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1170 Words
Ananda Narrando Murilo - É assim está melhor, só melhora essa cara de enterro que eu não tô afim de ficar me explicando o porque de você está assim pra ninguém . - ele fala assim que desço as escadas e indo em direção a porta, não respondo ao seu desaforo e apenas sigo em direção ao carro. Não sei quando foi que o Murilo se transformou desse jeito, éramos felizes e fazíamos planos de um futuro quando eu me sentisse segura em conciliar o trabalho com a maternidade. Tínhamos uma vida estável, sempre nos ajustamos em tudo e depois num piscar de olhos tudo isso acabou, morreu e eu não sei em quem parte tudo isso se perdeu. Saímos de casa em direção ao restaurante aonde seria esse bendito jantar, cruzei as pernas e me encostei no vidro do carro perdida em pensamentos, aonde minha cabeça dava voltas em tudo que eu vi e escutei hoje do meu pai, do homem que eu sempre tive de exemplo. Sai dos meus pensamentos com um pequeno susto que tomei quando eu senti o toque da mão do Murilo, por um breve momento eu pensei em tirar a mão dele, mas pra ele me bater aqui ou quando chegar em casa que iria ser mil vezes pior eu decidi deixar e ver que ele estava com um sorriso de canto vitorioso por eu não ter retirado a sua mão, ele sabe o poder que tem sobre mim e é isso que me deixa muito m*l. Devem está se perguntando o porque eu ainda não denunciei ele. Esse homem tem muito poder, dentro e fora do comando dele, eu iria falar com o meu pai e deu no que deu, agora eu me sinto perdida e de mãos atadas sem saber o que fazer e como fazer. Chegamos no restaurante e ele desce do carro e entrega a chave ao manobrista e vem para o meu lado abrir a porta. Murilo - Vamos querida e não se esqueça de sorrir. - ele fala comigo e eu dou um sorriso sem mostrar os dentes pra ele que aperta a minha mão até que eu senti dor. Fomos entrando no restaurante de mãos dadas, respirei fundo e tentei colocar minha melhor cara para tentar não transmitir nada do que estaria acontecendo pra ninguém. Após ele dar nossos nomes na recepção, a recepcionista nos guiou até a mesa e eu notei o Murilo olhar descaradamente para a b***a dela que estava bem na minha frente me revirar os olhos e ele notou . Ananda - Se for pra ficar faltando o mínimo de respeito que tu ainda tem por mim o meio da rua eu dou a meia volta e vou embora. - falo pra ele entre dentes e ele aperta a minha mão forte que me faz soltar um gemido baixo de dor. De longe já se via que o bendito do procurador não estava com a sua esposa, estava acompanhado de uma mulher muito bonita, não estava vestida vulgarmente e muito menos não tinha cara de p**a, deveria ser acompanhante de luxo, dessas que sabiam entrar e sair dos lugares sem ser vulgares. Murilo - Boa Noite meu amigo Gaspar, a quanto tempo ?! - ele fala cumprimentando o procurador que se levanta e vem nos cumprimentar e a moça se levanta também. Cumprimento eles com educação e nós nos sentamos para jantar, o Murilo escolheu nossa comida sem ao menos me dar uma opção de escolha esse ridículo . Xxx - Você frequenta sempre esse tipo de jantar ? Particularmente eu acho um saco, mas pela grana eu aturo né ?! - ela puxa assunto comigo e deixa claro que está aqui a “trabalho”. Ananda - Eu sou a esposa dele, na maioria das vezes tenho que comparecer, mas devo concordar com você esses jantares em sua maioria das vezes são chatos demais . Engatamos numa conversa, não me interessa a profissão dela, eu não vou destratar ela caso ela faça primeiro comigo . Ela disse que é acompanhar de luxo e tem essa vida pra pagar os estudos dela e pra dar o melhor a família dela, se ela sai depois com os clientes além do combinado é porque rolou uma química e pronto . Não foi eu que comecei a puxar conversa e não falei praticamente nada sobre mim, mas ela parecia que precisava falar e conversar com alguém e eu fui a sorteada da noite . Jantamos e eu não estava com tanta fome assim, minha cabeça ainda girava em torno das palavras do meu pai de hoje mais cedo e em tudo que eu ando vivendo com o Murilo, eu precisava sair daquela situação mas não sabia como resolver ela, eu precisava sair daquele relacionamento eu não estava conseguindo viver e sim tentando sobreviver . Gaspar - Me dê notícias do seu pai Ananda, sinto falta de está mais com ele, dos jantares que sua saudosa mãe dava, até hoje sentimos a perda dela . - ele fala simpático e eu me emociono ao ouvir ele mencionar a minha mãe . Ananda - Ele está bem obrigada por perguntar e realmente até hoje sinto a morte dela . - falo educada, apesar dele ser um escroto por não está com a sua esposa aqui e sim com uma acompanhante, ele sempre foi muito educado, prestativo e me conhece desde pequena, o que ele faz fora do casamento dele não é da minha conta e eu não posso tratar m*l ele por causa disso apesar de reprovar essa postura ou a falta dela . Conversamos mais um pouco e eu já estava contando os minutos para sair dali, finalmente o Murilo começou a se despedir e logo estávamos indo embora . Entrei no carro em silêncio , não trocamos uma palavra até chegar em casa . Não demoramos muito já que ele dirigiu que nem um louco, desci do carro e fui direto para o quarto e entrei no closet para pegar uma roupa para tomar banho e me trocar no banheiro, eu faço de tudo pra o Murilo não me tocar e nem me ver nua, eu tento mais que tudo ficar longe dele, eu tenho nojo quando ele vem me tocar e sempre é a força . Peguei meu pijama e fui para o banheiro tomar banho, deixei a água morna cair pelo meu corpo me fazendo relaxar um pouco, tomei cuidado pra não molhar meu cabelo e tomei meu banho demorado um pouco . Sai do chuveiro, me enxuguei e troquei de roupa, fiz minhas higienes e já deixei o banheiro organizado . Estava distraída prendendo meu cabelo quando eu escuto aquela voz que me causa ânsia de vômito . Murilo - Tira essa roupa que hoje eu vou te fuder de todos os jeitos . - quando ele fala eu vejo que ele está na cama sem roupa se masturbando e eu engulo em seco sem saber como vou sair daquela situação .
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