Flores

1671 Words
AVISO * As roupas do Augusto se transformam com ele ta gente * Augusto criança não lembra de absolutamente nada do que o Augusto adulto faz durante a noite Augusto adulto sabe de Absolutamente tudo o que o pequeno faz durante o dia ENTENDERÃO? E fantasia, não me xinguem! ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤ O dia havia sido divertido, Danilo havia brincado com Augusto durante toda a manhã, os pulos, as risadas, as cosquinhas as brincadeiras de pega parecia que eles se conheciam a muito tempo. O ômega juntou a barra da blusa ao corpo colocando as conchinhas dentro. Eram tantas e de tantas cores de vários tamanhos, se sentou na praia e fez um colar para o menor. - Pronto. - O ômega disse sorrindo.  - É pra você. O Pequeno Augusto recebeu o presente e caçou nos bolsos algo para retribuir. - Eu não tenho nada pra te dar. - O menor faz um bico. - Somos amigos e amigos não precisam de presente de volta.Augusto se levanta irritado. - Eu não sou seu amigo, sou seu esposo! O menor saiu correndo para o castelo sendo seguido por um criado.Danilo tenta o chamar novamente, mas não teve resposta.  O ômega volta pro quarto, seu corpo estava moído, cansado em demasia, sua roupa cheia de areia.  Uma criada aparece atrás de si como um robozinho, limpando o rastro de areia que Danilo deixava Danilo achou aquilo engraçado, nunca na sua vida alguém veio atrás dele para qualquer coisa. - O senhor necessita de algo? - A criada pergunta vendo o ômega tirar a camisa. - Eu só vou tomar um banho. - Eu lhe ajudo. - Não precisa. - É minha função meu senhor.-  Ok. - Danilo aceita contrariado. O ômega entra no banho . Ao olhar pela janela as nuvens estão em um tom de rosa magnífico, Danilo pensava nas palavras irritadas do pequeno, no fundo, no fundo eles não eram amigos.  Ele havia se casado com um Deus mesmo ele aparentando 5 anos, ele não era seu amigo.Ao sair do banheiro vestindo um camisolão grosso de algodão, o ômega se depara com o pequeno Augusto sentado em sua cama, balançando as perninhas. - Eu estou me mudando pra cá. - O que? - Mamãe e papai são casados e dormem juntos, eu quero dormir com você. - diz Augusto emburrado. Danilo ri e se senta ao lado do pequeno marido.- Hum, meu marido, podemos fazer o seguinte, comemos alguma coisa e tiramos uma soneca e depois conversamos sobre sua mudança, está bem? Ao ouvir a palavra o pequeno Deus pula nos braços do omega o abraçando fortemente. O lanche é servido e logo depois Augusto se aninha nos braços do omega e cai no sono. Danilo o abraçou como se o protegesse fazendo cafuné em seus cabelos e logo depois caiu no sono.A tarde passou e a noite chegou apontando uma lua cheia no céu.  O Deus adulto abre os olhos e estremeceu ao reconhecer o cheiro do omega, os braços do menor percorrem sua cintura e seu rosto está no meio de seus cabelos. Aquele aconchego era tão bom, sentir aquele corpo quente encostado no seu era lhe trazia paz.Augusto se vira lentamente ficando frente a frente com seu amado.  Ele sentia o calor da respiração do menor em seu rosto.Puxou o menor devagar para seu peito.O ômega abraça corpo de Augusto com todo o corpo esfregando sem querer a perna em seu m****o que já dava sinal de vida. Com a ponta dos dedos o Deus alisa a perna do menor subindo o camisolão mais um pouquinho revelando a polpa da b***a. O maior se segura e olha pro teto tentando se controlar. Então achou melhor lembrar do dia com Naru, dos pulos na praia, das brincadeiras e da raiva que sentiu quando o menor disse que eram amigos, chegava ser fofo, o seu eu pequeno era ciumento.Augusto riu baixinho. - Eu te amo,Danilo, te amo.O alfa ficou ali sentindo seu ômega em seus braços por horas observando cada movimento, cada respiração, fazendo um leve cafuné em sua cabeça, declamando poemas de amor até pegar no sono. Ao sinal dos primeiros raios de sol Augusto se transforma novamente.Danilo acorda horas depois e se depara com pequeno dormindo com a cabeça em seu ombro.O ômega faz carinho no pequeno Deus,Ele havia sonhado com que estava nos braços do homem que amava. Danilo se sentia num conto de fadas onde o príncipe só existia em seus pensamentos, às vezes achava que estava ficando louco.Pois algo dentro dele dizia que tal pessoa existia e estava perto e presente. A porta se abre delicadamente e uma serva de cabelos negros longos e olhos perolados entra timidamente com uma bandeja de café.- Bom dia, Senhor. O senhor gostaria de tomar banho antes do café?- Qual seu nome?- Oi?- Seu nome, você deve ter um. - Eu sou Lilith, sua serva. - Lilith, pode me chamar de Dani. - Danilo se levanta e vai até o banheiro para não acordar Augusto  - Nada dessa de senhor e eu me sentiria mais à vontade tomando banho sozinho. Aqui tem algum tipo de cozinha? Gostaria de tomar o café lá. - Bem, são os costumes da casa. - Hum, mas quando estiver só nós dois faremos como combinamos, ok? - Ok .- Você trabalha aqui a muito tempo? - Não muito, 300 anos terrenos.... acho. - Oi?- O tempo para nós é diferente. - Humm... então você conhece todos aqui?- Sim, lógico! - O homem que me tirou do redemoinho onde está ? Eu nunca o vi no castelo Lilith ri. - Como assim senhor? Quem tirou o senhor da água foi o.....Um pequeno furacão entra correndo pelo banheiro abraçando Naru. - Bom dia! Por que não me acordou?Augusto reclama. - Bom dia, você parecia cansado. - O que iremos fazer hoje?Uma voz familiar adentra no cômodo. - Bom dia a todos - luna diz sorrindo- Então é aqui que o senhor se escondeu ?  - A mãe do pequeno o olha com raiva enquanto ele se esconde atrás de Dani  - Hoje você tem coisas de gente grande para resolver.O Pequeno Deus olha pra mãe fazendo um grande bico.- Eu não quero, quero ficar aqui e  brincar com Dani. Luna se agacha ate a altura do menor. - Todos nós temos obrigações, seu pai leva o sol todos os dias e eu a lua todas as noites e você de vez em quando leva a chuva, como um bom Deus.O Pequeno ainda estava emburrado. - Mas eu não quero ir.Agora foi a vez de Naru abaixar. - Bom, meu povo me mandou pra cá pra que eles nunca tenham seca, é a sua chuva que alimenta a águas dos rios e faz as plantações crescerem, sem sua função meu povo morreria de fome.O Pequeno Deus abraça Naru.Augusto sai com a mãe e Danilo olha para Lilith e diz sorrindo. - Esse lugar parece que tem várias surpresas e eu adoro explorar.- Temos um lugar muito especial para o nosso Amo.- Ok, me leve lá. Lilith leva Dani até a estufa. O local era divino, uma estufa com flores de todas as cores, peixes no pequeno riacho e pequenas aves de pequeno porte. Naru estava encantado e logo se perdeu em meio de azaléias, camélias e rosas. Até que ele avistou uma mulher de cabelos cor de rosa e as mãos sujas de terra sorrindo pra ele, o ômega se aproxima. - Você deve ser o ômega de Augusto, seja bem vindo. Sou Helena, deusa da terra e um prazer te conhecer.O ômega dá um passo a frente estendendo a mão enquanto a deusa limpa a mão no vestido fino sujo de terra.- Esse lugar é lindo, foi você quem criou?A Deusa ri. - Não, todo esse lugar, digo o todo o Palácio foi construído por apenas uma pessoa e gira em torno de uma história bem triste, mas eu amo plantas, então quando eu posso eu fujo pra cá para cuidar delas. - Eu acho esse lugar tão lindo, não acredito que nada triste dela ligado a isso.Naru sorri. - Bem, e a história de um grande amor entre dois lindos pássaros e por desventura do destino aconteceu uma tragédia, o pássaro maior que ficou sozinho, fez esse lugar inteiro sobre as lembranças que o outro pássaro deixou Na esperança que um dia ele voltasse, Mas as coisas se transformam, quem sabe algo que um dia foi triste possa virar algo feliz. - Quem fez tinha muito bom gosto.Helena ri. - Você gostaria de um chá? - Lógico.Ômega e Deusa conversam sem parar, Já a noite Naru volta ao seu quarto e Lilith prepara seu banho e traz seu jantar.O ômega apaga as velas e se deita.Augusto o espreitava pela janela, passaria outro noite com seu ômega em seus braços.O maior se esgueira no escuro, até a cama do menor que é iluminada pela luz da lua.E mais uma vez se ajoelha de frente a cama olhando seu ômega dormir.Augusto não resiste a proximidade e beija os lábios do menor.Nesse exato momento Danilo abre os olhos empurrando Augusto com as duas mãos, dando um grito - QUEM É VOCÊ!? O QUE FAZ AQUI? Augusto sobe em cima do ômega segurando suas mãos acima da cabeça e tapando sua boca, enquanto Naru se debate. - Shiiiiiiiii, não precisa gritar, eu não vou te fazer m*l algum.O ômega olha em seus olhos, algo queima dentro do corpo do menor. Augusto vê a mudança nos olhos do ômega e devagar vai soltando os braços do menor e a mão de sua boca. Os dois ficam segundos olhando no fundo dos olhos um do outro.Sem conseguir se segurar Augusto beija o menor docemente. Nos primeiros segundos o ômega não teve reação, mas retribuiu o beijo sentindo seu peito saltitar dentro da camisola.Augusto se levanta de súbito e sai pela janela, deixando o ômega ali, sem fôlego.
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