Episódio 06

1914 Words
HENDRICK NARRANDO Me acordei no dia seguinte bem relaxado, depois da noite que eu tive com aquela meretriz, tive que me esvaziar, mas hoje ainda vou curtir, porque sábado está chegando e eu vou ter que está bem relaxado para deixar isso acontecer. Mas está casado com alguém que não amamos é o cúmulo, mas para ganhar o poder eu vou me sacrificar e me entregar a esse casamento, já não basta aquele bando de velho filhos da p**a enchendo o meu saco, e enchendo a minha mente que eu tenho que ser um excelente capo, e blá blá blá. Me levanto e sigo até o banheiro, entro no box e tomo um banho rápido só para tirar o sono, saiu e faço minhas higienes e me retiro do banheiro, vou até o meu closet e pego uma roupa social e visto, me perfumo, vou saindo do meu quarto, desço as escadas e vou para a cozinha, assim que chego meu pai está sentado tomando café. Pai: Isso é horas de se acordar? - diz assim que entro na cozinha. Hendrick: Bom dia, para o senhor também pai. - falo me sentando na mesa. Pai: Você tem compromissos com a máfia e está brincando Hendrick? Eu já te falei que se você vacilar eu nunca te farei capo. - fala entredentes. Hendrick: Pai, eu sei muito bem qual é o meu papel, então estarei empenhado a todo custo dedicado, não se preocupe. - falo tranquilo, e vou comendo um pedaço de bolo. Pai: Eu estou confiando em você, só espero não ter decepções. - fala firme. - E a propósito, você já foi atrás da sua roupa do casamento? - pergunta. Hendrick: Estou indo hoje lá no alfaiate fazer o meu terno, e mandarei ele entregar aqui antes do casamento. - falo assim que acabo de comer o pedaço de bolo, tomo um pouco de café. Pai: Tudo bem, seu casamento é daqui a dois dias. - fala terminando de comer. Hendrick: Pai, eu sei. Parece que é o senhor que vai casar. - falo e me levanto da mesa, saiu da cozinha e vou até o escritório, entro no mesmo e caminho até minha mesa, me sento abro a gaveta e pego uma caixa de charutos, abro ela e pego um, pego o cortador de charuto, corto o mesmo e o acendo, começo a fumar o mesmo, fico ali entretido enquanto fumo meu charuto e o Matteo resolve me ligar. •LIGAÇÃO ON• Matteo: Hendrick, você está em casa, ou já saiu? Hendrick: Tô em casa, tenho que ir no alfaiate em alguns minutos. Matteo: Chego em 5 minutos ai, para irmos juntos. Hendrick: Está bem, estou no escritório. •LIGAÇÃO OFF• Fiquei ali fumando meu charuto, até me levantar e fazer uma dose de uísque, peguei meu copo com uísque e fui até minha mesa novamente, me sento e coloco os pés por cima da mesa, tomo um gole do uísque, fumo mais um pouco. Passa 5 minutos e o Matteo chega batendo na porta, a vontade é nem de deixar entrar mais eu sou bonzinho. Peço para ele entrar e ele entra, ele já vai se sentando na cadeira a minha frente. Matteo: Já está bebendo essa hora? - pergunta surpreso. Hendrick: Vai torrar minha paciência também? - digo irritado. Matteo: Não, mas como seu conselheiro você precisa relaxar e não ficar bebendo a essa hora da manhã. - fala tranquilo. - Você vai agora lá no alfaiate? Hendrick: Você realmente foi trajando para encher minha paciência só pode. Mas tudo bem, deixa só eu acabar esse copo de uísque e a gente já vai lá. - digo dando mais um gole. Matteo: Sua vida está prestes a mudar e você nunca vai mudar, essa que é a verdade. - fala me encarando. - A sua noiva não tem culpa por tudo que você já viveu não, sabemos que você é assim pela marca do seu passado. - diz sério, e eu me levanto antes de querer discutir com ele. Hendrick: Vamos logo, porque se não eu vou acabar discutindo com você. - falo nervoso e apago meu charuto, coloco ele dentro do cinzeiro, e saiu dali depois de beber meu último gole de uísque. Matteo: É que eu tenho consciência e você faz as coisas achando que toda mulher é igual. - fala e vamos andando, finjo que não ouvir e saímos até o carro dele, entro no passageiro e ele da a volta, ele liga o carro e saímos dali. Ele vai dirigindo e eu vou em silêncio, eu sei que tô sendo um tremendo filho da p**a, o que eu fiz ou fazer agora vai interferir na minha vida, o que eu tenho que fazer nesse momento é ter cuidado extremo, independente como vou curtir meus últimos dias, eu preciso mesmo é de comer muitas mulheres, antes desse casamento arranjado, quando chegamos enfrente ao alfaiate, a gente desceu do carro e entramos, comecei a provar alguns ternos e achei um que seria a altura do casamento, um terno a altura do capo da Itália. Ele tirou todas minhas medidas, quando acabamos, eu fui direto para a mansão de uns amigos, que sei que eles sempre tem as melhores mulheres que eu poderia me divertir, e foi isso que eu fiz quando cheguei passei o dia inteiro trocando de mulher a cada transa que eu fazia. E foi assim os dois dias que faltava para meu casamento. Só ia para casa dormir. 2 dias depois, se passou e eu já estava na Coreia, estava em uma das casa do meu futuro sogro, me arrumando para o casamento, quando já estava pronto, o Matteo entrou ali no meu quarto e me olhou dos pés a cabeça. Hendrick: Gostou do que ver? - pergunto brincando. Matteo: Você até que tá um noivo bonito, só sua alma que está condenada. - diz e gargalho. Hendrick: Sabemos que só tô casando por causa do contrato né? - falo e reviro os olhos. Matteo: Não seja tão escroto, e faça a moça feliz. - diz me olhando. Hendrick: Não se envolve, eu já disse que eu cuido da minha vida. Você tirou esses dois dias para torrar minha mente. - digo irritado e meu pai entra no quarto. Pai: Está na hora, vamos descer que você precisa já está lá no altar. - fala quando entra e ver que já estou pronto. Matteo: Já vamos tio. - fala tranquilo. Hendrick: Vamos sim pai. - digo e vou caminhando até a porta com eles, a gente vai descendo para traz da casa, onde está decorado para nosso casamento, tem uma vista muito bonita de um lago muito grande, vou caminhando pela aquela passarela até chegar no altar, me posiciono em meu lugar, e fico ali, algumas pessoas passam e me cumprimentam, fico sorrindo gentil o tempo todo, mas aquilo está me deixando cansado de tanto sorrir. Fico ali um tempo esperando, e já começo a ficar nervoso, eu tô começando a achar que esse casamento não vai sair, e estou fazendo papel de otario. Quando olho para frente, vejo que a noiva está vindo, ela vem com a cabeça abaixada, mas quando ela levanta a cabeça, percebo que ela estava com os olhos avermelhados, mas creio que seja a emoção do casamento, dizem que mulheres choram muito por causa de casamentos. Ela ergue a cabeça e sorrir, é um sorriso lindo de se ver, e eu não tinha visto ainda ela sorrir. Quando ela ia se aproximando mais, olho em seus olhos e o pai dela me entrega sua mão, a seguro cumprimento ele brevemente e nós viramos para que o padre comece a cerimônia. A cerimônia vai correndo bem, até chegar na hora dos votos, pego a aliança e começo a repetir tudo pequeno padre vai falando, quando acabo de fazer os votos encaixo a aliança em seu dedo, e como segue a tradição, beijo a sua mão onde está a aliança, olho em seus olhos e a mesma me olha com um olhar indecifrável. Ela pega a aliança e vai repetindo o que o padre vai falando, com aquela voz dela doce e suave. E aquilo vai me deixando sentir algo em mim, completamente desconhecido. mas continuo firme o meu olhar segurando o dela, quando ela termina de repetir os votos, ela coloca a aliança no meu dedo e agora eu sei que estou preso para sempre. Mas não serei o que pode pensar que sou, ela é igual a todas as outras, já deve ter se deitado com outros e isso deveria contar em anular esse casamento. Padre: Pode beijar a noiva. - ele fala me tirando dos pensamentos. Coloco uma mão em seu rosto calmamente e sinto a sua pele delicada sobre a minha mão áspera, vou me inclinando para poder beija-la, e assim que alcanço seus lábios, eu a beijo, sinto aqueles lábios macio e delicado. Eu nunca fui de beijar mulheres, mas esses lábios dela está me chamando. Ela vai encerrando o beijo e todos batem palmas, e gritam. Todos: Viva os noivos. - eles jogam um pouco de arroz sobre nós e ela coloca sua mão em meu braço e vou saindo com ela dali, vivamos caminhando em silêncio um com o outro até a área da festa, onde sou obrigado a tirar várias fotos, mesmo sem querer, essa tá ali força do um sorriso que não é de felicidade e sim de ter que fazer as coisas obrigado. Hendrick: Então Zara, como está se sentindo? - pergunto tentando quebrar o clima tenso. Zara: Estou bem. - fala seca. Hendrick: Eu sei que não é fácil, casar por um contrato, mas temos que seguir a lei da máfia. - falo encarando ela. Zara: Posso te perguntar uma coisa? - ela me olha e pergunta. Hendrick: Claro, sou seu marido, e meu dever é tirar suas dúvidas. - falo olhando em seus olhos. Zara: Exatamente, quanto tempo você sabe que somos noivos? - pergunta. Hendrick: Bom, tem muito tempo já. - digo sincero. Zara: Para você deve está sendo fácil de aceitar algo que você já sabia, mas faz apenas uma semana que eu soube disso. - diz com os olhos cheios de lágrimas. Hendrick: Eu achei que você sabia. - falo surpreso. Ela n**a com a cabeça e paramos de falar sobre o assunto quando nossos pais chegam perto, eles nos desejam felicitações, e saem. Não sei, mas ela tem cara de ser uma boa atriz da mentira, e eu não vou confiar assim nela, ela pode ter descoberto recente como ela falou, mas ainda sim, eu continuarei sendo o que sou até hoje. Vou continua curtindo minha vida intensamente, vou fazer tudo que tiver de aproveitar, claro que terei meus cuidados para não arrumar filhos fora do casamento, para não ter sérias consequências. Quando aquela tortura acaba, a minha esposa segura no meu braço e eu a guio saindo daquela festa que já tinha dado para mim, fui caminhando até chegar no carro, é assim que chegamos, o motorista nos levou até o aeroporto, a gente iria passar nossa lua de mel na ilha que meu pai tem privada na Croácia. Quando chegamos no aeroporto, ela seguiu para o banheiro para trocar sua roupa enquanto esperávamos nosso voo. Quando ela voltou ela já estava com uma roupa mais confortável e então chamam nosso voo e segurei em seu braço e embarcamos.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD