Na manhã seguinte, um dia bonito de sol, já preparada, sentei no degrau do lado de fora de casa esperando Igor. Que já avisara por mensagem que viria de qualquer jeito me ver, então o pedi para vir logo, antes da escola. Ele chegou feliz, a camiseta vermelha lhe assentando bem o corpo e a bermuda larga. Tinha um grande sorriso no rosto e seus olhos brilhavam. Veio para perto de mim, indicando que me beijaria. O afastei em um gesto brusco. – Acabou. – murmurei simples e friamente. Sentindo meu coração martelar devagarzinho e uma angústia se apoderar de mim. – Como é? – Você ouviu. Acabou, Igor. – disse repetidas vezes, a mim mesma, para não me sentir assim. Pra controlar a dor dentro de mim. Ser forte. Eu tivera a noite para me preparar, não podia simplesmente começar a chorar agora com