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826 Words
Portuga Tive que fingir que tinham câmeras no morro todo para o doutorzinho de merda se entregar. Eu sabia que ele estava mentindo pelo jeito que ele falou das mulheres daqui, querendo diminuir todo mundo, tá ligado? Como se ele fosse melhor do que a rapaziada que mora na favela. A única diferença é que ele tem um diploma, mas por dentro não vale nada. Do que adianta estudar e perder maior tempão numa faculdade se você não consegue respeitar os outros? Se você abusa de pessoas que estão passando necessidade, é esse tipo de pessoa que não pode ficar viva, mano. E eu não quero nem saber qual caô vai dar depois. A polícia pode entrar aqui para vir atrás dele, mas não vão achar o corpo mesmo. Portuga: Mucilon Mucilon: Fala? Portuga: Manda um vapor tirar o carro desse merda daqui e dirigir para bem longe, como se fosse ele. Mucilon: Suave, patrão. Portuga: Também quero a ficha de todos os médicos do morro. Tá na hora de ajeitar aquele galinheiro. Se tiver mais alguém que nem esse aqui, tá na hora da gente matar. Mucilon: É nós. José: Vamos conversar. Eu te dou o que você quiser, eu te p**o quanto você quiser. Portuga: Hahaha, acha mesmo que eu preciso do teu dinheiro sujo? Hahaha, mano, o que tu ganha por mês eu faço em dois dias. Enfia teu dinheiro no teu cu. José: Você vai trazer problemas para o seu morro. Eu sou um médico muito conhecido. Portuga: Deve ser conhecido no inferno também, mas vamos começar os trabalhos. Eu gosto de ação e nós já conversamos demais. Mandei meus vapores entrarem e mandei eles deixarem ele pelado. José: Tá maluco? - ele falou, e eu dei um soco na cara dele. Portuga: Antes de eu te matar, vamos dar um rolezinho na comunidade. José: Minhas roupas! Portuga: Tu vai pelado mesmo. Aí, Joca, escreve no corpo desse cuzão: "Eu sou um tarado vacilão." Ele escreveu e o velho ainda tentou lutar, mas não conseguiu. Eu dei toque de recolher e falei que não queria nenhuma criança na rua. Eles não precisam passar por esse trauma. Eu sei que já é hora de todas elas estarem dormindo, mas eu prefiro prevenir do que remediar. Amarrei uma corda na mão dele e amarrei atrás de um carro. O carro foi andando devagar, puxando ele, e o meu vapor foi gritando no alto-falante: "Esse aqui é um tarado que abusou de várias mulheres e ameaçou o filho de várias, mas hoje ele fica como exemplo de que filho da p**a aqui não tem vez e que safado não atravessa." Ele caiu no chão e o carro foi arrastando ele. O corpo dele foi ficando em carne viva e eu fui chutando. Quando chegamos na praça, o carro parou e os vapores amarraram ele lá. O bagulho ficou lotado e eu gritei: Portuga: Se tiver alguma mulher que tenha sido abusada por esse filho da p**a e quiser se vingar, agora esse é o momento, mano. Eu vou deixar vocês fazerem o que quiserem com ele. Todos ficaram em silêncio durante alguns minutos, até que uma mulher jogou uma pedra nele. E, com a coragem dela, as outras foram pra cima. Elas começaram a jogar pedra e dar madeiradas, e eu fiquei olhando como eu deixei esse filho da p**a fazer isso durante tanto tempo, mano, e como isso nunca chegou aos meus ouvidos. Mucilon: Já mandei o vapor se livrar do carro dele lá pela sul. Se liga, vai deixar elas matarem? Portuga: Fala que você não está gostando de ouvir os gritos de dor dele. Uma mulher se aproximou com um facão e cortou o p*u dele fora. Eu fiquei olhando assustado para um Mucilon: "Que isso, irmão? As minas estão psicopatas!" Mucilon: Que isso, com certeza doeu. Portuga: Tá doendo só de olhar. Elas continuaram batendo até ele morrer, e uma delas veio com gasolina e jogou em cima dele. Elas tacaram fogo nele. Mucilon: c*****o, que isso, mano! Elas fizeram melhor do que eu faria. Portuga: Ele morreu nas mãos das vítimas dele. Foi justo, irmão. Vamos deixar esse desgraçado pegando fogo aí e vamos deixar o corpo dele na praça. Ou melhor, não deixa não, vai assustar as crianças amanhã na hora da escola. Manda os vapores limparem essa bagunça. Eu vou lá desenrolar com a mina que tá na boca. Mucilon: Maior gata, né? Portuga: Aí, eu te falo. Quando ele falou para mim que aquela mina tava se oferecendo para ele, eu pensei logo que ele era maluco. Se ela quisesse ser do Job, tava cheio de cara novo querendo gastar dinheiro com ela. Tá doido. Mucilon: Pensei a mesma coisa, porque p**a é o que não falta nesse morro. Portuga: Ajeita essa bagunça aí. Amanhã a gente desenrola na boca. Quero tudo que eu te pedi na minha mesa amanhã, antes de eu chegar. Mucilon: Suave, bebê.
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