Amor Proibido

Mariana prestes a descobrir

Celeste estava ali diante de Isabelle… desejando falar com ela, trocar uma ideia com a moça.

Isabelle: Como me achou aqui ?

Celeste: Eu estive faz alguns dias na sua casa Isabelle, acredite, tive uma conversa civilizada com sua mãe, e me senti na obrigação como mãe do Leonardo, de vir aqui falar com você… Isso se você quiser falar comigo.

Isabelle abre a porta, mas Celeste a convida para falar do lado de fora da casa, sem a interferência de seus padrinhos, e Isabelle aceita.

Celeste: Sei que você deve estar achando estranho eu estar aqui, Isabelle, Eu não tenho nada contra você! Nada mesmo! Querida Eu só gostaria que você e o meu filho fizessem o exame de DNA! Afinal de contas, não vejo por que vocês viverem esta dúvida! Vejo meu filho sofrendo tanto! Sei que você também sofre com a situação! Sei o quanto deve ser difícil, por conta dessa rivalidade entre as famílias…

Isabelle: Olha! Estou impressionada! Não esperava estas palavras da senhora! Logo da senhora que sempre odiou minha mãe! minha família inteira!

Celeste: Mágoa.. Mágoa não é odiar! tristeza, dor , decepção…. Alimentam mágoa! Imagine você! Imagine você Isabelle, Flagrando seu noivo! Na noite anterior ao seu casamento… Saindo da casa de sua rival! Me diga, o que você faria ?

A filha de Mariana fica sem resposta…

Celeste: Sua mãe teve sorte! Muita sorte, César amava ela! Inácio amava ela! Após aquela fatalidade, ela pôde ter a filha ao seu lado, eu não pude ver meu filho crescer ao meu lado!

Isabelle: A senhora me desculpe, mas quando a última parte, a culpa foi toda sua! Talvez se Leonardo tivesse ficado, se a senhora não o tivesse mandado para o Estados Unidos, ele e eu poderíamos hoje nos ver como irmãos! como amigos apenas! Por que no fundo, também somos vítimas!

Celeste: Tem razão! Você tem toda razão! E eu me arrependo muito disso.. e por isso vim lhe dizer que faça o exame! Vamos tirar isso tudo à prova! Vamos procurar viver em paz…

Isabelle: Eu tenho meus motivos para não aceitar, eu falei isso para o Leonardo alguns dias atrás! Mas acho que a senhora tem razão! Vamos tirar isso a limpo de uma vez por todas!

Celeste: Perfeito! Isabelle Perfeito! Que tal na terça - feira, da próxima semana ?

Isabelle: Por mim até agora! Mas tudo bem , que seja como a senhora disse!

As duas fecham o acordo, acordo esse que Celeste não havia acertado com Leonardo, mas ela sabia que ele não iria se opor, acordo Fechado, Celeste entra no seu carro, para voltar para sua fazenda, mas antes…

Celeste: Foi bom falar com você Isabelle! Muito bom…

Isabelle: Bom, e confesso que a senhora não é bem como eu havia imaginado! Então estamos de acordo, até mais!

Celeste Vai embora, Isabelle fica pensativa ali por um tempo, a moça entra de volta na casa dos seus padrinhos, com a sensação de que alguma estava errada, Aquela mulher hoje diante dela, em nada se parecia com a Celeste daquela vez , alguns anos atrás quando Isabella foi pessoalmente na casa dos Rivaroli perguntar a ela por Leonardo, e que ela havia lhe tratado com a maior grosseria possível.

Luisa: quem era filha?

Isabelle: Madrinha… A senhora não vai acreditar! Celeste Rivaroli em pessoa! Ela veio aqui me pedir pessoalmente para fazer o exame de DNA! veio em um outro tom de voz! com uma outra postura!

Luisa: E você? Vai fazer o Exame?

Isabelle: Vou Madrinha! Eu vou fazer o exame sim… vou colocar um fim em tudo isso logo! Saber de vez se em minhas veias corre sangue de um Rivaroli, ou de um Braga!

Nesse momento, abre-se novamente a porta da sala de Luísa, e chega Ulisses! O filho dos padrinhos de Isabelle.

Ulisses: Bom dia! adivinha quem está de volta?

Luisa: Ulisses! filho! Meu filho! você voltou! Ana! Heitor! O Ulisses chegou!

Todos vão até a sala recepcionar o ilustre m****o da família, o rapaz Abraça A mãe, dando nela um abraço apertado, abraça o pai.. e Ana também…

Ana: Ulisses! espero que tenha trazido meus presentes!

Ulisses: Ana! nem se eu viesse com carreta! Eu trazia tudo que vocẽ me pediu! mas não se preocupa não irmãzinha que algumas coisas eu trouxe… Mas Mãe, e pai! Quem é esta moça tão linda? diz ele se referindo a Isabelle.

Isabelle fica envergonhada, tímida com o elogio de Ulisses…

Luisa: Filho! É Isabelle! A filha do Inácio! ela está passando uns dias conosco!

Ulisses: Isabelle ? Aquela Isabelle… que eu costumava atormentar? Aquela que eu me vesti de fantasma com um lençol uma vez e assustei! saíram Você e Ana correndo para fora de casa… chorando…

Ana: Que feio! Você gostava de nos assustar! Um péssimo irmão mais velho!

Isabelle: Seja bem vindo Ulisses! Você está … Diferente!

Ulisses: Diferente está você! Mudou bastante! Está linda! incrivelmente bonita! diferente da chata da minha irmã aqui! Deve ter vários rapazes no povoado brigando por você!

Ana: que sem vergonha! Pra você saber! Os rapazes se matam por mim viu! Eu que não dou confiança para qualquer um! E Isabelle não é pro seu bico viu!

Isabele, Luisa e Heitor sorriem de Ana dando bronca no irmão, mas Ulisses estava verdadeiramente encantado com Isabelle…

Na fazenda Braga, Mariana é surpreendida por um forasteiro, que batia palmas do lado de fora, ao sair Marana se depara com um homem, o mesmo que estava no bar alguns dias atrás perguntando para Heitor sobre trabalho nas fazendas… Inácio..

Mariana: Diga moço!

Inácio: Bom dia senhora, me chamo Inácio, tenho o nome do seu finado marido, vim oferecer meus serviços, pro plantio na fazenda…

Mariana: Não moço… Desde quando meu marido faleceu, mais de 10 anos atrás, eu não planto nada nessas terras! Mas nos Rivaroli direto pega gente para trabalhar! Passou por lá?

Inácio : Seu Inácio era um grande homem, matou muito minha fome! Eu queria trabalhar só se fosse pra ele! Na terra de Rivaroli eu não piso!

Mariana: O senhor… trabalhava pro meu marido?

Inácio: Mais de 15 anos não pisava pra estas bandas, por isso nem sabia do que havia acontecido, meu sentimentos…

Mariana: Você… quer tomar um café? comer alguma coisa ?

Inácio: Não quero causar incômodo …

Mariana: De forma nenhuma! Se você preserva a memória de meu marido, é bem vindo…

O viajante se senta na varanda da casa, enquanto Mariana trás um lanche para ele, o homem recorda dos tempos áureos daquelas terras.

Mariana: Aqui está !

Inácio: Agradecido senhora!

O homem devora tudo, fazia certo tempo estava na estrada…

Mariana: Daqui o senhor vai pra onde ?

Inácio : Para as bandas do norte talvez, vou arrumar no povoado um lugar pra passar a noite…

Mariana: Imagina! O senhor pode passar a noite aqui! Não na minha casa, mas na antiga casa do capataz! Lá tem uma cama, o senhor pode descansar, e ir embora amanhã!

O homem fica grato por toda gentileza de Mariana…

Inácio: Senhora! você tem um coração muito generoso! Agradeço demais o que está fazendo! Finado Inácio que me perdoe, mas ele não deveria ter se metido com a mulher do Rivaroli! Tendo a senhora, uma mulher tão bem afeiçoada e tão gentil! com um coração tão bom!

Mariana: O que o senhor falou? como assim? Não entendi!

Inácio: Ora! Não foi por causa da tal Mulher do Rivaroli viver atrás do seu marido aqui nas plantações que teve a tal tragédia ? Não foi isso?

Mariana nunca soube que Celeste andava atrás de Inácio, e nem sabia do que chegou acontecer entre os dois…

Mariana: Peraí… Você me conta esta história direitinho… Por que tem coisa ai que eu não tava sabendo não….