o amante misterioso

1262 Words
Danilo ficou estático olhando pro teto ainda tentando entender o que havia acontecido. Era ele, o homem de seus sonhos, o homem que o salvou do redemoinho. Mas quem era ele? E por que mexia tanto consigo? o ômega olhava pro teto encostando a ponta dos dedos na boca, durante toda noite não conseguiu dormir.Por outro lado. Beijar o ômega daquela forma não estava nos planos de Augusto, seu corpo estava quente, a vontade de possuir o ômega o tomava conta de si, sentir o menor de baixo de si o deixou completamente louco. O Deus teve que se segurar algumas vezes para não voltar naquele quarto e possuir o ômega.No dia seguinte Danilo estava distante e não saiu da cama, deu peito doía e ficaria ali até o anoitecer, até que todas suas perguntas fossem respondidas. O Pequeno Augusto chegou a insistir pedindo para irem brincar, mas se contentou com uma pequena historinha e uma soneca a tarde, mesmo assim foi embora contrariado. Queria cuidar de seu esposo ele mesmo. - Amanhã cedo eu volto. - Amanhã cedo passearemos. - Tem certeza que não quer que eu chame a mamãe? Ela cuida do dodói. - Não, não precisa, eu juro! O menor foi embora ainda contrariado.Uma dúvida percorria sua cabeça E se o desconhecido não aparecesse?O aperto no peito aumentava, vontade de vê-lo, de tocá-lo era maior que qualquer outra coisa. Porém o ômega sabia que aquilo não poderia durar, ele era comprometido com o senhor daquele castelo e tudo aquilo teria um fim. Assim que o sol se pôs Danilo ouviu um barulho vindo da sua sacada. Augusto pulou rapidamente. Parecia nervoso e sem cerimônias abraçou o pequeno ômega. - O que houve? Você está bem?Você sabia que você não saiu do quarto hoje? Precisa de um curandeiro?Augusto fazia uma inspeção no menor procurando algum problema evidente. - Eu... Eu estou bem! Deus faz um carinho no rosto do menor. - Eu fiquei preocupado. - Augusto abraça o menor com força. O ômega o abraça de volta, foi por aquilo que ele esperou o dia inteiro, o cheiro, o calor aquelas mãos em volta de sua cintura. Danilo beija o pescoço do maior durante o abraço e sobe até encontrar seus lábios, apertando o corpo do outro contra o seu, o beijo fica mais forte, desesperado, ardente. Augusto se sente dentro de um furacão com a atitude do menor Danilo morde o lábio inferior do maior e se separa logo depois.- Uou - diz Augusto. - O que foi isso?Danilo ri tímido. - Não gostou? - O menor diz desanimado. - Eu quero outro desse, outros, muitos.Augusto se aproxima e é empurrado O ômega dispara a metralhadora de perguntas - Mas antes me diga, Qual o seu nome?, Foi você que me tirou do redemoinho, não foi? Por que não se apresentou formalmente? E por que vive pulando a minha janela? - São muitas perguntas! - Augusto tenta beijar o omega que o afasta. - Então pode começar com respostas, sem respostas sem beijos.Augusto olha o pequeno ômega a sua frente, O Deus não estava pronto para ser confrontado, muito menos para explicar o ocorrido, então disse a primeira coisa que veio a mente .- Meu nome é Gaara, sou Deus do fogo Sim, fui eu que te tirei do redemoinho e me apaixonei por você depois disso. Não sou muito bem vindo aqui, por isso não me apresentei formalmente e entro escondido pois não consigo ficar longe. -Augusto rezava para que sua mentira fosse convincente.Danilo o agarra para total surpresa de Augusto o apertando contra seu corpo.- Eu sabia, eu sabia que não estava ficando louco, eu sabia. - O ômega alisa o rosto do Deus olhando no fundo de seus olhos - Você vai achar que eu sou maluco, mas eu sonho com seu rosto, desde sempre, seus olhos me serviam de alento nas minhas noites vazias, pensar em você me manteve de pé. - O menor ri. - Eu pensei que era coisa da minha cabeça, que você não existia, mas agora está aqui bem na minha frente. - Danilo beija o rosto de Augusto várias e várias vezes e de repente se afasta. - Você precisa ir.... Eu tenho um compromisso com Augusto.... e errado, nós não podemos.O Deus ri. - Ele é uma criança e eu um homem. - Augusto diz escondendo o riso.Danilo se levanta- Mas merece o meu respeito, por mais que me doa acho melhor você ir embora e não voltar mais Augusto abraça o menor pelas costas e diz. - É se eu disser que também sonhava com você, que seu rosto, seu cheiro, sempre estiveram em mim, que te busquei por anos a fio só pra ter você em meus braços que quando te tirei daquele redemoinho a vida voltou a ter sentido - O ômega se vira e o beija. - Como vamos fazer? E se alguém descobrir? - Eu vou resolver tudo, confie em mim. - m*l te conheço, como posso confiar? - O ômega ri. - Eu prometo, nada vai me fazer ficar longe de você.Augusto beija o ômega mais uma vez dessa vez o pegando o encostando na parede.O Deus lança a mão de todos os seus medos e beija o ômega sem pudores puxando o menor para si. Sua boca passeia entre o pescoço e clavícula do menor dando, pequenas mordidas arrancando pequenos risos do menor. - Faz cócegas. - Danilo diz tímido Augusto o beija novamente dessa vez enfiando a língua habilidosa em sua boca . Suas mãos descem da cintura apertando as coxas do menor com vontade e mais uma vez beija o ômega sentindo o menor amolecer em seus braços. Augusto puxa a camisa do menor deixando seu tronco nu, beijando seu peito e sugando seu mamilo,a ereção de Augusto era perceptível como o cheiro do omega que gemia baixinho a cada toque do maior. Augusto aperta a b***a do menor com força o fazendo gemer alto, Danilo estava totalmente entregue. Augusto queria algo a mais, queria sentir seu p*u entrando no ômega devagar, ver o rosto do ômega se contorcendo de prazer, queria fodê-lo como nunca antes. Ele esperou por tanto tempo, merecia. Sua mão vai até o meio das pernas do menor que o interrompe O empurrando e dizendo ofegante: - É melhor você ir, isso está indo rápido demais e tudo ainda está tão confuso.Augusto respira fundo e tentando arrumar seus pensamentos. As palavras de Matheus vieram a sua mente:Vá com calma.Augusto anda até a varanda olhando para a praia, respirando o vento frio tentando se controlar.Minutos depois ele volta, se sentando na cama. - Vem, eu prometo que não vou te tocar, Só quero que durma em meus braços.Danilo ri.- Jura?- Eu prometo! - E se alguém te pegar aqui, como vamos explicar? - Antes do sol nascer eu saio.O menor entra no banheiro e toma um banho rápido, volta vestindo um grande camisolão de algodão com detalhes na manga.Danilo corre pula na cama deitando no peito de Augusto - Engraçado - O que?- Outro dia eu tive essa mesma sensação. - De que? - De estar assim com você, mas não pode ser, Augusto estava aqui comigo! O Deus gela dos pés a cabeça. - Deve ser impressão sua, mas por que Augusto dormiu aqui?- Esse dia ele disse que somos casados e pessoas casadas dormem juntos.Augusto ri. - O que andam ensinando pra essa criança?Danilo ri e em meio aos carinhos do maior logo pega no sono.Augusto beija sua testa pensando.- Até quando vou me segurar?
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