CAPÍTULO 21 RIO DE JANEIRO CAROL Continuo ali como uma boba olhando para a porta do elevador fechada mesmo depois que eles saem, eu estava vivendo um sonho, mas eu tinha muito medo de tudo isso virar um pesadelo, estava quase fechando a porta quando a voz grave ecoou no corredor. —Bom dia Carol—o homem de regata, olhos verdes e pele bronzeada diz me olhando. —Oi Renato, bom dia—digo olhando para ele. —Quero pedir desculpas, se te coloquei em alguma situação constrangedora naquele outro dia, eu realmente só queria ajudar—ele diz. —Tudo bem, o Théo é um pouco temperamental—digo. —Eu não sabia que ele era seu namorado—ele diz. —Nem eu mesma sabia Renato, não se culpe por isso, mas para seu próprio bem é melhor você se manter longe dele—digo rindo. —Alguns riscos vale a pena correr—e