Enquanto Helena se entregava ao desejo, em uma transa interminável no quarto de Alphonse, a festa rolava na sua casa, e seu marido se divertia como se nada tivesse acontecido, para todos os convidados que perguntavam por Helena, Michael respondia que ela havia se retirado por não se sentir muito bem, Michael simplesmente ignorava totalmente o fato de que Helena havia sido levada na sua frente por Alphonse, e que segundo ele havia sido informado, Helena havia morrido.
— Helena, é uma pena que as coisas tenham acabado assim, de verdade gostaria que você não tivesse morrido, mas .... Agora poderei gastar o dinheiro sem preocupações....
Michael e Helena compartilhavam a mesma conta bancária, a grande maior parte daquele dinheiro pertencia a Helena,que era de família rica, e possuía uma grande herança, além de muito dinheiro, posses como terrenos, imóveis... E longe de estar triste, Michael já começa a pensar em como irá gastar tudo aquilo, o dinheiro do tráfico que ele faz coordenando a rota dos traficantes, mapeando os principais pontos de distribuição, era o suficiente apenas para manter o seu vício nos cassinos e das mulheres, e orgias que ele costuma se envolver.
- Agora só tenho que dar um jeito de passar tudo para o meu nome, é vida que segue não é?
Enquanto o dia amanhece, Helena acorda, naquela cama, naquele quarto... E de repente se espanta, com a empregada de Alphonse, Ana, que olhava para Helena deitada na cama do patrão.
— Ai meu Deus! Que susto! O que você faz parada ai?
— Ora! Seu café da manhã! O patrão me disse para esperar que você acordasse e lhe servisse... Aliás! Ontem foi uma noite daquelas né? Engraçado que a senhora chegou aqui chamando o patrão de bandido, que tinha lhe sequestrado... Mas....
Helena fica corada de vergonha ante a ousadia da empregada, não havia se dado conta de que ela havia percebido o que havia rolado com Alphonse.
— Por favor, me deixe sozinha um instante... pede Helena.
Ana rapidamente atende a vontade de Helena.
— Minha nossa que loucura eu fui fazer ontem... Este homem vai pensar o que de mim agora? Que eu sou uma mulher fácil, que deita com qualquer um? Não pensei na minha reputação... No meu nome! Se bem que o i****a do Michael mereceu!
De repente, Alphonse entra no quarto, assustando Helena.
— Você podia bater antes de entrar não é? Diz Helena demonstrando incômodo, e vergonha se cobrindo.
— Primeiro você está no meu quarto, na minha cama, eu não vou bater para entrar no meu quarto, e depois... Ontem quando a gente transava, você estava bem à vontade , aquele quis repetir a dose... Não venha se fazer de vítima agora, não rolou nada que você não quisesse... Diz Alphonse.
— Você é um grosso! Isso sim você é! Diz Helena.
— Que seja, vista-se! O seu marido já pagou os 3 milhões que me devia... Já não preciso de você aqui. Diz Alphonse.
— Você disse para ele que estou viva?
Helena ainda não sabia o que iria fazer, afinal não tinha planejado o que fazer ao sair dali, e nem mesmo como fazer.
—Olha o que tiver de fazer, não é da minha conta, vista-se, e vou mandar te deixar na sua casa.
Helena então se enfurece com o comportamento de Alphonse, mandar outro deixar em casa?
— Ah não... Meu amor, eu não sou uma put@ que você pega no meio da rua, come e depois joga fora, manda descartar... Ou coisa assim do tipo não.... Foi você que me pegou na minha casa, eu não tinha nada haver com isso, a dívida que meu marido tinha com você, tu deveria ter sei lá... Dado uma surra nele, ameaçado... Feito o escambau, mas me envolveu nisso tudo, rolou o que rolou... Eu sou uma mulher de família! Tenho nome, tenho classe! Você vai me deixar.... Na minha casa! Ou está com medo do Michael?
Alphonse encara Helena com frieza e seriedade... Ela o encara também sem medo.
— Pra quem diz o tempo todo que tem classe, que isso, que aquilo... Você é uma tagarela... Pois bem... Vista-se! Levarei você até sua casa.
— Ok então... Meu vestido está no outro quarto.
— Vai buscar então! Estarei te esperando lá embaixo, se não estiver em 10 minutos lá embaixo, vai voltar a pé pra sua casa.
Alphonse diz isso e sai, deixando Helena Bufando no quarto, ela estava completamente nua, seu órgão s****l tardia devido o que tinha rolado na noite anterior, suas pernas estavam bambas, ela se enrola no lençol da cama e vai até o outro quarto, chegando lá, veste o vestido, e ao se olhar no espelho, tinha alguns chupões no pescoço, e também nos seios... E por todo corpo, Helena pensa como justificará aquilo, contudo as lembranças daquela noite, daquele homem tão sério, que botava medo no olhar, a lembrança de Alphonse possuindo o seu corpo, não lhe causava arrependimento e sim prazer...
— Helena! Cria vergonha mulher! Tu é uma mulher casada, tem educação, etiqueta, seja como for... o que aconteceu aqui... Morreu aqui... E pronto!
Helena desce a escada vestida, e Alphonse a esperava já impaciente.
— Até que enfim... Vamos! Diz Alphonse.
Helena o acompanha e entra no carro junto com ele, os dois então partem rumo a casa dela, durante todo o caminho... Um silêncio entre os dois.
— Olha... Espero que você não abra a boca, nunca, para ninguém... sobre o que aconteceu ontem... Eu perdi a cabeça... E ... Não quero me expor...
Alphonse fica calado, não diz nada, com uma expressão séria.
— Você não vai dizer nada ?
— Por mim fique tranquila, aliás o que não é homem aqui... é seu marido e não eu....
Helena então vai o resto da viagem calada, Alphonse para na frente da casa dela, Helena abre a porta do carro...
— Acho que você perdoar um homem e ficar morando com ele, apenas para ter uma vida de aparência, só vai te fazer mal.... Diz Alphonse, sem olhar para Helena.
— Minha vida é um problema meu! Cuida do seu cassino, dos seus negócios... E da próxima vez... Resolve só com meu marido mesmo, tá?
Helena bate a porta do carro e caminha rumo a sua casa sem olhar para trás, mas Alphonse baixa o vidro do carro, e sob o óculos escuro apenas para olhar para ela caminhando rumo a sua casa...
— Não posso negar... Foi uma noite inesquecível... Diz Alphonse ligando o carro, e indo embora.