– Já chegou? – olhei para cima e vi minha mãe, me olhando curiosa. – Óbvio. – Igor te trouxe? – Peguei um táxi. – Aconteceu alguma coisa? – O interesse da minha mãe não estava me ajudando. Eu só queria ficar sozinha. Só comigo mesma. Era tão difícil de notar? Sei que poderia ir pro meu quarto, mas não queria subir e ver minha cama de solteiro e a comparar com a de casal de Igor. – Não. – Tem certeza? Sou sua mãe, pode conversar qualquer coisa comigo e... – Eu sei! Está tudo bem. Só me deixa um pouco sozinha, ta legal? – forcei um sorriso para ela, e ela acariciou meus cabelos. – Não digo isso. Faz muito tempo que não digo isso, querida. E eu sei que é errado. Mas eu te amo. Te amo muito, filha. – Eu também te amo, mãe. – a abracei, sentindo algumas lágrimas caindo. Porque cheiro d