Os ponteiros do relógio pareciam se arrastar. Minha barriga ainda doía pelas contrações. O farol do carro iluminou o vidro da janela. Fiquei aliviada. Eduardo: Onde? — perguntou inquieto — Fala! — gritou. Eu: Quarto. Embaixo da cama. Eduardo correu até o local que eu disse ter escondido o corpo. Não entrei junto. Preferi preservar a saúde do meu filho. O sociopata voltou para a cozinha. Eduardo: Ele encostou em você? — segurou meu rosto. Balancei a cabeça negativamente — Põe suas coisas dentro do carro e me espera lá. Eu: Tu vai em algum lugar? — nervosa — Não quero ficar sozinha. Não me respondeu. Eduardo seguiu até a sede. Fiquei apreensiva e o segui sem que ele me notasse. Ana disse alguma coisa ao vê-lo. Eduardo tirou uma arma do bolso e disparou contra a mulher. Me escondi atrás