Capítulo Um da história

5004 Words
Capítulo Um da História — Dias de Luta Ponto de Vista do Personagem Principal — Henry Reymond — Como assim, "foi n****o"? — De prontidão, eu me espanto diante da recém informação que a mim está sendo passada, esta mesma a qual informa que o meu crédito está totalmente negativado. Diante dos fatos presentes em que eu vivo, bem que eu deveria ter cogitado a possibilidade de seu surgimento há muito tempo, a qual uma hora ou outra realmente viria a se fazer presente. Mas estar diante da realidade tão brusca ainda me causa um susto, ainda mais diante do fato de que eu não possuo uma ideia planejada com coerência o suficiente para me ajudar a definir qual será o meu próximo passo para tentar resolver este problema. — Sr. Reymond, o recado dado é extremamente certo e nítido que ao passar o seu cartão universitário me informa que o seu crédito está negativado. — A atendente do estabelecimento de alimentos do campus presente na universidade me informa a notícia que arduamente desce por os meus ouvidos, as quais mais se assemelham às navalhas cortantes. — Não há mais o que tentar, você não tem mais créditos. Em meio aos problemas, eu engulo ruidosamente em seco diante de minha realidade, sentindo as atordoantes sensações de impotência me atingirem em pensamentos que acabam por reduzir a minha capacidade de acreditar que eu conseguirei sair desta dificuldade. Mas ao mesmo tempo, algumas sensações agonizantes causadas pelo protesto de meu organismo em querer que eu satisfaça as suas necessidades, se juntam em um completo incômodo ao me fazer sentir as paredes de meu estômago se corroerem, em um alto e nítido anúncio da fome. Frustrantemente, eu solto um suspiro pesado e casando com a situação que se faz presente. Devido ao surgimento deste novo problema, hoje nem parece mais que se trata do mesmo dia em que eu realizei um de meus maiores sonhos na premiação anual da faculdade. Eu achei que nada poderia estragar este dia, mas eu creio que eu acabei por subestimar os problemas da vida. Em uma grande frustração, eu me pergunto em como que em um único dia, as minhas emoções podem ir do Céu diretamente para o Inferno, em um determinado lapso de tempo tão rápido e repentino? Mas, eu preciso manter a calma, uma vez que os altos e os baixos fazem parte da trajetória normal que uma montanha russa de emoções chamada de vida, contém. Em que uma hora eu estou no alto, mas de repente há uma curva invertida e me leva abaixo novamente. Mesmo diante da frustração que eu sinto no rumo em que a minha vida está tomando, no mesmo instante eu procuro demonstrar uma postura firme e tranquila para as demais pessoas próximas de mim, mesmo que esta não seja verdadeira. Eu engulo brevemente em seco, engolindo a minha frustração junto, e eu ergo a minha mão para que eu pegue novamente o meu cartão universitário, o qual a senhorita Dones me devolve sem muitas expressões de compreensão, e tão brevemente logo a chamar o próximo da fila. Sem muitas delongas, eu me retiro a caminhar em direção a saída do refeitório, enquanto a minha mente se enche com pensamentos altos por uma busca de alguma solução que possa ser plausível e possível para o meu problema no momento. Estes mesmos se alertam sem rumo enquanto os meus lentos passos me levam rumo ao meu lugar favorito nesta universidade. Eu preciso de um lugar calmo para pensar com uma maior coerência e sem a interferência dos pensamentos alarmados, os quais estes últimos só me atrapalham. Aqui também presente, há um parque universitário, contendo um grande campo em gramas verdes e bem cuidadas. Um tamanho grande, mas nada tão revelante em comparação aos campos de outras faculdades. Porém, este me tem algumas recordações que eu daria de tudo para poder reviver, o que me traz sensações boas diante de um passado que ainda insiste em permanecer vivo em minhas memórias. Este me traz grandemente a lembrança do primeiro dia que eu vim visitar esta universidade. Um recém calouro que chamava as atenções desdenhosas de grandes mentes universitárias, mas feliz por a sua nova conquista e com o coração repleto de amor por ter os pais ao seu lado soltando o orgulho do filho primogênito. Por um momento, uma lágrima solitária escorre por meu rosto ao recordar do sorriso de meus pais. Como eu gostaria que eu ainda pudesse contar com o abraço aconchegante dos dois em meio a tantas dificuldades presentes na vida. Bem como, puder ter as suas palavras e os seus concelhos que sempre me foram reconfortantes e de grandes aprendizados valiosos. Eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance para poder ter a possibilidade de mudar o c***l acontecimento do dia em que eles partiram, somente para ter a presença dos dois em minha vida novamente, a qual me causa uma grande falta. Em um instante, chamando a minha atenção e me despertando de minhas lembranças, o meu estômago passa a rosnar com uma intensidade maior do que anteriormente, o que me alerta que a fome em meu organismo está começando a se tornar um problema realmente preocupante. Em uma sincera esperança de encontrar algum dinheiro perdido para que eu possa comprar algo para me alimentar e enfim saciar a minha fome, eu tateio os bolsos de minha calça, mas eu não encontro nada que possa realmente me ajudar. Desta forma, como uma minha última expectativa em busca de uma solução, eu guio os meus passos para o meu pequeno apartamento no campus da universidade. Ao passar pelo caminho, eu noto que há uma menina recolhendo os seus livros que acabaram de cair no chão. Apesar de eu ter os meus próprios problemas para resolver, eu paro por um breve momento para ajudar a moça. Esta, ao contrário do que eu esperaria de qualquer um presente na universidade, apenas aceita a minha ajuda e me agradece. Ter uma boa comunicação tem sido quase impossível por aqui, o que me faz me surpreender por esta me tratar com gentileza. Algo que em uma r*****o normal, em hipótese alguma deveria ser considerado algo de surpresa, mas sim o respeito que deveria se existir em qualquer r*****o. Porém, o meu caso por aqui é sempre de desdém. — Você está perdida? — Eu direciono a minha pergunta a ela ao notar que o seu olhar vasculha os corredores em uma expressão de confusão. Antes que ela responda, eu noto sob o último papel que eu recolho e a entrego que a sua grade universitária indica que a sua próxima aula será geometria. — A sala fica no terceiro andar, número 102. — Muito obrigada pela gentileza. — Ela agradece de prontidão, direcionando a mim um grande e belo sorriso. — Ultimamente, eu tenho estado com a cabeça no mundo da lua com tantos problemas, mas eu agradeço a sua gentileza. — Eu sei como é. — Eu digo em resposta, compartilhando da mesma complicação em minha mente perante os problemas que surgem em minha vida. — A propósito, meu nome é Henry. — Muito prazer, Henry. — Ela responde em um tom de bom grado. — O meu nome é Sophia. Sophia Hummel. — Após se apresentar, eu sinto que eu enfim posso ter alguma amizade nesta universidade, mas tão brevemente ela entre olha em seu relógio de pulso e torna a dizer. — Eu preciso ir, estou muito atrasada. — Tudo bem, talvez uma outra hora a gente se esbarre pelos corredores de novo. — Eu digo em um tom brincalhão, fazendo com que ela solte um breve riso em acompanho. — Seria bom, mas eu sinto que eu vou acabar trancando a faculdade. — Ela informa, mas antes que eu a diga alguma frase de efeito para prosseguir, ela se põem novamente a dizer. — Foi um prazer te conhecer, Henry. Tão brevemente, ela apressa os seus passos rapidamente pelo corredor e logo se põe a subir em pressa pela escadaria acima, ao sumir de minha vista. Eu solto um pequeno suspiro ao imaginar que quando eu enfim encontro uma amizade nesta universidade, alguém que não me trate com qualquer indiferença, a pessoa vai trancar os estudos. Então, eu estou apenas voltando à normalidade da minha vida. Em seguida, eu volto a prosseguir com o meu caminho de volta ao meu apartamento no campus. E ao contrário do momento anterior, agora por onde eu passo, eu recebo olhares repressivos perante a cor de minha pele. Um grande problema que nos tempos em que nós vivemos, não deveria estar mais presente. Mas com o mesmo pensamento de uma grande autora e psicóloga da qual eu sigo pronuncia em suas escritas: O ser um humano é um animal de difícil amadurecimento. — Megan Rain. Porém, apesar de que esta situação presente em toda a nossa cidade me cause uma enorme revolta e indignação, eu não deixo com que os olhares impiedosos me intimidem. Tudo isto, diz muito mais sobre o caráter de cada um, do que sequer poderia me atingir ou me diminuir. Eu não deixo com que isto me atinja, e eu ergo a minha postura, me mantendo firme. A minha realidade é que a minha mente já está com tantos problemas constantes para ter que resolver, que no momento presente, eu estou apenas a preferir a minha própria paz, uma coisa na qual vale muito a pena conseguir. Após eu adentrar o pequeno lugar, de prontidão eu guio os meus passos em direção para a geladeira, na qual eu concentro todas as minhas esperanças na mínima cogitação de que possa ter a presença de algum lanche ou algum alimento que possa vir a saciar a minha fome, pelo menos de uma forma momentânea. Mas assim que eu a abro, a minha frustração perante a situação vem de uma forma ainda maior ao perceber que esta mesma está completamente vazia, um fato que não é muito diferente dos armários presente em minha pequena cozinha. Sem nenhum sequer alimento esquecido pelas prateleiras. Ao mesmo tempo em que a situação parece ser complicada, eu destino a pergunta a mim mesmo de como foi que eu deixei a minha situação chegar a este ponto. Nos últimos dias, eu estava tão focado em meu desenvolvimento intelectual para me destacar nos estudos, que eu nem sequer reparei que as minhas outras necessidades também são importantes. Mais uma vez, eu me frustro ao imaginar que esta situação poderia ter sido evitada caso eu tivesse reparado no ambiente a minha volta. Não me entenda m*l, em nenhum momento, eu estou reclamando da minha dedicação árdua nos estudos, até porque esta tem me feito ganhar uma das melhores premiações que eu poderia imaginar nesta universidade, o que me deixa muito feliz de minhas conquistas. Porém, a premiação por si só não foi o suficiente para conseguir saciar as necessidades de meu corpo, é sobre isto que eu deveria ter me atentando da mesma forma e intensidade. Um comportamento que eu preciso adaptar na próxima vez, uma vez que quando eu começo a me dedicar a algo, eu fico e*****o e exclusivo do meu alvo de atenção. Em uma permanência de minha esperança, eu prossigo em minhas tentativas de solucionar o problema presente. Assim, eu verifico a minha conta bancária destinada a créditos universitários mais uma vez, mesmo que eu já tenha realizado este feito inúmeras vezes. Mas eu não tenho respostas diferentes do extremo zero. Diante disto, eu solto um suspiro ainda na presença da frustração constante ao pensar sobre o meu financeiro. Eu tenho passado por uma situação um tanto complicada, uma vez que conseguir um trabalho de meio expediente tem sido muito difícil nesta cidade. Os meus horários na universidade são extensivos e integrais, o que me faz ter aula pela manhã, tarde e em alguns dias pela noite. Motivo este a que raramente algum estudante daqui consegue um trabalho fixo. Isto explicaria o motivo de uma grande parte dos universitários desta universidade vierem de famílias ricas, não se sobra tanto tempo para trabalhar. Mas mesmo assim, eu me viro como eu posso para conseguir me sustentar. Diferente de muitos que aqui estudam, eu vim de uma família humilde, no interior de minha cidade. A minha vaga nesta universidade surgiu apenas com muito sofrimento de meus pais, juntando dinheiro para que o meu sonho se faça possível. Mas o motivo de minha pobreza se torna um dos pelo qual, todos aqui me esnobam. Estas pessoas engolem secamente o fato de um "n***o p***e" , investir em sua inteligente intelectual e se sobressair muito mais do que muitos deles. De repente, me despertando de meus pensamentos, o rosnado em minha barriga novamente chama a minha atenção, tendo características a parecer um rugido de um leão esfomeado. Nervoso com a situação, eu passo as minhas mãos pelo meu cabelo, incerto sobre o que fazer para poder solucionar o meu problema atual. Se eu não consigo nem sustentar o meu próprio alimento, quem dirá conseguir pagar o restante da universidade. Eu preciso de uma solução urgentemente, uma vez que não está nos meus planos desistir do meu sonho em estar me dedicando aos meus estudos. Tentando ignorar o leão esfomeado em meu estômago, eu me concentro em minha busca por soluções, e eu acabo por ter a minha mente iluminada por uma certa ideia. Na intenção de realizar esta, eu saio de meu apartamento e guio os meus passos em direção à diretoria da universidade, com as sinceras intenções de poder conseguir algum emprego de meio expediente ou simplesmente implorar por uma bolsa estudantil. Ao menos, eles devem entender que a carga horária de estudos que a universidade nos disponibiliza é muito puxada ao tomar grande parte de nosso tempo. Diante de passos apressados, eu enfim adentro a mediana sala com uma decoração em tons sutis da cor verde. De imediato, o olhar do homem, sentando na grande cadeira com acolchoado em um couro preto, demonstra os piores sentimentos ao se focar em mim. Como já era de se imaginar e informado, sr. Thuson não simpatiza muito comigo. Perante a ele, a tal inimizade ronda questões intelectuais, se iniciando depois que eu passei a ocupar o lugar de seu filho como aluno de notas exemplares na universidade. Basicamente, se você está em um patamar de estudos superior que ele ou o seu filho, você se torna automaticamente o seu inimigo. — O que um aluno tão exemplar faz na diretoria? — A sua ríspida voz é carregada de desdém e desprezo, enquanto ao mesmo tempo, ele mantém o seu olhar pousado apenas sob o jornal em sua mão, o qual ele acaba de pegar. De prontidão, eu noto que as notícias grafadas em suas páginas não são atualizadas, o que me leva a crer que ele de fato não tem um interesse ao jornal, mas o tem apenas como um empecilho para que ele não tenha que direcionar o seu olhar a mim. Evitando qualquer discussão, eu ignoro o seu ato, e em seguida, eu apenas me sento na cadeira de almofado azulado que se encontra na frente de sua mesa. Durante o ato, o meu olhar se foca por um breve momento no reluzente retrato em sua mesa, contendo uma foto de seu filho, James. Nesta, ele está sorrindo ao lado de um enorme troféu. Pelo o que eu me recorde, esta foi a premiação do ano passado, enquanto a premiação do ano seguinte eu acabei de ganhar. Mas mesmo assim, eu não tiro os méritos de James neste ano, eu sei que assim como eu, ele também tem se esforçado muito em seus estudos. Sr. Thuson pode ter muitos problemas psicológicos, mas um fato que chama a minha admiração sempre será o orgulho enorme que ele tem do filho. O apoio paterno é muito bem exercido por ele. — Então... — Eu coço a minha garganta antes de começar, na intenção breve de chamar a sua atenção, porém ele continua a manter o seu olhar focado sob o jornal em suas mãos. No mesmo instante, eu controlo a minha frustração que cresce pela a sua falta de respeito comigo, mas eu me concentro no que eu realmente vim aqui a realizar, uma vez que no momento eu apenas preciso de ajuda, e infelizmente da dele. — Você sabe informar se há alguma vaga de trabalho na biblioteca? Em minhas falas, eu resolvo ir direto ao ponto, uma vez que eu cogito que de nada adiantará eu começar com um discurso explicativo sobre as minhas condições, pois eu tenho a certeza que ele não prestaria atenção em nenhuma de minhas palavras sequer. Desta forma, eu opto por ser o mais breve possível em minha fala, mas até desta forma, não evita com que ele continue a sua atenção com exclusividade apenas ao jornal. — Sr. Thuson? — Eu o chamo após um longo período em silêncio. Em meu interior, eu juro que eu tento ao máximo me controlar para que eu não surte com esta situação de indignação por o seu desdenhar. Mas a minha paciência não dura por muito tempo, o que me faz abaixar o jornal de sua mão, sabendo que nem ao menos ele lia aquela matéria atrasada. Com isto, o seu olhar enfim se foca sob mim, em um tom típico de rispidez e irritação. — O que você quer? — A sua fala ríspida detém de um tom exigível para que eu seja breve em minha resposta. No mesmo instante, eu penso que não há com que ele se preocupar, pois o sentimento de desgosto sobre ambos é completamente recíproco. Eu serei breve para sair de sua desagradável presença o mais rápido possível. — Vagas de empregos... — Eu torno a dizer. — Qualquer uma. — Nós não temos. — Ele responde em mesmo tom breve, voltando a focar a sua atenção ao jornal de matérias antigas. No mesmo instante, diante de sua resposta, eu sinto uma frustração sobre a situação presente ainda maior, o que ameaça fazer com que o nervosismo em meu organismo se torne visível. — Não há nenhuma vaga em nenhuma das repartições internas? — Eu refaço a minha pergunta, na intenção de manter as minhas esperanças para querer ouvir uma resposta diferente. Mas a sua resposta primeiro vem de uma forma a demonstrar a sua irritação de ainda estar conversando comigo, e em seguida ele me direciona as palavras seguintes, em mesmo tom incompreensível. — Todas as repartições já detêm de seus próprios funcionários, sendo assim a equipe já está formada. — Ele explica ao pegar uma planilha de dentro de uma das gavetas abertas de sua mesa, enquanto a analisa por um breve momento, em seguida a erguendo em minha direção. No mesmo instante, eu também passo a analisar a lista mostrada, e eu comprovo que realmente ele não mente sobre a informação descrita. A universidade fechou todas as inscrições uma semana atrás, e para o meu azar, todas foram devidamente preenchidas. Pela primeira vez nesta conversa, eu não me importo em demonstrar a minha frustração, sendo movido por esta fortemente ao soltar o meu peso em uma rendição sob o assento em que eu estou, enquanto ao mesmo tempo, inúmeros pensamentos negativos se instalam em minha mente. Em uma tentativa de reverter a situação, eu tento buscar uma ideia que possa realmente me ajudar, mas de nada eu encontro. As coisas desandaram, e agora oficialmente, eu estou com um grande problema. — Se você souber de alguma vaga, por favor, me avise. — Eu digo ao mesmo tempo em que eu solto um suspiro em agonia, com a mente turbinada demais para poder organizar os meus pensamentos de uma forma amais coerente. Afinal, eu tenho em mente que mesmo se surgir uma vaga, sr. Thuson não me contará sobre isto. O seu olhar em desprezo continua a me martelar, antes de ele voltar a guiar a sua atenção novamente ao jornal de datação antiga. Sem ter mais nada para aqui realizar, eu me levanto do assento, e em seguida, eu guio os meus passos para sair de sua sala. No caminho até a porta, eu tento voltar a adotar uma postura mais firme na intenção de me auto encorajar para prosseguir. Eu não posso desistir, afinal, alguma solução deve estar possível. Eu só preciso conseguir acalmar a minha mente para que a clareza possa assumir novamente o controle de meus pensamentos, uma vez que o nervosismo acaba por causar uma neblina em cegueira forte para as possibilidades de soluções que possam ainda existir. Quando eu chego na porta, preste a abrir, esta mesma se abre sozinha, de imediato a revelar James, a quem adentra a sala em passos muito apressados. De prontidão, a primeira coisa que eu noto é o tamanho enorme de seu sorriso iluminando o seu rosto em uma expressão de alegria ao guiar o seu olhar em um felicidade para o seu pai, em supostamente boas notícias. Por um momento, eu esqueço brevemente de minha frustração e eu sou invadido com o sentimento bom e agradável que muito emana deste. Porém, infelizmente não dura muito, diante do choque da minha realidade presente, uma vez que os pensamentos atordoantes sobre a situação que eu tenho que resolver voltam a falar mais alto, retornando sob o tormento em minha mente. Em meus maiores temores, me levam a imaginar que eu possivelmente terei que trancar o meu curso, o mesmo o qual eu tanto batalhei para aqui estar. Isto com certeza estava fora de todos os meus planos. — Henry, espera. — De repente, antes que eu suma corredor a fora, James chama a minha atenção com um tom alegre em sua voz, o que me faz de prontidão destinar o meu olhar. — Eu creio que você gostará de ouvir a notícia que eu trago da corporação estudantil da universidade. Diante de sua dita, eu franzo o meu cenho em uma confusão, mas eu me atento para ouvir com precisão a sua informação. Pelo menos, talvez, eu possa estar diante de uma notícia boa. Eu volto a adentrar a sala de diretoria, focando as minhas atenções em James que acaba de entregar um grande envelope azulado para o seu pai. Este, não diferente de mim, possui uma expressão de pura curiosidade para o conteúdo presente no documento em tonalidades douradas, o qual ele acaba de retirar do envelope azulado. Enquanto ele prossegue com a sua leitura, é nítido que em sua expressão surge uma surpresa positiva que aumenta grandemente o seu sorriso. Porém, a mim, causa uma certa apreensão para obter logo o conhecimento da informação que tanto eles estão a felicitar. — Parabéns, meu filho! — Enfim, sr. Thusom quebra o silêncio ao bradar positivamente o seu filho com um sorriso de um pai orgulhoso. A sua felicitação e euforia parece transparecer que o conteúdo presente no documento realmente destina de notícias muito boas, o que me deixa ainda mais curioso para saber a informação. — Aqui, dê uma olhada nisto. — James pega os papéis da mão de seu pai, e ao procurar pelo meu nome, me entrega um dos documentos, o qual eu o pego com rapidez perante a minha curiosidade. O conteúdo impresso em um papel de material mais rígido e em uma tonalidade dourada se assemelha mais ao aspecto de um certificado. Após analisar com uma certa ansiedade o papel presente, em um breve resumo, eu concluo que o meu nome em itálico preto bem no centro, anuncia que eu sou um dos escolhidos para poder atuar em uma pesquisa psicológica em um conjunto com grandes nomes da psicologia moderna. Em um estado de choque, eu m*l posso acreditar nas palavras que os meus olhos leem, uma vez que a cada palavra lida, mais os meus batimentos cardíacos aceleram em uma alegria crescente e intensa, por mais uma vez eu conseguir presenciar os resultados favoráveis de uma dedicação ao estudo puxado e árduo, mas que valeu totalmente a pena. Em um primeiro momento, eu respiro profundamente na intenção de conseguir controlar as minhas emoções que estão em uma euforia sem controle, e eu passo a analisar o conteúdo com uma melhor compreensão. Pelo o que eu entendi, somente cinco estudantes de várias universidades do mundo inteiro foram selecionados como os únicos escolhidos para uma grande pesquisa renomada. Dentre estes, eu posso dizer com bravura que o meu nome e o nome de James estão presentes. Analisando as regras informadas sobre o evento, os participantes iniciarão a sua pesquisa de uma forma separada, devendo realizar pesquisas psicológicas em meio de variadas situações que testarão os seus comportamentos individuais, dentro de um local completamente misterioso. Este último, somente será revelado aos participantes presentes quando neste local chegarem. Para isto, será solicitado um transporte particular para cada um, cedo pela manhã, o qual os levarão para o seu destino. Seguindo as regras, o comportamento de cada escolhido será rigorosamente analisado por um representante da comissão do evento. Esta, está composta por um g***o contendo os melhores psicólogos presentes na área, sendo estes renomados nomes da psicologia moderna. Porém, o escolhido apenas saberá quem é o seu representante, quando no local indicado chegar. Este ficará responsável por a análise comportamental do escolhido, bem como o ajudará a conhecer a repartição e obter os instrumentos dos quais este vier a precisar. Uma das informações que mais me deixou aliviado, é sobre que as despesas com a viagem ao local destinado, a alimentação e tudo o que será consumido ficará sobre as custas da corporação do evento, sendo assim o escolhido não terá gastos com a sua estadia. Os estudantes gozarão de uma extrema satisfação de suas vontades, mas apenas terão que se submeter as regras dos locais. Estes últimos serão sorteados, um lugar misterioso para cada universidade, porém, os estudantes de mesma instituição ficaram em repartições diferentes no local. A duração do evento será finalizada em exatos 7 dias corridos. Diante do descrito, os meus sentimentos em uma boa euforia se concentram em uma satisfação intensa por eu poder participar desta grande experiência. Mas deixando a experiência ainda melhor, eu me deparo com a informação de que o estudante que melhor tiver o desempenho individual, bem como a melhor pesquisa psicológica realizada, será o grande escolhido para ser o vencedor que além de deter de uma aprendizagem com um dos melhores psicólogos do mundo, ganhará uma bolsa estudantil 100% e um cheque de mais de 500 mil em moeda local. Alem de ter a sua pesquisa publicada como um artigo científico que se tornará base em muitos estudos atuais e futuros. No mesmo instante, um sorriso enorme rasga o meu rosto diante desta oportunidade tão satisfatória de promessas melhores. O simples fato de ter sido convocado entre inúmeros estudantes no mundo inteiro para poder realizar esta pesquisa ao lado de grandes nomes da psicologia, já é o suficiente para me deixar em uma extrema alegria. Nem em meus sonhos mais profundos, eu não imaginaria a incrível oportunidade que eu viria a ter. Isto por si só, já me faz ser eternamente grato. E certamente, acalmando as minhas preocupações anteriores, as informações de que as despesas estarão totalmente pagas por conta da administração do evento, vieram como uma luva exata para os problemas que eu estou passando no meu momento atual. Bem como, o prêmio é ainda mais cativante como o solucionador de todos os meus problemas atuais. Eu não tenho dúvidas nenhuma, de que eu realmente irei aceitar participar do evento. Por um momento, eu estreito os meus olhos em uma surpresa ao focar na informação trazida no documento sobre o horário para o início do evento. Um representante chegará amanhã mesmo, cedo pela manhã, recolhendo o escolhido. Diante desta informação, eu concluo que eu tenho menos de 24 horas para conseguir acalmar a minha mente de toda euforia e conseguir arrumar a minha mala, bem como escolher todas as doutrinas e jurisprudências sobre os casos diversos e instigantes que possam vir a me ajudar nas teses que eu usarei em minha pesquisa. Eu não tenho ideia do que será o assunto me dado muito menos como será a dinâmica dentro do local, mas ao julgar que o evento é de grande porte, eu opto por preparar a minha mente ao máximo para qualquer situação que eu tenha que analisar. Em sentimentos um pouco ansiosos a fluir em minha mente, eu não consigo evitar a pressa em uma alergia intensa a me contagiar e guiar os meus passos pelos longos corredores da instituição em direção ao meu apartamento no campus. Eu não consigo conter a minha ansiedade para recobrar mentalmente alguns livros para qualquer tese que eu possa ter que formular de última hora em minha próxima pesquisa. No exato momento, eu posso estar me assemelhando a um louco correndo pelos corredores da universidade com uma expressão de bobeira, mas é completamente nítido que eu me sinto muito renovado e determinado pela oportunidade que me foi destinada, ainda mais por ter os meus problemas anteriores em tese resolvidos. Esta, com certeza, é a solução para todos os meus atuais problemas, uma oportunidade que eu não posso deixar escapar. Assim que em pressa, eu chego na porta de meu apartamento, eu quase quebro a chave ao virá-la com uma intensidade maior do que eu deveria. E ao adentrar o cômodo, eu me apresso na procura por um dos melhores livros psicológicos da atualidade: As demasiadas da mente humana, da comtemplada autora e psicóloga Megan Rain. Com certeza, nos conhecimentos desta grande autora, há de se pensar prioritariamente no que se tange a dizer sobre as teorias da mente humana. E com isto, eu destino algumas de minhas horas restantes em uma recapitulação por todo o seu conteúdo escrito. Uma boa base sempre deve ser revisada pela doutrina mais bem elaborada nos moldes da psicologia moderna. Eu m*l vejo a hora de iniciar o evento. Continua...
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