Reação explosiva

1011 Words
Precisei de todas as minhas forças para empurrar a mão dele. Antes de ficar de pé. - Vamos parar por aqui, vou embora. - Coloquei o copo ao lado do dele e caminhei em direção a porta e ele não se mexeu. Parte de mim queria que ele me impedisse, e a parte racional sabia que seria melhor assim. Puxei a maçaneta e a porta não abriu. - Você me trancou aqui? - Virei na direção dele subindo a voz uns 2 tons. - Não terminamos de conversar. - Ele respondeu calmamente, voltando a beber o Whisky dele. - Então você me prendeu mesmo aqui. - A expressão dele não mudou, ele continuou calmo me olhando. - Marcone, isso não é normal. - Não. Mas como você tem a tendência enlouquecedora de sumir, quis evitar que você corresse de mim novamente. - Voltei com passos rápidos para perto dele. Minha vontade era gritar. - Abra a porta. - Ele sorriu novamente. - Ou eu vou gritar. - Você vai mesmo gritar. - Ele levantou, terminou a bebida e colocou o copo de novo. - Mas não será porque quer ir embora. - Por instinto dei um passo para trás. - Eu não vou fazer nada que você não queira. - Eu continuei sustentando o olhar dele. - E eu sei que você quer. - Não pense em se aproximar de mim. - O desafio estava lançado. - Tudo bem. - Ele respondeu. - Não preciso te tocar. - Ele abriu mais um botão da camisa, depois outro e seguiu assim, tirando ela de dentro da calça e mostrando o abdômen definido dele. - Alguém engoliu a sua língua? - Eu sabia o que ele queria dizer. A simples possibilidade dele tirar a roupa seria o suficiente para que eu caísse daquele abismo. - Isso não está certo. - Respondi, sem conseguir piscar enquanto observava ele tirar a camisa. - Você deveria parar. - Eu estou na minha sala. - Ele tirou um sapato e depois o outro. - Posso fazer o que eu quiser. - Estou pedindo para parar. - Ele abriu o cinto e tirou de uma vez. E eu sabia que eu me perderia nele. O pior, eu queria com todo o meu corpo aquilo. Meus sei0s estavam doloridos, minha bucet4 estava enxarcada e minhas pernas estavam trêmulas. Eu não arrisquei me mexer nem um milímetro, porque eu pularia em cima dele. - O engraçado é que sua boca manda eu parar. - Ele abriu o fecho da calça, e em seguida o zíper. - Mas sinto daqui o tesã0 dominar seus nervos. - Ele abaixou a calça, finalmente ficando só de cueca boxe, branca, e o volume pulsava por baixo do tecido. - Eu sei o que você quer fazer, e o quão doloroso está sendo se refrear Emily. - Ele caminhou na minha direção e eu esperei ansiosa que ele chegasse mais perto. Aquela batalha estava perdida, eu não conseguiria me controlar. - Abra a porta, me deixe embora. - Ele me olhou profundamente nos olhos. - Por favor… - Eu queria que tivesse suplicando por outra coisa. - Ele ajoelhou aos meus pés. - Sobre te tocar, quer reconsiderar? - Não. - Menti. Os espasmos do meu corpo estavam ficando incontroláveis. Eu sabia exatamente o tipo de praz3r que ele era capaz de me dar. - Mentirosa. - A voz dele me envolveu por completo. Senti suas mãos nos meus tornozelos e não me afastei. Ele subiu as mãos pelas minhas pernas, pela parte de trás, envolvendo minhas pernas com os braços, me alisando com muita calma enquanto eu fechava os olhos sabendo que eu não conseguiria fugir dali. Quando ele finalmente colocou as mãos na beira da minha saia eu g3mi e ele apertou a minha pele me fazendo tremer. - Ainda quer ir embora? - Aquilo era uma tortura. Ele subiu as mãos por baixo da minha saia e encontrou a minha bund4. Depois se afastou, e meu corpo sentiu o abandono doloroso. Ele estava de pé, de frente pra mim. - Olhe para mim Emily. - Abri os olhos e o encarei. O olhar dele estava incendiado e ele carregava a lembrança de um sorriso na expressão. - Você me enlouquece de uma forma que eu não consigo explicar. Eu preciso entrar em você. - E esse foi o único aviso. E ele estava por toda parte quando encostou a boca na minha, derrubando todas as barreiras que eu pensei ter erguido. Ele me beijou como se estivesse com fome e eu retribui com voracidade. Ele encostou o corpo dele no meu com força, e eu enlacei ele com a perna, buscando proximidade. Senti uma das mãos dele na minha bund4, apertando sem medo e com a outra ele soltou violentamente o meu cabelo. Meu corpo pulsava de vontade por ele, pelas promessas que ele fez. - Vou tirar a sua roupa. - Eu comecei a desabotoar a blusa e ele me ajudou, sem parar de me beijar, em seguida baixou a minha saia. - Fique de sapatos. - Eu não pude deixar de sorrir. Ele me arrastou até a mesa no centro da sala e me sentou em cima dela. Me beijando de novo, ele devorou a minha boca, roçando o p4u dele em mim, agora só de calcinha e sutiã. As minhas mãos dançavam pelo corpo dele e as dele me puxavam cada vez mais para perto. Quase nos fundimos um ao outro. Ele parou por um segundo e eu aproveitei para respirar. Ele me olhou nos olhos de novo, seus olhos pretos penetrando quase a minha alma. - Assim que você entrou naquela sala eu decidi que faria qualquer coisa para ter você aqui, agora, assim, comigo. - Suspirei, meu corpo latejava. - Você vai sentir na pele tudo o que eu senti desde que coloquei os olhos em você. - Me ameaçar não me fará ficar. - Ele soltou meu sutiã e com a outra mão me pegou no pescoço. - Não é uma ameaça Emily, é uma promessa.
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