Capítulo 2

1570 Words
APRIL — Droga! — Praguejo alto deixando o vinho derramar sobre o meu carpete branco da sala. Coloco a taça sob o descanso da mesinha de centro e ergo a cabeça, suspirando, assistindo tudo rodar a minha volta. Sempre fui fraca para bebidas, mas desde o episódio de sexta a noite, Dex tem me evitando. Não encontrei melhor opção para afogar as mágoas. Chego a pensar o quão ridícula ele deve estar me achando agora. Não posso voltar no tempo, se pudesse, faria tudo novamente. Eu estou atraída pelo meu vizinho e não tem nada que eu possa fazer sobre isso Arqueio uma sobrancelha quando ouço uma voz rouca e completamente deliciosa cantar ao som da melodia de um violão. — N-ão pode ser! — Balanço a cabeça com dificuldade. — Dex? Ele… toca? Preciso ver isso de perto. Me apoio no sofá atrás de mim, com muito esforço, consigo ficar de pé. Respiro profundamente tentando reorganizar os batimentos acelerados do meu coração, e quando menos percebo estou tocando incessantemente a campainha do meu querido vizinho. A porta logo é aberta revelando um belíssimo loiro com um coque frouxo no topo da cabeça. Ele me olhava completamente embasbacado. — Eu… nossa! — D-ex está em casa? — Consigo perguntar de forma arrastada. Ele franze o cenho e percebo um ligeiro e astuto sorriso se formar em seus lábios bem desenhados. Seus olhos verdes escaneiam o meu corpo descaradamente. — Ele está lá dentro. Quer entrar? Oferece, dando um passo em minha direção. Concordo com a cabeça, me curvando para frente, ficando a poucos centímetros do seu quadril. Levo as mãos à boca sentindo náuseas. — April?— Ouço meu nome e ergo-me, ficando de frente para o dono da voz. Seus olhos castanhos se arregalam levemente, e no mesmo instante vejo algo faiscar sobre eles, à medida que desliza para o meu corpo. Dex avança em minha direção, empurrando o loiro fora do seu caminho, em seguida cobre o meu corpo com o moletom cinza que ele usava. Tem o seu cheiro. Sorrio debilmente. — O que pensa que está fazendo, April? — Pergunta com o cenho franzido. Me aproximo com um sorriso, quase tocando os nossos lábios. — Você bebeu — Comenta o óbvio, Suspirando. — Quer ajuda? O loiro oferece, com um sorriso provocativo. — Fique longe dela, Erick. Dex rosna, apontando o dedo em riste para o loiro, em seguida coloca uma mão espalmada na base da minha coluna. Ofego, sentindo arrepios pelo seu toque. — Não devia beber desse jeito, April. E muito menos sair usando somente essa camiseta que m*l cobre sua b***a— Resmunga, conduzindo-me novamente para o meu apartamento. Não protesto e continuo em silêncio, apreciando seu toque quente em minha pele, mesmo vestida, ainda sou capaz de senti-lo. Dex não me olha em nenhum momento, apenas me conduz para o meu quarto, não ofereço resistência, sempre foi o que desejei, mas não nessas circunstâncias. Ele me pede para esperar e ainda zonza, assisto ele preparar a minha cama. Retorna para perto de mim, e me ajuda a deitar sobre ela. Dex age o tempo todo de forma cautelosa, parece se policiar o tempo todo para manter uma distância razoável e isso me irrita. Ele se inclina, cobrindo o meu corpo com um lençol, fazendo menção para se levantar, e antes que faça isso, seguro em seu pulso e pela primeira vez na noite, ele olha para mim. — Não vá — Sussurro, olhando-o, intensamente. — Dex… Ele suga uma lenta respiração e bagunça seus fios negros os deixando indisciplinados. Dex se vira, falando algo quase inaudível e retira sua camiseta preta. Ainda em silêncio ele se deita ao meu lado e deixa um beijo casto no topo da minha cabeça. — Boa noite, April. Fecho os olhos degustando sua voz rouca ecoar em minha minha. Boa noite, Dex. **************************** Abro meus olhos lentamente, sentindo algo duro roçar na minha bun.da. Engulo em seco, virando-me devagar, deparando-me com Dex dormindo profundamente. Seus fios negros bagunçados, espalhados pelo seu rosto, me causando uma insana vontade de tocá-lo. Molho os lábios, sentindo minha boca completamente seca, e um leve martelar na minha cabeça. Merda! Algumas taças de vinho, e uma bela ressaca. Ouço um leve suspiro e braços fortes enlaçarem a minha cintura. Meu coração começa acelerar rapidamente e minha respiração falhar. Volto a minha posição de antes e fico imóvel, sentindo o calor do seu corpo envolvendo o meu, pouco a pouco. De repente lábios macios, tocam minha pele, distribuindo beijos, acariciando toda a extensão da minha nuca, me fazendo soltar um gemido baixo. Estou pegando fogo apenas com os seus beijos. Dex abre a boca e suga a pele abaixo da minha orelha e é a gota para eu me virar e encarar seus olhos vidrados de desejo. — Dex… — Sussurro, sentindo suas mãos acariciar meus lábios. Ele se inclina sem dizer nenhuma palavra e me beija vorazmente. Sua língua é exigente, explorando e dominando a minha com maestria. Solto pequenos sons, deliciando-me com seus toques febris em meu corpo, com sua ereção furiosa roçando sem nenhum pudor em minha i********e. — April… — Dex sussurra, com a voz rouca de desejo, se afastando com um olhar suplicante. — Me peça para parar, April… Nego, veemente. Emolduro seu rosto com minhas mãos, deslizando-as por seu peitoral rígido, adorando sentir o seu tanquinho delicioso sob meus dedos. Cada músculo do seu corpo corresponde ao meu toque e isso parece deixá-lo à beira do limite. — Você está me enlouquecendo, April! — Suspira, cobrindo o meu corpo com o seu e me tomando em mais um beijo de tirar o fôlego. Dex mordisca o meu lábio inferior distribuindo beijos e mordidas pela extensão do meu pescoço, mais abaixo, cobrindo meus s***s por cima da minha camiseta, sugando-os com agilidade. Arqueio minhas costas sobre o colchão, segurando firmemente seus ombros. Erguendo os olhos em minha direção, ele segura a barra da camiseta, retirando devagar, como se esperasse a minha aprovação. Sorrio, levantando os braços, ajudando-o a se livrar da peça. Ouço seu praguejo, e o olhar faminto que ele lançou para o meu corpo. Dex puxa uma longa respiração e esfrega o rosto, impacientemente. — Não podemos, Eu… O interrompo, colocando o dedo indicador em seus lábios. — Dex, eu não sei o que está acontecendo, mas eu posso lidar com isso. Faremos sexo, apenas isso! Ele continua negando. — Você não me quer? — Pergunto ficando de joelhos sobre a cama. — Não me deseja? Dex solta um grunhido e seus olhos passeiam descaradamente pelo meu corpo. — April… Eu te quero desde a primeira vez que a vi naquele maldito corredor. Me envergonho, porque tenho tido muitos pensamentos sujos. Você não faz ideia! Espalmos minhas mãos em seu peito, sentindo seu corpo se retesar, me aproximo do seus lábios e sussurro: — Então me mostre! Não há mais dúvidas e nem como voltar atrás e o desejo irrefutável que vislumbro em seu olhar, comprova isso. Dex sorri de forma devassa, negando com a cabeça lentamente. Suas mãos alcançaram ambos os lados da minha calcinha de renda preta deslizando por minhas coxas. — Você não sabe quantas vezes eu sonhei com isso, April — Confessa com um suspiro pesado. De sentir sua pele macia, do seu cheiro doce. — Você é deliciosa, April, e não tem noção disso. Dex se ajoelha, e separa minhas pernas, envolvendo-as com beijos e carícias calorosas. Subindo tortuosamente, chegando ao seu objetivo e caindo de boca em minha b****a completamente encharcada. Um grito estrangulado ressoa dos meus lábios, quando sua língua insaciável suga e lambe meu centro, enlouquecendo-me com tamanho prazer. — Linda, quero que goze, para mim. April, quero que grite o meu nome quando chegar lá. Você consegue? Dex, suga com mais força e em seguida introduz um dedo e depois o outro. Tento falar alguma coisa, mas as palavras ficam presas e apenas gemidos e sussurros saem dos meus lábios. Arranho sua nuca à medida que sinto meu orgasmo se formando. Arqueio contra sua boca voraz, Dex não se faz de rogado. Quando ele massageia meu clitó.ris, explodo em sua boca, gritando e gemendo seu nome sem parar. Ainda com a respiração trêmula, observo ele se livrar da sua calça e boxer. Seu m****o salta em meu campo de visão, duro feito aço, pulsante, e totalmente delicioso. Ele se aproxima acariciando-o, provocando-me e me fazendo desejar ser eu, a tocá-lo. Deitando sobre mim e beijando meus lábios, sinto ele ajustar seu p*u em minha entrada, deslizando-o lentamente. Engulo em seco, quando em um só golpe ele me penetra. Ahhh… — Gemo, totalmente preenchida. Dex para um segundo, sussurrando palavras sujas em meu ouvido e logo começa a se mover. Suas estocadas são lentas, suaves, como se quisesse me deixando querendo mais e mais dele. Dex beija meus lábios, agarrando minha nuca, aumentando a velocidade, dos seus movimentos, moendo o seu quadril contra o meu. Nossos gemidos escoa pelo quarto, os sons dos nossos sexo se chocando, o cheiro de sexo cru e selvagem impregnando em nossas peles. Estou literalmente sendo arrebatada pelos seus golpes, sua paixão violenta, e pela luxúria que devora nossos corpos. O sexo com Dex é incrível, e me faz chegar a conclusão que ele será a minha ruína, pois não há nada que eu queira mas do que estar em seus braços.
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