– Victor... – choraminguei, o realismo martelando insistentemente na minha cabeça. Eu não podia recusar, nem queria. Era uma oportunidade maravilhosa, apesar das circunstâncias. – Não tenta me convencer, ta legal? Você vai pra lá e vai acontecer tudo de novo... – ele disse, magoado. Mordi o lábio. – Isso realmente ajudou bastante. – Vai acontecer de novo, Malu? – Não quero que aconteça de novo. – nos encaramos em silêncio, ele enrolando o macarrão no garfo e me olhando fixamente. A expressão tão calma que me deixou nervosa. Sua voz era mansa, quase pétrea. Isso me irritava, o quão controlado ele conseguia ser e ao mesmo tempo me fazer perder a estribeiras com essa mesma calmaria. Mas ao mesmo tempo eu precisava do controle dele, porque eu era absolutamente descontrolada. – É um bom em