Como eu não queria que Mathew Hank fosse embora.
Hoje era o dia perfeito para que eu tivesse minha primeira noite com ele e de quebra, vencer minha aposta. Que ele ficou mexido comigo, isso não tenho dúvidas mas continuamos no zero a zero e é isso que me incomoda.
Nem um beijo... Uma chupada pelo menos.
Falar em chupar, me sinto um pouco molhada pois enquanto estava perto dele pensei muita besteira. Eu queria ter beijado ele, sentido o gosto de sua boca carnuda. Queria ter tocado seu corpo ou pelo menos, que ele tivesse me tocado. Será que ele é habilidoso com as mãos e língua? Queria tanto saber.
Subi para meu quarto e tranquei a porta mesmo sabendo que não tem ninguém em casa. Me sentei na cama com as pernas um pouco abertas e tirei meu short, levando as mãos a minha i********e. Com meus dedos, me acariciei fechando os olhos e pensando no meu professor.
Fantasiei que era ele quem estava com a mão em mim e enfiei um dedo dentro de mim, soltando um gritinho baixo. Passei a movimentar o dedo fazendo um vai e vem, enquanto continuava imaginando que era Mathew quem estava fazendo isso comigo. Com a outra mão, acariciei meu clítoris, intensificando os movimentos e quando dei por mim já estava gozando. Pelo menos consegui me acalmar um pouco pois minha cabeça estava a mil pensando nesse homem. Eu preciso t*****r com Mathew Hank senão vou pirar de vez.
Suspiro, me levanto da cama e vou ao banheiro tomar um banho para me limpar e em seguida, cansada, caio no sono profundo.
[...]
Quando acordei já era seis da tarde então fui correndo dar uma arrumada na casa, fazer o jantar e lavar algumas roupas. Quando Will chegou, jantamos juntos e conversamos sobre o dia dele no trabalho e depois lhe contei sobre minhas aulas particulares, já que com certeza se eu não falar, meus vizinhos vão fazer algum tipo de fofoca.
Este é um dos males de se viver em uma cidade pequena.
— Desde que você passe de ano e se forme de vez, está tudo certo. - Will disse e suspirei aliviada.
[...]
No outro dia...
Antes de minhas aulas começarem, procurei por Mathew, mas infelizmente não o encontrei então fui para minha sala e tive minhas aulas de português e geografia. Minha última aula foi justamente a de matemática, mas dessa vez ele não me deu muita atenção, pelo contrário, m*l olhou para mim. Era como se estivesse me evitando. Talvez seja por conta do que fiz ontem, mas sei lá, isso me incomodou tanto que no fim da aula resolvi conversar com ele.
— Professor, quando teremos nossa aula? - Pergunto me aproximando da mesa dele.
— Não sei Anne, talvez devêssemos parar com essas aulas. - Ele propõe desviando o olhar.
— Parar? Mas nós nem começamos. O senhor prometeu que me daria essas aulas e eu preciso muito disso. Ou será que o senhor não tem palavra? - O provoco pois pelo que sei, homens não gostam de ser questionados nesse lance de ter palavra ou não.
— Tenho palavra sim, sempre que me proponho a uma coisa, vou com ela até o fim. - Seu olhar muda e ele me encara, me fazendo arrepiar.
— Então vamos continuar com aulas. - Falo e ele concorda com a cabeça - Obrigado professor. - Sorrio e propositalmente, beijo a bochecha dele - Desculpe. - Peço fingindo estar sem graça.
— Er... Tudo bem. - Ele dá um meio sorriso e fica vermelho.
Um homem lindo desses corado. Será que Mathew Hank realmente pertence a esse planeta?
[...]
Estava pendurando as roupas no varal quando minha mãe, Rebecca, ligou dizendo estar com saudades. Eu também sinto muito a falta dela e é r**m morar tão distante dela, mas sei que tomei a melhor decisão ao vir pra cá pois se morasse lá me estressaria muito com Bill, o novo marido dela.
Não adianta, meu santo não bate com o dele.
Após terminar a ligação, fui guardar a louça quando a campainha da minha casa tocou. Tirei meu avental, passei a mão por meus cabelos ajeitando-os e fui até a porta abri-la.
— Mathew? - Abri um lindo sorriso ao vê-lo.
— Vim dar as suas aulas particulares, como prometido. - Me explicou dando um sorriso torto.
— Claro, entre. - Dei passagem para que ele entrasse na casa e fechei a porta - Vou só pegar alguns cadernos e começamos, okay? - Falo rápido pois não quero perder tempo.
Subi ao quarto e peguei cadernos, canetas e alguns livros relacionados a matemática. Resolvi não usar roupas ousadas como da outra vez porque não quero que ele fuja de mim novamente. Voltei a sala e ele estava sentado no chão, com os cotovelos apoiados na mesinha.
— Pronto! - Respirei fundo e sentei ao lado dele, sentindo seu cheiro que me pareceu muito bom.
[...]
Hank começou a me dar aula e tentei prestar atenção na matéria sem focar tanto nele, mesmo sendo hiper mega difícil. Os minutos foram passando e minha boca foi ficando seca e notei que a dele também estava, já que estava lambendo os beiços toda hora.
— Que tal um suco? - Sugeri me levantando do chão.
— Seria ótimo, ultimamente está fazendo um calor danado nessa cidade. - Ele falou se abanando com as mãos e então fui até a cozinha fazer o tal suco.
Resolvi fazer de morango, pois é um dos meus sabores favoritos. Peguei uma bandeja e despejei o líquido da jarra em dois copos de plástico. Em seguida, fui até ele.
— Aqui. - Me agachei com cuidado para não derrubar nada e coloquei a bandeja na mesinha.
— Obrigado, adoro suco de morango. - O professor sorriu, pegando o copo e bebendo o conteúdo dele super rápido.
— Eu também. - Sorri e também fui beber meu suco olhando para ele e descendo meu olhar pelo seu corpo. Como será que ele deve ser sem camisa? Espera... Eu não preciso imaginar, se eu quiser posso vê-lo sem camisa agora mesmo e é exatamente isso que irei fazer. - Ops... - Fiz que ia me levantar e derrubei de propósito o suco em sua camiseta.
— Oh, que droga...- Ele fez uma careta.
— Desculpa professor! - Fingi estar arrependida. - Calma que vou resolver isso rapidinho, me dê a camiseta que vou lava-la! - Pedi e sem alternativa, Mathew se levantou e tirou a camisa.
Cara, ele é muito melhor do que eu esperava.
Mathew não é tão musculoso quanto Jack, mas tudo ali é bem harmonioso e atraente. Tem um tanquinho interessante, braços ligeiramente fortes, uma tatuagem de uma águia no ombro e uma cicatriz enorme no peito.
— Onde conseguiu essa cicatriz, professor? - Questionei curiosa.