Prolongo

378 Words
Agosto de 1954, um inverno como jamais foi visto naquela cidade, uma casa simples no interior da cidade, município de Rio Claro, bairro de Santa Cruz a senhora Elisabete está com muita dor, chora, pois não sabe como será sua vida após o nascimento da criança, o medo e a angustia é estampada em sua face. Em seu pensamento vinha apenas uma coisa como isso foi acontece como será agora, como foi acreditar na conversa de um homem, m*l, c***l como Jose. Foi só uma ilusão tudo que aconteceu, como pode existir amor, quando tem briga, surras, mentira e traição. Elisabete não tinha motivo para estar feliz, ela apenas queria que aquela dor acabasse logo. José da sala ouve um choro de criança e corre para o quarto para conhecer sua filha a pequena Catarina, nome que ele havia escolhido a muito tempo caso fosse uma menina, José toma a pequena Catarina nos braços e a olha com olhar de ternura, a menina que acaba de nascer. Catarina uma criança n***a, porem linda cada traço de seu rosto parecia ter sido esculpido a mão, olhos lindos e negros como uma jabuticaba, lábios finos e muito marcante, bochecha arredondada e queixo fino, sua feição não era de uma criança n***a comum, Catarina tinha algo diferente uma beleza incomum era como se Deus havia feito com suas próprias mão e entregado a Elisabete como um presente. Porém o destino da pequena Catarina escondia muitas mudança e caminhos que iria lhe surpreender de forma extraordinária. Elisabete apenas descansava com os olhos fechado cansada das suas 18 horas de trabalho de parto. Apesar de todo o sofrimento havia amor no coração de Elisabete por Catarina ainda que fosse pouco, por que infelizmente ela olhava a menina e lembrava-se de José e tudo que ele fez para ela. Jose embrulhou a criança em umas mantas velhas e mau cheirosas e saiu pela noite de inverno com Catarina no colo. Catarina era só um bebe inocente sem culpa do lhe havia acontecido no passado de seu pai e de sua mãe, não sabia nada da vida estava à mercê de Jose um homem que não era muito de confiança, que havia deixado muitas marcas em Elisabete, marcas profunda que o tempo jamais iria apagar.
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