Cap. 10

1176 Words
Alice Narrando: Hoje eu acordei cedo pra ir buscar o Cauã, me levantei fiz minha higiene de sempre e tomei um banho, depois saí indo pro meu closet, como não ia precisar entrar, escolhi um vestido coladinho no meio da coxa preto de alcinha e coloquei uma papete no pé, passei meu hidratante e meu perfume, alguns acessórios do dia a dia, escovei o cabelo, peguei minha bolsa, celular, a chave do carro e saí, desci até a garagem e entrei no carro dando partida logo em seguida, coloquei uma música e fuio caminho escutando minha playlist, tento sempre me distrair, pq sempre pennso no meu pai, não que não queira pensar nele, mas preciso ser forte no momento e sei que se eu deixar a tristeza me tomar não conseguiria nem levantar da cama. Cheguei na frente do presídio e estacionei de frente e fiquei esperando, não avisei mais ninguém que havia conseguido o alvará, é uma surpresa pra ele e pra família dele também. Meia hora esperando vi ele sair pela porta da frente tá mores, a Drª não brinca, dava pra ver a felicidade dele, ele olhou ao redor até ver meu carro, depois de olhar bem ele veio na direção, abriu a porta que já havia destrancado e entrou, me agradeceu por ter conseguido tirar ele e pediu pra que levasse ele pro morro, concordei e dei partida, nunca fui em um morro na minha vida, mas sempre quis conhecer, eu não sabia o caminho, mas ele foi me guiando, depois de mais ou menos uma hora e meia chegamos numa barreira onde tinha vários homens armados, arregalei os olhos e ele percebeu. Chefe: Relaxa drª isso é só segurança, nós não deixa qualquer um subir.- ele disse e apenas concordei, segui em frente e um dos homens pediu pra parar, parei o carro e abri o vidro. Peixe: Onde a paty acha que vai?- ele me chamou de paty?! qual é né, sei que tenho cara, mas não sou não, tá, talvez um pouco. Alice: Preciso falar com o Bravo, sou advogada do Chefe.- falei e ele riu na minha cara. Peixe: Tá zoando? O Chefe não ia querer uma dondoca representando ele.- disse na maior cara de p*u. Alice: Ah é? Quer que ele mesmo te diga?- perguntei e ele me olhou confuso, Chefe apareceu atrás de mim e juro que vi o cara mudar de cor. Chefe: Qual é bandido, tá tirando a drª?- falou serinho. Peixe: Chefe? p***a mano tá solto no mundão, c*****o O CHEFE TÁ SOLTO.- disse gritando e os outros homens que tava com ele vieram ver, começaram a gritar sorrindo e atirando pra cima o que me assustou muito. Chefe: p***a seus cuzão, vão assustar a drª e os morador, tão maluco, vai ter o momento pra comemora a lili do pai.- disse sorrindo e os homens pararam.- Não passem nada pro Bravo, Peixe fala pra ele ir pra casa que a drª quer falar com ele.- disse pro mesmo que tava falando comigo que concordou, falou com o Bravo no rádio que disse que já tava indo e assim fui liberada pra subir, fui subindo o morro enquanto Cauã me guiava, fui observando tudo e fiquei encantada com a simplicidade do morro, tinha crianças brincando na rua, os pequenos comerciantes em seus pontos de venda, pessoas andando nas ruas, conversando na porta das casas, que inclusive eram bem humildes, mas nunca tinha visto pessoas mais felizes.- Tava com saudade disso aqui.- disse olhando assim como eu, como se fosse a primeira vez. Alice: Nunca subi um morro na minha vida, e tô impressionada.- falei e ele deu sorriso de lado que deixa ele muito sexy. Chefe: É aqui.- falou me fazendo parar na frente de uma casa enorme e linda, diferente das outras. Alice: Nossa, sua casa é linda.- falei olhando. Chefe: Gosto de deixar minha família no conforto tá ligada?- disse abrindo a porta e saindo, fiz o mesmo.- Vai na frente.- falou e fui, ele falou com os seguranças que como os outros ficaram felizes em ver ele, pediu pra que ficassem quietos, bati na porta e olhei pra trás vendo que ele se escondeu, Bravo abriu a porta. Bravo: E aí drª?- falou pegando na minha mão. Alice: Vim falar sobre o caso do Cauã.- disse sem demonstrar expressão alguma. Bravo: Qual foi drª? O quê que pega?- perguntou me olhando e antes que eu dissesse algo Cauã apareceu. Chefe: Lili cantou cachorro.- disse aparecendo fazendo o Bravo sair correndo e pular nele. Bravo: c*****o SEU ARROMBADO, NÃO ACREDITO, MÃE, CAROL.- disse gritando e logo apareceu uma mulher um pouco mais velha e uma menina que deduzi serem a mãe e irmã mais nova deles, quando elas viram ele sairam correndo o abraçando e chorando de felicidade. Dona Fátima: Meu filho, não acredito que você tá aqui.- disse chorando segurando seu rosto. Carol: A gente sentiu sua falta irmão.- disse o abraçando, confesso que ver isso me deixou feliz e triste ao mesmo tempo, em pensar que meu pai lutou por isso e não está aqui pra presenciar. Dona Fátima: Vamos entrar.- disse puxando ele pra dentro. Alice: Bom, Cauã já vou indo, depois entro em contato pra conversarmos.- falei, mas antes que ele me respondesse sua mãe respondeu. Dona Fátima: Não. não querida, entre conosco, você trouxe meu filho de volta e já vai? Não, entre com a gente.- disse e não consegui negar. Bravo: Ninguém n**a um pedido da dona Fátima.- ele disse e então entramos.- Nem avisou que tinha conseeguido o alvará drª. Chefe: Nem eu sabia pô, fiquei sabendo na hora de sair, a drª é f**a memo- disse me fazendo rir. Alice: Quis fazer uma surpresa pra vocês, não tinha como não gostarem dessa surpresa né.- falei e eles riram. Dona Fátima: O importante é que você tá aqui com a gente.- disse passando a mão na cabeça de Cauã. Carol: Ela só fez o trabalho dela, nada demais.- disse e todos olharam pra ela e eu fiquei constragida. Chefe: Qual foi pirralha? Tá grilada pq? Respeita pô.- disse e ela deu de ombros. Carol: Só tô dizendo que ela só fez o que é paga pra fazer, e ainda só terminou o trabalho do pai dela.- disse e essa me quebrou. Dona Fátima: Menina! Isso é jeito de falar- brigou com ela que apenas deu de ombros. Alice: Quê isso gente? Ela tá no direito dela, já vou indo.- falei me levantando e indo até a porta. Chefe: Espera aí drª- disse vindo até mim e abrindo a porta e saindo junto comigo.- Foi m*l aí, não sei o que deu nela, mas valeu por ter me fortalecido aí, na moral, não vou esquecer. Alice: Fica tranquilo, não foi nada, sua irmã tem razão só fiz meu trabalho, bom tô indo, depois entro em contato pra falarmos sobre o caso do meu pai.- falei e ele concordou. Chefe: Beleza, nós se fala então.- ele disse e eu concordei entrando no carro e dando partida.

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