Lucas Mendes:
2 meses depois…
Eu aproveitei que estava sozinho dentro da casa do Pitbull para colocar umas escutas em alguns cômodos, já que ele e sua quadrilha foram verificar uma nova remessa de cocaína, maconha e crack que estava chegando no morro, e essa era a única chance que eu tive, já que muito em breve eles estarão de volta.
Meu chefe deu um jeito de entregar esses equipamentos pra mim, ainda bem que ninguém desconfiou de nada quando recebi a encomenda.
O Xandão está me dando cobertura, pois sozinho não conseguiria despistar os dois homens armados que estão fazendo a segurança da casa hoje.
Após o trabalho concluído, eu fui checar a contabilidade da quadrilha, já que virei uma espécie de gerente da boca do Pitbull, ele parece confiar em mim, principalmente porque provei que sou bom com números, e fui bem quando ele me deixou administrar o seu dinheiro, acho que foi por isso que ele me deu essa função ou talvez esteja me testando, aproveita para colocar essas informações em um pendrive que fica pendurado no meu pescoço como um cordão, quem vê acha que é um simples cordão, mas quando tenho oportunidade armazeno todas informações da quadrilha ali.
Estava colocando o pendrive no meu pescoço, quando ouvi um barulho de passos do lado de fora da porta, que me fez sacar a minha arma, mas para a minha surpresa era a mulher do Pitbull, a Beatriz.
Guardei a arma atrás da minha calça quando ela entrou, estranhei a sua presença ali, já que ela nunca veio atrás de mim antes, quando ela trancou a porta, eu comecei a desconfiar que isso seria uma armadilha.
Era melhor eu sai dali, foi o que pensei, mas quando passei ao seu lado, ela segurou a minha mão e senti um arrepio percorrer todo meu corpo, já tem um tempo que ela vem flertando comigo e eu estou fazendo o mesmo, eu confesso, mas no fundo sei que estou brincando com o perigo.
Ela não soltou a minha mão, e só o toque da sua pele na minha, já me deixou de p*u duro, hoje ela está linda sem toda aquela maquiagem, além disso, no lugar das suas roupas vulgares, ela estava com um vestido de verão leve, que deixava ela ainda mais bonita.
-É melhor eu ir embora. Eu disse sem convicção nenhuma.
-Por favor, não me rejeite! — Ela suplicou, segurando nos meus braços e colou seu corpo no meu.
E sem sequer pensar no que estava fazendo ou nas consequências do que estava fazendo, eu colei minha boca na dela.
Ela se remexeu nos meus braços, e por um segundo eu pensei que ela tinha caído em sim, e agora estava tentando escapar, mas quando eu a soltei, ela envolveu meu pescoço com os braços, e nosso beijo ficou cada vez mais urgente.
Desci as mãos até a barra do vestido e agarrei a parte de trás de suas coxas, levantando-a do chão.
Ela envolveu meu corpo com as pernas, segurando e passando os dedos pelo meu cabelo, as unhas raspando meu couro cabeludo.
Uns calafrios percorreram meu corpo e foi tão bom ser tocado dessa forma por ela, e o calor acendeu um fogo dentro de mim, coisa que nunca tinha sentido antes.
Minha língua acariciou a sua, depois eu beijei o seu queixo, testa, pescoço e seu corpo todo tremeu, e a vontade de estar dentro dela, ser cercado pelo calor do meu desejo, ultrapassou qualquer risco que eu estivesse correndo por estar com a mulher do Pitbull nos meus braços.
Infelizmente eu havia me apaixonado por ela, provavelmente desde a primeira vez que a vi, e essa constatação foi o suficiente para desligar meu cérebro, pois eu só queria sentir seu corpo no meu.
Empurrando seu corpo para trás, eu a encostei na beirada da mesa, e a mantive ali, pressionando a minha protuberância entre as pernas dela, balançando o quadril para me esfregar contra ela.
Então a Beatriz sentou-se na mesa e usou as pernas para me segurar. Minutos voaram enquanto nossa respiração se acelerava, nossos corpos mais exigentes, a adrenalina de ser pego ali, aflorou ainda mais o meu desejo.
-Me faça sua, Deco — ela sussurrou.
Um minuto foi o tempo que levamos para tirar as roupas, eu estava deslizando meu p*u dentro dela, segurando-a pela b***a, e ela apoiava as mãos nos meus ombros.
Sua boca estava aberta, acima da minha.
-Ah… — Ela choramingou quando a puxei contra o meu p*u, sei que provavelmente fui um pouco bruto, já que ela é pequena e meu p*u é grande.
Esperei ela se acostumar e se dilatar, e quando Beatriz me deu sinal verde e fechou seus olhos se fecharam quando enterrei cada centímetro até o final
dentro de sua b****a apertada, molhada, ela jogou a cabeça para trás, e seus cabelos formaram uma cortina sobre o tampo preto da mesa.
-Você é tão grande. Não sei se foi uma observação ou se eu a machuquei quando a penetrei, mas mesmo eu não queria parar, a não ser que ela pedisse isso.
-Estou te machucando? Eu posso parar se você quiser. Por favor, não diga sim, não diga sim. Os olhos dela se abriram e ela me encarou.
-Eu quero isso, Deco, quero isso com você. Foi o suficiente para mim. Porque eu precisava dela – precisava tanto
estar perto da mulher que tem tirado o meu sono, e eu precisava ouvi-la suspirando e gemendo, mesmo que não seja meu nome real, mas eu ansiava sentir seu calor e maciez, necessários para liberar toda o t***o que estava dentro de mim.
Precisava tão desesperadamente ter ela nos meus braços que não conseguia enxergar direito.
Deitei seu corpo sobre a mesa e a penetrei novamente, duro, rápido e profundo, pois não tínhamos muito tempo.
Ela gemia com vontade a cada estocada, tanto que eu beijei, engolindo seus gemidos para que ninguém que nos ouvisse.
Senti-me no paraíso com o meu desejo – quase animalesco. Beatriz
tentou respirar contra a minha boca.
Beijei o seu pescoço, para que ela pudesse recuperar o fôlego, mas logo depois eu voltei a beijar sua boca e quando a sua língua acariciou a minha, eu suguei, lambi e, mordi seu lábio.
Cada músculo do meu corpo
estava todo banhado de suor, eu estava prestes a explodir.
Mas não queria gozar antes dela, por isso as duas mãos por baixo da b***a dela, segurando-a apertado junto ao meu corpo e flexionando os quadris para dar-lhe o melhor ângulo, esfreguei a base do meu
pau contra seu c******s.
Eu queria fazer ela gozar no meu p*u,
sentir aquela onda de calor e prazer entre nós.
-Ah…
Ela gemeu, e mesmo com os olhos fechados ela levou a sua boca no meu ombro e afundou os dentes na minha
carne, uma mão agarrou o meu cabelo, outra agarrando meu bíceps.
As pernas dela estavam enroscadas na minha cintura, e seu corpo todo tremia, puxei-a ainda mais perto, usando as
mãos para movê-la em pequenos círculos no meu p*u.
Sua v****a pulsou ritmicamente ao redor do meu eixo e eu perdi o controle.
Rosnei com os dentes cerrados, meu orgasmo me rasgando
com força brutal.
Eu a comi apaixonadamente. E, eu a amava, como um homem completamente pelo coração, mas precisava mais a razão, pois a emoção poderia levar nós dois para o cemitério.
Quando ela gozou, eu explodi junto, fiquei com rosto enterrado entre seus s***s fartos, tudo ficou silencioso e confortável.
Assim que nos recuperamos eu ajudei ela a se levantar, enquanto tirava alguns fios dos seus cabelos que grudaram do seu rosto, e foi aí que notei que ela estava chorando.
-Eu te machuquei, Beatriz? Perguntei me socando mentalmente por ser tão bruto, mas antes que eu me desculpasse, ela tampou a minha boca.
-Você não me machucou, Deco, eu só estou emocionada, nunca fiz amor antes com ninguém, e nem com a pessoa da minha escolha, eu só queria…
Ela não conseguiu terminar de falar já que meu celular começou a tocar.
Peguei o celular que estava no bolso da minha calça, e enquanto atendia, Beatriz começou a vestir o seu vestido.
Nós precisávamos conversar, mas infelizmente isso não iria acontecer hoje, porque o Pitbull está voltando, era o Xandão que estava me avisando, Beatriz correu para ir embora, e eu não pude segurar ali.
Assim que desliguei o celular, vesti minhas roupas também, e acabei encontrando a calcinha da Bia debaixo da minha calça, cheirei ela antes de guardar ela no meu bolso.
Corri para ajeitar toda a sala, depois lembrei de ativar as escutas, ainda bem que não fiz isso antes ou teria que explicar para o meu chefe o que era aqueles gemidos.
Fiquei ali pensando no que houve, e no quanto foi arriscado o que fizemos, por um momento eu pensei que poderia ter sido uma armadilha, mas eu posso até estar enganado com a Beatriz, mas ela não parece uma mulher capaz de fazer uma coisa dessa.
Mas vamos precisar conversar sobre o que houve entre nós e sobre nossos sentimentos.
Continua……