto para o meu quarto, não queria mais ouvir o falatório de Iago. Quando os irmãos mais velhos querem ser chatos, eles são até demais. - Saiba que deixei meu. trabalho para vir ver o que estava acontecendo e se você ainda estava inteira, ingrata. Assim que ela subiu e se trancou no quarto, liguei para o meu pai e informei a sobre tudo que esta acontecendo aqui. Não sei porque papai não fica aborrecido com o namorado da Thais. Depois conversar com ele subir para tomar um banho, Thaís me tira do sério.
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