Capítulo 5

2073 Words
CHRISTY Enquanto isso, Gregório e Zared estavam conversando enquanto comiam sanduíche de peito de peru com suco de laranja. — Aquela menina que andava toda desarrumada, como é o nome dela mesmo? Ah, lembrei, a Christy, se eu não tiver enganado. — É esse mesmo! — Ela está muito bonita hoje né? — Ei! Não se mete com ela não, hein cara! — ele fala sério. — Calma mano, eu já estou a fim de outra pessoa, só estou elogiando-a, mas me diz aí, você está gostando dela? — Sim, acho que foi amor à primeira vista mano, agora me conta aí, quem é a menina que laçou seu coraçãozinho — ele pergunta não querendo entrar em muitos detalhes sobre seus sentimentos. — O nome dela e Mirela, e eu posso dizer que foi amor à primeira vista também — ele gargalha. — Mirela Mitchell Perez? — Acho que é essa mesmo! — Eu a conheço, pois sou amigo do irmão dela, mas só tenho uma coisa para te dizer, ele é muito ciumento com as coisas dele, inclusive com a irmã. — Bom, se ela me quiser, ele não vai interferir no meu caminho. — Espero que não mesmo, mas mudando de assunto, porque não chamamos as meninas para acampar agora, nesse feriado? — Você quer dizer depois de amanhã, sexta feira? — Sim, isso mesmo. — Eu topo. — Então vamos procurar elas para dizer sobre o acampamento, e darmos tempo para elas pedirem para os pais. — Certo. — Quando você encontrar a Mirela, você me liga. — Acho que não vai ser preciso, elas devem estar juntas debaixo da árvore. — É mesmo! Como pude me esquecer desse detalhe? Os dois meninos foram para trás do colégio, onde ficava a árvore, chegando perto, eles viram as duas sentadas dando risada, enquanto escreviam em um papel. — Oi meninas! — disseram juntos. — Oi — respondeu Mirela. — Olá — respondeu Christy. — Então meninas, viemos aqui para fazemos um convite a vocês! — Qual? — Que tal irmos acampar agora, nesse feriado? — Quem é que vai? — Bom, vai eu e o Zared, e se vocês aceitarem vocês duas. — Eu topo, mas só depois, temos que conversar, pois preciso saber de onde vocês dois se conhecem, e você Christy, vai com a gente. — Eu não sei, tenho que falar com a minha mãe primeiro. — Tudo bem, amanhã você dá a resposta, espero que seja um sim. — Eu também espero. O sinal tocou e as meninas se despediram, mas antes acertaram para amanhã todos lancharem juntos. Depois das duas últimas aulas, todos saíram para o estacionamento do colégio, e chegando lá, Gregório leva Christy para casa e Jaime chama Mirela para ir com ele, mas ela não deu ouvidos e chamou o motorista. Quando a morena chegou em casa foi direto para o quarto tomar banho antes de almoçar, pois estava fazendo muito calor. Depois de banho tomado ela foi para o closet, pegou um conjunto de lingerie vermelha, uma saia rodada branca um pouco curta, uma blusa azul soltinha curta, amarrou os cabelos em um coque e foi para sala almoçar. Chegando lá, ela almoçou e foi tomar sol na piscina, e foi assim que passou a tarde toda, mas quando chegou à noite, bem na hora do jantar, ela pediu ao pai para ir para o acampamento e ele como sempre deixou, e ela subiu super feliz para o quarto para arrumar um pouco das coisas que irá levar. Jaime não estava em casa na hora do jantar, então não estava sabendo do acampamento, e como sempre ele vai no quarto da irmã, mas chegando lá ele bate na porta, e ela diz: — Quem é? — Sou eu, posso entrar? — Pode! — Para onde você vai? para que está arrumando a mala? — Não é da sua conta! — Claro que é, eu sou o seu irmão. — Agora você lembrou que tem irmã? — ela olha para ele. — Eu sempre lembrei, só queria abrir seus olhos. — Sabia que seria bem melhor se você abrisse os seus próprios olhos? Pois acho que nem percebe que está namorando aquela mocreia! — Não fala assim dela! — Eu falo do jeito que eu quiser, pois você fala coisas muito piores das minhas amizades, e o que eu estou falando é a mais pura verdade. — Vamos parar por aqui mesmo, não quero brigar com você de novo! — Eu também não, mas eu vou te dizer para onde eu vou — ela sorri para ele. — Para onde? — Vou acampar com uns amigos, esse fim de semana. — Quem são eles? E onde vão acampar? — Você sabia que o meu pai não me perguntou tudo isso? — Mas eu preciso saber. — Está bem, eu vou com o Zared, Gregório e a Christy. — Quem é Zared? E por que o Gregório irá com você? Amanhã é o nosso dia de ir para o clube! — Não é da sua conta, o Gregório vai comigo e a Christy, ele que nos convidou — ela dá de ombros. — Mirela... — Hum... — Não me diga que... — ele para de falar. — Que o que menino? — Que você está gostando do Gregório? — Você é uma comédia irmãozinho, o Gregório está a fim da Christy! — Como assim? — ele grita. — Você quer que eu desenhe? — Mirela... Você não quer dizer que o meu amigo está a fim da morta de fome? — Posso te dizer uma coisa? — O que? — ele pergunta de m*l humor. — Ela está gostando dele, e ele está gostando dela, tem algum problema nisso irmão? — ela sorri debochada. — Claro que tem, quer dizer, nada... Ah mais que saco — ele passa as mãos pela cabeça. — O que foi? Por que ficou com raiva assim de repente? Não me diga que queria a morta de fome também! — Claro que não sua i****a, eu estou assim por causa do meu amigo, tá legal? — Está sim — ele sai do quarto da irmã batendo a porta com força. — Tchauzinho — ela diz o provocando. JAIME Sai furioso do quarto da minha irmã, como assim o meu melhor amigo está a fim da garota que eu realmente me apaixonei? Mas que d***a! Eu sou um fraco i****a por ter tido medo de assumir os meus sentimentos por ela, pois tive medo de acreditar que eu estou completamente apaixonado pela nerd da escola, agora ela já está em outra, e pena que é o meu melhor amigo. O pior, é que ele não me disse nada, e muito menos do acampamento, mas ele poderia muito bem ter me convidado para eu ir com eles e a Raquel, óbvio. Mas sabe de uma coisa? Eu preciso beber e parar de pensar nessa maldita garota que apareceu para transformar a minha vida de cabeça para baixo. Entro no meu quarto e fecho a porta, vou direto para o banheiro, tomo um banho rápido e vou para o closet, pego uma cueca branca, uma calça azul clara, rasgada nos joelhos e uma camisa cinza um pouco grande. Calço um par de sapatos preto da Puma, penteio meus cabelos e pego meu celular e um óculos de sol. Quando chego na garagem da minha casa, pego uma Ferrari vermelha e vou para o bar mais badalado de São Paulo, assim que chego, peço para o manobrista estacionar o carro, entro dentro do bar e vou direto no barman, peço uma dose dupla de tequila e começo a beber. Quando me levanto para pegar mais outra, vejo duas garotas bonitas, uma morena e outra loira, ambas com roupas muito curtas. — Devagar aí garotão — diz a morena. — Tenho que relaxar, mas para isso preciso beber. — Calma aí, mas se você quiser ficamos com você para relaxar em outro lugar, o que acha? — ela fala com a voz sexy. — Qual o seu nome? — Meu nome é Anna, e essa é minha prima Rute. — Prazer Anna! — Prazer só na cama meu caro! — Como você quiser — eu sorri malicioso. — Vamos dar uma volta? — diz Rute. — Só se for agora! — É para já. Antes de seguir as duas garotas, eu pego mais um copo e misturo Vodca e tequila. Mas assim que o bebo, sinto o líquido descendo, rasgando na minha garganta, mas o que eu queria que acontecesse mesmo não estava acontecendo, porque para todo o lugar que eu olhava via o rosto de Christy. Balanço a cabeça para espantar esses pensamentos em minha mente. Sigo as meninas para a minha Ferrari, chegando lá entrego a chave para uma das duas dirigirem, pois estava muito bêbado para isso, porém assim que eu me sentei no banco de trás no carro, apaguei por completo. AUTORA Depois que as meninas pegaram a chave da Ferrari de Jaime, foram para uma rua mais afastada da comunidade, pois elas conhecem aquele lugar com os olhos fechados. Chegando lá, ao ver que ele continua dormindo de tanto que estava bêbado, elas descem do carro e arrastam ele para fora do veículo. Elas pegam a carteira, celular, tênis, uma corrente que estava no pescoço dele, óculos de sol e tudo o que ele andava de valor e principalmente, a Ferrari. Elas entraram de novo no carro e saíram cortando pinel, deixando Jaime praticamente sem nada, apenas com a calça e a camisa. Lá no chão desacordado. CHRISTY Depois que sai do colégio, Gregório se ofereceu para me levar para casa. De início, eu recusei, pois, minha casa não era digna de levar alguém para lá, mesmo eu tendo dito como ela é, e como sou, eu não quero que ele veja onde moro, não agora, quando eu ver que já está um pouco perto, eu mando ele parar o carro. — Obrigado pela carona! — Não precisa agradecer — ele sorri para mim. — Te vejo amanhã, no colégio. — Certo — ele dá partida no carro e eu entro dentro de casa, tiro minha roupa, vou para o banheiro, e tomo banho. Depois que vesti uma roupa confortável, desci para a sala e almocei, fiz alguns trabalhos da escola, e depois fui fazer o jantar para esperar a minha mãe chegar, e como o esperado, não demorou muito para ela chegar. — Cheguei meu amor! — Estou aqui na cozinha, mamãe! — Hum... Pelo cheiro está uma delícia! — Espero que a senhora goste, estou fazendo macarronada! — Eu amo macarronada filhota, espera só um pouquinho, que eu vou tomar banho e já venho para jantarmos. — Tá bom. Nisso, Maria foi tomar banho e depois vestiu uma roupa, e pronta, desceu para a cozinha jantar com a sua filha, chegando lá ela vê Christy colocando um pouco de comida em seu prato, ela também faz o mesmo e começa a comer. — Tá uma delícia, filha. — Que bom que gostou mamãe — sorrio para ela. — Mãe, eu tenho uma coisa para te pedir. — Não querendo dinheiro, tudo bem pois só vou receber no final do mês. — Não é isso, é outra coisa. — O que é então? — É que uns amigos meus do colégio, me chamaram para ir acampar com eles. — Onde vai ser? — Na reserva do colégio mesmo. — Hum... E qual o nome desses seus amigos? — Gregório, Zared e Mirela. — Mirela. — É sim... E aí, a senhora deixa? — Deixo, mas se comporte, vou confiar em você, hein? — Muito obrigada mamãe, eu vou, pode confiar — falo alegre. — Mais agora, vou para o meu quarto descansar um pouco, o trabalho foi bem puxado hoje. — Mas a senhora nem terminou de jantar! — Já estou cheia filha, boa noite, a comida estava uma delícia — Boa noite então, obrigada. Nisso, Maria foi para a sua cama e começou a chorar baixinho para a filha não ouvir, pois se lembrou da sua outra filha, Mirela que semana que vem estará completado 18 anos. * * * Christy acordou super atrasada, foi correndo para o banheiro tomar banho, depois vestiu uma calça branca com uma blusa branca, e uma jaqueta jeans. Ela nem tomou café, e ainda por cima, foi correndo para a escola.
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