[...]
- Estou dizendo Aléf, o miserável estava desequilibrado e drogado também. Ele me culpou pela morte de Catrina. Queria fazer o mesmo com a minha Thaís.
Alef - Já viu os jornais da cidade? Estão mais chocados em saber que Otto tinha um filho fora do casamento, do que com a morte violenta do pobre coitado. Ele te ameaçou indiretamente, disse que vai tocar onde mais dói em você. Seu avô e o seu pai estão preocupados. Essa notícia se espalhou por toda Cantville.
- Nunca vão entender que ameaçar ou tocar em Thais, é despertar o monstro em mim. Parece que de repente, todos querem me atingir por meio dela. Estou começando a cogitar a ideia de manda-la para longe.
Aléf - Não seja i****a, ela estará mais segura ao seu lado. Ou então ao lado do pai dela, nunca sozinha.
- Você não entende, Aléf. Aquele desgraçado ia estuprar Thais. O pior de tudo, é que ele me culpou por coisas fez com Catrina. O infeliz estava tão desequilibrado, que me acusou de ter estuprado Catrina e a jogado da janela. Ele disse que era justo fazer a mesma coisa com Thais, já que eu tinha feito com sua mulher.
Aléf - Não pode afasta-la de você, Alisson, vai fazê-la sofrer, e muito.
- Onde elas estão?
Aléf - No jardim regando às plantas, mandei seguranças para casa da amiga dela também. O irmão esta na cidade vizinha, chega essa semana.
- Não vamos sair de casa hoje e nem amanhã, já que Otto a ameaçou. Quero ele ainda em minhas mãos ainda essa semana. Alguma de notícia de onde o aquele infeliz possa estar?
Aléf - Não, ele ameaçou e se escondeu como um de rato esgoto.
- Amor? Bebê? Thaís entra em meu escritório!
- O que você quer meu amor?
- Ir a casa da Naiara, Aisha também vai. Conseguir fazer aquelas duas se tornarem amigas.
- Não vai sair, Thaís. Por favor, não insista!
Aléf sai nos deixando sozinhos...- Vem aqui, meu amor?! Ela hesitou por alguns segundos, mas acabou cedendo.
Passei os braços envolta de sua cintura e dei um beijo. - Desculpa se estou sendo chato demais. Mas é para sua segurança, prometo que quando tudo acabar, e irei para onde você quiser.
Ela olhou pra mim e deu um sorriso travesso e perguntou:
- Esta falando sério? Os olhos dela estão brilhando pela alegria de poder me obrigar a fazer o que não quero.
.
- Sim, carinho. O que você quiser!
Ela agarrou o meu pescoço, beijou minha boca e saiu feliz da vida.
***
Otto:
Aquele desgraçado matou meu filho a sangue frio, tudo por causa daquela maldita filha de Velasquez. Olho para foto da garota que marquei com um x enquanto tomo mais um gole da minha bebida que desce amarga pela minha garganta.
Uma vida pela outra, ele matou meu Maximus, é que justo que eu também mate aquela garota. Ela somo fez atrapalhar meus planos desde o início, nem a v***a da Catrina me deu tantas dores de cabeça.
Fecho os olhos lembrando do meu filho e meu peito dói. Amava meu Maximus, eu deveria tê-lo mantido longe dos meus assuntos, dos meus negócios.
- Desculpe querida, não conseguir proteger nosso filho, nosso menininho. Me perdoei, cuide do nosso filho, irei fazer justiça. Vou tocar em Alisson Nogueira onde mais dói, ele também vai sentir o que é perder quem se ama.
Voz - Querido, você deixou que machucassem nosso filho. Não protegeu ele como eu pedi.
- Não querida, eu cuidei, foi aquele infeliz que machucou nosso filho. Mas vou me vingar, você sentirá muito orgulho de mim por ter feito justiça em nome do nosso filho.
Voz - Maximus esta morto por causa de sua ambição, é sua culpa Otto. Nosso menino não tinha nada a ver com a sua obsessão pelas terras dos Nogueiras. É culpa sua, sua, sua, sua, sua...
- CALE A BOCA, VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTA DIZENDO. Querida, não ficava brava! Estava vendo o que me fez fazer? Eu gritei com você.
Homem - Senhor, esta tudo pronto para hoje a noite. A sua esposa deu uma entrevista e afirmou que não sabe o que esta acontecendo, disse também que desconhece a pessoa com quem foi casada a mais de vinte e dois anos. Ela afirmou também, que Maximus era agressivo e talvez alguém tenha o matado por vingança.
- Aquela v***a não sabe o que esta dizendo. Arremesso o copo na parede, depois que eu acertar minhas contas com o Nogueira, será a vez daquela desgraçada. Disse para mim mesmo. - Quantos homens temos?
Homem - Duzentos e cinquenta, senhor. Foi tudo que conseguimos.
- É o bastante, avisem a todos que eu quero o Nogueira vivo. Ninguém toca nele e na garota. Eu quero os dois vivos, daqui a poucos saímos.
Homem - Sim, senhor!
***
Horas mais tarde...
- Sabe que eu amo fazer amor com você, não sabe? E estou viciado também, é uma delícia, carinho.
- Ai, meu Deus, você me deixa vermelha de vergonha.
- Podemos recomeçar outra vez, o que acha?
Ela leva as mãos ao rosto de vergonha e diz:
- Preciso beber água e comer alguma coisa. Esse esforço todo me deixou com fome e com a garganta seca.
- Espera aqui que eu vou pegar para você e trazer algo para comermos.
- Não bebê, eu vou. Espere aqui um minutinho, não me demoro.
Ela veste o robe, beija a minha e sai do quarto.
Eu a amo tanto, minha Thaís, minha doce Thaís. Fechei os olhos por um minuto me sentindo em paz e inebriado pelo cheiro da minha menina nos lençóis e travesseiros da minha cama.
Aléf - ALISSON, DESCE! Gritou ele da sala.
E, de repente, parecia que eu estava no meio de uma guerra. Chovia bala para todos os lados. Me levantei e desci correndo em direção a cozinha, Thaís não estava lá.
Meu coração começou a bater forte na minha caixa torácica, não conseguia respirar o medo tomou conta de todo o meu corpo.
Corri em direção ao meu escritório para pegar o tablet e uma arma. Encontrei a Thaís de costas que parecia perdida e com medo de um filha da p**a que estava tentando entrar pela janela lateral.
Tapei a boca dela, entrei para o escritório, tranquei a porta e peguei o tablete.
Comecei a observar a situação pelas câmeras. E, de relance, vi Otto tentando entrar na minha casa.
Então o prefeito resolveu vir até a mim, devo aplaudi-lo pela bravura. Olhei para Thaís e o corpo dela todo treme.
Abrir a porta secreta, que tem atrás das minhas prateleiras de livros, puxei ela pela mão, entrei e fechei a porta.
Abracei a ela apertado até que se acalmasse.
- Shiii, calma. Ninguém vai fazer m*l a você, carinho, estou aqui. Não precisa chorar, estou aqui meu amor. Me desculpa por está fazendo você passar por isso.
- Não é sua culpa, existem pessoas ruins no mundo. Mas o que quero saber é por que estão atacando a sua casa.
- Como você disse, existem pessoas ruins, más. Mas não se preocupe, logo vai acabar. Eu vou la fora, você vai ficar quietinha me esperando. Ninguém, absolutamente ninguém, pode entrar aqui dentro sem às minhas digitais. Esta me ouvindo? Aqui você está segura.
Ela me abraçou e disse:
- Não vai, meu bebê, por favor. Olha para mim, Joseph. Eu não quero que você vá la fora, não me deixe sozinha, amor.
Começou a chorar e isso acabou comigo, me desmontou todo.
Abracei ela, inalei o cheiro de seus cabelos e disse:
- Tudo bem, meu amor. Não vou deixá-la, sozinha. Calma, não chora! Deita ali, enquanto eu tento me comunicar com Aléf, preciso saber como estão as coisas lá fora.
Ela balançou a cabeça que sim, deitou na cama e ficou observando-me atentamente. Esta lutando para se manter acordada, mas o medo de que eu saia e a deixe sozinha não esta permitindo. - Durma Thaís, não vou sair daqui.
Desviei meu olhar dela para tela do tablete, a situação na esta nada boa. Procurei por Otto e meus olhos pousaram nele parado em frente a porta do meu escritório atirando para conseguir entrar. Meus lábios esboçou um sorriso sombrio e continuei observando o filho da p**a corajoso.
Ele entrou e ficou olhando para todos os lados, parece estar dizendo alguma coisa. Provavelmente, o capanga dele deve ter dito que entrei em meu escritório com Thaís.
Deixa ele procurar, é uma pena não poder sair daqui e da um tiro bem no meio da sua testa, seu desgraçado. Olhei para minha Thaís novamente e passei a mão em seus cabelos fazendo carinho.
- Se não fosse pelo pedido que me fez, Otto estaria morto agora.
Olhei para o tablete novamente e, meu avô estava entrando na casa junto com o meu pai. Mandei uma mensagem para Aléf e apaguei as luzes da casa. Agora eles sabem o que fazer e onde estou.
Me deitei e abracei minha Thais apertado, o corpo dela ainda continua um pouco trêmulo.