Capítulo Vinte e Um  — Entre a linha da Alucinação 

537 Words
Capítulo Vinte e Um — Entre a linha da Alucinação Ponto de Vista de Henry Reymond Minha risada em tom maligno ecoa por minha mente, e os músculo de meu rosto mantém um sorriso debochado. Alguns fleches em tonalidade vermelha são evidenciados sob minhas pálpebras, fazendo-me imediatamente os abrir. Estranho de imediato, os fleches de cenas entre uma piscada forte e demorada e outra. Eu pareço estar em uma sala pequena e escura, poucamente iluminada com apenas uma pequena lâmpada ao topo. À minha frente, vejo a mesma paciente na qual julguei bem de sua lucidez, presa sob uma cadeira de couro. Seus braços e pernas estão amarrados com pedaços de couro impedindo que ela fuja, enquanto sua boca também é tampada por um mesmo material impedindo seus gritos. Mas seu olhar sob mim, é extremamente apavorado, temendo em um desespero sem medidas por sua vida. Franzo o cenho sem compreender seu medo perante a mim, mas a risada debochada que soou descontroladamente de minha boca causou um calafrio r**m até mesmo em mim. Noto que em minhas mãos possui uma faca grafada de símbolos, com sangue escorrendo por sua lâmina metálica. Sem controle nenhum de meus movimentos, guio-me em direção a moça, e logo noto os diversos cortes distribuídos por sua pele. Estranhamente, pensamentos para que eu continue a corta-la vem em minha mente, fazendo com que no mesmo instante eu tente bloqueá-los e lute com todas as forças contra isto. Porém, muito além de explicações, meu descontrole me desespera, ao ver minhas mãos manejando a lâmina por sua pele, em diversos símbolos desconhecidos por mim. Apesar de meu desespero pela situação em meu interior, ao contrário disto, o meu exterior, ri em uma tonalidade ainda mais assustadora, deixando-me ainda mais apavorado pela situação sem controle, ainda mais a moça. Repentinamente, outros profissionais, entre eles Megan, surgem ao nosso redor, rindo com expressões em puras satisfações em seus rostos ao nos encararem. Todos avançam sobre o corpo da moça, a quem solta uma fumaça branca do interior dos cortes. Os profissionais de saúde a minha volta, parecem sedentos por inspirar aquilo, não diferente de mim, que novamente sem controle, me aproximo e puxo uma enorme quantidade da fumaça para meus pulmões. Sem controle, fecho fortemente meus olhos, como se pudesse saborear o cheiro. Mas ao mesmo tempo, meu consciente está gritando pela situação terrível, e completamente sem lógica. Concentro-me fortemente em minha recuperação. Isto deve ser apenas um pesadelo maluco, nada além disto. Começo a tentar controlar minha respiração, e aos poucos recuperar o controle sob os demais em meu corpo. E enfim, consigo ter resultados satisfatórios, porém, assim que eu mando o comando para minhas pálpebras a abrirem, um vendaval atinge o ambiente, fazendo com que grãos de areia tingem meus olhos, ocasionando que estes sejam novamente fechados. Repentinamente, estranhos gritos carregados de pavor e desespero ecoam por meus ouvidos, seguidos das mesmas risadas em tons diabólicas. As expressões de meu rosto novamente ameaçam tomar controle sozinhas, mas apesar de tentar lutar contra, não consigo, fazendo com que o sorriso doentio novamente se fixe em meus lábios. Porém, por um momento, sinto desfalecer gradativamente de meus sentidos, até apagar por completo.
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