Após ter explicado tudo para a minha mãe, quando ela e a minha irmã já se encontravam prontas, sentamos as três na mesa e desfrutamos de um bom jantar em família e quando terminamos de comer, a minha irmã ficou responsável pelas louças sujas e como Clara chegou na minha casa, eu a lei até o meu quarto para que possamos conversar com privacidade.
- Então, já que eu estou indo para essa aventura com você, eu preciso de muitos detalhes. – Falo assim que fecho a porta do meu quarto, e me sento de frente para a minha amiga que está sentada na minha cama.
- Por onde eu devo começar? – Ela se pergunta, enquanto solta um suspiro.
- Se você começar pelo nome da boate, já é um bom começo. – Eu sugiro meio irônica, mas não porque eu quero falar com ela assim, mas porque esse é o meu jeito.
- O nome é Luxury Lust. – Ela digita no seu celular, para em seguida me entregar o aparelho, para que eu possa ver as imagens da boate. – É uma boate de família...
- Pode ter certeza que isso aqui, não é uma boate de família. – Falo olhando as fotos de dentro do local, e mostro para ela uma foto que tem várias mesas redondas com o ferro de dançar Pole dance, no centro dela. – Não consigo imaginar uma família tendo um pelo almoço nesta mesa.
- Você entendeu, a boate é um negócio de família gerenciado por três irmãos.- Ela me responde revirando os olhos. – Como eu disse, eu pedi para o meu amigo descobrir alguma coisa sobre a boate, e todas as informações que ele conseguiu, são limpas. A boate é segura e todos os documentos estão em dia.
Quando ela diz “amigo”, ela está se referindo ao s*********y dela.
- Certo, você já me falou sobre a mulher que você conheceu, então me fala sobre o dinheiro. – Peço enquanto deixo o celular dela sobre a minha cama.
- Iremos receber trinta e cinco dólares por hora trabalhada, e a mulher que eu conheci, ela me disse que os clientes tão bastante gorjetas tanto para as garçonetes, quanto para as dançarinas. – Clara me explica. – A boate fica sempre aberta, mas ela disse que os horários de trabalho é divido entre os funcionários, tem a equipe da manhã e a equipe da tarde.
- Então teremos que trabalhar doze horas por dia. – Falo enquanto começo a fazer o cálculo de quanto receberemos por dia. – Então por dia receberemos 420 dólares, o que será 12.600 dólares por mês.
- Está vendo, vamos receber muito bem, e será um bom dinheiro para a gente se manter lá, e ainda mandar para a nossa família aqui. – Clara fala empolgada.
- E como a gente vai para lá? Aonde iremos morara? – Eu pergunto para ela já que o plano de ir até lá foi dela, assim como é ela que tem o contado de alguém de lá.
- Eles vão pagar a nossa passagem de ida, e como a boate é ligado com um hotel, teremos a opção de ficar hospedadas lá até conseguir um lugar fixo para morar. – Ela solta m suspiro antes de voltar a falar. – Mas como nem tudo é flores, a passagem será descontada do nosso salário, assim como a nossa hospedagem no hotel.
- Uma passagem daqui até lá deve ser quatro mil? – Chuto um valor consideravelmente alto.
- Mais ou menos isso, e eu acredito que a hospedagem no hotel, também deve ser um valor alto. – Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, Clara volta a falar. – Mas eu já tenho um plano, primeiro eu vou vender tudo o que o meu amigo me deu, e quando chegarmos lá, ficaremos no máximo dois ou três dias no hotel enquanto procuramos alguma casa ou apartamento.
- Eu também vou pegar algum dinheiro do meu trabalho, então vou poder te ajudar no aluguel de alguma coisa, até começarmos a receber como dançarina. – Suspiro. – Esse trabalho é realmente seguro? Não tem nada de r**m por trás não, né?
- Até onde eu pude ver, tudo se mostra seguro e confiável, mas se por algum motivo por uma furada, nós vamos achar um jeito de sairmos dela juntas. – Clara pega as minhas duas mãos junto com as suas. – Eu nunca te colocaria em perigo por querer, então se alguma coisa acontecer, não será minha intenção e eu acharei uma forma de nós duas sair de lá, ou somente você sair.
- As duas entra, as duas saí. – Aperto a sua mão enquanto falo.
- Certo. – Ela sorri para mim. – Eu irei entrar em contado com a mulher que eu conversei, e ela poderá nos ajudar com tudo que precisarmos.
- Você sempre se refere a ela como mulher, por um acaso você sabe o nome dela? – Eu pergunto ainda me sentindo desconfiada com tudo isso.
- Eu sei, o nome dela é Ellen Oliveira. – Clara pega o seu celular e abre no aplicativo do Faceb*ok, e em seguida me entrega. – Ela morava aqui em São Paulo também, no perfil dela diz que ela trabalha na Luxury Lust, e também tem fotos e vídeos dela dançando. Eu também fiz a minha pesquisa sobre ela.
- Então estamos mesmo fazendo isso, certo? – Pergunto tento manter a coragem.
- Certo. – Ela sorri. – Las Vegas, aí vamos nós.