Capítulo 3

1506 Words
Natacha Sua mão assanhada escorregou por dentro da minha calcinha, que essa altura pingava toda molhada junto da minha b****a. Empinei a b***a, me esfregando naquela ereção. Fernando cravou um dedo seu na região macia, úmida. Correndo a mão, tampando minha boca por causa do gemido que ameacei soltar. Deu duas estocadas e retirou o dedo, soltando-me em seguida. Virei o corpo para ele a tempo de vê-lo cheirando o dedo com um sorriso sexi no canto dos lábios, como se não bastasse essa p**a visão, ele chupou, provando o meu gosto. Depois bateu continência, fazendo um gesto na testa, andando de ré, rindo, antes de voltar à mesa jogando beijo. Sorte minha que havia uma pilastra da qual cobria essa parte da cozinha, se não... — Cretino... Falei para mim mesma, frustrada por querer mais. Pego a sobremesa deixando ela na bancada. A geladeira permaneceu aberta, aproveitei o ar gelado um pouquinho, em seguida a fechei. Me aproximei do pavê, respirei profundamente apoiando as mãos na bancada de mármore, com o objetivo de recuperar o fôlego. Voltei pra sala de jantar. Comemos a sobremesa deliciosa, avisando aos meus pais que foi feita pelas mãos do loirinho da turma. — Hum... que delícia. Ricardo. — Mamãe expressou satisfação. — Obrigado senhora Maria Clara. Quando não estou em algum campeonato pelo Brasil gosto de fazer doces, aprendi vendo um canal de culinária. Não sou como Fabrício e Fernando que fizeram aulas Gourmet, mas do pro gasto. Sorri diretamente pra ele e Ricardo retribuiu. — Perfeito! Sua mãe teria muito orgulho de você querido. Na mesmo hora que a minha mãe falou seu semblante esmoreceu, só nós da casa percebemos. Ricardo soltou o garfo no prato de sobremesa, chegando a fazer barulho. Em decorrer, pediu licença retirando os pratos de todo mundo. Eu ainda não sabia o que havia de errado com o meu surfista, só sei que é algo relacionado a sua mãe Celina. Farei outras consultas para averiguar e ajudá-lo no que for preciso. Fora que acho que esconde algo de mim, algo só dele, mas que todos os irmãos Sampaio sabem. Eles são bastante unidos, vai ser difícil saber por eles. — Felipe, futuro genro. Essa frente da entrada da mansão foi construída por algum arquiteto? — Perguntou papai. — Sim. Foi feita pelo arquiteto Dante Aragão. Conhece? Ele também projetou a sala conjugada à cozinha, antes era separada. — Não tive a satisfação. Reconheço que ficou magistral. — Diz ao olhar os cantos da casa. — Sabe, sou engenheiro civil aposentado, mas gosto de projetar umas plantas para algumas firmas que amam os meus projetos. — Que maravilha saber disso senhor Vitor. — Felipe lançou um sorriso sedutor, mas logo mudou de feição. — Quer conhecer a nossa casa? Vou lhe mostrar o refúgio da minha noiva. Felipe chegou perto segurando na minha mão, coloquei a mão sobre a dele, ficamos nos encarando. — Agradeço, no entanto, primeiramente estou curioso para saber como se conheceram. — Claro, com imenso prazer irei dizer... Declarou sem desviar os olhos dos meus. Ouvi mamãe suspirar, vi pelo canto do olho Ricardo retornando à mesa, dei uma olhadinha, notando que estava melhor. — Sua filha surgiu igual um anjo no meu escritório, precisando urgentemente de ajuda, pedindo para que eu pegasse o caso do seu irmão, entretanto, foi ela que acabou me salvando da solidão. Amor a primeira vista. — Aí que lindo! — Dona Clarinha se derreteu outra vez. — Felipe... meu príncipe... Falei suavemente, emocionada pelas suas palavras. Beijou brevemente minha boca em respeito aos meus pais, e ficamos nos paquerando. — Que coisa linda, sim, acreditamos em amor a primeira vista, não é meu amor? — Sim minha esposa. — Aconteceu conosco, Josué, e agora com vocês. Que essa união seja abençoada. E me dê vários netinhos. — Mãe! — Revirei os olhos e a olhei de imediato. — Quê foi? Quero netos. — Rebateu ela. — Se depender de mim... — Retornei a olhar um dos homens da minha vida. Fernando apertou a minha coxa, mostrando-se presente. — Casa-se comigo. — Pediu Felipe novamente. — Meu amor... assim que Josué for liberto, prometo aceitar o seu pedido. — Jura? — Juradinho meu Juiz. — Respondi docemente piscando os cílios. Ele abriu um sorrisão daqueles, e beijou a minha testa. Ao se levantar acompanhamos o seu gesto. Eu juntamente do meu noivo e meus pais fomos na direção de um dos corredores da casa. A parte de entretenimento. Os irmãos Sampaio sentaram no sofá, e ligaram a TV de tela plana, meio que desanimados. Sei que queriam estar ao meu lado nesse momento, porém, admiro que tenham me dado esse espaço. Assim que a minha família for embora irei recompensá-los. Andamos abraçados até a ala da academia. Lá havia várias esteiras, bicicleta ergométrica, variados aparelhos de musculação. Bastante iluminação, espaço a vontade. — Adorável, bem equipado, assim você não precisa ir para uma academia popular tendo sua própria particular. Sendo um juiz tem que se resguardar, segurança em primeiro lugar. Apertei Felipe. O que papai disse me deixou aflita. — Tomo cuidado, futuro sogro. — Respondeu esboçando um lindo sorriso. — Sempre volto direto pra casa depois de sair do meu escritório no edifício da vara da justiça. E sou meticuloso em escolher os lugares que frequento. — Que bom. — Assentiu Vitor. — E acho que está mais do que na hora da nossa Natacha parar de tomar as injeções anticonceptivas. Não é mesmo filha? — Comentou a mãe do nada, me deixando zangada. — Mamãe... — Clarinha não se meta nisso! — Resmungou Vitor. Dei uma olhada no meu noivo vendo seu lindo rosto chateado, fora que os meus pais começaram a debater sobre a minha natalidade.. — Então é verdade. Você toma injeção. Por que não me contou? Pensei que... Toquei no seu peito musculoso. — Podemos conversar depois? Tentei fazer uma carinha de súplica e seu rosto se suavizou. — Ok. Vamos então para o outro cômodo. — Obrigada meu amor. Ficando na pontinha dos pés beijei sua bochechas sendo presenteada pelo seu olhar de ternura. Olhei os meus pais que continuavam discutindo. — Chega... chega. — Os dois pararam. — Iremos conhecer o resto da casa. — Sim filha, mas eu estou certa! — Deixe disso, Clarinha. Dá a mão aqui. Papai segurou na sua mão mesmo ela estando emburrada com ele. Andamos e entramos na sala de cinema. Uma sala ampla, com grandes poltronas gigantes, confortáveis, na cor nude. A tela de parede à parede. A decoração nas cores bege com detalhes de madeira da cor mogno. — Natacha meu anjinho... Fala ela tocando no rosto, e depois faz gestos com os dedos se mexendo. — Amei... Já estou imaginando as crianças correndo, jogando pipoca uma na outra, fazendo algazarra. E a mamãe ataca outra vez. Obsecada por ser avó. — Que cena agradável que acabou descrevendo minha futura sogra. Imaginar isso me faz feliz. — Felipe me apertou contra seu peito. — Teremos muitos filhos meu amor. — Felipe... — Lhes convido a conhecer o escritório que é meu e também de Fabrício. Ele me cortou propositalmente. Fomos ao local. Era uma ambiente bem masculino, nas cores cinza, preto e branco. Com quadros nas paredes, móveis elegantes, modernos. — Vocês irmãos Sampaio possuem um ótimo bom gosto. Vitor ficou encantado. — Certamente... — Felipe andou parando bem na minha frente. Nossas mãos conectadas. — ... Saibam que eu desejo fortemente ter muitos bebês, quero encher essa casa vazia. — Disposição desconfio que não lhe falta meu genro, hahaha. Verbalizou papai indiscretamente por detrás de Felipe, só faltava da uns tapinhas no ombro do meu noivo. Meu rosto queimando de vergonha. E Felipe adorando, deu até uma piscadela. — Vitor! — Reclamei impaciente. — Quê foi... Há! Natacha... — Murmurou. — Como psicóloga e sexóloga, não deveria ter esse tipo de pudor, sabemos muito bem que a relação de vocês dois é sentimental e íntima, não somos bobos. Argumentou tranquilamente. — Saber que vocês sabem é uma coisa, cuidar dos meus pacientes é outra questão completamente diferente. Quando o assunto é a minha vida s****l na boca do meu pai fico constrangida, poxa. — Já disse e repito... — Mamãe me olhou por uns instantes, seu sembrante ficando iluminado. Cruzou os braços sorridente. — ... Olha... Quem sabe não esteja grávida! — Não estou! — Soltei as mãos de Felipe e ele me abraçou de lado. — Pare com esse papo. — Jéssica queria dar filhos a Josué! — Rebateu ela. — Jéssica era casada com o meu irmão há dois anos! Tiveram um tempo de lua de mel e mesmo assim achei cedo demais eles tentarem ter filhos! — Bati o pé de nervoso desse assunto e cortei o ar com a minha mão. — Vamos parar por aqui. Tá ok? — Vou colocá-la na linha filha. Dona Clarinha o mirou enfezada. — Então... agora vamos vê o quarto da minha princesa? Questionou Felipe melhorando o clima. Continua...
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