Raquel descobre a verdade sobre Noah

1394 Words
Como o clima estava tenso na casa da Raquel e ela acabou ficando mais tempo no apartamento de Noah que estava adorando ficar mais tempo com ela. Noah convidou Raquel para morar com ele novamente. - Raquel pensou melhor em morar comigo. - Noah eu amo você, mas não quero pensar no meu futuro amoroso com um "vamos morar juntos." - Kel desculpa, eu não fui muito romântico né. -Noah você é ótimo, amo você. - Eu prometo ser mais romântico, eu amo tanto você, mas não sei como ser romântico, eu só quero ficar com você. Raquel sorriu e acariciou o rosto dele. - Agora você está sendo romântico, fazendo eu me sentir especial. - Você é especial, a mulher da minha vida, faço qualquer coisa por você. - Qual coisa mesmo? ( ela olhou nos olhos dele erguendo as duas sombrancelha) - Claro que sim Raquel, o que você quer que eu faça? - Meu pai vai fazer um almoço no sábado, aniversário de casamento, a família dele está vindo inclusive meu tio favorito um solteirão muito charmoso o mais legal do mundo. - Você quer que eu vá em um almoço e me de bem com seu Tio favorito que é um solteirão? - É bem isso Amor. - E porque esse tio é tão importante. - Eu não sei, mais gosto muito dele, ele foi adotado pelos meus avós quando era pequeno e quando meus avós morreram ele praticamente assumiu a família toda, assumiu a criação do meu pai quanto meu pai tinha 14 anos, meu pai vê ele mais como pai do que como irmão. - Hummm entendi você quer que eu conquiste seu tio para conquistar seu pai. - Meu pai é meio turrão, mas ele vai ver que você é um homem fantástico. - Seu pai não está aceitando nosso namoro? - Ele só não te conhece Noah, você vai no almoço sábado? É que eu já confirmei que você vai. - Você pode dormi comigo sexta para mim não esquecer de ir sábado.( falou com malícia) - Fechado, até porque minha casa vai estar lotada e não sei se vai ter espaço para mim. Na sexta a noite Raquel foi para casa dos pais recepcionar os convidados, depois Noah foi buscar ela e a levou para jantar chegaram tarde o apartamento estava um pouco diferente, mas desde que Flávia passou a arrumar as vezes ela coloca as coisas em lugares diferentes. Raquel estava bem empolgada e a excitação passava pela pele dela, Noah amava os períodos da ovulação dela, ele sabia direitinho, ela topava t*****r com ele no elevador na garagem aonde eles estivessem, Noah queria que ela usasse uns plug que David tinha comprado mas no dia Raquel achou ousado demais para ela, mas naquela noite ela topou. Ela levantou de manhã bem cedo usando apenas uma camiseta dele, como ela estava demorando para voltar ele vestiu uma calça e foi atrás dela Encontrou ela parada em choque olhando o armário de armas dele que estava todo aberto. Noah olhou para ela que estava com os olhos cheios de lágrimas. Raquel Raquel levantou para tomar água, quando olhou para o lado tinha duas portas abertas, onde era uma parede, ela estranho nunca tinha visto que aquela parede era um armário, ficou curiosa e foi até a frente do armário,. Tinha um monte de armada pendurada, armas de todos os tamanhos, tudo muito organizado, uma bolsa de dinheiro em espécie e um monte de documentos de Noah com nomes diferentes. Uma dor cortou sua alma o homem que ela amava e todos falavam ser bandido, menos ela , ela o amava tanto que não conseguia acreditar mesmo estando ali na frente dela, na cabeça dela passava um filme, todos os sonhos que ela tinha feito, o rosto de Noah enquanto dormia calmo e tranquilo ao lado dela. Noah levou um choque quando a viu, seu peito doe parecia que iria explodir. Foi até ela, colocou a mão no braço dela. - Raquel. Ela gritou com ele. -Não toca em mim! Noah entrou em desespero com aquelas palavras. - Raquel por favor.. - Não chega perto de mim! Ela se virou e foi para o quarto colocar as roupas, ele foi atrás, ela estava sentada na cama chorando, ele se ajoelhou do lado dela colocou sua cabeça nas pernas dela tentando se acalmar. - Raquel fala comigo por favor - Foi tudo mentira, tudo o que você me contou era mentira. - Eu te amo Raquel. Ela o empurrou para o lado e foi se vestir, ele estava parado quieto em pânico. Ela foi para sala pegar a bolsa e Noah falou. - Raquel por favor eu estou te implorando. Raquel gritou com ele . - ME FALA A VERDADE. Ele ficou quieto e ela foi saindo, o elevador estava no andar ela apertou o botão para abrir a porta e ele gritou. - Eu sou um soldado, Sentinela da Noite. - Noah eu preciso da verdade. - Eu vou te contar. Ela foi até o sofá ele sentou na frente dela e contou tudo para ela menos a parte dos dons, pois quem não tem, nunca acreditaria. - Noah você quer que eu acredite nisso, soldados Sentinela da Noite, isso é enredo de filme. - Raquel é a verdade, olha para mim, você pode ver que estou falando a verdade. Raquel suspirou não conseguia parar de chorar - Se você cresceu em um projeto militar, como saiu de lá. - Recebemos ajuda. - Quem ajudou vocês? -Eu não sei Raquel, provavelmente íamos ser recrutados para outra organização assim que fomos libertos fugimos. Raquel olhou bem nos olhos do Noah e perguntou. - Você já matou pessoas sendo soldado Noah? Noah ficou apavorado com a pergunta uma onda pânico invadiu ele. - Raquel eu não escolhi aquela vida, eu não quis nada daquilo eu tinha 3 anos quando me levar poxa. - Noah eu te fiz uma pergunta você já matou? - Já - Como vocês ( uma pausa ) escolhiam que ia morrer. - Geralmente era escolhido pelo governo de algum lugar, quando a máfia saia do controle, o tráfico de drogas ou de humanos, nós tínhamos que acabar com essa organizações para tudo se acalmar novamente. - Vocês matavam só bandidos. -A gente trabalhava para um também, éramos piões, fazíamos as engrenagens girar, os governos fechavam os olhos porque ganham muito bem para isso, quando um desses chefes do crimes cresce de mais, perde o medo e o respeito por eles, então eliminamos esse chefe, mas com o tempo todos sabem que começar tudo novamente, com um chefe menor que se submeta a eles. - Noah eu não quero mais ouviu sobre isso. - Me desculpe. Raquel colocou a mão no rosto de Noah e perguntou. - Quem cuidava de vocês lá se eram todos crianças. - Um cuidava do outro eu era o menor, tive que aprender rápido, já aconteceu de eu não conseguir fazer o que estavam mandando acabei me machucando e chorando, como punição levei uma surra uma recruta foi tentar me defender e foi espancada na minha frente eu tive que ficar ajoelhado assistindo. Me falaram que eu apanhei por ter chorando, pois o exercício eu ia voltar para início e fazer até conseguir e ela apanhou por interferir na punição de outro soldado mesmo nós machucados voltamos para o início do circuito para fazer tudo novamente, se ela caísse eu apanhava se eu caísse ela apanhava. Não lembro quando tempo fiquei na enfermaria depois daquilo. Mas nunca mais chorei, quando me machucava aguentava era menos doloroso, treinava até me mandarem parar, quando estava muito machucado ficava nos exercícios de conhecimento gerais, tínhamos que conhecer a cultura e a língua das principais potências mundiais, para quanto sermos chamados poder realizar a missão sem falhas, quase como máquinas, falávamos quando perguntavam e foi assim até meus 17 anos. Raquel abraçou Noah apertado, deu um beijo suave em seus lábios se levantou e foi embora. Noah não conseguiu dizer nada ficou apenas olhando, quando o elevador fechou ele sentiu uma das dores mais fortes e violenta de sua vida, ele estava sozinho de novo. Sentou no chão escorado no sofá e chorou, um choro desesperado, igual quando era criança e quando chorou ajoelhado sendo obrigado a assistir Késsia ser espancada por defender ele.
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