ZARA NARRANDO
Me levantei da cama mesmo não querendo, fui até o banheiro e enchi a banheira com uma água morna, eu preciso relaxar o meu corpo, e foi o que eu fiz, entrei na banheira e fiquei ali parada no tempo, pensando em tudo que estava preste a acontecer na minha vida. Acho que já fazia horas que eu estava ali, e de repente ouço alguém bater na porta, não respondo, pois estou muito bem sem me estressar aqui, mas aí quando ouço um barulho vindo do quarto, eu me levantei às pressas e me enrolei em um roupão, quando sair do banheiro, meu pai estava entrando no meu quarto com umas mulheres e uma caixa enorme, quando olhei para o vestido que eu comprei ele estava no chão todo rasgado, respiro fundo para não me exaltar.
Pai: Essas mulheres vieram hoje aqui, para lhe produzir toda para o seu casamento, é assim que você estiver pronta os seguranças vão lhe levar até a nossa casa no campo, onde você se casara, eu já vou indo na frente, mas estão todos avisados que se você tentar fugir, pode atirar. - diz friamente, sinto meus olhos marejarem.
Zara: Como você pode fazer isso comigo? Eu sou sua única filha e você está me condenando a um tormento ainda maior. - digo com meus olhos marejados.
Pai: Já lhe expliquei, são as leia da máfia, você gostando ou não, tem que seguir. - fala seco, ele se vira e sai do meu quarto. Fico ali com aquelas mulheres.
XXX: Senhorita Kwon, me chamo Célia e eu vou lhe preparar junto com minhas meninas para o seu grande dia. - diz calma.
Zara: Eu não quero me casar, isso não é certo, eu casar com alguém que eu não amo, e nunca tinha visto até recentemente. - falo, e as lágrimas caem pelo meu rosto.
Célia: Entendo perfeitamente, mas você se acostumara com isso, não se preocupe. - fala tranquila. - Agora venha, preciso lhe arrumar.
Mesmo contra minha vontade eu caminho até ela, e ela começa a fazer meu cabelo, enquanto uma faz minhas unhas e a outra a maquiagem. Elas vão me arrumando e eu pareço uma marionete na frente delas, apenas enquanto elas movimentam meu corpo, a vontade é de ir embora e nunca mais voltar, a vontade que tenho é de sumir, mas eu sei que meu pai viria atrás e me mataria ou pior, faria alguém me forçar a coisas que eu jamais faria, apesar que no dia que ele tentasse me matar, meu instinto de sobrevivência ativaria e eu acabaria matando ele. Eu sei que é pecado, mas o problema é que eu não sou uma menininha ingênua, nem uma menina que se preocupa com os sentimentos, dentro de mim, habita as trevas, elas são profundas demais para que eu possa lutar contra ela, eu apenas me entrego a esse sentimento de ódio, de rancor.
Assim que elas acabam, elas me vestem um vestido muito maior e mais elegante do que eu havia comprado. Esse vestido ele tem uma a******a nas costas, rendado na frente com um pequeno decote em V de tule, um véu muito lindo, mas para esse casamento teria que ser algo simples, pois não é o casamento que eu esperava. Para mim, um casamento dos sonhos é que merece esse vestido. No meu vestido tem bordados muito bem desenhados, lindo até demais. Elas colocaram meu salto alto, e quando eu estava pronta, elas me acompanharam até descemos as escadas. Quando chego no final, alguém bate a porta, e a Célia vai atender, quando ela abre a mesma, eu vejo quem eu não queria ver nesse momento, as lágrimas começam a rolar pelo meu rosto, e ele se aproxima.
Kyong: Zara meu amor, você está linda. - fala se aproximando.
Zara: Vá embora, se alguém lhe ver aqui, pode ser pior para você. - digo chorando.
Kyong: Não chore, eu sei que a vida que você vai seguir agora não é fácil. - ele da uma pausa tentando encontrar as palavras certas. - Se eu pudesse nesse momento eu te tirava daqui, me casava com você agora mesmo, porque você está deslumbrante. - fala enxugando minhas lágrimas.
Zara: Eu vou me casar, mas o meu coração está na suas mãos. - falo soluçando.
Kyong: Se acalma, você é a noiva mais linda que esse senhor pode ter em mãos. Eu vou sempre está ao seu lado, mesmo que seja de longe, mas meus pensamentos sempre vai está com você. - diz e eu o beijo com vontade, é um beijo com urgência e despedida. Quando me afasto, olho para ele que está com os olhos marejados.
Zara: Preciso ir, antes que alguém nos veja, vá embora. - digo me afastando, a Célia acabou vendo e ouvindo tudo, mas sei que como ela já viu várias coisas em outros casamentos como o meu, ela saberá mande-se em silêncio.
Célia: Venha, preciso retocar sua maquiagem para você ir, se não seu pai vem aqui e te leva na marra. - fala me levando um pouco para longe, ela retoca minha maquiagem, e sigo para a entrada de casa, onde tem vários seguranças me esperando, quando entro no carro, a Célia arruma meu vestido e fecha a porta, então o motorista entra no carro e os seguranças faz o mesmo em outros carro, e ele da partida para o meu tormento se tornar oficial.
O motorista vai dirigindo calmamente pela rodovia, até chegamos em uma estrada de terra e o mesmo continuar o seu percurso, ele dirige por mais uns 40 minutos até chegamos na entrada da mansão do campo, respiro fundo e minha mente só me leva no Kyong, eu não sei como vou aguentar, mas tenho certeza que darei o meu melhor para mostrar para esse homem que eu não o amo, e que ele tem que me devolver. Respiro fundo assim que o carro para, meu pai já está a minha espera e então ele já vem falando.
Pai: Porque a demora? - pergunta sério.
Zara: Eu estava me arrumando, e aqui fica distante não tenho culpa. - falo friamente.
Pai: Tá que seja, agora venha, desça desse carro e venha para entramos. - diz abrindo a porta.
Zara: Claro meu pai. - digo e sinto o ódio me corroer por dentro. Seguro sua mão e desço, arrumo meu vestido e caminho até a passarela, vou caminhando de cabeça baixa.
Pai: Levanta essa cabeça e olha para a frente, e sorria. - diz enquanto aperta meu braço. Levanto a cabeça e olho ao redor, sinto meus olhos encher de lágrimas, respiro fundo, assim que chegamos no altar ele me entrega a o noivo, ele se retira e nós viramos para celebrar esse tormento. O padre vai fazendo a cerimônia e meus pensamentos estão muito longe para presta atenção, quando chega na hora dos votos, ele coloca a aliança no meu dedo, e depois repito tudo que o padre fala e coloco a aliança no dedo dele.
Assim que acabamos, assinamos um papel e por último o padre pede para ele me beijar, é assim ele faz, não consigo sentir nada quando ele me beija, quando ele solta meus lábios, todos comemoram e nós deseja felicitações. E eu agradeço mentalmente pela maldade na qual eles me forçaram a fazer. Quando saímos daquele altar, caminhamos até a área da festa, recebemos muitas felicitações, e tiramos sei lá quantas fotos, e claro eu tive que fingir o melhor sorriso que tinha dentro de mim, para não sair falada nessa porcaria de casamento.
Hendrick: A festa acabou para nós, vais embora, temos um voo marcado. - fala e eu o encaro.
Zara: Certo, podemos ir. - falo seca.
Então saímos daquela festa e fomos para o carro, entramos e cada um ficou no seu espaço, respirei fundo e o motorista dirigiu até chegamos no aeroporto, assim que chegamos descemos do carro e eu ainda estava vestida, olhei para ele.
Hendrick: O que aconteceu? Esqueceu alguma coisa? - pergunta.
Zara: Não, só precisa trocar de roupa. - digo e ele me acompanha até próximo ao banheiro, entro no mesmo e vou tirando o vestido, coloco ele dentro da mala e pego um vestido folgado e o visto, saiu do banheiro e vou ao encontro do meu marido. Logo chamam nosso voo e vamos entrando para embarcamos no avião, quando sentamos nos nossos assentos eu pude respirar um pouco mais aliviada por sair do domínio do meu pai, então encostei minha cabeça no assento e fechei meus olhos, então dormir finalmente com a mente toda bagunçada, seria quase 10 horas de voo. Me acordo com o meu marido me chamando.
Hendrick: Zara, acorde. Chegamos! - fala me cutucando.
Zara: Onde estamos? - pergunto assim que acordo.
Hendrick: Croácia, agora venha, precisamos pegar o motorista e ir para o Heliporto, para irmos para a ilha. - fala de uma vez.
Zara: Ilha? Que ilha? - pergunto confusa, vou me levantando.
Hendrick: Uma ilha que meu pai tem aqui, ele nos deu de presente pelo nosso casamento. - fala tranquilo.
Zara: Certo. - digo e o mesmo segura no meu braço e vamos saindo do avião, quando desembarcamos, andamos em direção a área de desembarque para pegamos nossas malas, então quando chegamos lá, já tinha uns homens nos esperando, eles pegam nossas malas e vão andando, quando chegamos no estacionamento, tinha alguns carro preto ali, um deles estava aberto para que pudéssemos entrar. É assim fizemos, entramos e o motorista também, ele deu partida.
XXX: Senhor Mancini, onde quer ir primeiro? - pergunta.
Hendrick: Vamos para o heliporto, precisamos ir para a ilha. - fala tranquilo, viro meu rosto e fico olhando aquela cidade, eu nunca tinha vindo aqui, mas é tudo tão lindo. - Está gostando? - pergunta me tirando dos pensamento.
Zara: Aqui é muito bonito. - falo.
Hendrick: Você é uma mulher de poucas palavras Zara. - fala me olhando.
Zara: Só com quem não conheço. - falo seca.
Hendrick: Entendo. - diz e suspira. Volto minha atenção para a cidade até paramos enfrente a um prédio. - É aqui, venha vamos pegar o Helicóptero para irmos para a ilha. - fala autoritário.
Desço do carro e o acompanho, vou andando calmamente até entramos dentro do prédio, e olha que por dentro é incrível, tudo muito lindo. Andamos até o elevador e assim que entramos, subimos para o último andar o térreo. Quando o elevador abriu, ele segurou no meu braço e andamos até o helicóptero, que já estava aberto, entramos no mesmo, e o piloto logo em seguida, nós arrumamos no helicóptero e o piloto deu partida até a ilha. Quando chegamos na ilha ele pousou em um heliporto que tinha ali, então descemos e caminhamos até uma grande mansão perto da praia, olhei ao redor e realmente ali era incrível, era tudo muito lindo, era tudo perfeito mesmo, mas pena que não existe felicidade em meu ser, suspiro frustrada e vou entrando na casa, quando os seguranças colocaram nossas malas eu sair puxando as minhas para um quarto de hóspede, eu achava que era de hóspede, mas quando eu ia entrando nele.
XXX: Senhora, seu quarto é esse aqui. - diz colocando as mala do meu marido nele.
Zara: Não se preocupe, dormirei aqui muito bem. - digo e ele sai dali e o Hendrick aparece.
Hendrick: Pode voltar, vai dormir aqui comigo. - fala autoritário.
Zara: Posso está casada com você, mas não serei sua mulher. - digo e ele se aproxima me prensando na parede.
Hendrick: Eu sei que você não me ama, e não quer nada comigo, mas precisamos consumar o casamento, então se arrume e vá para nosso quarto, eu vou colocar os seguranças para ir embora. - diz saindo dali.
Eu não quero ter nada com esse homem, mas pelo jeito não tenho opção, eu preciso fazer esse sacrifício pelo meu bem, eu estou cheia de ódio, de rancor, de tristeza e minha única vontade é chorar. Farei o que ele quer, mas voltarei para este quarto, não dormirei com ele. Entro no quarto, vou até o banheiro, entro no box tiro minha roupa, ligo o chuveiro e tomo um banho, quando acabo saiu do banheiro faço minhas higienes, saiu do banheiro vou até minha mala, visto um conjunto de lingerie passo um pouco de creme de pêssego no meu corpo, pego uma camisola e a visto. Suspiro frustrada e saiu do quarto e caminho até o quarto dele, quando entro ele já está lá deitado, só de bermuda.
Zara: Pronto, aqui estou. - falo enquanto olho para o nada.
Hendrick: Certo, agora deixe-me ver. - ele se levanta e vem até mim, ele calmamente vai passando suas mãos pelo meu corpo e aquilo me deixa desconfortável, me encolho um pouco e ele me olha nos olhos. - Só relaxa tá bom? - diz e vai tirando minha camisola me deixando totalmente exposta para ele.
Zara: Eu não quero fazer isso Hendrick, eu não me sinto confortável. - falo baixo.
Hendrick: Você sabe que não tem escolha. - fala frio. Ele se afasta um pouco e fica olhando o meu corpo, como se tivesse me devorando com os olhos. Ele se aproxima novamente e segura nos meus braços, ele me leva até a cama e me deita tranquilamente.
Zara: Eu não quero. - indago e ele me olha com os olhos negros.
Hendrick: Você já deve ter ficado com vários, é porque está nesse drama todo? - fala e aquilo me deixa desconfortável.
Zara: Você está louco? Eu nunca me deitei com homem algum. - falo e parece que ele não acredita muito, assim que estou deitada na cama, ele vai tirando o meu sutiã deixando os meus s***s à mostra, coloco minha mão por cima e ele as tira.
Hendrick: Não quero que se cubra, eu preciso ver-la. - diz e percebo um volume se formando na sua bermuda. Ele vai descendo e passando suas mãos áspera por todo o meu corpo, e involuntariamente sinto um arrepio percorrer o meu corpo. Ele também percebe e desce até a minha calcinha, ele não a tira, ele rasga a mesma com brutalidade. Sinto minha respiração acelerada e meu coração bater mais rápido, olho para meu corpo e percebo que o mesmo está totalmente desnudo. Ele tira a sua bermuda com sua cueca e vejo a sua i********e pular para fora e quando eu olho atentamente percebo o quão grande e grosso ele é, fico assustada.