Houve uma batida na porta.
— Entre.
— Igor Nikolaevich, conforme ordenado, trouxe a garota.
Zaian empurrou Karina para dentro do meu escritório e desapareceu, fechando imediatamente as portas.
Eu levantei o meu queixo e sorri descaradamente, olhando o bebê de cima a baixo.
— Bem, você correu de mim? É hora de retribuir o favor.
Karina.
Eu estava com tanta raiva desse idi*ota pomposo.
Estrague um dia tão bom. Era uma vez, eu gostava de assistir palestras, anotar tudo, ser uma garota obediente e assim por diante. Saio da universidade e tem bandidos me esperando. E o mais importante, eles não me deixaram escolha.
— Quem ordenou foi o Sr. Igor.
— O que? Afinal, quem é ele para dar ordens?
— O que ele quer? Bufei e cruzei os braços sobre o peito, insatisfeita.
Eles me arrastaram para dentro do carro, seus desgraçados, e me trouxeram para esse vovô.
Eu os examinei. Rostos taciturnos de gângsteres. Ugh...
Virei-me para a janela, pensando no que Igor queria que eu fizesse. Embora seja claro até para um to*lo: ele quer tran*sar. Mas não há realmente ninguém que possa fazer isso com ele? Por que ele me agarrou? Mesmo assim, ele não vai conseguir nada!
Eu queria tanto rir. Isso significa que não dei para ele ontem, então ele ligou para a minha mãe para ajudar a aliviar a tensão. Então qual é o problema? Por que ele não liga novamente para ela?
— Ei, brutus, talvez me deixe ir de forma amigável? Você não está me levando legalmente, está me levando contra a minha vontade. E eu irei à polícia.
Um deles, o que dirigia, riu, mas não disse nada em resposta.
— Dois gorilas. Caras de bandidos, vou prender vocês!
— É essa garota desbocada, que o chefe quer? Perguntou o que estava sentado no banco do passageiro, e o motorista assentiu, continuando a sorrir. — Chefe, talvez possamos deixá-la andar em círculos para aprender bons modos.
Engoli em seco e voltei o meu olhar para o homem que estava sentado do outro lado. Ele é o chefe? Estão todos aqui são capangas? Criaturas subdesenvolvidas que precisam entrar na jaula dos tigres.
— Bardana, você bateu a cabeça ou o quê? Calem a boca e olhem para a estrada! Eles ordenaram que a garota fosse levada para o chefe. E ponto.
— É isso. Virei-me para o chefe, que não parece ser tão chefe assim. — Caso contrário, se pelo menos um fio de cabelo cair da minha cabeça, então Igor vai arrancar a suas bolas. Com as suas próprias mãos.
— Ei, você também, sua coisinha escorregadia, cubra a boca.
— Bem, bem. Murmurei ofendida e me virei para a janela.
Até o escritório de Igor, eu não disse nenhuma palavra. Tudo que eu pensava, era em como eu poderia escapar.
Agarrando a minha bolsa, pulei do enorme jipe sem esperar por ajuda.
Parecia quente lá fora, era mês de maio, mas soprava uma brisa e eu tremia. Talvez porque estou nervosa? Por mais corajosa que eu fosse, a presença de Igor me deixava tensa. Por que ele ainda insiste comigo?
Tendo subido sabe-se lá em que andar, fui conduzida ao escritório como se estivesse sob escolta. O “chefe” passou por perto e ficou de vigília para que eu não fugisse.
A secretária me olhou surpresa, mas quando viu o meu olhar que dizia “Estou sendo levada para levar um tiro”, o seu rosto mudou.
O gorila bateu nas portas e me empurrou para frente. — Obrigado, por não bater a minha cabeça no armário.
Uma vez no escritório, fixei o meu olhar no furioso de Igor. O que o deixou tão chateado? O esperma acumulado subiu para a sua cabeça?Ele me olha de cima a baixo, parece um maluco!
— Bem, você fugiu de mim? É hora de retribuir o favor.
A porta bateu e eu me encolhi. A rota de fuga está bloqueada e a única opção que resta é chutar as bolas do vovô.
— Nem tente escapar. Este é o meu território e você só sairá daqui se eu permitir.
— O que você quer de mim? Espero que não tenha soado muito engraçado. A minha voz tremia, mas eu tinha os meus motivos.
— Levante a saia, quero olhar para você.
Ao ouvir essa ordem atrevida, inclinei a cabeça para o lado direito e olhei atentamente nos seus olhos. Mas que astuto.
— Com que você pensa que está falando? Sou uma garota e quero romance.
— Amor, pareço um romântico?
Parece que ele se reclinou ainda mais na cadeira e me observou com certa superioridade.
Fiquei cerrando os punhos, respirando fundo e resistindo ao seu olhar com dignidade.
Eu não queria dar um passo à frente. Fiquei com medo, não sabia o que esperar de tal predador. Ele é muito perigoso, muito grande e malvado. Se ele atacar, ele te empurrará para o canto...
Eu não queria pensar no que aconteceria então. Caso contrário, entrarei em pânico e será num momento muito r**m.
— Quanto tempo você vai ficar aí, ou ainda vai se dignar a me recompensar com um bônus?
— Bônus?
— Ontem à noite. Ele levantou-se lentamente da cadeira, deixando-me tensa. — Você não veio ao meu quarto.
— Eu não precisava fazer isso. Não sou sua propriedade e não sou sua escrava.
— Quando você está nervosa, você me chama de “você”. Você está revelando a sua condição.
— Eu chamaria de forma diferente, mas você não vai gostar.
Ele sorriu novamente e caminhou ao redor da mesa, movendo-se lentamente na minha direção. Engoli em seco, mas tentei segurar. Ainda não consigo escapar. Pelo menos não agora. Igor já está muito perto.
Igor me alcançou e tentei não levantar a cabeça para não olhar nos seus olhos. Eu estava com medo de ver raiva neles ou pior ainda...
— Olhe para mim! Ele ordena. Eu não me movo.
Eu finjo que não me importo.
— Garota, levante a cabeça e olhe para mim.
Ignoro novamente e estremeço quando ela agarra o meu queixo com os dedos e me vira bruscamente na sua direção.
— Não falei algo com clareza ou você decidiu brincar comigo?
— Não estou aqui por minha própria vontade. Eu lancei um olhar maligno para ele. — Ou você realmente acha que eu me curvaria aos seus pés? Que me humilharia?
Ele estreitou os olhos e, curvando-se, sibilou com raiva:
— Você vai abrir as pernas sempre que eu quiser. E eu quero isso agora.
— O quê, virgens são prioridades hoje em dia? Achei que você gostava de pessoas mais velhas.
— Que por*ra de virgem? Pessoas como você já tran*saram com mais de vinte e cinco homens há muito tempo, estão em busca de um p*au maior e uma carteira mais grossa. Pare de se preocupar.
Ele me empurrou, fazendo com que eu quase caísse e agarrasse as costas da cadeira com as mãos.
— Ainda estou esperando. Levante sua saia antes que eu a rasgue em pedaços.
— Você não se satisfez com a minha mãe ontem a noite?
Eu não entendia por que o estava intimidando. Eu estava com tanto medo que estava pronta para protelar o tempo que fosse necessário, só para evitar cair nas suas garras. Embora, ao mesmo tempo, eu entendesse que poderia ter problemas com os meus comentários.
Eu ri para mim mesma. Ainda não me meti nesse mesmo problema? Na minha opinião, foram organizados para mim pela própria mãe, que tanto se esforçou para me convencer a ir naquele evento. Ela realmente me vendeu?
— Eu deveria?
— Bem... ela te deu esses olhares enquanto você tirava a sua camisa na frente dela.
— O que você disse? Como você sabia disso?
— Escute, deixe-me mostrar mais uma coisa! Uma coisa engraçada. Você vai gostar.
Igor franziu a testa, mas não disse uma palavra. E eu, tomando coragem para distraí-lo da ideia de que sabia da visita da minha mãe ao seu quarto, aproximei-me lentamente.
Droga, a minha boca já estava seca de preocupação, mas não ousei pedir água. Caso contrário, ele pedirá se*xo em troca disso.
Velho pervertido.
Encontrando-me perto do homem, tentei expirar silenciosamente. Peguei a sua mão e acariciei-a, notando como as suas pupilas se dilataram com o meu toque. Eu acariciei os seus dedos, distraindo-o, prestando atenção em cada um deles.
Deixe-o imaginar como se estivesse num salão de manicure.
Mas quando captei o seu olhar, percebi que não é isso que ele queria.
Eu ri mentalmente e continuei. Eu abri a mão dele e cruzei o dedo mínimo. Eu passei para o dedo anular, massageando, acariciando também. Igor continuou a me encarar. Parece que o seu olhar estava colado nos meus lábios.
Sim, vovô, eles são rechonchudos e lindos. Muitas pessoas pensam que coloquei algumas coisa neles.
Mas não, tudo é natural.
Lentamente eu fui até o polegar, e fiz o mesmo.