?⚜CAPÍTULO 6⚜?

1337 Words
?⚜CAPÍTULO 6⚜? MAKSIM Fico mais um tempo ali olhando enquanto ela entra em casa, por que ela tinha que ser tão teimosa? Seria tudo mais fácil se ela não me enfrentasse, eu sabia que ela tentaria fugir, a loja que a levei pertence a um amigo meu, e aquele provador foi estrategicamente colocado próximo a uma janela, para que ela tentasse fugir, e eu pudesse mostrar a ela o que aconteceria. Eu não faria m*l aquela criança, posso ser um monstro, mas as crianças são sagradas para mim, só que ela não precisava saber disso, se havia alguém nesse mundo que ela amava era o seu irmão. Vejo o meu primo se aproximando de mim, ele me olha e então diz. —Vai nos afundar com esse casamento, você a devia ter matado no momento em que ela nos enfrentou, mas como sempre faz o que quer Maksim—ele diz. —Cuide do que lhe diz respeito Andrei, não se meta nos meus assuntos—digo. —Está colocando a todos nós na mira do conselho—ele diz. —Sugiro que faça o que sempre fez de melhor Andrei, seja um covarde e fuja—digo passando por ele e entrando em casa. Assim que entro vejo a minha mãe acompanhada da minha tia e minha prima Agnes, depois que o meu tio marido da minha tia faleceu, meu pai os acolheu nesta casa, mas a única que de fato era agradecida era a minha tia, pois seus filhos Andrei e Agnes, são como duas cobras, prestes a nos dar o bote. —Primo, o vestido da sua esposa chegou—Agnes diz sorrindo mais que o necessário para mim. Houve um tempo em que transavamos por essa casa e a verdade é que ela sempre pensou que se casaria comigo, e quando isso não ocorreu ela se frustrou. —Ela quem o usará não eu, leve ao quarto dela—digo me virando para ir ao escritório. —Filho—ouço a voz da minha mãe, bufo e me viro. —O que?—digo. —Os fotógrafos, eles já chegaram—ela diz. —Me dê o vestido, vou buscar a noiva—digo pegando o cabide e subindo as escadas. Entro no quarto e ela me olha assustada. —Não sabe bater na porta?—ela diz furiosa. —Não preciso, essa é a minha casa—digo. —Mas esse é o meu quarto—ela diz. —Não é o seu quarto, é o quarto que está ficando, o seu quarto fica do outro lado do corredor, é o meu—digo. —Se pensa que vou dormir com você, está muito enganado—ela diz de nariz empinado. —Não penso, você vai, é minha esposa, pode não f********o comigo Halyna, mas vai dormir no meu quarto—digo. —Eu te odeio—ela diz. —Não me importo, vista isso rápido, os fotógrafos estão aguardando—digo me aproximando dela e paro diante do seu rosto—A imprensa está aí, se disser algo que demonstre que está aqui a força, no mesmo instante os atiradores que viu mais cedo matarão o seu querido irmão—digo. —E o que quer que eu diga?—ela inquire com raiva. —Você dirá exatamente o que eu vou dizer, se te perguntarem sobre o casamento repentino, você dirá que já nos conhecíamos, que passamos alguns momentos juntos, mas que nos afastamos, há alguns dias nos reencontramos, e não pudermos conter o desejo e o amor dentro de nós e por isso nos casamos tão repentinamente, entendeu?—inquiro. —Como assim já nos conhecíamos? Como? De onde? Eles vão perguntar—ela diz. —Há dois anos atrás, em um acidente, você salvou a minha vida, nos encontramos depois, e demos início a um romance, mas os negócios me afastaram da cidade e de você, nos encontramos recentemente no hospital em que trabalha, é isso, confirme tudo que eu disser, sorria e olhe para mim apaixonadamente—digo. —Isso é impossível eu odeio você—ela diz. —O ódio e o amor caminham lado a lado doutora, um é o auge do outro, aprenda isso—digo olhando nos seus olhos. —Saia eu quero me vestir—ela diz. —Precisará de ajuda com o vestido—digo. —Chame um dos empregados—ela diz me olhando. —Eu vou fechar o seu vestido Halyna, e vamos sair daqui como um casal, não me desafie—digo. —Ao menos vire de costas—ela diz e eu me viro, o vidro da janela reflete ela, tento não olhar, mas meus olhos me traem e observo o seu corpo refletido ali, ela tira a roupa que está e rapidamente coloca o vestido. —Pode fechar os botões?—ela inquire. —Sim—digo e me viro ela está de costas, olho as suas costas nuas, a tatuagem que segue uma linha fina pela sua coluna com a frase “seja forte e corajosa”, e ela levou a frase bem a sério, começo a fechar os botões que sobem desde a base das suas costas até o pescoço, o seu perfume invade o meu nariz, toco levemente a sua pele enquanto termino de fechar o seu vestido. —Pronto—digo me afastando e respirando fundo. —Então vamos—ela diz. —Arrume esse cabelo, lave o rosto, não parece uma noiva feliz assim—digo. —É por que não sou—ela diz levantando o vestido e indo até o banheiro. Quando ela volta os seus cabelos estão penteados, o rosto limpo. Retiro a caixa de veludo do bolso e pego a sua mão, coloco a aliança e depois coloco a minha. —Como sabia o tamanho do meu dedo?—ela inquire. —Eu sei tudo sobre você—digo. —Você é um psicopata—ela diz. —Agora vamos—digo pegando na sua mão e abrindo a porta. Assim que começamos a descer as escadas, ouço a voz da minha mãe. —Aí estão os recém casados. Uma chuva de flashes são disparados na nossa direção, eu seguro firme a sua mão. —Sorria—digo no seu ouvido quando beijo o seu rosto. Ela me olha com raiva, mas esboça um sorriso. Como eu suspeitava, alguns repórteres também estão aqui e após as fotos nos pedem umas palavras. —Senhor e Senhora Skravonski, podem nos dar uma rápida entrevista?—uma repórter inquire. —Claro—digo puxando Halyna pela cintura. —Senhora Skravonski, o casamento foi repentino, vocês já se conheciam?—a mulher inquire. Halyna me olha e eu sorrio. —Conte a eles querida—digo apertando a sua cintura. —Sim, nos conhecemos dois anos atrás, eu o socorri em um acidente, mas nos distanciamos e nos reencontramos agora—ela diz. —Um conto de fadas então?—a repórter inquire. —Sim, o nosso destino estava escrito junto—digo. —Senhora Skravonski, é uma médica renomada, quando voltará ao hospital central?—a mulher inquire. —Ela está de licença pelo matrimônio, vou curtir a minha esposa por mais algum tempo, mas em breve ela voltará—digo antes que ela fale algo inapropriado—Se nos dão licença, a minha esposa está um tanto cansada. —Sim, muito obrigada, parabéns senhora Skravonski—a mulher diz e Halyna apenas a olha. Seguro na sua mão e caminho até um canto mais afastado, coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e digo sorrindo. —Melhore essa cara Halyna, sorria para as fotos, não me faça perder a paciência—digo. Vejo a veia no seu pescoço, posso ver o seu coração batendo acelerado. —Quero sair daqui—ela diz olhando para os lados. —Mantenha o seu papel por mais alguns instantes—digo e pego na sua mão voltando ao salão.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD