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Possessão Perigosa

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intro-logo
Blurb

Cherry Saint, um mulher inteligente, perigosa e poderosa, pós graduada em arrebatar corações, sabe que não existe redenção no jogo do amor, por isso foge deste sentimento igual d***o foge da cruz. Donas de curvas perfeitas, mulher com passos resistes e totalmente dona de si, sabe bem como fazer qualquer homem comer na palma da sua mão. Apenas não imaginava, que nas linhas tortas do destino, seu futuro já estava traçado com um arrogante totalmente indomável, que será sua maldição: a maldição da perdição.

Ex-estudante de Administração e Economia em Harvard, Ethan Carrielo cresceu sabendo que iria herdar a empresa multimilionária e mais bem sucedida do mundo junto com o seu irmão. Após o falecimento do seu querido pai, Ethan tomou a presidência da empresa e desde então vem sendo o empresário mais famoso do país onde ganha muitos créditos com a mulherada pelo seu cargo. Dono de uma frieza e arrogância incomum, ele é a tempestade em pessoa, totalmente bruto, selvagem, sedutor, cafajeste e possessivo. Sabe usar sua beleza ao seu favor para conseguir o que quer com todas as mulheres, menos com uma, que é exatamente a que fará seu coração bater mais forte e o confundirá todo, afinal, que raios de sentimento é esse?

Juntos descobrirão o famigerado "conto de fadas" que tanto apontaram como sendo uma invenção da Disney e uma história nula de verdade.

♠️♥️♣️♦️

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Prólogo
CHERRY SAINT Ouço o infeliz do despertador gritando no meu ouvido, totalmente histérico. Em tentativas falhas de colocar o travesseiro sobre minha cabeça afim de abafar o barulho, solto um grunhido frustrada sabendo que a realidade bate com força na minha porta. Levo minhas mãos até o pequeno criado mudo de madeira branca colado com a minha cama e jogo o despertador, super irritada, na parede estraçalhando-o em pequenos pedaços. Minha cabeça dói devido as taças de vinho que foi ingerida por mim e servindo de um ótimo acompanhante naquela data que eu tanto detestava. Sento na cama lembrando de como eu fui humilhada e esculachada naquela Catedral. O dia em que deveria ser o mais importante da minha vida, se tornou o meu pior pesadelo. Lembro-me de quanto eu estava saindo do carro, sorridente e pronta pra entrar na Igreja, tive a infeliz notícia de que o meu noivo tinha sumido com sua secretária pessoal, que no caso, era a minha melhor amiga. Deixou apenas uma carta com sua caligrafia impecável para mim e ali, o meu mundo tinha desabado na minha cabeça. Sentir o olhar de pena de todas as pessoas direcionadas a mim, me transformou na pessoa que eu sou hoje: Fechada para relacionamentos, para amar qualquer pessoa, se é que esse sentimento realmente existe, e se existe, não é pra mim. De problemática, já basta eu. Levanto no meu ótimo humor matinal indo pro banheiro, tirando minha camisola de seda e entrando naquele banho quente que massageia a minha alma. Mesmo com tudo o que aconteceu, me sinto vitoriosa e agradeço aquele dois nojentos por me darem um choque de realidade mostrando que a vida não é um conto de fadas, muito pelo contrário, a vida é uma caixinha de surpresas, e haja coração pra aguentas as surpresas ruins. Saio, já vestindo meu terninho preto com um decote apresentável, minha saia também social na cor preta e minha Louboutin bico fino da mesma cor. Faço um coque desajeitado no cabelo e uma maquiagem básica, jogo todos os meus pertences na minha bolsa da Channel, não deixando esquecer as papeladas para um novo projeto em que eu irei apresentar hoje, e que inclusive, estou arrancando os cabelos de nervosismo. Os projetos que irei apresentar, estará presente todos os empresários multinacionais e famosos do país, ou seja, se eu não for aprovada, capaz de ser taxada como uma péssima funcionária, mesmo fazendo pós graduação e doutorado na melhor universidade do país. Resumindo: Sou obrigada a ser aprovada. Trabalho na diretoria da empresa Carrielo's, é uma empresa executiva da qual recebe diversos contratos milionários, que vai da administração de empresas até segurança interna. Mordo meus lábios inferiores após sair do elevador do luxuoso prédio em que eu moro junto da minha melhor amiga, que foi a única em que eu encontrei apoio e que me ajudou a me reestruturar depois da malandragem do meu ex-marido, e que a essa hora ainda está dormindo, por ser médica e por ter feito plantão até tarde de ontem pra hoje. Aciono o alarme da minha Range Rover Evoque branca,  e com a minha bolsa num braço e a papelada em outra, empino o meu nariz e sigo andando pro meu carro após notar os olhares de alguns homens casados em mim. Odeio homens canalhas!  Entro dentro do meu carro colocando minhas bagagens no banco do passageiro, enfio a chave na ignição e manobro o carro pra poder sair do estacionamento. Ponho uma música ambiente logo após pisar no acelerador saindo do prédio e indo pro meu destino. Já alguns metros de distância, vejo o enorme edifício espelhado em que eu trabalho e que o letreiro mostra "CARRIELO'S A.C". Entro dentro do estacionamento da empresa e logo após estacionar, chamo o elevador esperando junto com um rapaz em que eu não me lembrava ter conhecido, mas que era um dos homens mais lindos que eu já tinha visto na minha vida, e cheirando a um perfume amadeirado misturado com menta... Que delícia! Será que ele trabalha por aqui? Vasculho a minha mente procurando alguém parecido nos corredores, mas não encontro nada. O elevador chegou e ele fez gesto com as mãos para eu ir primeiro, ouvindo apenas o assoalho do meu salto batendo no mármore, entro agradecendo pela atitude e ele, mesmo assim, não diz nada, apenas balança a cabeça em sinal positivo mostrando que não queria muita conversa naquela manhã dublada. Que mau humor! Olho de soslaio o seu maxilar quadrado marcado apenas por uma barba de cavanhaque bem rala e n***a, mas muito bem feita. Ele tinha a pele bem clara. O nariz era reto, a sobrancelha espessa e o cabelo muito bem arrumado, a boca não era carnuda, mas era muito bem desenhada. O terno parecia feito sob medida, revelando os seus músculos dos braços bem evidentes, o que me deu um calorzinho entre as pernas e que fui obrigada a fechá-la. Com a sua maleta em mãos, ele olhou no relógio prata no pulso e bufou, evidentemente pela demora do elevador em fazer seu trajeto. Quando o elevador chegou no meu andar, que era o 5°, me despeço apenas com um bom dia e saio rebolando,  não propositalmente, mas que era o meu jeito de andar mesmo. Eu precisava descobrir quem era aquele homem ou enlouqueceria. Passo pelo grande corredor coberto de salas com suas respectivas secretárias, aceno oferecendo o meu melhor sorriso as que eu conhecia, e que modéstia à parte, me adoravam. Entro na ala C do prédio, e que era onde ficava a minha sala e dos outros dois diretores da corporação, bem escondida e sem perturbações. Sento na minha mesa super ansiosa para a reunião, que começava em 30 minutos. — Chegou cedo, Sra. Saint. – Um dos diretores e meu melhor amigo tirou os olhos do computador para dizer. — Estou ansiosa Ralph. Será que eles irão aceitar meu projeto? – Digo me aproximando da sua mesa e sentando na cadeira a sua frente, alternado o olhar entre ele e Mirela. Nossa secretaria traz uma bandeja com café, água, chá e eu pego uma xícara de café forte, dando um gole e observando-os. — Primeiro, você tem que manter a calma. Segundo, você é eficiente e determinada. Esse projeto vai ser essencial para empresa. Não se preocupe. – Ele sorri cordialmente e eu suspiro, um pouco mais calma. — Cherry, sei bem o que você está passando. Mas arrebenta! – A Mirela diz. Ela é a minha xodó na empresa. Graças a Deus eu trabalho com duas pessoas que me oferecem colo e são super bondosas comigo. Jogo um beijo para os dois e agradeço a grande ajuda. Ralph Sutter é diretor do setor administrativo e Mirela Hass é diretora do RH. E bom, eu trabalho com a parte mais complicada, que é da segurança interna de grandes eventos e grandes empresas. Ralph e Mirela têm um caso indefinido e acredito eu, que sou a única que saiba disso, e torço muito para que dê certo. Eles são pessoas maravilhosas e merecem as melhores coisas do mundo. Quando souberam o que eu tive que enfrentar pra estar onde estou, me deram total apoio. São, definitivamente, os melhores amigos que tenho aqui neste lugar. Levanto decidida a arrebentar. Passo a mão na lateral do meu corpo ajeitando o comprimento de minhas roupas. Tiro o grampo do meu cabelo fazendo-o cair em ondas pelos meus ombros. Ponho meu óculos vermelho de grau e tudo que preciso pra ir até a sala da presidência: Meu laptop, minhas papeladas e o contrato. Respiro fundo terminando de bebericar meu café e jogo outro beijo para os meus dois amores. Saio da minha sala indo para o elevador novamente pronta para ir até o décimo sexto andar, determinada a fechar esse contrato com os árabes e ter uma parceria entre as duas grandes empresas. ETHAN CARRIELO Entro dentro do grande estacionamento da empresa que eu herdei e estaciono a minha Porsche esportiva ao lado de uma Range Rover branca linda, mas infelizmente não tenho tempo para ficar admirando a beleza do carro, que é uma das coisas que eu mais amo na vida. Faço a baliza e desligo o motor logo após. Pego minha maleta no banco do passageiro e saio do carro acionando o alarme enquanto apresso minhas pernas pro elevador. Pego no meu celular vendo o lembrete da minha competente secretária do qual dizia que tenho uma reunião daqui há 30 minutos com a diretora da empresa Carrielo's A.C. junto com os mais importantes empresários de multinacionais famosas. Merda! Eu tinha esquecido da p***a dessa reunião. Ao levantar meu olhar de baixo para cima, me deparo com belo par de pernas torneadas e bronzeadas, coxas aparentemente grossas e um bumbum redondo. Olho o tronco da bela mulher em que está ao meu lado agora. Sua pele bronzeada faz um belo conjunto com o cabelo castanho, que no momento, está preso ao alto. Seu perfume é doce e viciante. Com certeza, uma das belas mulheres em que eu tive o prazer de ter visto. Mas, quem era? Será que trabalhava na empresa? Nunca a vi antes, e nunca passou por mim para ser contratada. A não ser, que está aqui desde a época em que meu pai era presidente, aí sim estaria explicado a tal fixação na empresa. O elevador chega e eu com um gesto involuntário, apresso-a para ir na frente, e ela com muito bom gosto entra e agradece, me limito em apenas balançar a cabeça em um gesto positivo. Não sou a simpatia em pessoa e estou bem longe de ser, muito pelo contrário, sou conhecido como "Ogro" pelas mulheres da corporação e estou pouco me fodendo para esse título. Olho meu relógio tenso para esse elevador chegar logo em meu andar, mas parece até passos de tartaruga. O elevador bipa no quinto andar e a moça sai desfilando, com toda áurea de mulher poderosa, e antes do espaço retangular fechar as portas, posso ver a morena cumprimentando carinhosamente todas as secretarias do seu andar e sendo retribuída da mesma forma. Ela parece ser muito querida, sorrio de lado vendo as portas fecharem. É raro hoje em dia ver alguém tão educado e saudando todos que veem pela frente, eu com certeza, sou extinto dessa lista. De cavalheiro eu não tenho nem o jeito de andar. Assim que chego finalmente no meu andar que é o décimo sexto, encontro minha secretária na anti sala levantando para me receber. Aceno com a cabeça e pisco pra senhora, que me oferece um sorriso fraterno. Luciana era a secretaria do meu pai, mas com o falecimento do mesmo, não quis se aposentar e continuou a trabalhar para mim, o novo presidente. Ela é uma senhora com os seus sessenta anos e os cabelos loiros, muito bem arrumada, competente e super mãezona. Entro dentro da minha sala deixando a porta aberta para recebê-la. — Senhor Ethan, a reunião será na sala da ala B desse mesmo andar. Infelizmente não tive como transferir a reunião para a sala da vice presidência porque seu irmão é um homem difícil que gosta de ter ver arrancando os cabelos. – Ela ri fraco. – E bom, os relatórios que serão apresentado estão aqui. A diretora Cherry Saint mandou uma cópia para o seu e-mail e eu tomei a liberdade de imprimir para você acompanhar conforme ela dita na reunião. – Ela diz apoiando a papelada na minha enorme mesa escura retangular. Me sento na cadeira enorme e relaxo meus músculos por alguns segundos. — Obrigada pela competência, dona Luciana. Irei avaliar esses relatórios e logo mais estou saindo para irmos para essa tal reunião. Fechado? – Digo já aproximando a cadeira da mesa e puxando os relatórios numerados de 1 a 5. — Certo, qualquer coisa, estarei lá fora. – Ela diz e caminha calmamente para fora, saindo e fechando a porta. Reedito todos os papéis, lendo-os rapidamente e impressionado com o talento da diretora. Organizo o mesmo para então ir à ala B. Minha sala fica na ala A e, apenas esse andar, são divididos em 2 alas por ser o andar do presidente. Respiro fundo pegando meu computador, o relatório e saio da sala indo para a ala A e sendo acompanhando pela minha secretária. A sala de reunião não fica muito distante da minha, assim que entro, saúdo com um breve aperto de mão meus companheiros que fazem parceria no ramo de segurança com a empresa, são 10 homens e 2 mulheres que ocupam as cadeiras da lateral. Uma das mulheres montada no silicone e com o rosto cheio de maquiagem e um decote imenso no b***o, não perde a oportunidade para tentar flertar comigo na mesa de trabalho. Desvio o olhar fingindo que não vi, embora já tenha transado com ela algumas vezes na minha sala. Meu irmão não perde a oportunidade de rir da minha cara quando nota a situação. Eros é meu irmão e meu maior confidente, definitivamente meu melhor amigo. Somos muito próximos, mas ele é o oposto de mim, piadista e irritante. Mas sabe se portar em ocasiões importantes. Ele me deixou ser presidente alegando que "é muita bala na gulha" pra ele por ser menos responsável que eu, e por isso, se tornou meu braço direito, o vice presidente. O antigo vice presidente que trabalhava com meu pai, se aposentou e não quis nem mesmo levar as ações que tinha da empresa. Foi viver numa ilha distante, longe de todo caos urbano com a sua esposa que também já era uma senhora. Assim que a mulher em que eu esbarrei no elevador entra na sala, meu coração da um solavanco esquisito e eu me remexo inquieto, bebendo um gole generoso de água. Coincidência, não? Será que ela é secretaria de alguém? — Uau. – Eros diz acompanhando os passos da mulher adentrando a sala e eu o chuto a canela dele por baixo da mesa. Ele me olha puto e eu encaro-o mais puto ainda. — Bom dia, senhores. – Ela cumprimenta olhando o rosto de cada um de nós e quando chega no meu, arregala os olhos. Não entendi a surpresa. – Pois então, eu sou a diretora Cherry Saint do setor de segurança interna e convoquei essa reunião para mostrar um projeto em que eu venho montado e sendo perseguida por uma empresa árabe também. – Ela sorri, enrubescendo, vendo os homens olharem para ela com muita atenção, inclusive eu. Não imaginava que ela era diretora, nunca nem vi a mesma na empresa. — Prossiga, estamos todos muito curiosos para saber o que você tem em mente. – Eros diz, muito interessado, por sinal. Arroz de natureza esse moleque. Cruzo as mãos em cima da mesa, observando-a, atento a cada uma de suas feições. A princípio ela prende o ar e depois solta tentando relaxar. Está nervosa. Eu rio por dentro. — Então... Se trata de um contrato milionário. – Ela diz se sentando na ponta, bem na outra cadeira unitária de frente pra mim. Olhando bem nos meus olhos, ela prossegue. – Bom, a Empresa dos Emirados Árabes Únidos, é uma grande agência de Moda do mundo. E irá fazer uma festa famosa nos Estados Unidos, com direito a participação de modelos, empresários, designers, militares, atrizes e atores mundialmente famosos. E como toda empresa que deseja dar uma festa bombástica, eles têm medo da segurança ser pouca. Por isso, como diretora de segurança da empresa Carrielo's, eles me procuraram propondo um contrato de 700 milhões para fazermos a segurança externa e interna da festa. – Ela fala praticamente vomitando todas as palavras desenfreadas e quando acaba, suspira fundo. Com um pequeno sorriso na boca carnuda pintada com um rosa queimado, ela prossegue. — O que vocês acham? A sala fica em silêncio, e pensando comigo mesmo, p**a que pariu! Estou fascinado nessa mulher. Esse contrato caiu de paraquedas aqui na empresa. Me desperto em pensamentos com uma chuva de palmas para a morena, que sorri aliviada. — Eu acho ótimo. Certo, senhores? Podemos fechar? – Digo me mantendo inerte, sem demonstrar nenhuma emoção. Isso não é comigo. — Com certeza. – Eros diz. E todos os outros empresários aceitam. A Diretora dá os documentos para todos nós assinarmos, e quando chega na minha vez, em um lugar especial, precisava da assinatura do presidente da empresa. Assino com muito bom gosto e deixo os papéis em cima da mesa. Enquanto todos paparicavam a menina, levanto chamando atenção dela e peço licença a todos, saindo logo em seguida para minha sala carregando minhas coisas. Eu sabia que eu tinha despertado atenção dela, assim como ela tinha despertado a minha. Mas diferente do meu irmão que estava provavelmente em cima dela, eu sou mais discreto e prefiro "comer quieto". Quanto menos a mulher souber que você a achou atrativa e entre outras coisas mais, menos ela vai ficar no seu pé... Por isso que eu digo pro meu melhor amigo Júlio César, se prender é furada. Ele não me escutou e vocês podem adivinhar onde ele está agora... Isso mesmo, casado. Amarradão. De 4 pernas arriadas.  Eu ainda tentei tirar ele disso, mas não deu certo. Ele estava, literalmente, obsessivo na Bianca. Não que ele não tenha que ficar, até porque ela é muito gente boa, empresária, bem-sucedida, bonita e simpática, mas definitivamente estar amarrado a alguém não é minha praia. Eu não troco minha liberdade por nada e nem por ninguém.  Decepções constroem personalidade, e é exatamente assim que eu sou. Me fodi tanto com mulher, que hoje em dia eu não me importo nem um pouco de ser esse cavalo que eu sou, até porque quando foi minha vez, ninguém ao menos me disse quem ela era. Como seria. Então tá aqui um spoiler da minha vida: Eu já fui amarradão também, bem assim, por uma mulher que só me fodeu.de cima em baixo. Não pensou em mim, não pensou nos meus sentimentos, e pisou no meu coração como se fosse nada. Hoje em dia, quem pisa sou eu. E é assim, sempre foi assim, até ela chegar pra bagunçar tudo.

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