_Então... Seja bem vindo ao meu apartamento...- declarou Luiz, dando uma última olhada nervosa pelo corredor, antes de fechar a porta atrás de si. Depositando suas chaves sobre a pequena cômoda ao lado da entrada, logo também colocando seu celular e o desligando apenas por precaução. Seus olhos olharam a sua volta, antes de se voltarem nervosamente para o rosto do híbrido, tentamos extrair alguma reação do mesmo. Esse que parecia muito interessado em tudo ao seu redor.
Suspirando, Min tirou seus sapatos, os substituindo por chinelos macios - nem podendo aproveitar aquela sensação tão confortável para seus pés doloridos e sufocados - e dando passos em direção ao centro da sala. Seguindo pelo mesmo caminho, logo sua jaqueta foi descartada sobre o encosto do sofá e sua bolsa de trabalho sobre uma das almofadas. Todos os seus movimentos estavam sendo seguidos pelo outro homem, que o encaravam quase que fixamente sem piscar muito. Só se desviando, quando algo desconhecido por si, capturava sua atenção. Como a inesperada "cascata" falsa de vidro, fazendo um barulho característico de água caindo e ocupando muito espaço a sua direita. Ou então, os porta retratos de vários Min Luiz's durante sua vida, tinha até um bebê fofinho, arrancando um sorriso alegre do alfa ao visualizar.
Como já havia deixado claro várias vezes, Luiz não era exatamente a mais humilde das pessoas quando o assunto era seu setor de trabalho. E isso se aplicava a seu apartamento também. Não chegava a ser uma mansão ou algo do tipo, ainda assim, sem dúvidas era demais para alguém que morava sozinho e quase não parava em casa. E isso ficava explícita pela televisão gigante de última geração em sua sala de estar, que havia sido ligada no máximo umas 05 vezes nos últimos dois anos.
_Você gostou?- perguntou ao ainda não ter nenhum tipo de resposta. Ele já estava acostumado com aquele silencioso analítico do outro homem, ainda assim, se sentia estranhamente nervoso por o ter parado sem dizer nada no meio da sua sala de estar.
_É bonito.- afirmou por fim, se virando para encarar o rosto alheio, suas sobrancelhas estavam franzidas em uma expressão confusa.- Por que estou aqui?
_Você não quer está aqui?- desconversou rapidamente, desviando o olhar para qualquer lugar que não fosse o alfa a sua frente, não exatamente pronto para dizer que havia o raptado às escondidas para que não fosse transferido para outro país, para longe de si.- Vem, vou te apresentar a tudo.
Foi o que se limitou a dizer, começando a se afastar sem esperar por uma resposta real ou confirmar se estava sendo seguido. Luiz apresentou cada cômodo do lugar, dando o máximo possível de si, para que a conversa se "desenrolasse" - ou seja, Luiz falasse 99% do tempo - e ele não tivesse que lidar com a confusão de Onix ou até mesmo com a sua própria. Então, não foi uma grande surpresa quando o médico se viu na grande cozinha, dizendo porque havia escolhido uma pia de mármore em vez de quartzo. Todavia, contrariando sua ideia inicial de quando comprou aquele lugar, o apartamento não era tão grande assim e logo ele se viu entrando no último cômodo ainda não visitado. Seu quarto.
_E chegamos a suíte principal. Ou onde eu durmo para ser mais exato...- comentou distraidamente para o hibrido, sentindo seu maxilar doer de leve por causa do falatório dos últimos minutos.- É bem confortável... Espera, o que está fazendo?
Se interrompeu ao perceber que a atenção de Park não estava mais em si, ao invés disso, ele caminhava em direção a sua cama, se jogando com tudo contra a mesma. Luiz apenas observou surpreso ao puma esfregar seus rosto contra seus lençóis, parecendo respirar fundo.
_Onix...?- chamou, dando passos em direção ao outro e parando ao lado da cama.
_Tudo cheira a você. Principalmente aqui.- murmurou em um tom baixo, respondendo a pergunta nos olhos do médico. E, como se para provar seu ponto, voltou a esconder sua cabeça sobre um dos travesseiro macios abaixo de si.
Luiz se limitou a revirar os olhos, mesmo que um sorriso estivesse em seus lábios.
_É o meu quarto. Claro que tem o meu cheiro, seu bobo.- comentou divertido, sentindo uma mão circular o seu pulso e o puxar para baixo e não era como se ele tivesse feito algum real esforço para resistir. Então, poucos segundos depois, ele se encontrava deitado contra o colchão macio, um corpo abraçado firmemente ao seu. Um suspiro de quase... alívio, fugiu pelos lábios do médico.
Quando aquilo se tornou tão normal para si? Ou até mesmo, um movimento esperado com ansiedade?
Fechando seus olhos, o ômega apenas respirou fundo, recebendo uma boa quantidade do perfume alfa que parecia muito conhecido por seu corpo, sentindo o mesmo relaxar quase imediatamente da tensão que sentia desde a conversa com sua mãe, a poucas horas atrás.
Depois de ser notificado sobre a mudança iminente de Onix, ele havia passado mais alguns minutos repetindo em sua mente que aquilo era ótimo. Ótimo. Realmente ótimo. E foi apenas quando se viu segurando a mão do hibrido de pantera e o puxando em direção ao estacionamento como se fossem dois fugitivos federais, que Luiz percebeu que não estava em real acordo com aquela ideia de "ótimo". Pelos céus, ele havia literalmente sequestrado Onix! Sua mãe iria o matar quando descobrisse! Ele poderia perder o emprego e dependendo de quem soubesse sobre aquilo, até mesmo a sua licença médica. Afinal, aquele comportamento estava bem longe de ser considerado aceitável para um médico. Além disso, tinha o que mais o assustou. A reação do outro homem a tudo aquilo.
Não era como se ele tivesse explicado a situação atual ou o motivo deles terem saído correndo do lugar onde o puma vinha morando nos últimos meses. E Luiz sabia muito bem que apesar de tudo, Onix estava bem longe de ser burro. A compreensão de que havia algo errado, já devia está a muito tempo em sua mente. Talvez ele só não tenha ficado agitado ou receoso, por causa da confiança que nutria pelo ômega. Essa que sem duvidas ele não mereceria. Afinal, havia tomado uma decisão totalmente guiado pelos seus próprios sentimentos e ignorado a parte mais importante daquela situação.
Sua mãe estava mais do que certa sobre aquele assunto e o quanto seria bom ao hibrido começar um novo caminho, depois de tantos anos sendo vítima de m*l tratos. Superar aquilo tudo em um lugar onde seria aceito e conviveria com outros iguais a si, era o ideal. Era o melhor. E Luiz sabia muito bem disso. Tanto, que ágil sem nem mesmo perguntar a opinião alheia, com medo da resposta. Ele se sentia egoísta demais naquele momento.
Um suspiro cansado fugiu pelos seus lábios, seus dedos se movendo contra os fios negros do outro homem em um carinho especial. O alfa havia passado sua vida inteira recebendo ordens de outra pessoa sobre sua própria vida. Não seria errado retirar suas escolhas mais uma vez, o ignorando? Sim, no fundo ele sabia que sim.
_Onix...?- chamou receoso, seu tom soando mais baixo do que deveria. Quase imediatamente a cabeça do hibrido se levantou, deixando um beijo contra seu pescoço e o encarou. Aquele pequeno movimento de obediência o deixou se sentindo ainda pior.
Levantando seus olhos, ele encarou as orbes alheias, respirando fundo e tentando assumir uma postura mais indiferente antes de seguir com o assunto.
_E se...- começou, suspirando pelo olhar fixo em seu rosto.- E se você pudesse ir para outro lugar... Um lugar muito bom, com ligação direta a natureza. Onde seria livre e viveria com outros hibrido que passaram pelo mesmo problema que você e agora vivem felizes juntos.
O puma o encarou por alguns segundos silenciosos, fazendo sua ansiedade aumentar de tal maneira, que se viu apertando levemente os braços alheios.
_Seria bom.- respondeu por fim e Luiz tinha certeza que ouviu seu coração se despedaçando em seu peito. Porém, antes que pudesse se afundar na sensação r**m que o tomava, ele ouviu o hibrido continuar.- Nós iremos?
_Nós?- questionou em um tom baixo, olhando para os olhos castanhos claros que tanto gostava. Aparentemente o hibrido interpretou sua pergunta da maneira errada, já que respondeu...
_Para esse lugar... Nós dois iremos?
Suga apenas continuou o encarando, sentindo que talvez pudesse ter perdido algo daquela conversa, já que aquela conclusão estava bem longe do que a opção original. Afinal, Onix queria mesmo continuar ao seu lado tanto assim? Tanto como ele mesmo queria permanecer junto ao alfa? O que isso significava?
_Na verdade... Eu não iria. Seria apenas você.- ele viu o momento exato que a expressão calma do outro se tornou uma careta por causa da sua afirmação. Foi quase inevitável prender a risada fraca que fugiu pela sua garganta.
_Não.- foi tudo o que se limitou a dizer, já que estava mais do que claro em sua expressão, que ele não aceitaria aquele plano e droga, isso deixou Luiz muito satisfeito. Tanto que um sorriso gengival curvou seu rosto em tudo o seu brilho. Ainda assim, havia algo incompleto que não o deixava ser completamente feliz.
_Por que eu?- se pegou perguntando, recebendo um olhar confuso do outro homem e tentando esclarecer o que queria.- Quero dizer... Por que exatamente você não me machucou quando nos conhecemos? Ou então me deixou aproximar de vocês quando mais ninguém podia? Eu não estou reclamando, acredite em mim, gosto muito de ser o escolhido. Mas porque exatamente eu?
Onix o encarou surpreso, como se não acreditasse que o médico havia mesmo feito aquele tipo de pergunta, quando a resposta já estava tão visível. Ele ainda não havia percebido? Como era possível?
_Você...- murmurou, encarando diretamente os olhos alheios.- ...é meu companheiro. Nossas almas estão ligadas.
Os segundos seguintes foram como se a mente de Luiz houvesse explodido, antes de se reconstruir e finalmente voltar a funcionar de uma maneira completamente diferente. Então era isso? Pelos céus, como ele nunca havia percebido? Por quanto tempo ignorou seus instintos ômegas ao ponto de nem mesmo perceber que estava ao lado de seu companheiro destinado?
Luiz era de certa forma famoso por ser um ômega "diferente", todos achavam que ele era especial por ter chegado onde chegara sendo alguém tão... inesperado. Na verdade, ele mesmo pensava dessa forma de si mesmo. Ele se via como uma espécie de variante especial, mesmo sendo apenas um ômega.
Min sempre desprezou aquela parte tão "sensível" e indesejada de si. Ele imaginava que se fosse um alfa, teria ainda mais do que agora e de certa forma, estava certo. Se fosse da classe dominante, ele sem duvidas estaria no topo daquela geração, sendo visto como o melhor e não apenas "um destaque no seu meio". E isso o ressentia. Muito. E esse era o motivo dele ignorar o máximo possível tudo o que o lembrava sobre seu subgênero. Inclusive diretamente a sua parte lupina. Ele achava que isso o tornava mais forte. Entretanto, nos últimos meses, ele quase não pensava mais nesses assuntos que tanto o atormentavam.
Onix estava sempre o olhando com os olhos cheios de carinho e devoção, não escondendo sua felicidade - que nunca diminuía - todas as vezes que o via entrando em seu dormitório. A cada novo dia que o apresentava algo novo, o hibrido o encarava como se fosse a criatura mais inteligente que existia, mesmo que fosse algo simples. E, quando conversavam, ele o admirava com tanta atenção que uma parte tímida de si - que nunca imaginou existir - acabava por aparecer, não sabendo lidar com toda aquela dedicação. A questão era, que quando estava ao lado do puma, ele não se sentia forçado a agir superiormente ou deixar claro que não era qualquer um. Ele não se sentia rebaixado por sua classificação ou por ser quem era. Não sentia raiva - insatisfação - por estar conversando com um alfa. Onix era diferente e o mais importante, o fazia se sentir diferente. Despreocupado... Feliz.
Um suspiro fugiu pelo seus quando ele voltou a levantar seus olhos e se viu ainda sendo encarado por todos aqueles sentimentos intitulados anteriormente. Um sorriso carinhoso se abrindo logo em seguida.
_Não vou deixar que ninguém tire você de mim.- foi tudo o que disse, aumentando um pouco o sorriso ao ver a expressão confusa que tomou a feição alheia graças a sua declaração.- Não é nada. Não precisa se preocupar...
Declarou em um tom baixo, quase não esperando nem que a frase fosse completamente terminada, para levantar suas mãos e puxar o rosto do hibrido para perto do seu, colocando seus lábios em um beijo necessitado. Suas bocas se encaixaram tão bem, que um pequeno gemido se soltou de sua garganta, matando a saudade que sentiram, mesmo que fossem apenas poucas horas que haviam compartilhado aquela ação. Suas pernas se entreabriram quase que em automático, para reajustar o corpo sobre si de uma forma mais confortável para ambos, as descansando em cada lado dos quadris alheios. Seus dedos agarrando os fios alheios com certa força, os puxando para tentar diminuir uma distância inexistente.
O curso do beijo mudou lentamente, evoluindo para algo mais intenso e profundo. Suas bocas se abriam e suas línguas exploravam uma a outra, em um busca infindável de aumentar aquele clima não tão mais pacífico. Uma urgência nunca sentindo antes por nenhum dos dois, invadiam seus corpos, como se de repente apenas aquele pequeno contato físico, fosse gasolina jogado sobre um incêndio. E isso os surpreendeu. Um pouco mais ao ômega, que nunca imaginou realmente sentir toda aqueles necessidade por outro ser vivo.
_Onix...- Luiz gemeu, quando foram obrigado a se separarem por causa da falta de ar. Assim que se afastou de seus lábios, o hibrido começou uma trilha delicada de beijos por sua bochecha, passando para seu maxilar e descendo todo o caminho, até finalmente está escondido contra seu pescoço. Sem nenhuma timidez, o alfa começou a distribuir beijo sobre aquela área, fazendo questão de a marcar com seus dentes acrescentando alguns chupões e mordidas. Ele quase esperava receber uma repreensão do mais velho, como sempre fazia quando ele deixava alguma marca durante seus momentos mais íntimos. Todavia, para a total satisfação do seu ego, gemidos prazerosos foram o que conseguiu como resposta.
Incentivado pelos sons doce que o outro homem fazia, ele se viu mais ousado para continuar com sua pequena exploração. Deixando que seus lábios fossem mais para baixo, até ser barrado pela camisa branca de botões do médico. Olhando com certa raiva para o tecido, Onix nem mesmo pensou duas vezes antes de puxar a peça para fora, a rasgando um pouco por causa da agressividade. Luiz sabia que devia se importar com isso. Porém, naquele momento, sua mente estava ocupada com outra coisa. Mais tarde ele podia brigar com o hibrido.
Satisfeito por ter eliminado o seu impedimento, o puma encarou o tronco nu deitado abaixo de si. Ele sabia - pelo pouco espaço de pele que já havia visto - que Luiz era um pouco mais pálido do que normalmente as pessoas a sua volta eram. Ainda assim, ele não pode evitar sua fascinação ao ver aquela derme tão clara a poucos centímetros de seu rosto. Ele era tão branco, mas de uma maneira que passava a ideia de suavidade. Como se ele fosse... macio. Onix apenas negou com a cabeça ao perceber que seus pensamentos eram confusos até mesmo para si. Ele não conseguia nem pensar em uma boa definição para o seu ômega, não havia uma comparação possível a tanta... perfeição.
Sem pensar duas vezes mais sobre aquilo, o alfa se inclinou, recomeçando com sua trilha de devoção. Seus lábios agora marcavam a clavícula direita definida, deslizando a ponta de sua língua muito suavemente por toda a extensão profunda do osso, repetindo a mesma ação com a esquerda. Até se dar por saciado e descer, dando atenção ao que tanto vinha despertando seu interesse.
Assim que sua boca capturou o pequeno bico eriçado, um gemido mais vocal tomou o ambiente a sua volta. Quase imediatamente, as mãos alheias voltaram para seus fios e o empurrou delicadamente para baixo, em um incentivo silencioso. Então, sem mais discussões, ele aceitou a tarefa e se empenhou ao máximo, beijando,Luizndo e até mesmo mordendo o mamilo sensível. Repetindo o processo com o outro logo depois. Tudo para satisfazer seu ômega.
Luiz em contrapartida, Parecia muito feliz com toda aquela dedicação. Seus corpo estremecia e se arrepiava com os toques do hibrido de uma maneira eloquente. Nesses últimos 30 anos, ele nunca se sentiu tão satisfeito e insatisfeito ao mesmo tempo. Aquilo era maravilhoso, ainda assim, não era o que ele queria. Ele precisava de mais. Por isso, não conseguiu realmente se sentir tímido quando guiou as mãos se Onix até o zíper de suas calça, o incentivando a retirar. Ou então, quando suas próprios dedos trêmulos e desesperados, puxaram a camisa alheia, tentando se livrar da mesma.
Depois de mais alguns puxões, o casal finalmente se viu livre de qualquer outro tecido que pudesse atrapalhar o momento. Erguendo seu troco, colocando o peso sobre seus cotovelos dobrados, Luiz encarou o corpo quente tão perto de si, mas ainda não o suficiente. Sua vontade era de se agarrar ao outro homem e o beijar da mesma forma que ele fizera consigo, mas aparentemente sua timidez não havia sido completamente bloqueada. Então, ele se limitou apenas a levantar uma de suas mãos trêmulas e acariciar o peitoral alheio, mordendo seu lábio inferior ao sentir como a pele estava quente contra a palma de sua mão. Seus olhos se voltaram para cima visamos ver o rosto do moreno. Ele quase se assustou pela forma que seu ômega se sentiu tão satisfeito quando encontrou as orbes alheias - que brilhavam em um tom fascinante de verde -, ele só não tinha certeza se era pela forma amorosa ou pela luxúria que parecia borrar todos os outros sentimento do outro homem.
Soltando seu lábio inferior,Luiz se viu inclinar ainda mais para frente, enquanto sua mão descia pelo abdômen e acariciava os fios quase imperceptível da linha v destacada, até chegar a virilha alheia. Sem desviar os olhos do alfa, Luiz agiu, envolvendo seus dedos longos contra o m****o duro do mesmo. Puxando uma respiração pesada, quando o mesmo pulsou contra a sua destra. Ele quase gemeu alto, quando fez um movimento mais rápido e uma expressão de prazer tomou o rosto do outro homem.
_Luiz...- chamou no que mais parecia um resmungo e******o, soando mais rouco do que sua voz normalmente era. E Min percebeu que gostou de ouvir o hibrido chamar por seu nome enquanto sentia prazer. Gostou muito. Tanto, que uma estranha confiança se apossou de si e ignorando toda a auto depreciação - que sentia por sua inexperiência - ele se viu inclinando ainda mais para frente, deslizando a ponta de sua língua contra o pênis em suas mãos.
TalvezLuiz não devesse ter gostado tanto do rosnado um pouco animalesco que recebeu como resposta ao pequeno ato impulsivo. Mas sinceramente, ele nem tentava mais ser racional naquela situação. Tudo o que ele queria era aquele alfa.
Abrindo sua boca, Luiz encaixou o m****o alheio e o empurrou para dentro, até que um desconforto fosse sentido em sua garganta. Então, determinando o seu limite, ele voltou a se afastar. Segurando contra as coxas alheias, ele começou a repetir os movimentos, indo e voltando o mais rápido que conseguia. Ele sabia que não era exatamente o melhor boquete já feito no mundo, afinal, apesar de toda a sua dedicação em dar prazer ao outro homem, aquela não deixava de ser a sua primeira vez em algo como aquilo. Ainda assim, seu interior se revirou em uma animação erótica, ao perceber que seu alfa parecia muito satisfeito com suas ações. Seus olhos fechados e seu rosto contorcido deixava isso visível.
Motivado por isso e querendo aumentar o prazer alheio, Luiz se viu fechando os olhos e empurrando sua cabeça ainda mais para frente, levando o pênis de Onix ainda mais fundo em sua garganta. Ele podia sentir o desconforto aumentar e algo no fundo de sua mente pontuar que se fosse mais longe, sem dúvidas desencadearia seu reflexo de ânsia, mas como o bom teimoso que era, apenas ignorou e tentou seguir em frente. Foi então que sentiu mãos contra sua cabeça, acariciando seus fios loiros. Ele quase esperava que o alfa o ajudasse a guiar seus movimentos até o final, todavia, se surpreendeu ao sentir seus ombros serem levemente empurrados para trás. Surpreso - e confuso - pelo ato, Luiz voltou a abrir seus olhos, encarando o rosto alheio.
_Onix...?- chamou com a garganta um pouco dolorida, enquanto deixava seu corpo ser movido para trás, até se ver novamente deitado contra o colchão.- Fiz algo de errado?