Capítulo 6

1530 Words
ETHAN CARRIELO Já dentro do meu apartamento, fico pensando naquela desgraça de mulher que me deixa louco. Nunca na minha vida antes tinha perdido o raciocínio por causa de par de pernas, mas desde quando aquela demônia cruzou o meu caminho, é inevitável não pensar no quanto ela me afronta e do quanto é errado, e por isso me deixa tão fascinado. Todas as mulheres em que eu peguei – e que não passou disso –, foram submissas a mim, e ela é diferente. A filha da p**a sabe jogar, e pelo que estou vendo, joga muito bem. Estou fodido, e preciso esquecer essa desgraçada. Dou um último gole no meu whisky e coloco o copo na bancada do bar que tenho dentro de casa. Ligo pro Eros e no segundo toque ele atende. — Fala cachorro. — Me respeita, infeliz. – Ele ri e eu continuo. – Partiu pegar uma boate hoje? Tem inauguração de uma f**a lá em São Conrado de um amigo meu. — Vai perguntar se o macaco quer banana? — Fechou, 21h30 estarei saindo de casa. Se você não estiver pronto e em frente à minha casa, vou sem você. Desligo na cara dele e vou pro banheiro tomar um banho. Ás 21h20 já estou pronto com uma calça jeans escura, uma blusa branca com uma jaqueta de couro surrada na cor marrom por cima, ajeito meu cabelo, coloco meu relógio de ouro no pulso e capricho no perfume. Saio do apartamento desligando as luzes e pegando meus pertences. Quando chego na garagem, entro na minha Hilux preta e mando mensagem pro viadinho do Eros antes de sair com o carro. Saio da garagem já vendo ele com seu Jeep vermelho me esperando, pisca os faróis pra chamar minha atenção e eu buzino, acelerando o carro e entrando na avenida que me leva a São Conrado. Hoje a noite é minha. Assim que chego na faixada da boate DRL Club que pisca em cores neons bem chamativas e uma fila gigantesca na porta com várias pessoas exuberantes, inclusive muita mulher gostosa, mas uma específica chama muito a minha atenção e se eu não estivesse ficando maluco, juraria conhecer essa b***a e essa perna de algum lugar. Morena, com o vestido colado e o cabelo batendo na altura do cóccix, pena que está acompanhada, e mulher comprometida eu nem chego perto. Buzino pro Eros que deve estar todo animado querendo sair logo do carro, aquele ali é rato de balada, não pode falar em mulher que o p*u sobe automaticamente. Vergonha pra família Carrielo. Estacionamos o carro na frente do estabelecimento, do qual existe vagas exclusivas e saio do carro. — c*****o moleque, hoje o negócio vai ficar bom. Só saio daqui carregado, por três mulheres! – Eros chega me cumprimentando com toque de mão e eu sorrio, achando graça da animação dele. — Eu duvido. Leva nem uma pra casa, quanto mais três. Não perco a oportunidade pra zoar. — Vai tomar no cu que você já me viu levando mais que isso. Dou gargalhada. Impossível ficar sério com meu irmão. Ele toma a frente da situação e alcanço ele, andando lado a lado. Ao chegar na porta, trombo com 3 seguranças com o dobro do meu tamanho, mas com influência e passo livre, eles liberam a minha entrada e a do meu irmão, causando falatório de algumas pessoas. Varro meu olhar pela fila, mas não encontro quem eu quero. Entro dentro do recinto e meu ouvido se choca com o som alto que sai das trezentas caixas de som suspensa pelas paredes. Tem camarotes na altura superior da boate, o ambiente é escuro mas as inúmeras luzes que se estendem de um canto pro outro é em cores neons e luz n***a. Passo pelo meio da multidão que roça um corpo no outro com o balanço da eletrônica que toca alto e vou em direção ao bar pedindo uma dose de Ciroc, me escoro no bar sentindo o gosto familiar e nostálgico descendo pela minha garganta. Vejo uma loira se aproximando, aparentemente um pouco alterada. Seu vestido na cor azul marinho, valorizava suas curvas e seus cabelos loiros caem em cascata pelo seu b***o, por um momento, me pego babando. Mas vejo uma mão na sua cintura e me recomponho, estou fora de mulher comprometida. Fico surpreso quando vejo meu irmão conduzir a bela mulher pro bar e piscar pra mim. Filho de uma p**a, se deu super bem! Termino de golar a bebida e decido ir atrás de algo, especificamente alguém. Passo pelas pessoas que se mostram completamente fora de si, se movimentando loucamente de um lado para o outro. Sinto algo passar a mão na minha b***a e olho pro trás, instintivamente. Me deparo com um homem alto e loiro me encarando com cobiça. p***a, esse maluco só pode estar de s*******m com a minha cara! Trinco os dentes e franzo o cenho mostrando meu descontentamento com o ato. O homem apenas manda um beijo e sai, levantando os braços e se mexendo ao som da música que eu nunca nem ouvi na minha vida. Chego do outro lado do estabelecimento ao lado de uma mulher ruiva que chamou bastante a minha atenção pelo percurso, depois de umas três que eu tive a honra de dar uns beijos. Fecho minha palma na raíz do cabelo da bela moça a escorando na grade, atacando a boca dela e por um momento, me imagino beijando a boca de quem eu mais queria no momento e isso intensifica ainda mais meus movimentos com a ruiva. Puxo-a pela b***a pra mais perto e aperto com força, fazendo-a gemer na minha boca. Mas me desperto do decadente pensamento de não ser quem eu queria e broxo. Infeliz! Desgraçada! Demônia! Sai da minha mente, abusada! Me afasto da mulher que não entende nada e decido ir embora. — Qual é, gato? Não quer nem pra um espaço mais reservado? Ela vem atras de mim quando viro as costas pedindo licença e eu odeio mulher no meu pé. Apenas ignoro e sigo meu caminho pra saída. Assim que saio, a rua está deserta, olho no meu relógio e já marca 3h da madrugada. Entro na minha Hilux e assim que ponho a chave na ignição, vejo um homem claramente bêbado indo pra cima de uma mulher pressionando-a num muro. Ele agarra seus cabelos com agressividade enquanto ela se debate, tentando gritar por socorro, olho nitidamente e percebo que é a morena que eu vi na fila da entrada da boate. Pulo do carro no mesmo segundo, indo de fininho por trás dele a ponto de vê-lo subindo o vestido da mulher pra cima, e quando ele tenta forçar a mão dentro da sua calcinha, puxo-o pela camisa, derrubando no chão. Pressiono meu joelho em sua garganta e soco sua cara com sangue nos olhos. O cara, que já está meio grogue e com o nariz, supercílio e boca cortada, tenta reagir mas não consegue. Só paro quando ouço um choro agudo se afastando. Vou atrás da morena e puxo-a pelo braço, me assustando e surpreso ao ver quem era.  Cherry põe a mão na boca e chora mais, me abraçando. — Ethan... — Calma, estou aqui. Nada vai te acontecer. – Ela desaba no meu ombro. — Foi horrível... Sei que o índice de mulher abusadas fisicamente e psicologicamente no Brasil, cresce gradativamente. E eu nunca, na minha vida, culparia Cherry pelo que houve. Mesmo ficando puto da vida ao saber que ela estava com outro homem numa boate. Vendo as péssimas condições dela de andar, suspendo ela nos meus braços e ela encosta a cabeça no meu peito, ainda chorando de soluçar e vou andando pro meu carro. — Eu-eu trouxe meu carro. Não se preocupa. — Ei, será que você pode deixar essa sua marra por pelo menos três minutos? Eu nunca cuidei de ninguém antes e estou me esforçando pra isso. E nunca expressei isso tão abertamente antes. Eu tenho um péssimo convívio social com pessoas, inclusive com mulheres. Eu nunca sei como tratá-las com delicadeza, da forma como cada uma precisa. Eu sou sempre o ogro e f**a-se, mas esta morena tem algo em si que a torna diferente das demais, e me vira ao avesso, tornando tudo dentro de mim diferente também. Levo Cherry para o meu carro e ligo para os meus funcionários de segurança externa o peso morto que está em frente à boate, peço para eles darem um jeito no cara e levo a morena que está com a testa encostada no vidro e claramente, desamparada e distante, pro meu apartamento. Dou todo o suporte possível pra Cherry, uma blusa minha e cueca para se sentir confortável, mas ela opta por ficar com a calcinha já que a blusa é grande o suficiente. Penso duas vezes quando me pede pra dormir com ela sabendo que iria dar problema, e absolutamente 6 horas da manhã isso começou, quando me assusto notando nós dois de conchinha e a b***a dela roçar no meu p*u toda vez que se movimentava inquieta, dando sinal de vida pro que já estava começando a ficar duro.
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