Agora ou nunca

1812 Words
Eduarda - Tá de s*******m? mentira viada que tu realmente fez isso? _ A Renata fala quase que gritando no meio da rua, menina abusada da p***a, falo as coisas a ela e ela grita assim, chamando a atenção de Deus e o mundo. Estávamos sentadas na frente da minha casa, tava contando a ela sobre eu ter me oferecido pro Terror pra pagar a dívida do velho do meu pai. - Tem como você falar baixo p***a? tou te falando a parada mas é pra ficar em sigilo. - Ho, foi m*l, é que não dá pra acreditar numa coisa dessa não, cachorra não me falou nada. - Mas ainda não rolou nada amiga, já passou uma uma semana desde que eu me ofereci pra ele, ele mandou eu ficar atenta que ele ia me acionar mas até agora nada, estou ficando aflita por conta da dívida do meu pai, se ele não quiser ou se desistiu eu tou ferrada, porque eu não sei de onde vou tirar o dinheiro pra pagar a dívida do meu pai, eu tava pensando em aparecer na boca pra perguntar a ele o que você acha? - Tá maluca? claro que não, você ir lá vai tomar é um esculacho, lembra que o Terror não é qualquer um, ele te dá um esculacho lá na frente de todos, ele na falou que vai te acionar? então, calma que ele vai, ou ele vai arrumar seu número com alguém pra desenrolar a hora e o lugar ou ele vai mandar um dos homens dele te levar até ele. - Eu estou com medo, já tem uma semana c*****o, que custa fazer logo essa p***a de uma vez por todas pra acabar com essa minha angústia, eu não confio nesses caras, você sabe como eles são, ele pode muito bem ter falado que ia me acionar pra eu ficar de boa achando que tava tudo resolvido e depois ele matar o meu pai sem eu saber. - Então tu não conhece o Terror, aquele ali é bicho r**m minha filha, se ele não quisesse falava na tua cara, com ele não tem essa de arrodeios não, ele é sem papas na língua, papo reto, nunca que ele ia fazer essa média, ele ainda saia daqui dizendo que ia matar o seu pai, com ele tem isso não, se acalme, ele vai te procurar. - Eu estou nervosa Renata, minha primeira vez vai ser me vendendo nessa merdA, quero que aconteça logo que é pra eu esquecer logo também. - Calma, deixa eu pensar em um jeito dele adiantar essa p***a logo._ Fala e fica pensativa. - Ah Já sei, é isso c*****o. - É Isso o quê? - Hoje vai rolar maior pagode aqui na praça, ele como dono do morro vai está lá, ele sempre está, nós vamos ir, ele vai te ver aí já era, rapidinho ele desperta a vontade. - Depois desse dia que ele teve aqui em casa ele já me viu Renata e nem por isso adiantou nada. - Assim também você não ajuda né c*****o, ele não vai te ver assim normal, esse caras comem primeiro com os olhos, chamou a atenção pronto, eles se interessam na hora, eu vou trazer uma vestido babadeira pra tu viada, tou ligada que essas tuas roupas é tudo comportadas, eles gostam de mulher pra frente, decote, roupa curta._ Fala e eu fico escutando tudo. - Você acha que isso vai resolver? - Claro que vai menina, assim que ele bater os olhos em você ele vai querer te pegar na hora, nada que uma roupa chamativa, maquiagem não resolva, assim no dia a dia você fica apagadinha amiga, você é linda uma princesa mas esses caras gostam é de piranha._ Olha a que ponto eu cheguei pra não deixar aquele velho morrer. E lá vamos nós, fui me arrumar na casa da Renata, meu pai tá em casa chapado de droga, quero nem ficar por perto, quero saber de onde que esse homem arruma essas drogas sendo que já tá devendo uma fortuna aqui, né possível que os caras continuam vendendo pra ele. - Aí Renata tá bom cara, nossa não aguenta mais tanta arrumação._ Falo já perdendo a paciência, parece que eu estou me arrumando pro casamento caramba. - Você quer dá essa b****a ou não ? Então fica quietinha que eu sei o que estou fazendo._ Fala e eu Reviro os olhos. - Lembrando que isso é só por conta das dividas do meu pai pra você não ficar aí achando que eu estou atrás de safadeza com aquele homem. - Eu sei, eu Sei Duda, negócio são negócios._ Concordei e fiquei ali sentada enquanto ela me maquiava, isso não é pra mim não, quando eu digo que eu só sirvo pra trabalhar e dormir é disso que estou falando, como que a mulher tem um trabalho desse todo só pra chamar a atenção do macho? Deus me livre, volte de ré. Depois que a maluca me maquiou, eu levantei ficando em pé. - c*****o tá muito gata, gostosa, p*****a de qualidade._ A Renata fala me analisando toda. - Obrigada, tirando o parte do p*****a que eu não sou. Tou achando esse vestido extravagante de mais, muito curto, muito decotado. - Ele está perfeito pra ocasião, se pá hoje mesmo ele te come. - Aí que horror Renata, c*****o que coisa mais baixo astral cara, tou parecendo uma vagabunda._ Falo vendo que eu realmente estou parecendo, já me ofereci pro cara por conta de dívida dos outros e ainda estou indo atrás dele pra tentar que ele me note pra sentir vontade de me comer, a que ponto eu cheguei viu, bom mas eu acho que é melhor isso que ir pra porta de presídio, Deus me livre. - Vamos, que a noite é uma criança bebê, para de ser ridícula que você está fazendo isso por aquele velho viciado do c*****o, por mim já tinha dado ele prós caras fazerem o que bem quisesse mas filha é filha e pai é pai né, não me envolvo nessa merda, só pra te ajudar mesmo._ Respiro fundo Saímos da casa da Rê e fomos ao tal pagode, tava cheio de gente, várias pessoas me olhando e eu já estava ficando morta de vergonha, homem principalmente, parecia que iam me comer com os olhos. - Amiga eu estou com vergonha, tem muita gente me olhando. - É porque você está muito gostosa meu amor e o povo aqui não estão acostumados te verem vestida assim, fica suave, vamos dá uma volta e parar bem perto de onde ele sempre fica, uma hora dessa com toda certeza ele já deve está por aqui._ Fala e saí me puxando. Damos uma volta pelo local e paramos um pouco a frente do bar que tinha ali, cheio de bandido minha gente, cheio mesmo, acho que os bandidos daquela favela toda estava ali, aí pronto eles que já não gostam começaram encarar pesado na nossa direção, olhei o local todo e como a Renata disse ele já estava lá, cara fechada como sempre, tava conversando alguma coisa com o braço direito dele, o tal do Farinha. - c*****o eles não tiram os olhos de você mas o mais importante ainda não te viu._ Fala e eu olho na direção dos caras e realmente estavam me olhando, que ódio. Estávamos bebendo, amo uma cervejinha a Renata então, ela como já é acostumada a ficar assim no meio do povo direto dançava nem aí pra nada, eu estava mais acanhada mas me mexia também, quem é que não gosta de um pagodinho né, não há quem resista. Até que novamente eu olho na direção dele e ele me olha, me olha não me encara, me olha dos pés a cabeça, me deu uma encarada que arrepiou foi tudo, Deus me livre, tirei as vistas dele. - Ele tá só te palmeando de lá, tu vai ver, daqui a pouquinho ele manda alguém te levar até a ele. - Tou vendo ele normal, cara fechada de sempre. - Ele é assim mesmo menina._ Fala e eu concordo, ele bebia e me olhava, eu tentava disfarçar, fingia que não estava vendo, ele não só me olhava como olhava as outras meninas que estava tudo de olho nele, até que ele fala alguma coisa com um carinha que tinha ali, se levanta e me encara firme e saí dali, tou dizendo o quê? a Renata é maluca, ele não quer, não sentiu interesse em mim, eu vou ter que arrumar um jeito de conseguir essa grana, acho que vou ter que ir na p***a do presídio mesmo, será que eu não acho nenhum velho por aí que seja rico, que me dê dinheiro, mas que não me beije nem me coma, só jogue domínio? Será que é pedir de mais meu Deus? - Aí Renata te disse, ele já tinha me visto outras vezes e nem por isso me acionou em nada, me viu aqui também e nada, já vi que vou ter que dá outro jeito nessa merdA. - Fica suave Eduarda, c*****o, tu não entende nada nessa p***a né, aquieta a periquita e confia em mim._ Reviro os olhos, e continuei ali bebendo enquanto olhava o pessoal se acabando de dançar. Até que aparece um cara armado do meu lado. - Ho mina._ Olho pra ele. - Oi. - O Chefe mandou eu te levar até ele._ Franzi a testa. - Que chefe cara? - O Terror né caralho._ Fala óbvio e meu coração dispara na hora, p**a que pariu, não é possível. - Te falei o quê p*****a? vai logo, anda._ A Renata fala. - Bora mina._ Concordei com a cabeça e saí atrás dele, já um pouco afastado do pagode ele sobe numa moto e eu subo atrás, ele saí dali a mil parecendo tá fugindo da polícia gente, maluco. No alto do morro, perto da boca principal ele para em frente a uma casa. - Ele tá te esperando aí._ Desci, não deu tempo falar nada que o cara saí arrancando com a moto dali, o cu tava que não passava nem wi-fi, queria tanto que essa p***a acontecesse logo de uma vez por todas pra eu me livrar, agora que estou aqui estou tremendo sem conseguir, doida pra virar pra trás e sair correndo, mas não tem pra onde correr, se eu não faço isso eu não consigo pagar a dívida do meu pai, e se não for com ele pode ser com alguém pior e eu não quero tá indo bater carteirinha em presídio, isso aí é pior que qualquer coisa. - Anda Eduarda, entra na p***a dessa casa e acaba de uma vez por todas com essa p***a, forças caralho._ Falo comigo mesma, respiro fundo e vou andando até a casa, é agora ou nunca.
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