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MEU DELEGADO

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intro-logo
Blurb

Carolina Machado é mais uma de muitas jovens que acreditaram ter encontrado o amor muito jovem, porém ela acabou se entregando a um traficante da comunidade onde morava, de repente se viu grávida e sozinha, após a prisão do pai da criança ela começou a passar por muitas dificuldades, mas nunca deixou de cuidar com amor do pequeno Léo, mas viu sua vida virar de cabeça para baixo quando conheceu o Delegado arrogante e possessivo.

Théo Ferrer, é delegado da polícia militar do Rio de Janeiro, um homem arrogante, possessivo, dominador e ciente do efeito que causa nas mulheres. Solteiro, ama a sua liberdade e adora jogos sexuais, todos os temem desde os bandidos, amigos da corporação e as mulheres que passam pela sua cama, isso até conhecer a jovem destemida e teimosa Carol.

Os dois iniciam um jogo perigoso de amor, vão do ódio ao amor em segundos, mas ele havia finalmente encontrado alguém que não ia fugir dele e não o temia.

*Um amor improvável

*Segredos do passado revelados

*Um garotinho que conquistará a Fera.

*Um homem dominador e possessivo.

*Uma mocinha independente e segura de si.

Venha embarcar no novo Romances hot da Autora Helô Oliveira e se apaixonar pelo Delegado.

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?PRÓLOGO?
PRÓLOGO RIO DE JANEIRO THÉO FERRER Me chamo Theodoro Ferrer, mas algumas pessoas me chamam de Théo, no meu trabalho sou conhecido como Delegado Ferrer, eu tenho outro cargo, mas esse é mantido como segredo de Estado, sou Tenente-Coronel da maior força militar do Rio de Janeiro, mas trabalho nas sombras, fazendo o serviço que muitos não querem ou têm medo de fazer. Nunca tive medo de ser visto como o vilão, ou a fera militar como me chamam. Conheço os meus defeitos e não pretendo mudá-los, não tenho intenção de agradar ninguém além de mim mesmo, e suprir as minhas expectativas. Hoje aos trinta e oito anos posso me considerar um homem realizado, a minha profissão é a minha vida, nunca pensei em me casar ou ter filhos, essa é a fraqueza de um homem e eu não me permito ser fraco, moro sozinho na zona sul do Rio de janeiro, sozinho não, na verdade moro com a minha c****a uma pitbull que atende pelo nome de Lilith. Sou temido por onde passo, desde a minha família, amigos e mulheres que passam pela minha cama, digamos que sou um pouco explosivo e temperamental, gosto do poder, sempre o almejei, gosto de estar no comando, gosto de dominar. O meu pai assim como eu era um policial e foi morto por esses bandidos que tem mais direitos de ir e vir do que os próprios cidadãos de bem, minha mãe e minha irmã ainda moram na casa em que eu cresci, eu não as visito com muita frequência, ocupando o cargo que ocupo prefiro não expor as duas mais que o necessário. Já participei de inúmeras operações nos morros do Rio, e tive sucesso em muitas delas, a única vez em que perdi o controle foi em uma emboscada fora do morro, eu havia bebido muito naquele dia e o meu carro foi cercado por criminosos, quase perdi a minha vida desde então aboli o álcool da minha vida, já que ele desperta o monstro que vive dentro de mim de maneira descontrolada. Era mais uma noite comum de quarta-feira na cidade onde todos os dias parecem finais de semana, eu havia recebido a denúncia de vendas de drogas em uma boate próximo ao meu apartamento, decidi averiguar, entrei a paisana como de praxe, pedi um drink sem álcool no bar e fiquei ali no balcão observando as pessoas, muitas delas não tinham nem idade para estarem ali, mas estavam dançando e bebendo sem se dar conta dos perigos que corriam, os meus olhos atentos observam tudo a minha volta, meninas que exibiam o corpo em roupas minúsculas e homens que as comiam com os olhos. Definitivamente esse mundo não era pra mim, por mais que eu gostasse de sexo e os jogos, esse ambiente não me excitava nenhum pouco. Estava quase terminando o meu drink e me conformando que não seria hoje que eu colocaria as mãos no traficante de merda quando vozes alteradas me chamaram atenção. A garota dançava quando um cara se aproximou dela e tentou passar a mão pelo seu corpo, ela empurrou o cara que segurou firme no seu braço, mas ela não se intimidou e continuou socando o cara e o xingando de tudo quanto é nome. Eu me aproximei do casal que brigava. —Solte a moça—digo olhando nos olhos do homem. —Não se meta—ele diz e tenta puxar ela ,mas seguro o seu braço e digo mais uma vez. —Solte a moça agora, seu verme. Ele solta o braço dela e me olha. —E quem é você, seu babaca?—ele diz. —Você está preso—digo mostrando meu distintivo. —Cara espera, vamos conversar, o meu pai é político, posso te dar uma grana—ele diz. —Acaba de piorar a sua situação, eu não aceito suborno—digo arrastando o i*****l para fora da boate, peço uma viatura de apoio que logo chega e o leva para a delegacia. A minha tentativa de não chamar atenção havia ido por água abaixo, passo a mão pela minha barba e começo a caminhar em direção ao meu carro, quando vejo a moça que esse babaca tentou assediar sair da boate, me aproximo dela. —Você está bem?—inquiro. —Não precisava se meter, eu sei me defender—ela diz. —Garota eu te ajudei, poderia ao menos ser agradecida—digo. —Eu não pedi a sua ajuda, você me salvou de um abusador, para agora me cobrar o favor—ela diz. Observo a pequena garota à minha frente, ela parecia jovem demais, mas também madura demais, me olhava com olhar desafiador, e meu tamanho e voz grossa não pareciam intimidá-la. —Garota meça suas palavras, eu não sou quem você pensa, sou um delegado, fiz meu trabalho—digo. —Pouco me importa quem você é, pior ainda vai querer usar a sua posição para me obrigar a ir para a cama com você—ela diz. —Eu nunca obriguei mulher nenhuma a ir para a cama comigo, não ia ser você a primeira—digo. —Babaca—ela diz. —Garota controle as suas palavras—digo já sem paciência. —Ou o que?—ela diz. —Ou eu te levo presa por desacato—digo. —Tá aí, tô pagando pra ver—ela diz me desafiando. —Pois bem, está presa—digo tirando uma algema do bolso e colocando nela que ainda me olha, só que agora furiosa. Chamo outra viatura e oriento que a leve para a delegacia, ela ficaria lá ao menos essa noite para aprender a respeitar uma autoridade e principalmente alguém que a ajudou, sigo para a delegacia, e quando eu chego ela já está lá sentada, me olha com ódio, mas apenas passo por ela e sigo para a minha sala. Vejo Diego logo atrás de mim ele entra e diz. —Essa garota maluca veio me chingando até aqui, é porque ela já estava presa por desacato se não eu mesmo a teria prendido, o que vai fazer com ela?—ele inquire me olhando. —Deixa ela mais um pouco ai, já já eu chamo ela para conversar, e o i*****l que veio antes?—inquiro. —Levei pra cela, mas continua falando que o pai pode resolver a situação—ele diz. —Deixa lá, amanhã resolvo isso, que merda era minha noite de folga não sei porque entrei naquela maldita boate—digo pegando um café. Diego sai da minha sala e eu fico observando a garota na recepção, os seus olhos parecem pegar fogo, e vejo que está agitada, certamente com medo dos pais. Depois de mais ou menos uma hora, peço para trazerem ela até a minha sala, ela entra e me olha furiosa. —Senta—digo sem nem olhar para ela. —Você não manda em mim—ela diz. —Senta logo, garota—digo num tom mais alto e ela acaba sentando. —Como se chama?—inquiro. —O seu cão de guarda já pegou o meu nome, é só ler aí—ela diz desaforada. —Eu estou vendo, mas eu quero que me diga o seu nome—digo. —Carolina—ela diz revirando o olho. —Preciso do telefone dos seus pais—digo. —Vai ser difícil falar com eles—ela diz. —Por que?—inquiro. — Porque no cemitério não tem telefone—ela diz e eu sinto o nó na minha garganta. —Algum contato de um responsável então—digo. —Pelo visto não sabe ler mesmo não é? Eu não sou menor de idade, tenho vinte anos e sou responsável por mim, aliás por mim e pelo meu filho que deve estar na casa da vizinha até agora me esperando, já que você resolveu me prender—ela diz. —Você tem um filho?—inquiro. —Tenho, é crime também?—ela pergunta. —Não, mas o que fazia em uma boate então?—inquiro. —Ah claro, um machista i****a que pensa que porque a mulher teve filho ela não pode mais viver, não que eu te deva satisfação, mas eu apenas dei uma passada porque era aniversário de uma colega de trabalho, e eu já estava indo embora quando decidiu me prender—ela diz. Apesar de tudo consigo ver verdade nos seus olhos, e talvez eu tivesse me excedido, é melhor deixar essa maluca ir embora cuidar do filho. —Carolina, eu vou te deixar ir embora, mas se quer um conselho, aprenda a controlar a sua boca—digo abrindo as algemas. —Agradeço o conselho, mas pode fazer com ele o que quiser, de onde eu venho ou você aprende a ser forte ou as pessoas passam por cima de você—ela diz saindo da minha sala. Garota maluca, e muito m*l-educada, isso que ela era. Fico ali sentado por mais uma hora, mas tenho que voltar para casa, amanhã o meu dia começaria logo cedo. Me levanto para sair quando vejo no chão um crachá, pego e lá está a foto dela, é de uma grande rede de supermercados: Carolina Machado/Operadora de caixa, então a boca suja trabalhava, enrolo o cordão no crachá, e coloco no bolso amanhã eu iria até o supermercado entregar para ela. Sigo para o meu apartamento e assim que entro sou recepcionado por aquela criatura linda que é a Lilith, abasteço o pote de ração dela e sigo para o meu quarto, tiro a minha arma do coldre e coloco na mesinha de cabeceira, tiro a minha camisa e calça, o crachá dela cai no chão e eu olho mais uma vez a foto dela, ela é tão jovem, tão bonita, mas tão m*l-educada, guardo-o ao lado da minha arma e sigo para o banheiro, tomo um banho e coloco apenas uma bermuda, faço um lanche rápido e me deito, fecho os meus olhos e logo pego no sono, tentando esquecer esse dia estranho.

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