Capítulo 18

1775 Words
[...] Naiara - Olha ali. Apontou ela para mesma menina novamente. Franzi a testa estranhando..-Quem é essa garota? Será que mora na fazenda ao lado? - Não sei, será que ela esta nos seguindo? Naiara - Pelos olhares da garota lançando em sua direção, acho que o problema é com você amiga. - Mas eu não a conheço, Naiara. George -Andem, precisamos chegar antes de anoitecer. Vamos querida, não quero ser levado para o tronco. Naiara rir e eu franzi a sobrancelhas sem entender. E continuamos nosso caminho dr volta para o acampamento. ******* Resolvi sair do hotel e vir para minha fazenda, que fica ao lado. Na verdade, a fazenda que é hotel hoje, era da família de Catrina. Fiz com que eles fossem a falência para que eu pudesse comprar e transforma-la em um hotel fazenda. É um bom investimento, já que a cidade de Cantville possuem alguns pontos turísticos e bastante lugares que podem ser explorados. Precisava me afastar um pouco da Thais, ela não parecia confortável com a minha presença. E eu não quero ser rejeitado por ela, isso me quebraria de um forma inimaginável. Quase não conseguir dormir ao lado dela, sentir seu cheiro e o calor do seu corpo, foi torturante para mim. Na verdade eu tentei, mas não consegui. Passei a madrugada toda velando seu sono e vendo o quanto ela se sentia confortável dormindo em meus braços. Eu nunca tinha dormido com uma mulher, até ontem. E aquilo me fez perceber o quanto a Thaís tem me dominado. Até mesmo deixei que decidisse sobre aqueles dois miseráveis que queriam armar pra ela. PORRA, eu sou um fodido! Passei às mãos pelos fios de cabelo deslizando para baixo. Todos já sabem que podem conseguir o que quiserem de mim através da Thais. Por isso o Ângelo pediu que ela intercedesse pela sua filha. Ele sabia que eu iria atender o seu pedido, p***a. Eu não posso deixar isso acontecer novamente. Praticamente afirmei para todos que a Thais é o meu ponto fraco. Na verdade admitir que ela é a minha fraqueza. Fui tirado dos meus pensamentos com o meu celular tocando. É o Aléf. Ligação: Alef - Que merda em, garoto? Se continuar assim vai colocar a vida dela em risco, Alisson. Deixou ela decidir sobre a vida dois dos cretinos? - Parece que as noticias por aqui não correm, elas voam. Você esta há alguns quilômetros de distância e já sabe o que aconteceu no hotel. Aléf- Por isso eu sou o chefe de segurança, garoto. Ou você admite de uma vez que ela é sua, ou a menina será um prato cheio para os seus inimigos. E você sabe que tem muitos. Me ligaram agora pouco, a Thais estava sendo seguida pela Isabel. Está arrasando corações. Diz ele rindo. Me levantei e comecei a andar de um lado a outro. - Essa garota esses dias veio se oferecer pra mim. Invadiu meu escritório sem pedir licença. Aléf - Provavelmente, ela viu como tratou a Thais hoje. Mandei que a levassem até você. Alisson, eu gosto dos pais dela, são pessoas ótimas. - Não conheci os pais dela ainda. Mas não farei nada contra eles. Encerrei a chamada e fiquei me perguntando o que p***a deu na cabeça dessa garota. Será que ela estava me seguindo? Como ela soube da minha chegada? Alguém bate na porta... - Entra! Mandei. É um dos seguranças com a garota. Eles entram e tudo que vejo em seus olhos, é raiva. Isabel - Porque estou aqui? - Tem certeza que não sabe? Devolvi a pergunta. Isabel - Não sabia que era proibido andar pelos arredores fazenda. Me levantei, fui até a ela, parei em sua frente e disse: - Escute aqui menina, eu não tenho tempo para lidar com crianças. Deixe suas birras para seus pais. Se eu souber que esta seguindo a Thais mais uma vez... irei te expulsar dessa fazenda. Isabel - Você disse que não suporta aproximações, no entanto, dormiu com aquela v***a patricinha. Levantei a mão, mas parei no ar...- Ela não é melhor do que eu. Esta com você pelo seu dinheiro. Lancei um olhar sombrio fazendo ela se encolher. - Você não conhece minha Thais, esta tirando conclusões sobre ela, pelo seu caráter. Vou te avisar só um vez, se estava me vigiando, viu o que aconteceu com os dois engraçadinhos que mexeram com ela, então sugiro que não tente fazer mau a ela. Não costumo dar chances a ninguém, estou fazendo isso porque meu chefe de segurança pediu, ele conhece seus pais. Somos interrompidos com alguém batendo na porta desesperadamente...- Entre! Na sala entra um homem e uma mulher, devem ser os pais dela. Mulher - Desculpe, senhor. Meu nome é Iolanda. Perdoei a minha filha, ela é assim atrevida mas não é uma garota má. Homem - O que você aprontou, Isabel? Pelo amor de Deus, menina. Será que vai sempre nos causar dores de cabeça. Me desculpe, senhor Alisson. Isso não vai mais se repetir. - Tenho certeza que não, quero que mantenha a sua filha longe da futura senhora dessa fazenda. Em breve ela lhes será apresentada, então diga para filha de vocês, que não há possibilidade desse trono pertencer a ela. Os pais da menina arregalaram os olhos. Homem - Meu Deus, que vergonha. Ele pegou na orelha da menina e saiu arrastando ela para fora do meu escritório. A mãe dela olhou pra mim e disse: Iolanda - Nos perdoe por isso, senhor. Não sei o que deu nessa menina. Apenas balancei a cabeça, eles saem do meu escritório me deixando sozinho. ******** Horas mas tarde... Naiara - Amiga, já vou indo. Preciso de uma banho e uma cama fofinha. Acho que perdi uns dez quilos nessas caminhadas, Thais. - Deixa de drama, não foi você mesma que me obrigou a sair de casa outra dia desses para fazer caminhada? Naiara - Mas em Cantville não estava nevando, Thais. Tenha dó da sua amiga, por favor. Revirei meus olhos com o drama dela... - Naiara, menos, por favor. Esta frio, não nevando. Também vou tomar um banho e dormir, estou cansada. Naiara - Qualquer coisa, corra para o meu quarto. Tenho certeza que vai chover. -Ainda bem que amanhã é nosso último dia aqui. Naiara - Graças a Deus, mas até que esta sendo bom. Já vou indo. - Bem que você poderia dormir aqui comigo, diz que sim amiga!?! Naiara -Nem pensar, gata. Não tem acordo sobre isso. Já tou indo, boa noite e bons sonhos. Acabei rindo dela sair correndo. Entrei para minha barraca, peguei minha coisas de higiene e fui para o banheiro reciclável. Minutos depois sair encontrando Aisha parada na porta, ela é uma das patricinhas de Beverly Hills. Franzi minha testa sem entender, ela nunca falou comigo nem mesmo quando estava reunida com o grupo delas. Aisha - Olha, vou direto ao assunto. Gostaria que me desculpasse por tudo que fizemos com você. Sei que nunca fui muito simpática e nem mesmo muito amigável. Mas nunca concordei com metade das coisas que a Jessie fazia e para ser sincera, não sei por que andava com ela. Bem, era só isso que eu queria dizer. O que foi isso? Me perguntei. Entrei para minha barraca sem saber o que pensar ou dizer sobre o comportamento da Aisha. Guardei minhas coisas, arrumei minha cama e deitei. Mas não posso dormir, hoje quero flagrar o samurai dormindo na minha cama. Às horas vão se passando, me fazendo virar de um lado a outro no colchão impaciente. Será que ele não vem? Me perguntei mentalmente! Porque você quer que ele venha, Thaís? Ficou doida, menina. Murmurei para mim mesma. Logo surgi em meus pensamentos o dia em que fui beijada pelo dono da casa m*l assombrada. Porque estou pensando nele? Ouço o barulho da chuva e aos poucos, meus olhos começaram a pesar. Mas abrir assim que ouvir passos. Meu coração acelerou, minha respiração ficou irregular e minhas mãos começaram a suar. Me virei para o lado tentando me acalmar, ouvir o barulho do zíper ser aberto lentamente. ** Eu sei que não deveria fazer isso, mas não conseguir controlar essa vontade que tenho em ficar perto dela. Quando vi às gotas de chuvas começarem a cair, fiquei preocupado. Assim que entrei na barraca, percebi que ele estava acordada, tentando disfarçar o nervosismo. Isso me fez acreditar, que em algum momento ela percebeu a minha presença enquanto dormia em meus braços. - Eu sei que esta acordada, corazón. Você esta falhando miseravelmente em tentar disfarçar. Me desculpa se estou atrapalhando seu sono. Respirei fundo para conseguir fazer as perguntas que estão martelando em minha mente. Me levantei, sentei e encarei ele, que continua de pé na porta da barraca. - Bem, primeiro gostaria de saber porque me chama de coração em espanhol. - Gosto do língua espanhola. E acho que coração soa mais bonito em espanhol. Pergunte Thais, apenas pergunte e vou responde-la. Não precisa fazer rodeios. Ela olhou para os dedos entrelaçados e perguntou: - Você dormiu em minha barraca ontem? Porque? - Na verdade, não iria dormir. Estava na sacada do meu quarto quando vi um movimentação próximo a sua barraca, desci para saber o que era. Resolvi o problema, quando estava voltando, ouvi você gemer de frio, não podia deixa-la morrer. Ah, meu Deus! Ele realmente dormiu aqui. Eu me sentir tão confortável com sua presença que nem me incomodei. - Veio dormiu aqui novamente? Às palavras saíram da minha boca sem pensar. Arregalei os meus olhos e tapei meu rosto com as mãos de vergonha. Ele se aproximou de mim e disse: - Se quiser sim, eu posso dormir aqui com você. - Que vergonha, meu Deus. Não me entenda m*l, por favor. - Não entendi. Se estiver desconfortável com a minha presença, eu vou embora. Apenas fiquei preocupado, esta chovendo e barracas de acampamentos na maioria das vezes não aguentam chuvas. Já vou indo, então. Ele beijou o topo da minha cabeça e se levantou para ir embora. - Já que está aqui, pode ficar. Me deitei e virei de costas, meu rosto esta ardendo de vergonha. Demorou alguns minutos, até sentir seus braços rodeando a minha cintura. Ele me prendeu dentro dos braços de uma jeito aconchegante. E como se não bastasse, sentir seu hálito quente em meu pescoço. Meu coração bateu acelerado. - Esta nervosa, Corazón? Ela balançou a cabeça dizendo que não...-Apenas se acalme e durma, carinho. Não vou toca-la, ainda que eu deseje isso com toda minha alma. Ela balançou a cabeça dizendo que sim e ficamos em silêncio.
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