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1562 Words
PESADELO NARRANDO: - É tá bonita até demais né? - falei sério e ela sorriu. - Tá linda, filha, linda mesmo! - Obrigada, papai. - Sorriu e me abraçou . Fiquei ali babando na minha filha porque eu sou bobo pra c*****o com essas meninas. - E a Giulia, quando que eu vou ver minha filha? isso se eu ainda puder né. - Perguntei pra Alice. - Quando você quiser, amor, quando quiser. Mas hoje me pai pediu pra ficar com elas e eu achei que não tinha problema. - explicou e eu fiquei quieto. Só concordei porque não queria começar a falar e no final falar demais. Depois de um tempo o Terror chegou pra pegar a Larissa e ficou lá no carro mesmo. A Larissa me deu tchau e a Alice desceu com ela. Não demorou nem dez minutos e a Alice entrou no quarto e sorriu pra mim. - Acho que nem quando nos conhecemos, foi só nós dois né? - Falou e sorriu e de lado. - Como assim? isso é r**m pra você? - Perguntei sem entender de que lado ela estava falando. - Não, nunca vai ser. Mas as vezes eu pensava nisso e queria um momento só com você. - explicou e eu concordei. - Entendi. Eu fico com ciúmes das meninas não estarem com a gente. - Relaxa, vida. Não é como se elas estivessem na balada com alguns caras e fossem - começou a falar e eu cortei ela pra não ter que imaginar coisa desnecessária. - Para, para que eu não quero nem ouvir e muito menos imaginar isso. - Falei sério e ela começou a rir. - Ia sair sem pensar. - Falou rindo e eu neguei. - Eu te amo tanto e tenho dó das nossas filhas com todo esse ciúme e ainda tem o avô e os tios. - é p******o pô, não tem nada a ver com ciúmes. - EU sofri muito com esse tipo de p******o viu? mas sofri ainda mais com o que meu pai tentou evitar e eu não liguei. - Falou e suspirou. - Viu? por isso que as minhas filhas não vão querer saber de nada disso. - Falei e a Alice começou a gargalhar. - Não vou te falar a verdade porque você vai sofrer por antecipação. - Falou quando parou de rir e se esticou nas minhas pernas. - Vamos assistir alguma coisa? - A gente podia ir jantar e pegar uma pernoite né? - Falei e ela balançou a cabeça. - huuum, que tudo. Eu topo! Vamos jantar onde? - Perguntou animada. - Tanto faz pra mim, pode escolher. - ai amor, vamos no de sempre porque a gente sabe que vai dar bom. - Falou e se arrumou nas minhas pernas pra me olhar direito. - Vamos tomar um banho comigo. - me chamou e levantou. Tomamos banho juntos mas foi só no carinho porque ela pediu né? por mim não tem problema nenhum, poderíamos t*****r agora e no motel. - Ai vida, para com isso. - Falou baixo e quase em um gemido quando eu prendi ela contra a penteadeira. - Paro não pô, tô querendo você pra c*****o, vida! - Falei baixo contra o pescoço dela. - A gente não vai conseguir chegar no restaurante e ai... - suspirou quando eu coloquei um dedo nela. - Bem rapidinho, tá? - eu concordei virando ela pra mim e depois sentei ela na bancada da penteadeira. (...) Ela falou que era pra ser rápido e no final quem não parava era ela. Já era mais de dez da noite quando ela terminou de se arrumar e sorriu pra mim. - Tô bonita? - Perguntou com a mão na cintura. - Gostosa pra c*****o. Eu fico até judiado contigo. - Falei e puxei ela pela cintura. - Para de me olhar assim, amor. - falou com vergonha e eu sorri. É f**a esse jeitinho dela. Mesmo com todo esse tempo, ela fica com vergonha as vezes. Entramos no carro e saímos da favela. - A gente podia marcar uma viagem em família né? - Sugeriu. - Pra onde tu quer ir? - Perguntei. - Queria ir pra Trancoso. Fui com a minha mãe uma vez lá é incrível. GIULIA NARRANDO 13 ANOS DEPOIS: - Ué pai, por que eu não posso ir? - Perguntei sem entender mesmo. - Porque não ué, já falei que não vai. Tá insistindo na mesma coisa? - Meu pai falou sem muita paciência. - Mas pai... - Tentou argumentar mas o Rian me interrompeu. - Não deixa mesmo não pô. Ela quer ir porque o moleque lá tá chamando. - Falou e eu arregalei os olhos. - Minha mãe deixou eu ir. - Falei e o Rian ficou me encarando. - E o Gustavo? - meu pai perguntou porque já sabia a resposta. - - Essa é a sua vez e você sabe bem que ele é igual o senhor. Por vocês eu não posso fazer nada nunca! - Falei já sem paciência porque toda vez é a mesma luta. - Tu tem só 15 anos e já quer sair fazendo tudo. Não tem nada que estar saindo por aí não, tem nada de bom na rua. - Falou e eu revirei os olhos. - O Rian vai. Por que eu não posso? - Porque ele sabe se cuidar e da última vez que você saiu com ele, voltou depois dele. - relembrou e eu segurei a risada. - Porque eu saí mais cedo e dormi na casa da minha amiga ué. - Expliquei o que já tinha falado várias outras vezes. - Não tem nada de ué não, já falei que não. - As meninas da tua sala não vai tudo pro shopping? Vai com elas. - o Rian se meteu outra vez e meu pai concordou. - Não to falando com você, Rian. Fica na sua! Vai pai, eu juro que vou ficar quietinha e chamo a Larissa pra ir comigo, o senhor sabe que ela cuida de mim. - Tu podia ser igual sua irmã ne? Não gosta de sair, fica na dela estudando. - Mas eu sou eu! - Falei chateada - Não precisa deixar eu ir mais não e eu estudo muito. Essa festa é prova disso! - Falei porque a festa seria de comemoração pra quem foi aprovado. - Você entendeu errado, para com isso. Para com essa cara, Giulia. - meu pai falou sério e eu fiquei quieta e sentei no sofá. Que d***a viu, não tem nada que eu odeie mais do que quando alguém fica me comparando. - Ein filha, tô falando com você. - Sentou do meu lado e a Laysa que estava no outro lado me olhou por um tempo mas ficou quieta. - Eu falo pro seu bem, tu sabe o tanto que eu te amo e quero te proteger. - Amor, deixa ela ir. Confia nela! - falou baixo e ele ficou quieto. - Deixa ela te mostrar que você pode confiar nela. - Você sabe como é essas coisas pô, tu sabe bem porque já teve essa idade. Minha filha vai fazer o que no meio dessas coisas? - Vai viver né? Todo mundo precisa viver. Ela só vai comemorar o fim do ano letivo com os amigos e vai voltar bem pra casa. Né Giulia? - Me olhou e eu concordei com a cabeça. - Lógico tia, sempre! - Falei séria porque era a verdade. - Beleza... mas eu te quero em casa até meia noite, entendeu? - Vai começar dez e meia. - Falei séria. O que eu faria com uma hora e meia de festa? - Ótimo. Dá tempo de falar com todo mundo, curtir um pouco e voltar pra casa pra ficar com o seu pai aqui. Olhei pra Laysa e ela suspirou. - Pode ser a 1 e meia? - Tu abusa né menina? Vou mandar seu irmão te buscar esse horário e não quero dor de cabeça, entendeu? - Perguntou sério. - Ainda vai sobrar pra mim. - O Rian reclamou e eu forcei um sorriso pra ele. - Para de ser chato e ajuda a sua irmã! - A tia Laysa falou e eu sorri. - Eu falo porque amo essa garota. - beijou minha cabeça e depois minha bochecha. - Vamos tomar um açaí lá na praça? Sua amiga mandou te chamar. Eu revirei os olhos porque é um porre isso dele ficar saindo com as minhas amigas. - Seu amigo vai? - Falei só pra provocar e meu pai empurrou minha cabeça. - Tu não falou isso do meu lado não né? - Meu pai perguntou fechando os olhos. - Só brincadeira, pai! - Beijei a lateral da cabeça dele e pulei do sofá pra ir tomar meu açaí. Sai de casa abraçada com o Rian e ele falando com todo mundo como de costume. No caminho vi meu vô e parei pra dar um beijo no meu velhinho. - Abaixa esse shorts. Tá muito curto essa p***a! - Falou assim que bateu o olho em mim. - Não tem nada curto. - Falei pro meu avô. - Tá curto sim, se eu tô falando que tá é porque tá! Tu não viu isso não? - perguntou pro Rian e ele me encarou. - Não adianta falar não, ela fica se fazendo!
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