Capítulo 2

2406 Words
Kai Ballmer. Mais de um mês se passou, e não sendo medíocre, eu tenho total noção do que o meu nome me proporciona, mas Jesus Cristo! Eu não me submeti para toda essa besteira. Primeiro, eu não gosto de burocracia, tão pouco dessas regras malucas, e mais do que isso, o facto de que eles realmente acham que eu as vou seguir. Eu detesto que me digam o que fazer, se já perceberam, e isso tem acontecido outra e outra vez desde que eu cheguei aqui. Boom, boom, boom! - ... - eu murmuro com alguém batendo extremamente forte na p***a da minha porta, e eu abro os olhos sentindo as consequências das minhas tão divertidas ações. Elas eram divertidas até agora. A minha cabeça. Eu oscilo os meus olhos, procurando tentar me sentar, e me levaram mais segundos que o necessário para eu reconhecer o meu próprio quarto. Eu acho que eu fique mais bêbado do que realmente achei que eu estava. - ... - um suspiro do meu lado atrai o meu olhar, enquanto eu tento focar a minha visão e silhueta de uma garota é a visão que eu obtenho. Boa vista com certeza, mas quem diabos é essa? Boom, boom, boom! Antes mesmo de eu puder me levantar, a minha porta é aberta me pegando de surpresa. - Hey, o que está acontecendo? - eu questiono confuso vendo o mordomo aqui. - Kai... - ele diz num tom de desapontamento olhando para a garota que acordou e se cobriu com os meus lençóis. Quem é está? - Minha filha! - que m***a está acontecendo? Ainda bem que eu estou de boxers, porque quem é essa senhora entrando na m***a do meu quarto, gritando pela filha dela? Que eu nem sequer me recordo de a ter trazido, eu não trago qualquer moça para essa casa, apenas para o meu apartamento e claramente eu não estou no meu apartamento. Isso é um cenário que acontece normalmente, mas não aqui. - Você terá de casar com a pobre da minha filha! - o que eu estou ouvindo? - Mamãe... - a moça se levanta correndo até a mãe chorando e vestida com a sua roupa interior. Esse definitivamente não é um cenário normal. A mulher luta com o próprio olhar sem saber se me encara ou não, com o seu rosto ficando vermelho. Tenho certeza absoluta que não é pelos nervos. - Frank, que p***a está acontecendo? - eu questiono. - Vista-se e desça. - ele simplesmente diz e eu o encaro estupefato. O que isso significa? - Por favor, sigam-me. - ele diz para as mulheres na minha frente, as tirando do meu quarto e antes que ele fechasse a porta, o cara me oferece um olhar de repreensão de graça. Ele trata bem as pessoas que m*l conhece e a mim repreende. Isso era tudo o que eu precisava. Eu suspiro sentindo o meu corpo doer, atordoado eu simplesmente vou até ao banheiro. Não estou funcionando direito, ainda. Eu faço a minha higiene o**l para ver se isso me desperta, e prossigo lavando o meu rosto quando repentinamente o Frank simplesmente aparece no banheiro como um fantasma. - Você trouxe uma garota virgem e suburbana para essa casa? - ele questiona fazendo a minha cabeça doer mais. - Não grite, a minha cabeça... - eu balbucio e ele suspira. - Todo mundo está lá embaixo esperando por você, se apresse. - ele diz e eu o encaro confuso. - O que você quer dizer, todo mundo? - eu o questiono e ele me olha bem nos olhos e repete. - Todo o mundo. - talvez eu esteja começando a voltar aos meus sentidos. - Fique decente e desça. - ele diz saindo e eu suspiro. O jeito que eu sofri nessa família é insano. Eu coloco qualquer coisa que encontro e simplesmente desço de elevador, não estou querendo cair usando as escadas. Eu chego a sala, e oh... Todo o mundo está realmente aqui, não de bom humor, mas adivinhem eu também. - O que está acontecendo? - eu questiono. - O que está acontecendo? - o meu pai repete furioso. - Você trouxe uma garota para essa casa, com tudo o que nós estamos passando, você vem com uma garota inocente aqui e você ainda tem a audácia de questionar, o que está acontecendo? - porque todo o mundo está gritando? - Isso é porque eu não entendo o que está a acontecer. - eu digo olhando para as duas mulheres na minha frente, a minha mãe me encara furiosa e a minha tia também. - Eu irei explicar o que está acontecendo para você, jovem rapaz. - a mãe da moça diz se levantando do sofá atraindo a atenção de todos nós. E eu a observo, ela está com roupas modestas e a moça, com um vestido que parece ser parecido com o da minha mãe. - Você trouxe a minha filha aqui e a obrigou a ficar com você. - oh, nem que eu estivesse drogado eu faria isso. - Não diga coisas que possam ser usadas contra você, o meu filho nunca faria isso. - a minha mãe diz e oh, ao menos eu ainda tenho um pouco da confiança deles. - Mas foi exatamente isso que aconteceu. - ela afirma confiante. A garota continua olhando para baixo, vermelha e aparentemente chorando sem lágrimas. - A minha menina é uma linda jovem mulher, ela era virgem, e nós viemos de uma família tradicional, ela já estava prometida a casar e agora você arruinou a vida dela! - ela grita agressivamente e eu encaro a menina estupefato. - Você irá pedir a mão dela em casamento, não terá mais nenhuma discussão para eu ter com essa família, nenhum dinheiro será aceite, e eu irei chamar a polícia e a mídia. - oh, ela está falando alto e claro. - Por favor, se acalme. - a minha tia diz. - Estamos todos aqui para conversar, deixe eles explicarem o que aconteceu, e... - ela olha para o meu pai pedindo com o olhar para ele mediar. - Ele irá se casar com a sua filha se o que está dizendo for verdade. - eu olho para ele frustrado e ele faz o mesmo. - Eu não irei me casar com a filha de ninguém, para começar. Eu nem conheço essa garota. - eu digo e eles olham para mim zangados. Oh, eu também estou zangado. - O que você disse rapaz? - a senhora aqui questiona e eu a encaro nos olhos. - Sente-se. - eu ordeno, e a sua face fica vermelha, mas assim ela o faz. - Qual é o seu nome? - eu questiono a menina que m*l consegue me olhar nos olhos. Eu conheço esse olhar. - E ele nem sequer sabe a p***a do nome da garota... - eu ouço o meu pai murmurar olhando para o teto e colocando as suas mãos no quadril, e eu apenas o ignoro. Ele se desculpará brevemente. Eu posso usar todas essas acusações ao meu favor no final do dia. - Laura... - a sua voz é doce, mas eu sei que ela não é. Pequena menina má. - Eu farei a você a oportunidade de dizer a verdade. - eu falo, e a sua cabeça vai para a p***a dos seus pés ao invés dela falar. - Não ameace a minha filha, ela não vai falar nada porque tudo ficou alto e claro para todo o mundo, você estava nú no quarto com a minha pobre e inocente menina. - como nenhum deles consegue ver que isso é atuação? E eu estou curioso para saber como elas montaram isso. A minha tia olha para mim e suspira. - Eu nunca trouxe garota nenhuma que eu não conheço para essa casa, e se eu o fizesse... os homens que você viu na entrada a colocariam num táxi e a mandariam de volta onde eu a encontrei. - eu deixo isso claro e a sua face torna-se mais e mais vermelha. - Todos nós sabemos que vocês jovens têm truques. - ela é rápida em retrucar. - Você conhece os seguranças, você sabe como esconder uma garota, todo o mundo sabe como você é com mulheres garoto, está em toda a mídia social. - ela insiste. - Como você soube que ela estava aqui? - eu questiono-a. - Ela me mandou uma mensagem, quando você adormeceu, porque foi quando ela pôde, todos essas homens a assustaram, ela estava assustada. - por favor alguém me dê paciência. - Apenas acabe com essa m***a, Kai. - o meu pai diz. - Assuma o que fez, e nós acabaremos com esse problema. - ele diz, e ele está irritado. Mas eu também estou. - Ela disse que eu tirei a virgindade da filha dela e a forcei a isso, quem diabos vocês acham que eu sou? - eu questiono retoricamente. - Minha senhora, se eu tivesse tirado a virgindade da sua filha ela não estaria apta para correr como ela fez quando viu você. - eu deixo isso claro para ver se trilhamos o mesmo caminho, e a face de todos se torna vermelha. - Kai... - a minha tia balbucia tapando a sua boca com as mãos chocada. - E mais, ela estava com roupa íntima vestida, e eu também, eu não tenho certeza de como você costumava fazer com o seu marido, mas ela não estaria disponível para vestir em nenhum momento próximo, tão pouco eu. - eu falo e todos eles basicamente estão parecendo tomates. - Os lençóis estavam intactos, e outra vez, se eu tenho truques, eu não usaria eles justamente com a sua filha, a sua filha é estrita mas adivinhe, claramente a minha também. - claramente. - Você está dizendo que não fez isso. - o meu pai diz olhando para mim e eu realmente sinto nojo pelo facto dele achar que eu faria algo assim com alguma mulher. Eu claramente adoro mulheres. - Quando foi que eu alguma vez forcei alguma mulher a alguma coisa? - questão básica e eles olham uns para os outros. Quero dizer, a coisa mais fácil para mim é tê-las de joelhos na minha frente sem nem precisar piscar. - Os seus seguranças teriam te informado, não teriam? - eu questiono ao meu pai. - E já que você diz que eu a forcei, vamos ao hospital ver se existe algum sinal de força aplicada nela, e também checar as cameras, porque eu tenho certeza absoluta que todos simplesmente aceitaram o meu destino e não fizeram o mínimo para ver ao menos o que deve ter acontecido. - eu digo olhando para eles, e o olhar de vergonha neles confirma o que eu disse. - Com isso você está chamando a minha filha de mentirosa. - essa mulher nunca para. Céus! - E você está basicamente me chamando de a******r, senhora, você tem dimensão da sua acusação? - eu questiono-a vendo o meu pai pedir pelas filmagens das câmeras de segurança. E oh, da maneira que essa garota está impaciente e respirando pesado, a maneira que ela está nervosa responde muitas das minhas questões. - E você também sabe das consequências de mentir sobre esse tipo de crime? - eu continuo questionando. - Laura, você pode dizer como você entrou nessa casa e o que aconteceu? - a minha tia questiona e a menina começa a chorar. A minha mãe sem paciência suspira olhando para o teto e começa a andar em círculos. - Vocês estão tentando destruir mais da nossa dignidade expondo a minha filha e família com essas acusações? - a senhora questiona ultrajada. - Se provado que eu fiz alguma coisa para a sua doce e inocente filha, eu farei o que quer. - eu respondo-lhe me sentando. Eu poderia estar dormindo agora. Tem muita tensão nessa sala, e piorou quando os seguranças trouxeram as filmagens. As duas começaram a respirar pesado, e para o meu alívio depois de tanta manipulação dessa senhora eu estava começando a achar que eu talvez tenha realmente feito alguma coisa, mas, aqui mostra claramente a filha dela brincando de ninja, e escalando umas escadas até a varanda do meu quarto de madrugada, que obviamente tem uma porta de vidro que dá para o interior do meu quarto. - Eu acho que nós temos de chamar a polícia para você, minha senhora. - eu sei e ela salta do sofá gritando e chorando com a sua filha. Eu tenho inúmeras moças malucas me incomodando, mas essa daqui levou a maluquice dela muito a sério. - Por favor, não... - oh, agora é por favor não. - Apenas as tire da minha frente. - o meu pai ordena e os homens assim o fazem. - Eu irei me casar com você UM DIA! - Jesus Cristo, ela afinal não era quieta e recatada. Ambas desaparecem da nossa vista e cada um cai nos sofás suspirando e eu bato palmas olhando para eles - Apenas isso? A palavra de pessoas desconhecidas irá ditar a minha vida daqui para frente? - eu questiono zangado. - Me desculpe bebê. - a minha mãe diz vindo até mim. - Eu peço desculpas. - ela diz me beijando e a minha reação imediata é afastar-la de mim. - Eu irei viajar hoje. - eu digo me levantando. - Nós ainda temos coisas por discutir, existem negócios que você começará a cuidar, e sim, você ainda vai se casar. - o meu pai diz e eu sorrio. - Você não acha que eu ficarei aqui um minuto a mais depois disso, pelo menos eu espero que vocês parem de ser egocêntricos e reconheçam a situação estúpida pela qual vocês viraram as costas para mim. - digo apenas para ser um bocado dramático, porque eu preciso sair daqui o mais rápido possível. Se a Nerissa estivesse aqui, isso teria sido a coisa mais engraçada de todas ao invés de frustrante, e essa garota não responde a minha chamada fazem três dias, e isso é algo para ser considerado anormal. - Me deixe saber quando o jato estiver pronto, e por favor prepare as minhas coisas, Frank. - eu peço-lhe e ele olha para o meu pai buscando aprovação que ele deu. Alívio e euforia é o que eu estou sentindo agora. Eu preciso sair daqui ou eu perderei a minha cabeça.
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