Provocação m*l Sucedida?

1815 Words
A primeira semana no castelo foi literalmente o inferno. Parecia o começo do pior ano que a castanha já passou em Hogwarts. Claro que Hermione percebeu isso logo no expresso, assim que viu que Malfoy e Parkinson seriam os monitores da Sonserina. Só podia ser castigo celeste, não é? Será que não tinha sido boa filha durante as férias? Ou será que sem querer irritou Merlin por tanto usar o nome dele? Não sabia, só entendia que estava encrencada com os seres místicos ou sabe-se lá o que que estava tornando a estadia no castelo um verdadeiro saco. Tudo parecia piorar a cada dia, Harry estava passando por um momento muito tenso em sua vida, com mais da metade da escola achando que ele era um louco que matou Cedrico e que inventou que o Lord das Trevas voltou, Dumbledore sendo citado pelo Profeta Diário como velho caduco, Umbridge sendo a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, deixando claro que não iria usar Magia, e que só ensinaria teoria em sala - coisa que Hermione achou absurdo e Harry também, e por isso acabou levando detenção - . Sem contar nos gêmeos que estavam colocando avisos para incitar alunos a serem suas cobaias para teste dos produtos Weasley, Rony que não a ajudava em relação aos irmãos, Hagrid que não estava no castelo, Malfoy sendo o i*****l de sempre. Sua cabeça estava tão cheia que ela tinha medo de não dar conta dos trabalhos e deveres de casa que os professores tanto passavam, pois para completar aquele era o ano em que teria que prestar os exames N.O.M.s Ela estava fazendo ronda com Rony aquela noite, nessas horas que seus pensamentos pipocavam, fazendo-a se perguntar o porquê de simplesmente não poder ter um ano mais agradável, mesmo o ano anterior tendo todas as suas tragédias, ainda não fora tão r**m quanto este, e olha que estavam no castelo a menos de um mês.. O ruivo falava um bocado de coisas porém ela estava tão cansada que m*l prestava atenção ao que o amigo ruivo dizia, só queria sua cama. Queria descansar a mente um pouco. Por sorte seria sábado no dia seguinte, e ela até já tinha planos para ele. — Não acha, Mione? - o ruivo perguntou tirando-a de seus devaneios - — Desculpe o que? - ela perguntou, passando a mão no pescoço - — Harry, Mione. - o ruivo respondeu com certa impaciência - Você não acha que ele está se fechando um pouco? — Ah Rony, é tão difícil de entender o Harry agora! - ela suspirou cansada - Ele vive irritado, nunca quer conversar e quase sempre desconta em nós.. Será que ele não percebe que somos seus amigos? Que estamos com ele de qualquer forma?! Eu só queria.. Eu só.. Ah, estou cansada! — Hermione, você se sente bem? - Rony quis saber - Você parece meio abatida. — Só vamos terminar essa ronda logo. - ela sentenciou andando mais depressa - Rony não debateu, o que deixou a castanha muito agradecida, dito que ela sabia que talvez Harry tivesse um pouco de razão ao dizer que eles viviam brigando. Só que não era totalmente sua culpa. Ronald era tão irritante e insensível que ela simplesmente não aguentava. Tinha que aprender a se controlar, pelo bem da amizade com seus meninos. 19 de Setembro. A noite estava agradável, uma das primeiras desde que Hermione pôs os pés em Hogwarts. O ambiente parecia calmo, o ar parecia mais leve e como tal sensação havia sido tão esperada, ela se permitiu deixar-se inundar pela pseudo paz que estava sentindo. Tudo também se devia ao fato de que naquele dia era seu aniversário. Ela tinha uma espécie de promessa consigo mesma, nunca deixar a tristeza se fazer presente no seu dia. E de fato ainda conseguia manter aquela promessa. A sua pseudo tranquilidade tinha um motivo especial, mais cedo havia recebido uma carta de Viktor, algumas palavras animadoras e um presente super fofo, uma pulseira simples de corrente fina. Ela simplesmente amou. Porém pensava intrigada como ele soubera seu dia se ela nunca o mencionou. Nem mesmo seus amigos haviam se lembrado, mas ela entendia, ambos estavam ocupados demais e ela não cobraria isso deles nunca. Estava no Jardim, não era a única, muitos aproveitavam a paz que aquela noite trazia. Sensação boa sendo absorvida por seu corpo, queria o tempo passasse mais devagar, para que ela pudesse aproveitar o máximo de tudo, não sabia quando iria se sentir assim novamente. Horas depois resolveu voltar para seu Salão Comunal. Esperava passar algum tempo com seus meninos, tentar passar à eles a paz que inundara seu corpo. Quando atravessou o buraco da parede e se viu em seu salão, avistou seus amigos nas poltronas próximas a lareira. — Hermione por onde esteve? - Harry quis saber puxando-a para sentar-se ao seu lado - — Ah, eu só estava relaxando um pouco.. - a menina respondeu - — Mamãe mandou isso para você! - Rony mostrou um embrulho marrom - Só não entendi o porquê de não nos mandar nada.. - o ruivo disse pensativo - Vamos abra! O embrulho trazia um bolo caseiro e alguns doces feitos especialmente pela Sra. Weasley. Hermione sorriu com o sensibilidade da mulher em lhe mandar algo. — Você pediu esses doces à minha mãe? - perguntou Rony franzindo o cenho - — Não seja tão i****a Rony. - disse Fred surgindo em meio a conversa - — É impossível ele não ser i****a Fred! - retrucou George sorrindo maroto - — Do que estão falando? - o ruivo mais novo quis saber - — Hermione me diz que ele não esqueceu! - exclamou George com uma expressão dramática - — Sim, ele esqueceu! - ela respondeu calmamente comendo um pedaço do bolo caseiro - — Mais que droga! - Harry foi o primeiro a exclamar, virando para Hermione e a olhando super constrangido - Mione, me desculpe mesmo, ah, sou um péssimo amigo! - o moreno exclamou fazendo a castanha rir - — Harry, não precisa se desculpar, está tudo bem mesmo! - Hermione respondeu tocando o rosto dele com a mão em seguida lhe dando um doce - — Será que alguém aqui pode me explicar o que está acontecendo? - berrou Rony - Todos riram, decerto ele era bem lento quando queria. — Você esqueceu que hoje é o aniversário da Mione, seu bobão! - Fred disse dando-lhe um tapa na cabeça - As risadas foram maiores, e depois de alguns minutos com Rony tentando se desculpar com a castanha, todos comeram alegres o maravilhoso bolo da Sra. Weasley. E Hermione não deixou de perceber que agora sim ela estava se sentindo verdadeiramente feliz. ~*~ O Quinto Ano para Draco estava sendo até bem mais divertido do que ele pensava. Ver que o Santo Potter não era mais o queridinho de Hogwarts deixava o loiro numa alegria indescritível. Era bom ver que finalmente todos pensavam como ele. Exceto a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas não autorizar o uso de magia em sala, tudo estava indo bem. Os hormônios do loiro pareceram aflorar ainda mais. Assim como as garotas pareciam bem mais atraentes. Estava à apenas duas semanas na escola e já tinha ficado com meia dúzia de garotas. Fazer o quê? Ele era observador o suficiente para saber quando elas estavam interessadas e ele não as deixaria desapontadas, não é? Adorava a fama de pegador que conseguiu logo no início do ano. 20 de Setembro. Estava indo para a aula de Trato das Criaturas Mágicas, sua aula era com o pessoal da Grifinória e ele adorava poder atormentar o Potter e seus amiguinhos inseparáveis. Gostava mais por não ser o gigante Hagrid o professor e sim uma substituta que ele achou bem mais agradável e digna da profissão. Percebeu quando Granger, Weasley e Potter chegaram, e não deixou de notar o quanto os três pareciam bem melhores em relação aos dias anteriores. Aquilo lhe deixou irritado, eles deveriam estar abatidos como antes, como a sangue-r**m estava. — Eles não parecem tão abatidos. - Pansy murmurou - O que será que aconteceu? — Não faço a mínima ideia! - Draco respondeu olhando para os três em desconfiança - Ele viu a garota sorrir e aquilo fez com que seu coração se acelerasse minimamente, como no ano passado. “Não, não, não! Você a odeia, ano passado foi só um equívoco, uma loucura!” pensava ele. E ele acreditava realmente que deveria odiá-la. A aula acabou e Draco muito contrariado foi a biblioteca apanhar um livro para fazer a lição de casa. Andou algumas prateleiras à procura do tal livro, ele era péssimo com isso. Nem ao menos lembrava o que estava procurando. Esbarrou em uma garota da Lufa-Lufa. Ela era bonita, uma loira dos cabelos lisos e pequenos olhos azuis. Logo ele percebeu que ela estava interessada. Era sempre tão fácil distinguir isso. — Me desculpe estava distraído com sua beleza.  - ele disse safado, se aproximando dela - — E-eu, tudo bem. - ela falou nervosa - Você precisa de ajuda? - a garota ofereceu mexendo de forma tímida no cabelo - — Sabe, acho que preciso sim. - ele respondeu e a beijou - Ele nunca soube o nome dela, assim como o de muitas garotas que ele beijou em vários cantos daquela escola. Beijos e mais beijos, a garota estava faminta dele e ele não negava nada à ela. Ambos pareciam que iam se engolir a qualquer momento. Um pigarro alto fez com que Draco soltasse sua amiguinha. — Sabe que é proibido ficar aos beijos na biblioteca e em qualquer outro lugar, Malfoy! - a garota falou e Malfoy percebeu ser a Granger. - — Olha só eu sei que você não deve saber nem beijar na boca mas por favor, não interrompa os outros! - ele debochou dando aquele seu típico sorrisinho arrogante - Ela se inclinou na direção dele, e sussurrou bem rente ao seu ouvido: — Você sabe muito bem que o que acabou de dizer não é verdade. Pergunte ao Viktor. - e sorriu - Não acho que a Minerva vá gostar de saber o que o monitor está desrespeitando as regras.. Você deveria dar o exemplo, Malfoy! - Ela falou mais alto agora - — Ora sua rata-de-biblioteca.. - ele protestou - — Quer detenções Srta.? - Granger perguntou para a garota - — N-não! - ela respondeu - até mais, Malfoy. - a Lufana disse e saiu - Ele não respondeu, apenas olhou fuzilante para a castanha que sorria triunfante. Ela virou as costas e seguiu para fora da biblioteca. — Isso não vai ficar assim, Granger! - ele disse para si e voltou a procurar o bendito livro. - Aquela garota só podia ser seu Karma!
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