Aproveitando que Romano estava fora de casa, decidi fuxicar todos os cômodos e armários.
Olhei toda cozinha, ele comprou mantimentos e havia comida congelada na geladeira, além de garrafas de água, suco, cerveja e um monte de legumes em potes. Romano não comia doces, mas ele bebia bastante.
Abri os armários da sala, vi sua coleção de filmes e alguns livros antigos.
Os armários dos quartos de hóspedes estavam completamente vazios, já seu escritório tinha bastante coisa.
Não havia foto em lugar nenhum, tentei encontrar qualquer coisa do seu casamento, mas não achei. Em uma das gavetas, tinha uma foto surrada dele com seu tio, primo e a tia. Formavam uma família bonita. Coloquei no lugar e voltei a mexer em tudo, desesperada em ter um vislumbre do Romano que não conhecia ainda.
Sua casa representava bem o que ele transparecia: minimalista, luxuosa e sem detalhes. Nada que entregasse segredos, demonstrando sua personalidade distante.
— Anastácia! — Maria chamou. — Sua massagista vai estar aqui em meia hora e o almoço está pronto.
Ouvi Marina ralhando pela gritaria e sorri. Saí do escritório e subi a escada para meu futuro quarto. Minha mãe iria reclamar que minhas coisas já estavam ali e não em um dos quartos de hóspedes no andar inferior.
Procurei um biquíni preto simples para usar na sessão de massagem e estava na frente do espelho, me ajeitando, quando Romano entrou no quarto sem aviso.
— Pensei que fosse voltar com meus pais.
— Ainda bem que esqueci meu relógio em casa. — Me olhou de cima a baixo. — Que bom que iremos bastante à praia. — Parou atrás de mim e segurou minha cintura, olhando para meus s***s, descendo as mãos para meu quadril e beijando meu pescoço.
— Vai usar a hidro?
— Não. Vou receber uma massagem pré-casamento — murmurei atenta às suas mãos explorando meu corpo.
— Com esse biquíni tão pequeno? — Puxou a cortininha para o lado. Meu mamilo arrepiado ficou livre e ele passou o polegar em cima, dando um leve puxão. — É uma massagem relaxante?
— Me preparando para a tensão do casamento.
— Eu posso te ajudar... — Levou a mão entre minhas pernas e pressionou. Fechei meus olhos com um suspiro. — Posso?
— Por favor.
— Abra os olhos e assista — ordenou e em seguida, deu um chupão no meu pescoço, esfregando meu c******s, fazendo mágica com os dedos. Soltei um gemido e ele silenciou, lembrando que não estávamos sozinhos e me fez gozar. Mordi seu braço, para conter meu barulho e minhas pernas cederam um pouco.
— Que delícia... — Enfiou o dedo na boca e chupou.
— Estou ansioso para nossa lua de mel.
Sem querer conversar, empurrei-o para a cama e montei em seu colo, beijando-o com todo meu t***o. Puxei sua blusa, querendo sentir seu torso nu contra minha pele e levei meus dedos até sua calça, abrindo o botão.
Romano estava rindo e ao mesmo tempo se deliciando com meu ataque, mas segurou meus pulsos, muito mais seguro e consciente do nosso redor do que eu.
— Anastácia? — Maria chamou baixo do corredor. — A massagista chegou.
— Acabou nosso tempo. — Ele riu. — Uau. Você me atacou. — Me deu um beijo.
Ele estava surpreso? m*l podia esperar a droga do casamento para empurrá-lo para cama e finalmente dar vazão a todo meu t***o.
Fui ao banheiro e me envolvi em um roupão, saindo do quarto e ele sequer estava mais em casa. Marina orientou que a massagista arrumasse tudo em um dos quartos, minha irmã ficou na cama enquanto eu me submetia ao que pensei que fosse agradável, mas era dolorido e apertava músculos que não sabia que tinha.
Quando acabou, agradeci e me joguei na cama ao lado da minha irmã, mexendo em meu telefone e lendo a mensagem de Romano, solicitando que não colocasse minhas mãos bonitas nas suas coisas no escritório.
Com aquelas palavras. Enviei umas carinhas rindo e prometi que não mexeria em mais nada. Ele tinha câmeras no escritório. Por que não pensei nisso?
— Romano saiu do quarto com uma marca de mordida no braço — Maria comentou. — Ele te machucou?
— O quê? — Desviei meu olhar do telefone.
— Vocês ficaram em silêncio e eu pensei que ele tivesse feito algo...
ele é tão quieto, frio e não sei como você o beija. Acho que quero um homem mais caloroso.
Pensei em tudo que aconteceu no quarto e o quão caloroso era o contato a dois.
— Ele tem esse jeito mesmo. — Não sabia o que dizer. — E não me machucou. Eu o mordi por outro motivo.
— Se ele é brincalhão e caloroso com você em i********e, tudo bem. Acho que até é melhor do que demonstrar sentimentos abertamente, depois do que aconteceu com Marcelo, agora entendo a nossa vida. — Me deu um olhar triste. — O mundo não é como a nossa casa.
— Crescemos protegidas e privilegiadas, mas eu vou ficar infinitamente mais tranquila se você tomar muito cuidado. — Segurei sua mão.
— Eu prometo. Tudo que aconteceu ainda me apavora quando vou dormir e eu vou tomar cuidado — garantiu e a abracei.
— Vem, vamos nos arrumar para esperar nossos pais. Tenho certeza de que a mamãe espera nos encontrar como princesas da realeza.
Não queria me arrumar, apenas fazer meu cabelo para mais tarde, mas também não queria que minha irmã voltasse a ficar melancólica pelos cantos. Sentindo a morte de Marcelo, enviei uma carta de lamentações a sua família, ele era viúvo e não tinha filhos, mas sua irmã vivia não muito longe da casa dos meus pais.
A tensão nunca iria nos deixar. Essa era minha nova vida e precisava me acostumar com o fato de que estava em uma posição de destaque, atraindo atenção de muitos olhos, incluindo os inimigos.