Alice Narrando:
Depois do enterro do meu pai Nanda me levou pra casa.
Nanda: Se você quiser eu posso ficar com você.- disse quando paramos em frente ao prédio.
Alice: Não precisa amiga, quero ficar um pouco sozinha.- falei calma.
Nanda: Tudo bem, qualquer coisa me liga.- disse e eu concordei lhe dando um abraço e saindo do carro em seguida, entrei no prédio indo pro elevador apertando o botão do meu andar, saí do elevador e fui em direção ao meu apartamento, abri e entrei trancando novamente, fui em direção ao meu quarto, me despi indo pro banheiro, liguei o chuveiro entrando embaixo, me lavei querendo que o vazio que eu tava sentindo descesse pelo ralo, mas não era fácil assim, terminei o banho e voltei pro quarto indo no closet e pegando um baby doll e vestindo, me deitei olhando pro teto e lembrando do meu pai, não sei o que farei sem ele, a única coisa que sei é que vou encontrar quem fez isso, fiquei pensando em tudo até pegar no sono de tão cansada que eu tava.
Acordei no dia seguinte com o celular tocando, desliguei o alarme esfregando os olhos, eram 7 horas, me lembrei que hoje vou ver o tal dono do vidigal, me levantei indo pro banheiro, fiz minhas higiene, minha skin care e tomei um banho, ainda tô muito triste, mas preciso ser forte e me dedicar a esse caso e a missão de fazer justiça pelo meu pai. Escolhi um vestido formal colado no corpo até acima um joelho, calcei um salto baixo, estilo eu tenho viu, fiz uma make mega básica e penteei o cabelo deixando solto mesmo, saí do quarto indo na cozinha fazendo um pão com presunto e queijo e minha vitamina de sempre, comi e fui escovar os dentes, passei meu protetor labial e saí pegando a chave do carro. Cheguei na garagem e entrei no carro, colocando minha bolsa no outro banco e dando partida, fui em direção a penitenciária onde ele tá.
Alice: Bom dia, sou a Drª Alice Guimarães, vou assumir o caso do senhor Cauã Bottini.- falei na recepção.
Recepcionista: Bom dia, tudo bem, preciso que assine alguns papéis pra oficializarmos.- disse me entregando os papéis e comecei a assinar lendo as partes importante, terminei e entreguei de volta, ela pegou meus documentos pra fazer meu cadastro no sistema.- Você é filha do Dr Alberto?- perguntou me olhando e eu confirmei.- Sinto muito por sua perda.- disse com olhar de dó.
Alice: Obrigada.- falei sorrindo sem mostrar os dentes, alguns minutos depois ela liberou minha entrada e fui conduzida por um policia até a sala, me sentei e fiquei aguardando trazerem ele. Alguns minutos depois vi a porta ser aberta e vi ele entrar escoltado pelo carcereiro, ele levantou a cabeça me olhando e senti um calafrio passar pelo meu corpo, que carinha lindo, tenho que admitir, mas não uma beleza com a qual tô acostumada, mas me atraiu bastante, o carcereiro tirou as algemas dele e ele veio em minha direção ficando do outro lado da mesa me tirando do transe que eu fiquei ao vê-lo.
Chefe: Drª?- disse estendendo a mão e eu segurei apertando.
Alice: Pode me chamar de Alice senhor Cauã.- falei enquanto ele se sentava.
Chefe: Senhor tá no céu, me chama só de Cauã ou Chefe que é meu vulgo, e eu prefiro Drª.- disse sério e eu o observava.
Alice: Ok Cauã.- falei firme, não posso deixar ele me intimidar, afinal ele precisa de mim, também preciso dele, mas não preciso deixar isso claro.
Chefe: Sinto muito pelo Dr Alberto, era um grande homem.- disse sério, parece que é a única expressão que ele tem.
Alice: Era sim.- falei o olhando.- Então, sei que meu pai tava pra conseguir sua soltura né, já marquei um horário com o Juíz e vou dar andamento de onde ele parou, não se preocupe meu pai não sabia, mas eu conheço seu caso e farei o possível pra te tirar daqui.- falei e ele prestava atenção em cada palavra e tive a sensação que ele me analisava.
Chefe: Eu confio em você, pode crê que já tô fazendo minha parte pra achar os comédia que fez isso com teu coroa, não vai demorar.- falou e só entendi o que ele disse pq meu gosto pra música é peculiar, quem me vê com um fone no ouvido nem imagina que só dá Filipe Ret, Oruan, Maneirinho e por aí vai.
Alice: Tenho certeza disso.- conversamos algumas coisas necessária e já tinha tudo o que precisava pra completar o que eu já sabia.- Bom Cauã vou encontrar com o Juíz hoje a tarde e se der tudo certo, e vai, amanhã tô aqui novamente.- falei me levantando e ele concordou.
Chefe: Valeu aí Drª, precisar de alguma coisa aciona o Bravo, e fica de boa que com nós tu tá protegida, fé pra tu.- disse apertando minha mão, fui saindo e tive a impressão que ele olhou pra minha b***a, saí e o carcereiro que tava do lado de fora entrou pra buscar ele, saí de lá pensando o nervosismo que ele me deixou, que m***a, espero que ele não tenha percebido, saí de lá entrando no carro e dando partida pra casa.