CAPÍTULO 29 (ANASTÁCIA)

1198 Words
Filhos seriam evitados, mas não negados, afinal, era o propósito do nosso casamento. Nossa noite de núpcias não era para ter filhos e sim para nos tornar um só... Romano pressionou na minha entrada e introduziu, p**a merda. — Estou bem, continue — pedi, ciente que as lágrimas que escorriam no meu rosto não eram atraentes, mas chorei até quando furei as orelhas... Era fraca para a dor. — Porra... Ana! — ele gemeu, pela primeira vez, me chamando por um apelido e de um jeito bem carinhoso. — Tão apertado, c****e! Estava doloroso além do que eu poderia descrever, mas era tão intenso que apenas o abracei e aceitei todos os seus beijos. Romano no sexo era totalmente diferente. O homem frio, que precisava muito aprender a fazer piadas e que falava pouco, era vocal, gemia gostoso. Mesmo com dor, suas estocadas eram gostosas e cada toque no meu c******s, mesmo que suave, era muito bem-vindo. — Eu vou gozar, linda — gemeu e segurou minha perna, metendo desleixado, se perdendo no prazer e em seguida, gozando. Eu não estava chateada por não gozar, ele me fez chegar ao ápice duas vezes, talvez muito mais consciente que eu não chegaria ao prazer com penetração na minha primeira vez. Ele rolou para o lado e me puxou junto, apesar do ar, estávamos suados e eu com sede. — Você está bem? — Acariciou meu rosto e olhou em meus olhos. Romano parecia fora de órbita. — Estou perfeita. — Foi bom, mesmo doloroso. Definitivamente, queria fazer mais vezes até deixar de doer e ser apenas prazer. — E você? — Estou muito bem. — Me deu um beijo gostoso e o abracei, querendo proximidade depois de tudo e não me importava o quão romântica aquilo me fazia parecer, mas nós transamos e não ia virar para o lado. — Quer beber um vinho? A senhora que cuidava da casa deixou preparada uma linda cesta com queijos diversos, vinhos, torradas e geleias junto com um buquê de rosas vermelhas. — Podemos ficar na hidro? — Podemos fazer o que você quiser. — Ele sorriu. Foi um belo sorriso, me deixou tão mexida que me joguei nele e o beijei. — Acho que vou sorrir mais vezes. — Para mim, você pode sorrir o tempo todo. Não vou contar para ninguém. — Vou tentar. — Pegou minha mão e beijou. Romano foi ao banheiro e tomou uma rápida chuveirada, descendo na frente para ligar a hidromassagem. Segui o seu exemplo e me perguntei se deveria usar um biquíni. Olhei todas as minhas opções, ficando confusa se era necessário me vestir depois que ele tinha me visto completamente nua e em mais de uma posição. — Ana? Está tudo bem? — Chamou do primeiro andar. Sua preocupação era fofa. — Sim! Eu desço de biquíni ou sem roupa? — Parei no topo da escada, ele olhou para o alto e riu de novo. Estarmos sozinhos com uma aliança no dedo deixou o homem relaxado. Ou foi o sexo. — Totalmente sem nada atrapalhando meu caminho! — Bateu continência. Desci a escada do jeito que estava, meus m*****s ficaram arrepiados e cruzei meus braços. Romano me pegou, beijou e tirou o que o impedia de atacar meu seio. — Talvez devesse descer de burca porque vai ser difícil não te atacar. — Suspirou contra meus lábios. — Vem, eu servi vinho e liguei a hidro. Você quer tomar um relaxante muscular? — Agora não, antes de dormir. — Peguei sua mão e conduzi para a varanda fechada. Recostei na espreguiçadeira, olhando Romano cortar algumas toras de madeira porque recebemos um alerta de tempestade à noite com a temperatura caindo bruscamente. Não trouxe uma roupa de frio e ele daria um jeito de me aquecer se fosse necessário. Passamos a noite bem, durante nosso banho safadinho, ele me chupou, me fazendo gozar e então, fiquei muito cansada. Tomei um remédio para conseguir dormir em meio a minha agitação. Usei uma das muitas camisolas sexys para acordar com o cabelo todo embolado, com marca de baba no canto da boca e o nariz totalmente congestionado. Ele foi gentil em não falar nada e me dar privacidade. Meu marido preparou o café enquanto eu me transformava em humana novamente e ao descer, ele estava derramando chocolate derretido nas panquecas... Nós fizemos sexo no balcão. Eu não podia acreditar que minha segunda vez foi entre ovos e farinhas. Minha mãe teria um colapso. Sua conversa sobre i********e entre um homem e uma mulher foi uma piada completa. Infelizmente, já flagrei meus pais aos beijos e mãos bobas. Embora quisesse esquecer, sabia que não faziam nada do jeito que ela tentou me explicar. — Precisa de ajuda? — gritei do meu lugar, bebendo um pouco do meu suco de morango com laranja. — Não. Estou terminando. — Limpou o suor e ao fundo, podia ver as nuvens negras se aproximando. Meu tempo tomando sol na varanda estava terminando. — O tempo é sempre instável aqui. Pensei que poderia te levar na margem do rio, mas talvez dê para fazer amanhã. — Espero que a tempestade dure apenas essa noite. Não que fosse um tremendo sacrifício ficar trancada com ele na cabana. Podia listar milhões de coisas, uma delas seria experimentar um pouco do chocolate em seu peitoral. Com calor, a hidro que era do tamanho de uma pequena piscina estava com uma nova água, saí do meu lugar, passei pelas portas de vidro já tirando meu biquíni. Olhei sobre meus ombros, vi que ele soltou o machado, cravando-o no tronco e me olhou. Desci os primeiros degraus e afundei, me refrescando. Ao emergir, ele estava na varanda, tirando a calça e entrando completamente nu também, afundando e me pegando. — Você terminou seu serviço? — Daqui a pouco... — Beijou meu pescoço. — Tenho coisas mais importantes para fazer, como ficar nu com minha mulher sempre que ela ficar nua. — Virei meu rosto e o beijei, ficando de frente, o abraçando com minhas pernas e braços. — O que foi? — Conte algo que eu não sei. — Há muitas coisas que você não sabe, porém, não é nada demais. — Refletiu. — Quando mais novo, eu queria ser um marinheiro. — Sério? Não te vejo sendo das forças armadas. — Não da Marinha e sim viver navegando. Eu amava o mar e queria ficar nele o tempo todo. Minha tia lia Moby d**k quase toda noite. — Sorriu torto e achei fofo. — E você? — Eu queria ser essas jornalistas que viajam o mundo. Tinha um programa que eu assistia que cada temporada a mulher estava em algum lugar legal. Achava o máximo. Hoje em dia, sei que em alguns lugares nós nunca poderíamos ir, mas espero que possamos viajar juntos. — Tentaremos fazer uma viagem nem que seja uma vez no ano, mas tudo tem que ser organizado com antecedência. Aquelas poucas horas de lua de mel me fizeram sentir esperança de que Romano e eu pudéssemos ser felizes com o casamento. Esperava que ao voltar para casa, ao precisar começar uma vida a dois de verdade, nossa bolha não fosse completamente estourada.
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