Diga- me

1006 Words
No dia seguinte, Helena acorda com os raios de sol entrando pela janela do seu quarto e batendo no seu rosto, fazendo ela despertar. - Nossa! que horas já são? Diz ela com uma certa ressaca do vinho que tomou na noite anterior. Helena se levanta e encontra Rose preparando o café da manhã cantarolando. - Bom dia dona Helena! Diz ela cumprimentando Helena alegremente. - Nossa! Acordou feliz hoje! Mas também... Ontem a noite foi boa não foi? Dava pra ouvir gemendo ali da sala diz Helena sorrindo. Rose fica constrangida, e cora de vergonha. - Ai meu Deus... Que vergonha! A senhora escutou alguma coisa? Diz Rose com vergonha e temendo ser repreendida. - Sim Rose eu escutei até demais eu acho..., olha só peço que não traga ninguém aqui pra casa sem antes me avisar tudo bem? Somos 2 mulheres sozinhas nesta casa, e gostosões vemos cara, mas não sabemos o coração, nem a intenção de ninguém, tudo bem? - Sim patroa, tudo bem, desculpa ter trazido, é que rolou um clima, e ... Bem, foi tudo ideia minha. Explica Rose. - Mas me conta Rose, como foi sua noite, anda menina! Conta os detalhes! Pergunta Helena curiosa. Rose conta que no começo Arthur só fazia perguntas e mais perguntas, mas depois as coisas foram fluindo e de repente pintou um clima. - Perguntas? Que perguntas Rose? E você sabe o que ele faz da vida? Onde mora? - Assim dona Helena, no começo eu achei que ele estava mesmo era afim da senhora, por que ele fez muitas perguntas sobre a senhora, é bom ele trabalha naquele hotel grandão que tem ali do outro lado , é gerente de lá acredita? Diz Rose. - Então ele é funcionário do Edward.... Deduz Helena.... Enquanto isso, Alphonse estava em uma depressão profunda, totalmente desanimado com a vida, e com a sua sorte, barba por fazer, havia 2 dias que ele não pisava no cassino, e o motivo, era que ele fazia uma avaliação de sua vida e não se sentia bem quisto por ninguém. Alphonse se levanta do quarto e desce um lance de escadas, pega a chaves de seu carro para sair. - Vai sair sr Alphonse? Pergunta o seu mordomo. - Sim, eu vou sair, Philip... E não sei que horas eu voltarei.. - É ... Sr Alphonse! Se me permite, os mais de 10 anos que trabalho para o senhor, e a maneira sempre cortês que nos relacionamos, gostaria de lhe dizer que isso que está fazendo é errado! Muito errado! - O que está errado Philip? - O sr ficar bebendo, sem ânimo pela vida, este não parece ser aquele homem que passou os últimos 7 anos se reerguendo para se levantar depois de sobreviver a uma tempestade em que perdeu tudo! Melhor que ninguém, o senhor ver pessoas perderem todos os dias o que tem, apostando em seus vícios, e o resultado final, e o senhor bebendo todos os dias, e chegando aqui em estado deprimente, completamente embriagado, me desculpe, mas acho que não está se dando o devido valor como pessoa. Diz o mordomo Philip. Alphonse sabe que Philip tem toda razão, e não diz nada. - Sr Alphonse, estou com uma coisa entalada aqui faz anos para dizer, aquela sua ex - esposa, sra Ruth, ela nunca foi digna do senhor, pois embora não tenho provas para afirmar, por muitas vezes a vi em ligações misteriosas, falando sobre dinheiro, e um carro estranho que sempre vinha buscar ela aqui na porta de casa... - Ruth Philip... Era uma bandida, ela casou-se comigo apenas para me seduzir, já descobri que ela participou daquele golpe financeiro que me deixou falido, enfim... Não tenho mais nem interesse em saber onde ela está, mas eu conheci outra pessoa, bem, a mulher que conheci, ela passou por algo semelhante ao que passei, foi enganada também pelo marido, e acabou que tivemos um contato, ficamos, e não consigo tirar ela da minha cabeça... Se estou bebendo é porque eu queria esquecer ela! Diz Alphonse. - Mas esquecer por que senhor? E se ela sentir o mesmo pelo senhor? Se por acaso o senhor estiver perdendo o seu tempo assim enquanto ela está esperando pelo senhor? - Philip... Eu sou dono de um cassino, tenho um passado tão ... Cheio de erros, e ela é toda ligada em etiquetas, em coisas certinhas... Acho que somos de mundos diferentes, além do mais eu sequestrei ela praticamente para garantir o p*******o da dívida que o ex marido dela tinha comigo.... Philip então se lembra do dia em que Alphonse chegou com Helena em casa, de madrugada, em plena virada do ano... - Você tem razão sobre muitas coisas Philip, obrigado por me aconselhar...Diz Alphonse saindo. - Mesmo assim o senhor ainda vai beber novamente? - fique tranquilo Philip! Irei dar uma volta, esfriar a cabeça, talvez uma brisa do mar me ajude a pensar o que fazer... Diz Alphonse saindo. Enquanto isso, Edward chega até a casa de Hanson e Larissa... Edward desce do carro, e acompanhado de alguns seguranças entra na casa de Hanson... - Chefe! O que o senhor faz aqui na minha casa? O senhor nunca tinha vindo até aqui antes! Diz Hanson preocupado. - Onde está sua esposa? Está sozinho em sua casa? Pergunta Edward. Hanson percebeu pela cara de Edward que ele estava bem sério.... - Hanson, você sabe o que acontece com as pessoas que me traem, que me decepcionam não sabe? Pergunta o chefão. - Sim senhor, são punidas, castigadas, afinal o senhor é o nosso chefe e suas ordens são inquestionáveis... - Então vou perguntar somente uma vez...quem deu autorização para você trazer a Ruth aqui para sua casa e quase fazer Alphonse encontrar ela? Seu grande i*****l!  Nesse momento Larissa, a mulher de Hanson chega bem na hora em que o marido está sendo interrogado por Edward, ela se surpreende com aquele homem exatamente igual a Alphonse... Que havia ido outro dia com Helena atrás de Ruth...
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