cap 05

2413 Words
Leonardo Milani No dia seguinte à noite do Hotel... Acordei me sentindo magnifico, hoje a minha vida voltaria o normal, foram dias de agonia e tara, eu confesso que ainda queria mais porem quis poupa-la. Começo a pensar e logo meu "amigo" dar sinal de vida, odeia ter que fazer isso sozinho. Preciso sair e fazer o que eu gosto, comer as putas e voltar para o silêncio da minha casa. Sigo sozinho para boate, nunca tive amigos ou qualquer pessoa com quem eu interagisse, e eu prefiro assim. Chego e fico em uma área reservada, daqui tenho uma ótima visão de praticamente todo local. E daqui que eu escolho as minhas presas. Sou literalmente um predador que não se importa com ninguém e nem sente pena na hora do abate. Os meus olhos pararam incrédulos, mais que merda! — O que essa garota faz aqui? — Me pergunto quando vejo Samanta entrar na boate. Ela entra com a amiga do café e o fedelho do Davi. Ela está vestindo um vestidinho rosa bem-comportado nada revelador, mas que me deixa louco de t***o, ela entorpece a minha mente sem precisar fazer nada. Tentei desviar meu foco, o que ela faz não é da minha conta, mas era mais forte que eu e fico a observando e vejo que o Davi a estimular a beber cada vez mais. “ Ela disse que não bebia” — O que esse garoto está pensando em fazer? — Eu não estava gostando daquilo, o sentimento de posse tomou conta de mim. Ele a toca várias vezes, a puxa para perto do corpo, e isso está me deixando louco de raiva. Estou a ponto de descer e arrancá-la desse lugar.... Viro de costas virando o copo de uísque na minha mão, isso não é da minha conta, não tenho nada a ver com isso. — Preciso mudar me foco — Respirei fundo. Meus olhos percorreram com desespero ao redor, até que vejo uma mulher se insinuando para mim no espaço vip ao lado do meu, aceno com as mãos para ela vir. Ela chega no local me beijando, já percebo ser profissional e que não quer conversa está ali pelo dinheiro e isso é ótimo. Eu tentei me desligar de tudo, mas, não me concentro e resolvo olha para baixo procurando a minha menina. Enlouqueci vendo Davi a tocar com i********e. Jogo a mulher de lado e desço com a intenção de quebrar a cara daquele moleque que está tocando no que me pertence. Quando estou me aproximando percebo que ela está se afastando indo a algum lugar. Ela está bêbada m*l consegue andar, eu a sigo, encontro o dono da boate no caminho o que me atrasa um pouco. Quando consigo me livrar dele e ir até à Samanta — Mas, que p***a é essa?! — Meus olhos queimaram de ódio. Vejo um homem agarrando a Samanta que se debate e tenta se livrar. Eu o puxo com força, dou um soco na cara dele que cai no chão, ele tenta levantar e eu dou um chute na cara dele que cai desmaiado. Ela me abraça e eu fico sem reação. As pessoas não costumam se aproximar muito de mim a não ser quando são pagas para isso. — Obrigada, obrigada senhor. — A voz saiu em meio ao choro. E de forma intuitiva eu retribuo o abraço tentando acalmá-la. — Vou te tirar daqui. — Caminhei em direção a saída da boate a puxando pela mão. Um desejo estranho de protegê-la tomou conta de mim, ela apertava a minha mão com força e eu segurei firme para não a perder em meio à multidão que dançava ao som do dj. — Meus amigos... preciso encontrar os meus amigos. — Ela gritava para tentando fazer o som da sua voz sair mais alto que a música. Olhou algumas vezes ao redor os procurando, nem mesmo eu que era mais auto que ela os vi. — Não se preocupe vou te deixar em casa — Garanti, quando já estávamos na saída da boate. — Não sei quem você é, não vou sair de carro com você. — Ela virou o rosto largando a minha mão. Eu dou uma gargalhada e ela me olha chateada. — Por que está rindo? — Colocou as mãos na cintura me encarando. — Não lembra de mim? — Olhei fixamente os seus olhos com um sorriso debochado. Ela apertou os olhos me estudando. — Seu... Seu...— Disse entredentes — Você é um desgraçado — esbravejou. — Lembrou? — Pergunto rindo, ela está muito bêbada e engraçada. — Claro que sim. O que quer comigo? — Cruzou os braços em frente aos p****s. — Pensou que eu ia esquecer que me chamou de presa lá no café? Você é doido. — Franziu o cenho. — Do café? É de lá que me conhece? — A minha testa enrugou — Sim. Não volte lá para me intimidar. — Suas palavras saíram em um tom irritado em advertência. Percebo então que a escuridão do quarto do hotel não a deixo me ver completamente. E eu resolvo que é melhor assim. — O que quer de mim? — Tornou a me encarando enquanto torce o nariz revirando os olhos. — Eu querendo algo você? Não quero nada, só ajudei você com um cara que tentou te agarrar a força, e agora eu acredito que você não tem condições de ir sozinha para casa e seus amigos... hummm.... Onde eles estão? — Olhei para os lados com os braços aberto e voltei a encara-la com deboche. — Mas se não quiser minha ajuda lembre-se do que quase aconteceu agora. Posso não estar por perto da próxima vez. — Virei as costas me afastando lentamente. — Não, tudo bem pode me deixar em casa tenho filmagens suas no sistema do café. — Ela pega o celular e manda um áudio para amiga. — Gabi aconteceu algo. Estou indo para casa com aquele homem esquisito que vai ao nosso café se algo acontecer puxe as câmeras e leve a polícia. Pronto agora estou mais tranquila. — Ela sorriu orgulhosa como se uma mera mensagem fosse me deter de fazer algo se eu assim quisesse. Eu dou um sorriso. Eu não me lembro quando eu sorrir tanto em tão pouco tempo. Certamente isso nunca aconteceu. — O senhor pode parar em uma conveniência? — Precisa de algo? — Perguntei estacionando o carro. — Bebida. Quero beber. — Suas palavras me surpreenderam, mas a obedeci. — Pensei que não bebesse. — Falei lembrando do que ela me disse no hotel. — Só hoje Senhor. Eu quero esquecer os últimos acontecimentos da minha vida. — O seu semblante ficou caído. Desço do carro compro bebidas e volto. — Para onde quer ir? — Pode parar em algum lugar, o de sua preferência. — Os locais que eu prefiro ela certamente não iria querer ir, dou um sorriso. Encosto em uma praia. Abro o capô do carro e ela continua bebendo. — Então o que foram os últimos acontecimentos? Quer falar sobre isso? — Eu estava bem curioso e estranhamente interessado no que ela tinha para falar. — Você já vendeu algo muito importante para você? — Sua pergunta veio acompanhada de um logo suspiro. — Não, nunca. Estou acostumado a comprar. Não preciso vender nada. Por quê? — Então, você não pode nem de longe sentir o que eu estou sentindo. Eu era virgem ontem e hoje...— Ela pega a garrafa de bebida e dá um gole e eu não falo nada só escuto. — Não contei a meus amigos, sinto vergonha, me sinto miserável, suja. E hoje tentam me pegar a força. — Ela volta a tomar a bebida. — E o que você vendeu? Posso comprar de volta para você. — Eu realmente compraria de volta se pudesse, as lagrimas que caiam livremente pelo seu rosto me deixaram tocado e eu usei o polegar para enxugar algumas de suas lágrimas. — Não precisa falar se não quiser. — Pronunciei vendo o quanto aquilo estava a machucando. — Vendi meu corpo, não é algo que possa comprar de volta. Sinto-me miserável. — Seu choro veio acompanhando de um urro de dor, eu sei que sou um miserável e não ela. — Você deve ter tido bons motivos para isso. — Procurei conforta-la com minhas palavras, dizer que a entendo, só queria que ela soubesse que ela não era tão miserável, pessoas se vendem o tempo todo e por uma quantia menor a que paguei pela nossa noite. — Estou bêbada, certamente estou, por que contar esse tipo de coisa para estranho. — Ela torna a tomar a bebida — Não sou estranho. Sou cliente do café que você trabalha. Mas não se preocupe, seu segredo está guardado comigo. — Tento tranquiliza-la. — Obrigada por hoje. Você até que não é tão assustador assim olhando de perto. — Ela rir e eu também a olho sorrindo. Dou goles na bebida e ficamos calados por um tempo. — Posso fazer uma coisa que estou com vontade? — Falei quebrando o silêncio — O quê? — Questionou me olhando confusa. — Isso... — A agarro e a beijo não estou conseguindo conter tanto desejo. A beijei e ela retribui, o beijo começa sem muita intensidade, a sua língua brinca dentro da minha boca e vai ganhando ritmo. Delicioso, viciante, o início da minha insanidade. Nos deitamos no banco de trás do carro eu a beijava com desejo, e ela retribuía cada vez mais. Meu sangue já estava fervendo meu m****o pulsando em desejo, levanto seu vestido e minha mão encontra sua i********e encharcada... — Para... para... — Ela fala ofegante levantando e arrumando a roupa. Tento beijá-la e agarrá-la novamente eu já estava loco, foi difícil parar. — Para. Eu não quero. — Disse ela me empurrando. Passo as mãos nos cabelos ainda ofegante, e voltando a mim. — Tudo bem. — Minha voz sai em meio ar preso nos meus pulmões. Ela abre a ponta saindo do carro. — O que está fazendo? — Indaguei indo atrás dela. — Vou para casa senhor. Me desculpe se fiz o senhor entender errado. — Ela não andava praticamente corria como se eu fosse um pervertido a ponto de pega-la a força. — Volta para o carro, vou te deixar em casa. Estamos longe, não vou deixar você voltar sozinha a pé e ainda a essa hora. — Falo tentando convence-la a voltar. — Não vou fazer nada que você não queria. — Conclui O que eu acabei de falar nem fazia sentido na minha cabeça, eu certamente iria deixar uma mulher que ousasse fazer isso comigo, ir a pé até outra cidade que eu não me importaria. Mas pela primeira vez eu me senti culpado e senti pena dela. Ela se sentia miserável e usada e eu era o culpado. Eu a pego nos braços e a coloco no carro, ela dar um grito se assustando quando a tiro do chão. — O que está fazendo? — Ela indagou com os olhos espantados. — Vou te deixar em casa, consegue colocar o endereço no GPS? — Indaguei quando a coloquei no banco da frente do carro. Eu sabia exatamente onde ela morava, mas ela não precisava saber disso. Ela pega meu telefone digitou o endereço e a localização aparece no painel do carro. Ela encosta a cabeça no banco e fica calada um bom tempo. Até, que me pergunta: — Por que os homens são assim? — Assim como? — Questionei confuso. — Conseguem transforma qualquer momento com uma mulher em oportunidade de f********o com elas. Sem haver sentimento sabe? — Ela fala sem me encarar — O que nos homens deveríamos sentir antes de f********o com uma mulher? — Pergunto realmente querendo saber a resposta. — Amor...— Ela fala me encarando dessa vez. Eu começo a rir. E ela se irrita — E quem precisa de amor para f********o com alguém? — eu gargalhei com a sua inocência. — Você nunca amou ninguém né? — ela olhava fixo para mim, ela era muito boba. — Claro que sim. Eu me amo muito. — Falo dando uma piscadinha de olho para ela. — E pelo jeito também nunca se sentiu amado. É realmente bem triste. — Ela me olha como se tivesse pena de mim. Logo eu, ela era a única digna de pena aqui. — Eu sonhava em encontrar alguém que eu realmente amasse e me entregar depois do casamento. — Seu tom era de angústia. — Sinto muito por você. — Falo embora eu não me arrependesse do que fiz. — Não sinta. Não foi com você que eu estava naquele quarto de hotel. — Ela fala e sinto um leve desconforto. Não sinto coragem de encará-la e apenas fico calado. E ela volta a falar. — Aposto que vai chegar em casa e estará sozinho. — Adivinhou, porém isso é algo com que já estou acostumado. — Por que acha isso? — Eu estava curioso pela resposta. — Eu consigo te ver, você é frio, e escuro. Deve ser muito r**m viver sozinho. Embora eu goste de estar sozinho o fato dessa criança me falar essas coisas assim dessa forma me deixa desconfortável. As pessoas nunca me falam o que realmente pensam. — Chegamos... pode parar aqui. Obrigada pela ajuda hoje. Ela desce do carro eu espero ela entrar em casa e dou partida no carro. Volto o caminho pensando em tudo que aconteceu. Ela certamente me odeia por fazer o que fiz a ela. Mas pena? Pena não, porque alguém teria pena de mim? Penso sorrindo Entro na minha casa pego uma bebida sento no sofá, estar sozinho nunca me incomodou, a casa está vazia, silenciosa e eu amo isso. Meu cérebro me incomoda meus pensamentos são: eu preciso dela, meu corpo precisa dela. Tenho que arrumar uma forma de tê-la perto de mim, relacionamento definitivamente não é uma opção. Eu gosto de ser sozinho, gosto de não me preocupar com ninguém, mas eu a queria perto de mim. Eu sou um homem r**m e ela boa demais. Eu sei que nossa aproximação a levaria a lugares escuros, por que é assim que eu sou “Escuro” Mas não tem jeito vou trazê-la para mais perto e vê no que dar. Vou usar o que sempre funciona, o dinheiro. Entretanto, dessa vez uma forma diferente.
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