Capítulo 3

1424 Words
Rubinho Meu nome é Rubinho, sou da favela do Vidigal. Tenho 33 anos, mas já vivi mais do que muita gente por aí. Cresci em meio a tiroteios e correrias, e isso moldou quem eu sou hoje. Sou marrento e frio, porque não dá pra ser de outro jeito aqui. Não é fácil chegar onde estou, mas eu consegui com muito esforço e determinação Lembro quando eu era moleque e via os traficantes passando com seus carros importados, com as armas pesadas no colo. Eu pensava: um dia eu vou ser igual a eles. E eu consegui. Hoje em dia, eu sou um dos caras mais respeitados da favela. Ninguém mexe comigo. Mas não pense que minha vida é só isso. Eu tenho uma família, amigos, e uma filha que eu amo muito, não tou mais com a mãe dela, consequências da vida, mas pela minha filha eu dou tudo de mim, até a minha vida, a minha família é a minha base tá ligado, Eu só não mostro muito isso, sabe? A gente precisa se proteger aqui. É cada um por si. Não sou de ficar enrolando com palavras bonitas. Eu falo a verdade na lata, doa a quem doer. É assim que a gente sobrevive aqui na favela. Eu cresci na favela, e desde cedo aprendi a me virar. Eu tinha que ser esperto para não ser pego pela polícia, nem pelos traficantes rivais. Com o tempo, fui ganhando espaço e respeito na comunidade. Hoje em dia, sou o cara mais influente aqui no morro. Eu faço questão de controlar tudo de perto, para garantir que tudo funcione bem e ninguém se meta onde não deve. Meus dias são bem ocupados. Eu acordo cedo e já começo a receber os fornecedores de drogas, que chegam cedo para abastecer o meu estoque. Depois, faço as contas e organizo os lucros do dia anterior. Eu também fico de olho em tudo que acontece na favela, para ter certeza de que não vai ter nenhum problema. Às vezes, eu saio para resolver algum problema pessoal ou de negócios. Mas eu sempre volto para o morro, porque aqui é o meu lugar. Eu sou o chefe, e todo mundo aqui sabe disso. Se alguém tentar me desafiar, pode ter certeza que eu vou revidar. Eu sei que a vida aqui na favela não é fácil, mas eu faço o que posso para ajudar as pessoas que moram aqui. Eu já organizei algumas ações sociais, distribuí alimentos e medicamentos para quem precisa. Eu não faço isso por bondade, mas sim porque sei que se a comunidade estiver bem, eu também vou estar. Essa é a minha vida, essa é a minha história. Eu sou o Rubinho, e aqui no morro, eu sou o dono. eu estava na boca, cuidando dos negócios como sempre faço, quando vi a Caroline chegando. Ela é uma das minhas ficantes, e sempre vem me visitar aqui na favela. Eu gosto dela, mas não posso deixar que o relacionamento interfira nos meus negócios. Eu estava contando o dinheiro do dia anterior quando ela chegou. Ela me cumprimentou com um beijo na boca e eu retribuí com um abraço. Ela é bonita, tem um corpo escultural, e sabe disso. Mas eu não sou bobo, e não deixo que ela se aproveite disso para me distrair. - E aí, Rubinho, como foi o movimento ontem? - ela perguntou, olhando em volta. - Foi tranquilo. Vendemos tudo que tínhamos, como sempre. - Que bom. E você? Como está? - ela perguntou, olhando nos meus olhos. - Estou bem. Só um pouco cansado, mas nada demais. Ela sorriu e me deu um beijo no rosto. Que tal a gente sair daqui um pouco? - ela sugeriu. - Podíamos ir no bar lá na Holanda, beber e curtir um pouco. Eu pensei um pouco antes de responder. Eu não gosto de sair muito da boca, quando tou em serviço mas também não queria parecer rude com ela. -Tudo bem, vamos. Mas só por um tempinho, tá? Ela sorriu e concordou. Saímos da boca e fomos para o bar lá na Holanda. Eu e Caroline temos um relacionamento intenso e passional. Na favela, mantenho minha postura fria e distante, mas com ela me permito ser mais vulnerável. Ela conhece meus segredos mais íntimos e eu confio nela completamente. Nos encontramos regularmente, na favela ou em outros lugares discretos. tento o máximo manter a postura , mas não conseguimos resistir à tentação de estar juntos. Nos momentos em que estamos juntos, nos entregamos completamente um ao outro. O clima é quente, e não conseguimos resistir à atração mútua. Ela é bem safada e adora me provocar. Não consigo resistir ao jeito dela e acabamos sempre nos envolvendo em momentos quentes e intensos. Caroline mora aqui no Vidigal e é a minha ficante. Não há amor entre nós, apenas desejo e luxúria. Nos encontramos quando queremos sexo e nos separamos quando estamos satisfeitos, ah lógico que em vez em quando dou a ela o prazer de dormir ao meu lado, ela merece, as vezes né . Não há romantismo, nem compromisso, apenas coisas de carne mesmo. Caroline é uma mulher bonita e sabe disso. Ela usa sua beleza para conseguir o que quer, e eu uso minha posição na favela para dar a ela o que ela precisa. Não sou o único homem na vida dela, assim como ela não é a única mulher na minha. Mas, quando estamos juntos, é tudo sobre prazer. Nos momentos em que estamos sozinhos, não há conversa sobre sonhos ou desejos. Apenas beijos, pegação carícias e sexo. Caroline gosta de se soltar e experimentar coisas novas, e eu faço o que posso para satisfazê-la. Eu não a amo, mas não n**o que sinto uma espécie de atração por ela. Talvez seja pelo perigo que vem junto com nossos encontros, ou pelo fato de que ela é a única pessoa com quem posso ser eu mesmo, sem ter que me preocupar com as consequências. Ou talvez seja apenas porque ela é boa na cama. De qualquer forma, nosso relacionamento é apenas carnal, e não há espaço para mais nada. - O que tá pegando?_ Vejo que ela tá querendo falar algo. - Ah, nada, só tô aqui pensando. - Em quê? - Em você, né. Sempre penso em você. - E eu penso em você também, não precisa ficar com ciúmes._ Sei que ela já deva tá sabendo de algum bagulho dos meus rolos. - Eu não tô com ciúmes, Rubinho. Só acho que você anda me deixando de lado ultimamente. - Como assim? A gente se encontrou ontem à noite. - Eu sei, mas você ficou tão distante, parecia que estava pensando em outra coisa. - Desculpa, gata, é que a vida na favela tá complicada ultimamente. Tenho que lidar com muita coisa, e acabo me distraindo. - Eu sei que você tem muitas responsabilidades, Rubinho, mas não quero ser só mais uma na sua lista. Eu quero ser especial pra você. - Você é especial, Carol. Eu nunca disse o contrário. Mas você sabe como é, a vida na favela é assim mermo. Às vezes, não dá pra dar atenção a tudo e a todos. - Tudo bem, eu entendo. Mas não quero me sentir deixada de lado. Preciso saber que você ainda sente algo por mim. - Eu sinto, Carol. Mas você sabe que o nosso relacionamento é só por diversão. Não podemos esperar mais do que isso. - Eu sei disso, mas ainda assim, sinto ciúmes quando penso em você com outras mulheres. - Não precisa sentir ciúmes, gata. Você é a minha preferida, sempre. E mesmo que eu esteja com outras mulheres, não significa que eu não me importo com você. - Tá bom, Rubinho, eu confio em você. Só não quero ser só mais uma na sua lista. Eu quero ser especial._ Ela é esperta pow, sabe que se eu deixo ela de lado os luxos dela vai embora junto, não sou o****o dou o papo que ela quer ouvir a verdade é que realmente aqui ela é a única que eu dou mais assistência tá ligado, falar a verdade a mina é f**a em tudo que faz, principalmente na cama, faz um trabalho lindo aí o pai da valor. - Você é a mais fod@ Carol, tu não é só mais uma na minha lista, é a primeira dela e ninguém toma teu lugar. - Assim espero em Rubinho._ Fala me olhando com aquela cara sinica dela, safada mermo.
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