[...]
- O que está havendo ali? Perguntei pra minha amiga apontando com o dedo para multidão de gente que estavam parados em frente àquela maldita casa.
Ela olhou para mim surpresa, eu entendo, nunca sequer tínhamos visto uma alma vivente naquela casa. Fomos passando entre às pessoas, tentando entender e obter alguma informação do que estava acontecendo aqui.
- É um casamento. Disse alguém que não consegui identificar.
Continuei olhando para Naiara que m*l conseguia abrir a boca.
- Isso é coisa de Joseph! Disse uma outra voz que eu não sei de quem é.
Fomos passando em frente a casa, olhei pra ela que tinha o portão aberto e eu via uma pessoa idêntica a mim vestida de noiva.
Arregalei os olhos sem entender, era eu.
Naiara continuou olhando pra mim sem conseguir esboçar nenhum reação.
Olhei para aquela multidão de gente, tentando achar um rosto conhecido que pudesse explicar o que estava acontecendo ali, mas nada, ninguém.
Olhei novamente um pouco mas acima, e vi o homem dos cabelos negros. Ele olhava pra mim com um sorriso nos lábios, e aquilo estava me deixava apavorada.
O problema é, eu não queria nada daquilo, me senti desconfortável. Passei por ele, que não tirava seus olhos de mim e nem o sorriso presunçoso dos lábios. Eu nem mesmo conseguia ver o seu rosto.
Quando conseguimos sair do meio daquela multidão de gente, nos direcionamos para minha casa.
Mas no meio do caminho, olhei para trás e àquele homem estava nos seguindo.
Franzi a testa sem entender, ele passou por mim e pegou nos cabelos de Naiara fazendo carinho. Meu coração acelerou, não gostei daquilo. Ciúmes? Sim! Estava com ciúmes de um homem que m*l conheço e que nem mesmo conseguia ver seu rosto.
- Você não me quer, porque está com ciúmes? Ele estava me provocando, mas a pergunta era boa...- Porque eu estou com ciúmes de um estranho? Me perguntei.
Ele continuou a nos perseguir e fazer elogios para a minha amiga, que continuava neutra.
Quando ele tentou abraça-la, me virei e bati nele com alguma coisa que estava em minhas mãos. Acabamos nos desequilibrando e caindo os dois, ele embaixo e eu por cima.
Ele olhava em meus olhos de uma maneira penetrante e o sorriso presunçoso não deixava os seus lábios.
-Pare de nos seguir. Foi tudo que disse antes dele tentar me beijar.
-Joseph? Acordei chamando esse nome e meu coração acelerou, o sonho parecia tão real. Essa é a segunda vez que sonho com àquela casa e o homem estranho dos cabelos negros.
Talvez eu deva fazer alguma coisa, uma caminhada, academia ou a minha faculdade.
Ultimamente tenho sentido coisas, acho que não sair desse quarto e dessa casa. Está quase me causando problemas de saúde, preciso ter força e me levantar.
Saí dos meus pensamentos com a Naiara me ligando.
Ligação....
Naiara - Olha aqui Thaís, acho bom que esteja preparada para começarmos a fazer caminhada amanhã. E é você que vai vir até a minha casa, porque se eu for a sua, não vai gostar. ENTÃO LEVANTE A MERDA DESSA b***a GORDA DA CAMA E COMECE A SE ALONGAR. PORQUE AMANHÃ A PARTIR DAS 16:45. QUERO VOCÊ AQUI NA MINHA CASA.
Ela desliga na minha cara sem me dá o direito de responder. Soltei uma risada com o desaforo e a ousadia dela.
Sei que ela e meu irmão estão preocupados comigo. E desde quando eles tornaram amigos? Me perguntei!
A Naiara e o Iago nunca se deram bem, pelo contrário, meu irmão sempre implicava com ela.
Deixei meus pensamentos de lado e forcei-me a levantar da cama, contudo, me joguei nela novamente.
Precisava ter forças, meus pais não iam gostar de ver o estado deplorável em que me encontro agora.
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[...]
Rússia:
- Quando esta pretendendo retornar?
Pergunta Catrina impaciente.
- Eu já disse que não te devo satisfações sobre a minha vida, Catrina.
- Sim, você me deve, temos um relacionamento de longos anos.
Soltei um risada sombria fazendo ela se encolher.
- Eu não te devo nada, seu pai é quem me deve. Não me faça cobra-lo... -Agora saia da minha cobertura.
- É um miserável, esta voltando por causa dela. Seu avô assumiu um compromisso com o meu, queira você ou não, vai ter que se casar comigo. Sou a sua futura esposa, Alisson, goste você ou não. É por isso que eu vim para este país de merda. Se você pensar em sequer me deixar por causa daquela menininha patética, mandarei mata-la.
Me aproximei de Catrina, como animal feroz que se sente ameaçado, peguei no pescoço dela e apertei.
- Não a ameace, Catrina. Qualquer coisa que acontecer a ela, vou atribuir a culpa para você. Eu não te devo satisfações da minha vida, p***a. O seu avô já esta queimando no inferno, só falta agora o meu.
Ela começou a se debater sob o meu aperto em seu pescoço. Soltei porque a desgraçada já estava quase perdendo a consciência.
Quando ela conseguiu se recuperar, olhou pra mim com aqueles olhos desafiador e disse...
- Vou fazer com que esse assunto chegue até o seu avô. Não vou perder anos e anos da minha vida, porque você resolveu se apaixonar por uma menininha que nem mesmo faz parte da nossa classe social.
- Faça o que você quiser, estou pouco me fodendo, meu avô já não tem mas poder sobre a minha vida e nem mesmo sobre a dele. Se iludiu porque quis, querida. Não te prometi nada. Acha mesmo que eu iria deixar meu avô fazer de mim uma marionete? Eu não sou o meu pai, Catrina.
Ela dá um sorriso de lado e diz :
- Sabe muito bem porque veio para Rússia, ou esqueceu que o seu avô te obrigou a vir?
Olhei para ela com o olhar sombrio e encarei por alguns segundos, essa mulher esta mesmo achando que pode obter coisas de mim sob ameaças? Soltei uma risada diabólica, fazendo ela se encolher novamente e dessa vez sair da minha cobertura.
Fui até o bar e me servi de um pouco de licor, enquanto a minha mente viaja para anos atrás.
- Saia dessa janela, Alisson e venha até aqui. Tenho um presentinho para você.
Ouço a voz nojenta do meu avô me chamando... - Venha logo seu moleque malcriado. Saio da janela e vou em direção ao quarto dele. E lá estava aquele maldito sádico com minha mãe e uma outra mulher que eu nem mesmo sem que é, nunca tinha visto antes. Às duas estavam nuas em cima da cama... - Se aproxime! Ele manda.
Balancei minha cabeça em negativa sentindo nojo da cena a minha frente.
Minha mãe nem mesmo olhava para mim, meu avô a matinha drogada...- Estou mandando garoto, se aproxime. Ou vai querer que eu mande sequestrar aquela v********a, que você tanto observa todos os dias passar para ir à escola ao lado? Pensa que não percebi? Hum? Se aproxime da cama.
Me aproximei da cama em passos lentos, e tudo que eu queria era vomitar... - Vai! Ele manda a mulher estranha se aproximar de mim. Ela abaixou a minha calça junto com a cueca, entrei em pânico, balançando minha cabeça em negativa.
A mulher começou a me chupar de uma jeito nojento, e eu não podia fazer nada. Enquanto eu me desesperava, meu avô ria. O pior de tudo é que eu não conseguia ter o controle sobre aquilo, sobre o meu corpo. Instintivamente tentei empurrar. Mas o olhar do meu avô era uma ameaça velada, não podia deixar que a machucassem.
Paralisei sem saber o que dizer ou fazer, olhei para minha mãe que estava ali assistindo uma mulher me chupar, abusar de mim. Culpa, era o que transmitia o seu olhar.
- Está pronto? A mulher me perguntou com um sorriso animado, enquanto segurava a base do meu p*u deixando a mostra para que meu avô visse o quanto eu estava duro, mesmo que eu não quisesse aquilo e achasse nojento, meu corpo reagia.
- Pode começar! Ordenou meu avô. Engoli em seco, prendendo a minha respiração.
Minha mãe começou a chorar, meu avô grudou nos cabelos dela e disse... - veja o seu filho se tornar um homem...- "Nunca esqueça proteção". Ele jogou a camisinha em meu rosto. A mulher pegou embalagem, abriu e cobriu todo o meu m****o. Logo em seguida ela me empurrou para cima da cama e subiu encima de mim.
- Assim não! Estava me sentindo enojado com toda aquela situação. Meu p*u começou a ser engolido pela b****a da mulher... - Mãe! Disse em tom de súplica, com esperança de que ela fosse despertar e me tirar daquele tormento.
- Seja um homem, não me decepcione como o inútil do seu pai, garoto.
Aquilo não era prazeroso, era insano, perturbador. Nunca tive grandes expectativas quanto a minha primeira relação s****l, mas nunca pensei que seria daquele jeito e na frente da minha mãe.
Contudo, queria acabar com aquilo, não aguentava mais, me concentrei e logo estava gozando.
Empurrei a mulher de cima de mim e sai do quarto sob a gargalhada maléfica do meu avô. Fui até a janela e lá estava ela entrando para escola.
Balancei a cabeça para afastar aqueles pensamentos que insistiam em atormentar minha mente... -Thaís! Foi única coisa que saiu da minha boca antes deu tomar meu último gole de bebida.