Capítulo 19

1606 Words
[...] São quase duas horas da manhã e a Thaís ainda não conseguiu dormir. Ela já mudou de posições várias vezes voltando a ficar sempre dentro dos meus braços novamente. Já me perguntei se essa inquietação dela é pela minha presença ou se tem algo que realmente a esta incomodando. Ela não disse nada, apenas virou e mexeu de um lugar para outro. - Está sem sono, corazón. Ou desconfortável com a minha presença? Ela virou ficando de frente para mim e perguntou: . - Não verdade, eu quero entender o por que você esta fazendo tudo isso por mim. Gosta de mim? - Sim, eu gosto de você Thais. Ela rapidamente levantou a cabeça e olhou em meus olhos...- Pensou que eu fosse negar? Deslizei o dedo pelos seus lábios sentindo maciez. O coração dela que já estava batendo forte, acelerou mais ainda. - Eu nem sei o que dizer ou pensar sobre isso. Ou devo ter entendido se forma errada? Continuei fazendo carinhos nela e disse: - Não coração, não entendeu errado. Eu gosto de você. O que tem de errado nisso? - Bem, eu não sei o que dizer. Acho que não dá para uma pessoa gostar de outra em apenas dois dias. Fui pega de surpresa quando ele me puxou colocando-me deitada sobre seu corpo. Senti seu hálito quente e o seu nariz roçando no meu. - Quem falou em dias, coração? Franzi a testar sem entender...-Você é tão linda, Thais. Quando ia fazer outra pergunta, sentir a boca dele invadindo a minha. De início tentei não corresponder... Deus, ele é um estranho, nunca tinha o visto antes. O que deu em você, Thais? Não sei! Mas estou apenas focada em sentir a língua dele dentro da minha boca, consumindo meus lábios com sofreguidão. Jamais havia recebido um beijo como esse... falo sobre garotos na minha adolescência, o homem da casa m*l assombrada... é um caso a parte, uma exceção. Na verdade, é como se eu estivesse sendo beijada pela mesma pessoa. Eles são homens experientes diferentes dos garotos que haviam me beijado. Levei minhas mãos até seus cabelos, sentindo a maciez de seus fios finos, pressionando- o com mais força o meu corpo contra o seu. Meu Deus, quem era àquela mulher dentro de mim que eu não conhecia? Àquela Thais, não estava preocupada com nada, nem mesmo se ele era um estranho. Eu não sei quanto tempo durou o beijo, mas com a ventania e a chuva grossa que invadiu a minha barraca fez com que ele me soltasse, mesmo que contra sua vontade. Ele colou a testa na minha, respirou fundo para controlar a respiração e disse: - Vamos para o hotel, você não pode ficar, Ou vai pegar um resfriado. Pegue suas coisas. Por que não esta pegando suas coisas ainda, Thais? - É... bem, você ainda não me soltou. Preciso que me solte primeiro. - Desculpe, é verdade. Dei um selinho nos lábios dela e soltei com muito custo. Nos levantamos, tirei meu casaco para cobri-la. - Será que o professor não vai me dá uma advertência por eu ir para o hotel? - Tenho certeza que não, olha como esta a sua barraca. É só questão de tempo para água invadir por todos os lugares dela. Balancei minha cabeça em afirmativa. Coloquei meu casaco sobre ela, peguei a mochila, segurei em um de suas mãos e saímos correndo em direção ao hotel. No meio do caminho, ela escorregou e acabou caindo. Olhei pra ela que tinha uma cara de dor...- Machucou? Claro que machucou Alisson, que pergunta i****a. -Acho que arranhei os joelhos. Me agachei e olhei. Realmente, eles tem um tom avermelhado. Entreguei a mochila pra e a peguei em meus braços...- Você não acha isso uma exagero? Machuquei apenas os joelhos, não é para tanto. Também estou um pouco pesadinha. Olhei para que estava corada de vergonha e disse: - Não é nenhum exagero, só não quero que se machuque novamente coração. E não, você não esta gorda, se é isso que esta tentando dizer. E se tivesse, para mim não faria diferença. Agora vamos! Se ela soubesse que essa é a segunda vez que a carrego em meus braços. Pensei comigo mesmo. Ser carregada por um estranho como se fosse uma noiva não tava em meus planos. Fiquei um bom tempo encarando ele e perguntando se esse homem realmente existe ou eu estava apenas sonhando como sempre. Assim que entramos, encontramos o professor George que estava saindo. George - Graças a Deus, já estava indo a sua procura. Disse ele com a mão no peito. - Parece que todos os alunos estão aqui, e só lembrou da Thais agora? Perguntou Alisson em um tom bravo...- Esta encerrado o acampamento, amanhã eu quero o senhor fora das minhas terras. E só uma aviso professor, trate bem a minha Thais. Ela não estuda no campus de graça, muito pelo contrário, é a minha futura esposa e tudo que for meu... é dela também. Acho que o senhor entendeu o que eu quis dizer, ou preciso desenhar? - Não precisa cancelar o acampamento, por favor. Amanhã é o último dia. Balancei a minha cabeça em concordância. - Tem sorte da minha garota ter o coração bom. Naiara - Thaís, já estava me preparando para ir buscá-la. Grita ela vestida com um capa e dois guarda chuvas na mão...-Esse professor maluco devia levar uma advertência. Como ele inventa de fazer uma acampamento nesse tempo? Ainda esqueceu a minha amiga na barraca dela. George - Não esqueci, achei que ela já estivesse aqui. - Vou fingir que essa sua explicação é verdadeira. Agora saia da nossa frente. Ele sai me dando passagem. Seguimos direto para o meu quarto. Coloquei Thaís no chão e abrir a porta dando passagem pra ela. Ela entra olhando tudo a sua volta com curiosidade...- Você pode tomar um banho se quiser. No banheiro tem toalhas e roupão, vou aceder a lareira. Se quiser posso sair do quarto para que tenha mais privacidade. - Não precisa, pode ficar. O quarto é seu, eu sou a intrusa aqui. Ele rir me fazendo ficar impressionada e encantada com o quanto o seu sorriso é lindo. Acabei me dando conta de que nunca tinha visto ele sorrir. Acho que nem mesmo ele se deu conta de que estava rindo. Quebrei nosso contato visual e entrei para o banheiro. Enquanto a Thais tomava banho, fui tomar o meu em outro quarto. Resolvi sair para lhe da um pouco de privacidade, ainda que ela não se importasse com a minha presença. Depois de tomar banho, peguei a maleta de primeiros socorros e retornei para o quarto. Ela ainda estava no banheiro, acendi a lareira e me sentei na poltrona de frente para mesma. Minutos depois ela saiu estava usando apenas um roupão, era muita tentação. Fiquei me perguntando se ela tinha alguma coisa por baixo. Balancei a cabeça para afastar esses pensamentos. - Vem aqui, deixa eu cuidar do seu machucado, coração. Fui até ele e me sentei na poltrona a sua frente...-Venha, coração. Sente aqui em meu colo. Arregalei meus olhos me sentindo ficar vermelha, eu estou sem calcinha. Como vou sentar no colo dele? Me perguntei...-Esta com vergonha de mim, Thais? Balancei a minha cabeça que sim. Ele deu um sorriso de lado e me puxou fazendo com que sentasse em seu colo. - Não tenha vergonha de mim, carinho. Ele cheirou meu pescoço e girou para que eu ficasse sentada de lado. Olhei para o joelho de Thaís, eles estão apenas arranhados. Limpei e passei uma pomada. Enquanto cuidava de seus ferimentos, sentia seu olhar sob mim. Ela se mexe a todo momento em meu colo, talvez se sentindo desconfortável por esta sem calcinha ou por sentir que estou duro. Terminei e perguntei: - Esta doendo? - Não, esta apenas ardendo. Antes de processar o que estava acontecendo, ele me girou colocando minhas pernas de cada lado de sua cintura e atacou a minha boca vorazmente. Senti suas mãos deslizando pelas minhas coxas até chegar a minha b***a, que ele apertou me fazendo gemer. Senti meu corpo tremer ardendo em fogo e o meio das minhas pernas úmido. Meu coração bateu freneticamente. Ele parou de beijar por alguns segundos, olhou em meus olhos e desatou o laço do meu roupão, voltando a me beijar novamente... soltou a minha boca e desceu pelo meu pescoço, fazendo a barba roçar na minha pele, me deixando completamente arrepiada. Quando percebi, ele já estava atacando os meus s***s, sugando sensualmente e com desejo. Eu precisava isso, não posso perder a minha virgindade com um estranho, provavelmente eu nunca mas o veria. Ele se levantou indo direto para cama... Céus, eu tinha que parar isso. Senti o roupão ser arrancando de um vez do meu corpo. Onde esta com a cabeça, Thais? Enquanto pensava se parava ou não... a língua dele desceu pela minha barriga até chegar ao meio das minhas pernas no meu sexo úmido, me fazendo gemer de prazer. Eu estava completamente extasiada de prazer. Comecei a gemer alto, e mais alto. Olhei para Thaís, não pude deixar de contemplar a maravilhosa visão dela se desmanchando em um orgasmo enquanto grita o meu nome, ela nem mesmo percebeu. Soltei um sorriso de lado e me deitei ao seu lado, aninhando o corpo dela ao meu. - Vamos dormir agora? Amanha te levarei para conhecer um lugar. Eu não conseguia responder nada, estava ofegante. Mas eu sentir ele duro, achei que fôssemos f********o. Thaís, que pensamento é esse? Sentir suas mãos fazendo carinho em meus cabelos, logo estava adormecendo.
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