Uma segunda chance para amar

Cap 8

* Sara *

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1 mês depois.

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Minha noite com Caleb foi incrível, uma noite única que jamais esquecerei, eu me senti amada por ele, posso estar viajando? Sim, mas eu me senti única.

Porém o encanto acabou quando eu acordei e vi aquele bilhete com o dinheiro ao lado, aquilo foi o meu fim, me doeu tanto, tanto, e eu chorei tanto, eu coloquei minhas expectativas nele e acabei assim.

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Porém, algumas semanas se passaram e eu comecei a me sentir enjoada, fraca, e com muita dor de cabeça. Notei que com os dias minha barriga tinha mudado, eu estava um pouco mais barrigudinha, e tudo que eu comia eu vomitava.

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- Você só pode estar grávida! - Ester fala nervosa.

- Não Ester, isso não! - falo.

- Você já menstruou esse mês? - pergunta.

- Ainda não! - falo.

- Então é isso! - Você precisa fazer um teste de gravidez, se você tiver grávida desse homem essa é a sua chance de sumir daqui e acabar de uma vez por todas com essa vida e com o Italo! - fala.

- Isso não pode acontecer! - Não pode! - falo chorando.

- Você precisa saber! - Ester fala.

- Vou pra faculdade e faço o teste, eu te ligo lhe avisando! - falo.

Arrumei minhas coisas e fui para a faculdade, ao lado tem uma farmácia e comprei o teste de gravidez, sim, o Italo me paga também, na verdade me da dinheiro, para eu comprar o que quiser, e também mais roupas e maquiagens para as meninas e para mim.

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Meu coração quase saiu pela boca quando eu li na caixa que dois traços é positivo. Eu não posso acreditar que isso aconteceu, ele deixou bem claro que não me queria mais.

Fiquei horas chorando no banheiro, e guardei o teste dentro da minha mochila, eu não acreditava que aquilo ali estava acontecendo comigo naquele momento da minha vida. Eu não podia ficar com essa criança, mas ao mesmo tempo ela não tinha culpa de nada.

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Eu sai de faculdade arrasada, cheguei na boate com meu coração na mão, pois Italo não poderia saber que eu estava grávida ainda mais de Caleb. Entrei para meu quarto e passei o resto do dia chorando, nem comer eu não comia.

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Ouço alguém batendo na porta, levanto seco minhas lágrimas e abro.

- Oi! - era Ester.

Ela me olha preocupada e pelo meu olhar ela já sabe o que está acontecendo.

- Aí amiga! - ela fala me dando um abraço forte e chorando junto comigo.

Sento-me sobre a cama, e choro de desespero.

- O que farei? - pergunto.

- Italo não pode saber disso Sara, porque se ele souber ele vai querer que você tire! - fala.

- Eu não posso ficar aqui, ele vai tirar meu filho de mim! - falo chorando.

- Você precisa contar ao Caleb, Sara! - fala.

- Como eu irei contar a ele Ester? - Esqueceu a carta que ele me deixou? - Dizendo que isso nunca mais aconteceria? - pergunto aflita.

- Então faça o mesmo que ele, mande uma carta, contando que você espera um filho dele, você precisa fazer isso logo Sara! - Você sabe que se o Italo descobrir você está morta e essa criança também, sabe que no contrato nós temos que nos cuidar e não podemos engravidar! - fala nervosa.

- Eu não consigo raciocinar Ester! - falo nervosa.

- Sara - ela fala segurando meu rosto - Escreve a carta, eu entrego a Caleb, e você foge daqui! - ela fala.

- Mas e a minha mãe? - Eu não posso deixar a minha mãe Ester! - falo.

- Olha Sara, eu sei que sua mãe está em um situação difícil, mas você agora tem um filho, e você precisa da ajuda do Caleb e eu sei que ele vai ajudar, eu sei disso! - fala.

- Ester as coisas não funcionam assim! - falo levantando da cama - Caleb me trata como uma prostituta, sou apenas um instrumento de prazer pra ele, você acha mesmo, que ele vai querer um filho de uma prostituta que ele nem sabe se pode ser dele? - pergunto.

- Se você ama seu filho, você vai ter que fugir daqui! - fala.

- Eu amo ele, e ele não tem culpa de nada disso, essa não era a vida que eu queria pra mim e pra ele! - falo.

- Então foge amiga! - Eu te ajudo! - Vamos escrever essa carta juntas! - ela fala segurando minha mão.

Seguro firme em sua mão e nos abraçamos. Pego um papel e uma caneta e começo a escrever a Caleb. Assim que termino ponho dentro de um envelope e entrego a Ester, pego um saco plástico preto e ponho todos os meus pertences dentro. Eu e Ester combinamos que na madrugada eu irei fugir, já que ela tem a chave de todas as portas, pois Italo confia muito nela. Mas mesmo assim eu sei que a minha amiga quer me ajudar e eu confio nela.

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